Loving Madly: 07 - Since I Don't Have You



Emily
No dia seguinte, permaneci inquieta. Não conseguia pensar em nada que não fosse no maldito mico que paguei durante a entrevista com Alex há 2 dias. Rebecca não me deixava em paz com os comentários maliciosos dela. Eu definitivamente não estava caidinha por ele. Não, de verdade.
Ele parecia ser tão egocêntrico que me permiti lembrar que esse tipo de gente me enoja muito. Eu não posso ser como aquelas pessoas que se entregam facilmente pelos sorrisos dele ou pela palavas que ele diz. Isso nunca vai acontecer. Ele mora em NY e eu, em Chicago. Simples assim. Nem sei porque estou pensando tanto na possibilidade de ele falar comigo ou de eu me conformar que não vou passar por isso de novo sendo que ele é um astro do rock e eu, uma simples mulher.
— Eu vou sair — Digo a Kay que está na cozinha fazendo o almoço. 
— Já? Vai comprar algo? — Ela diz, cortando legumes, não se importando muito com a minha saída.
— Talvez. Já volto.


Chego num Shopping próximo ao nosso apartamento e percebo que lá está muito movimentado. As pessoas com pressa, atarefadas. E eu ao invés de estar falando pelo meu chefe como eu sinto muito por tudo o que fiz, estou passeando. Que droga.
Passo em frente a algumas lojas caras. Os preços são quase absurdos. Sempre fui muito racional e consciente das despesas que tenho e como aqueles lindos vestido não podem fazer a minha cabeça. Meu pai sempre foi muito assim. Agradeço por não ter sido como a minha mãe nesse quesito. Uns garotos me olham estranho dentro da loja e depois assoviam do tipo "wow, hein?". Não acredito que eu sou a mulher que eles estão assoviando.
— Desculpe-os — Um garoto vem até mim e sorri. Devem ser amigos, eu acho.
— Está tudo legal — Falo, observando como ele é bonito.
— Nico, prazer — Ele me cumprimenta, estendendo a mão e sorrindo. Umas músicas eletrônicas tocam dentro da loja. 
— Emily. Como vai? — Ele é muito bonito. Sério. Tem olhos claros e cabelos brilhantes e claros. Um sorriso muito atraente, também. 
— Tudo e bem e com você? — Ele fala, soltando minha mão calmamente.
— Estou ótima.
Um silêncio meio constrangedor atingiu aquele lugar e ele sorri como se estivesse pedindo desculpas por não ter mais nada para dizer. 
— Eu posso te convidar para comer alguma coisa? — Ele quebra o silêncio, se levantando. 
— Claro — Digo e nós dois saímos, esquecendo dos garotos.


Ele bebia mais do refrigerante, rindo.
— Quer dizer que você perguntou isso a ele? — Ele solta muitas risadas. 
— Estúpido, não?
— Desculpe, mas você devia prestar atenção nessas coisas... — Ele fala, com uma voz suave. Nico era vendedor numa loja e ferragens aqui perto. Ele veio com os amigos para se distrair do trabalho pesado. Seu chefe era muito exigente, assim como o meu.
— Ele falou com o meu chefe logo em seguida, mas não faço ideia sobre o que — E não tenho ideia mesmo. Nunca perguntei ao Jack. 
— Como ele era? — Nico pergunta, curioso.
— Alex? Ele é muito arrogante, frio, influenciador, calculista... Na verdade, presumo.
— Então você não sabe de verdade.
— Não — Digo. Não faço ideia se isso realmente faz parte de quem ele é, mas pareceu muito. Talvez na televisão ele seja legal por causa da publicidade.
— Hey, vamos esquecer isso tudo e vamos ao cinema? — Nico convida.
— Olha, não que eu ache que você é mal ou algo do tipo, mas eu nem te conheço direito, Nico. Eu sinto muito, mas... 
— Você não precisa vir se não quer — Ele rebate — Mas, eu não faria nada em um lugar cheio de câmeras e pessoas. Não sou do tipo de pessoa que faz algo assim.
Pensei um pouco. Não sei exatamente quem ele é, mas ele tinha razão.


Eram quase 19:23 e nada de Kaylee ligar. Talvez ela esteja ocupada com alguma coisa importante. Na maioria das vezes quem ligava era ela, e não eu. Nico não fez nada de anormal. Me tratou bem como havia feito durante o lanche. Ele é bem legal. Diferente de Alex que não se importava nem um pouco com algumas coisas.
— O que achou do filme? — Ele pergunta, depois que termina de gargalhar lembrando das piadas que os atores contavam. Eu gostava muito de comédia, mas naquela hora, não estava muito ligada no filme.
— Adorei Valeu.
— Olha, eu gostei muito de conhecer você, Emily. Que tal a gente sair algum dia? — Ele pergunta.
— Tudo bem, então. Na minha casa? — Eu tinha de escolher um lugar seguro. Seria terrível se estivesse trazendo um assassino para dentro do meu apartamento. E Kaylee já lutou judô, então fico mais segura.
— Ok, então. Tem papel? Vou te dar meu número — Nico diz, procurando caneta nos bolsos.


Nico
Emily é muito legal. Gostei dos momentos que passamos, nos divertindo. Ela parecia ser segura de si e muito engraçada. Depois que me contou do que houve na sua última entrevista, percebi como ela pode perder a noção algumas vezes. O filme com ela foi ótimo.
Tenho uma sensação de ter ganhado uma amiga.


Emily
Antes de abrir a porta, escuto algumas risadas de trás da porta. Talvez seja a explicação do carro luxuoso que eu vi na frente do apartamento. Mas... Kaylee convidaria alguém se não me contasse. Será que ela está só assistindo televisão?
— Kay? — Digo e abro lentamente a porta. Gelei dos pés a cabeça.
Kay está sentada com uma taça de Champagne e com um homem na sua frente que bebe também. Ah meu Deus, não acredito.
É Alex.

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