Acabei acordando com alguém batendo na porta, olhei no relógio do
celular, e marcavam 10h. Com muito esforço levantei, e fui me
arrastando para abri-lá. Minha visão estava meio embaçada devido à
quantia de sono que me dominava. Mas pelos cabelo, percebi que era
Nick.
—
Desculpa
te acordar, mas Arielle praticamente me obrigou a vir aqui te
chamar.
Arielle?
Isso é uma piada?
—
Ah,
ok... Me espera aí rapidinho, só irei lavar o rosto. - ele
assentiu, e me dirigi ao banheiro. Fiz minha higiene matinal e
voltei ao quarto. Só havia pedido para O'Malley me esperar, para
não ir sozinha à cozinha, e parecer uma intrometida no apartamento.
— Obrigada por me chamar – dei um beijo em seu rosto e ele retribuiu.
— Obrigada por me chamar – dei um beijo em seu rosto e ele retribuiu.
Fomos
até onde Alex e Arielle estavam tomando café da manhã.
Alex
quando me viu, sorriu. O sorriso que me fez lembrar da noite passada, e a falta que ele fez na cama depois que foi para seu quarto. E também, as coisas que eu poderia ter feito com ele naquela mesma cama, caso ouvisse meu coração. Mas amém, que consegui agir com o cérebro.
Arielle
também sorriu, um sorriso falso e forçado. Mostrando todos aqueles dentes branquíssimo que foram clareados semana passada. Sorri da mesma forma. Os dois estavam sentados em uma mesa branca redonda, com
quatro cadeiras, e a mesa estava cheia de frutas e alguns tipos
diferentes de pães, geleias de sabores variados, uma jarra de suco,
que presumi ser de laranja e um bule de café. Aposto que esse exagero de coisas saudáveis é coisa da ruiva, bem capaz que Alex seria tão preocupado com alimentação assim.
Me sentei na cadeira
ao lado de Arielle, de frente para Alex, obrigando Nick a se sentar
entre mim e ele. Eu não sei, mas eu ainda estava brava com Turner, por ele estar com ela, mesmo não querendo sentir aquilo. E mesmo não querendo, eu ainda tinha um pouco daquela ingenuidade de achar que ele iria iria me esperar, mesmo tentando enganar a mim mesma que eu não tinha mais esperança.
Ela comia um mamão, ele comia uma torrada sem
nada, e bebia café. Nick colocou café em nossas xícaras e eu
sorri em agradecimento. O café estava forte e sem açúcar, o que
era bom. Arielle e Alex ficaram me olhando enquanto eu bebericava o
café, até o momento em que ela decidiu quebrar o silêncio.
— Não vai comer nada Vic?
— Não Arielle, obrigada, mas estou sem fome – bebi o café.
—
Mas
o café da manhã é a refeição mais importante do dia – ela
disse e pegou um pão integral, passou uma geleia roxa e colocou no
prato vazio em minha frente. Cuide da sua vida, querida.
Ela sorriu me encorajando a comer, e tive o patético pensamento de que estava envenenado. Superei o pensamento infantil, e dei a primeira dentada no pão. A geleira era de amora, e estava muito boa, aliás. Alex sorriu para mim, mas não me dei ao trabalho de retribuir. Voltei para o café.
— Então
Vic, namorando? Conhecendo? Ficando? - ela apoiou os braços na mesa
me olhando com atenção.
Quis
que ela parasse de forçar a barra. Primeiro porque eu não estava a
fim de conversa, segundo por que ela tinha uma voz muito chata, e
terceiro por que eu não gostava dela, e ela claramente não gostavam
de mim. Mas o pior foi ter que dizer, na cara dela (e de Alex) que eu
estava solteira.
Eu
recebia muitas cantadas, mas nunca de um cara realmente interessante,
sempre de uns bebuns babacas. Então, minha única saída era mentir.
Mentir que estava conhecendo um cara e não sair por baixo no fim das
contas.
— Hum... Estou conhecendo um cara. – disse.
— Sério? –ela arregalou os olhos como se fosse algo impossível – fala um pouco dele pra gente.
— Hum... Estou conhecendo um cara. – disse.
— Sério? –ela arregalou os olhos como se fosse algo impossível – fala um pouco dele pra gente.
—
Hum...-
pensei em um fotógrafo gato que tinha feito uma sessão lá no
estúdio, um cara que eu só havia encontrado uma vez, e que
provavelmente nunca mais veria —
bem, ele é alto, moreno, de olhos
claros, é inteligente e super simpático...
— Ele
não é gay? – disse Alex com uma voz monótona, e todos olharam
para ele. Ele estava com cara de poucos amigos, mas ainda assim,
exibia um sorriso triunfante, como se o comentário dele resumisse a
conversa. Aquilo me deixou com raiva, e eu decidi provocar.
— Seu
desempenho na cama deixou bem claro que não. – sorri doce.
Nick
se engasgou com o café, Arielle arregalou ainda mais os olhos, e
Alex... Bem Alex fez uma cara de completa incredulidade. Ele não
esperava aquela resposta. Mas era bem feito. Ninguém mandou ele
tentar dar uma de engraçadinho as minhas custas. Claro que eu menti,
e isso foi errado, mas acho que Arielle já tinha imaginado que havia
rolado algo ente mim e o Alex (o que não aconteceu, mas havia
sentimentos) e por isso vinha com aquelas perguntas. Ela olhou para
Alex, e fechou o punho sobre a mesa, quando notou que ele estava
morto de ciúmes. Bebi meu café como se nada tivesse acontecido, mas
na verdade minha alma estava tremendo, eu ainda não acreditava que
estava mentindo sobre ter feito sexo. Mas agora já era. Depois de
ter se curado de seu engasgo, Nick olhou para mim rindo, o que deixou
Alex mais enciumado, e Arielle com mais raiva.
— Mas então, como vai no trabalho? - perguntou ela, que já estava doida pra mudar o foco do assunto.
—
Muito
bem, aliás, eu já devia estar lá- me levantei e peguei a minha
bolsa. - obrigada pelo café da manhã, estava uma delicia. Foi um
prazer conhecer vocês, Arielle, Nick. Tchau Alex.
Nick
sorriu para mim, e Arielle também, do mesmo jeito azedo. Alex nem
levantou os olhos do jornal que ele pescara de algum canto que eu nem
vi.
Eu
havia sido má, mas ele também, então estávamos em pé de
igualdade.
O
bom de sábado, era que na maioria deles eu não tinha que trabalhar.
Só algumas vezes, quando era uma sessão de emergência, ou o
fotografado só poderia nesse dia, e blábláblá.
Hoje era um sábado sem trabalho. Para variar, Nat tinha dormido na casa do Jake, e talvez só voltasse à tarde, ou amanhã ou daqui à uma semana... Estava pensando em fazer uma faxina em casa, mas detestava fazer sozinha, então afastei a ideia. Não tinha trabalhos da faculdade pra fazer, já tinha visto todos os episódios das séries que acompanho. Dia vazio. Liguei o rádio em uma estação aleatória. A vinheta do programa de umas músicas mais antiguinhas tocou. Me joguei no sofá de qualquer jeito, tentando encontrar alguma coisa construtiva para o meu dia. Depois que o locutor se apresentou e falou algumas coisas, começou a tocar I Bet You Look Good on the Dancefloor, e eu tive que rir. Obviamente pensei em Alex.
Haviam se passado alguns dias desde o
nosso “pequeno incidente”. Eu havia trocado algumas mensagens com
Matt, e até com Breana, que era uma menina muito legal, e nos
estávamos criando uma camaradagem, e nenhum dos dois tocou no nome
de Alex. Não que eu quisesse ou esperasse, mas sei lá...
Não resisti e comecei a dançar. Era uma música contagiante e divertida, e eu odiava o fato de adorar uma música que havia sido escrita pelo Turner. Ou eu adorava isso? Sinais de maluquice. Quando a música acabou, meu telefone começou tocar. Olhei no visor e era Matt.
Não resisti e comecei a dançar. Era uma música contagiante e divertida, e eu odiava o fato de adorar uma música que havia sido escrita pelo Turner. Ou eu adorava isso? Sinais de maluquice. Quando a música acabou, meu telefone começou tocar. Olhei no visor e era Matt.
— Caramba Matt, tava escutando uma música do Arctic Monkeys agora! — Sério? Há, adivinhei! — É mesmo senhor vidente? — Sim..Vic, será que a gente pode se encontrar? Quero conversar com você. — Claro Matt, aonde e que horas? — Que tal agora? Naquela cafeteria perto do seu apartamento? — Pode ser sim. Te vejo lá Matt, beijo. — Beijo Vic, até.
Cheguei na cafeteria, que estava um pouco vazia, e sentei-me em uma mesa ao lado da grande janela de vidro. Eu estava meio preocupada com o que Matt queria conversar, por que seu tom de voz era estranho ao telefone. Apesar de odiar chá, pedi um de boldo, para acalmar a azia que queimava o meu estômago. Cinco minutos depois, Matt chegou, e com uma companhia que eu não esperava: Nick. Trocamos abraços e beijos nas bochechas, eles se sentaram e pediram cafés. Nick estava com uma expressão divertida, o que me fez acalmar.
— Vic...
— Sim Matt?
— Nick me contou o que você falou pro Alex quando dormiu no apartamento.
— Sim...e?
— E eu acho que o que você disse seja a causa de ele estar tão insuportável – quando Matt terminou de falar Nick explodiu em uma risada que assustou a nós dois- o Nick acha que não...
— Me desculpe - Nick disse secando as lágrimas da risada com um guardanapo de papel - mas é que o Alex é sempre tão...nunca imaginei ele ficando abalado por que uma garota que ele gostou a mil anos atrás porque ela disse que um cara é bom de cama.
— Nick
eu já te falei que a Vic foi a primeira menina que o Alex gostou -
Matt gesticulava muito com as mãos enquanto falava - e não se
esqueça que o Alex não conseguiu nada com ela, acho que ele fica
frustrado, ou sei lá.
— Tá,
mas também não esquecendo que eu... eu gostei dele também.
E bem, ele não conseguiu por falta da atitude, aliás, ele só
tomou quando era tarde demais... Mas Alex está abalado só por que
eu disse aquilo?
—
Sim
– disseram Nick e Matt ao mesmo tempo
—
Ele está insuportável, nem a Arielle está aguentando ele - Matt
completou.
—Sério?
– sorri, estava lisonjeada —
Ok, mas o que você quer que eu faça?
—
Conversa
com ele - Matt segurou minhas mãos — eu
não te pediria isso, mas tá impossível até de trabalhar com ele.
Conversar
com Alex? Eu podia fazer isso. Mas falar o que? “Olha Alex, aquilo
tudo foi mentira, fica assim não, eu não transei com cara nenhum”.
Ia ser complicado, mas eu ia tentar. Por Matt e Nick.
Já
passava das 14h, recém havia terminado de assistir Lolita e quase
tido uma overdose de pizza. Não havia mais nada a fazer, a não ser
ir falar com Alexander.
E
se isso é o que tem pra hoje... E bem se aquilo abalou tanto ele,
tenho que dar um jeito.
Troquei
de roupa, pondo um vestido soltinho, calcei meu mocassim, soltei meu
cabelo e saí.
Abordei
um táxi, e fui para o apartamento dos caras. Que pelo o quê Matt
havia dito, só estaria Alex.
Depois
de ter subido quase sete arremessos de escada, devido o elevador
estragado, cheguei em frente à porta e bati. Uma. Duas. Três.
Quatro vezes. Até que enfim, ele abriu.
Cara
amassada de sono, cabelo completamente desgrenhado (nada de gel), sem
camisa, samba canção...
Meu Deus, eu morri, tô no paraíso, e não me avisaram.
— Vic? - meus pensamentos mais perversos foram interrompidos. E tentei fugir da situação.
— Ah,
cara, como você é idiota. - entrei rindo no apartamento, sem pedir
nem nada. Já me sentindo de casa.
— Bom
dia pra você também, Victória. - ele falou ainda com a cara
amarrada. Mas continuava lindo e completamente sexy. Ainda mais
pronunciando meu nome.
—
É
boa tarde, Alexander – provoquei — e voltando pro assunto –
comecei a rir – você continua o mesmo ciumento de sempre.
O
abracei, dê primeira ele não correspondeu muito, mas depois se
entregou e deu para sentir que estava sorrindo.
— Você
gosta daquele cara? - disse enquanto ainda estávamos abraçados.
— Alex,
esqueça isso, eu nem deveria ter dito aquilo, mas Arielle me
irritou.
— É,
eu sei. Ela sempre faz isso. Desculpe por essa intromissão dela.
— Deixa
pra lá. Mas... me promete que agora tu vai largar desse mau-humor
até com os meninos?
— Ah,
sei lá, só que ultimamente é muita coisa para minha cabeça
processar...
— Quem
sou eu pra falar uma coisa dessas, mas isso acaba afetando a banda.
E um passarinho me contou que estão pensando em um disco novo...
—
Helders!
- sorri e desfiz o abraço, senti meu corpo gritar, mas procurei me
manter calma.
Deitei
no sofá, ele foi para cozinha buscar algo. Assim que voltou com duas
cervejas na mão, sorri e agradeci. Esse é dos meus! Ah, como eu amo
a boêmia. Alex sentou-se no chão, de frente para mim. E ficamos
bebendo e nos olhando, sem trocar uma palavra sequer. Mas, era o
nosso jeito. Desde pequenos somos assim, nos entendemos pelo olhar.
Algo confortante.
—
Arielle
disse que você tem jeito de modelo.
—
Talvez
seja porquê convivo com as mesmas.
— Não,
não isso, é questão de aparência. E eu concordo plenamente com
ela, Vic. Você é linda, sempre foi.
—
Obrigada,
mas, ainda prefiro fotografar do que ser fotografada.
Ele se levantou em um impulso, e saiu em direção ao corredor dos quartos. E em seguida apareceu com algumas fotos na mão. Alcançou-as a mim, e ao ver elas, novamente sorri. Era praticamente a mesma foto, que eu tinha quando pequena na minha cabeceira,e agora devia estar em meio as minhas roupas.. Mas nessa, só havia eu e Alex. Estávamos sentados na calçada, eu usava uma camiseta dos Stones e ele estava tocando violão usando uma dos Beatles. Pelo que me lembro, ele estava tocando “Across The Universe”. Aliás, essas duas bandas, eram nossas paixões, trilha sonora de todos os momentos entre mim, Matt e Alex.
Ele se levantou em um impulso, e saiu em direção ao corredor dos quartos. E em seguida apareceu com algumas fotos na mão. Alcançou-as a mim, e ao ver elas, novamente sorri. Era praticamente a mesma foto, que eu tinha quando pequena na minha cabeceira,e agora devia estar em meio as minhas roupas.. Mas nessa, só havia eu e Alex. Estávamos sentados na calçada, eu usava uma camiseta dos Stones e ele estava tocando violão usando uma dos Beatles. Pelo que me lembro, ele estava tocando “Across The Universe”. Aliás, essas duas bandas, eram nossas paixões, trilha sonora de todos os momentos entre mim, Matt e Alex.
—
Sounds
of laughter, shades of love are ringing through my opened ears,
inciting and inviting me. Limitless undying love, which
shines around me like a million suns, and calls me on and on across
the universe. - ele cantarolou, com sua voz maravilhosa e ainda
rouca de sono. Um nó se formou em minha garganta, e a vontade ficar
ali com ele para sempre, tomou conta de mim. Mas não fiz nada, só
completei a música.
— Jai
guru deva, Om. - ele soltou aquela risada gostosa e irritante.
Irritante pois eu amava ela.
— Você
tem um ótima voz, também.
— Para
Alex, assim vou ficar mal acostumada com tantos elogios.
Alex
riu e se sentou no chão. Continuei olhando a foto, e olhei para
Alex. Ele também me olhava, e de uma forma que parecia que nós
nunca havíamos nos separado, que nada havia acontecido. Sorri e
devolvi a foto pra ele , que colocou em cima da mesinha de centro. Me
sentindo em casa, peguei minha cerveja e estiquei as pernas no sofá
(tomei cuidado para o meu vestido ficar no lugar) e deitei a cabeça
no braço.
—
Alex...
—
Sim?
—
Canta
alguma coisa?
—
O
que você quer que eu cante?
—
Qualquer
uma, desde que seja da sua banda.
—
Ah
não Vic, canto qualquer outra coisa...
—
Não
quero qualquer outra coisa!
—
Não,
Vic.
—
Ok,
então eu já vou...
—
NÃO...
Quer dizer tá, eu canto...
Ri
de sua reação exagerada, e enquanto ele foi buscar o violão, me
sentei no sofá, deixando espaço pra ele sentar. Ele voltou com o
violão e uma baqueta. Antes de começar , pigarreou, bebeu a cerveja
e começou. Se eu havia quase chorado com ''Across The
Universe'', nada se comparava com Alex cantando ''Fire and
the Thud''. Tive que segurar a onda, porque era a perfeição.
"You
showed me my tomorrow
Beside
a box of matches
A
welcomed threatening stir
My
hopes of being stolen
Might
just ring true
Depends
who you prefer
But
if it's true you're gonna run away
Tell
me where
I'll
meet you there
Am
I snapping the excitement
If
I pack away the laughter
And
tell you how it feels?
And
does burden come to meet ya
If
I've questions of the feature that rolls on your dream reel?
The
day after you stole my heart,
Everything
i touched told me it would be better shared with you
And
you're hiding in my soup
And
the book reveals your face
And
you're splashing in my eyelids
As
the concentration continually breaks
I
did request the mark you cast
Didn't
heal as fast
I
hear your vioce in silences
Will
the teasing of the fire be followed by the thud?
In
the jostling crowd
You're
not allowed to tell the truth
And
the photobooth's a liar!
There
is sharpened explanation
But
there's no screaming reason to enquire
I'd
like to poke them in their prying eyes with things they'd never see
if it smacks them in their temple."
Quando
ele terminou, continuou meio que de costas pra mim, como se
refletisse sobre algo. Fiquei olhando os músculos magros de suas
costas e braços. Ele se esticou e pegou a cerveja, e deu um longo
gole. Comecei a passar a unha em suas costas de leve, ligando cada
pintinha de suas costas. Ele se arrepiou, e eu também. Ele colocou o
violão no chão, e passou o braço pelos meus ombros e me puxou pra
perto dele. Ele cheirava a amaciante de roupas, cigarro e um pouco a
perfume. Coloquei a mão na barriga dele, tentado relaxar. Ele
acariciou o meu cabelo e deu uma fungada nele, o que me fez rir.
— O
quê foi Vic? Seu cabelo é cheiroso, você é cheirosa.
—
Obrigada
– senti meu rosto esquentar - você também é cheiroso.
Ficamos
daquele jeito, conversando, rindo e relembrando o passado. Depois o
silêncio voltou, mas não era mais desconfortável. Finalmente
éramos os velhos Alex e Vic. Era maravilhoso e perigoso ao mesmo
tempo. Eu queria enterrar todos os meus sentimentos por ele, mas com
ele fazendo carinho em meus cabelos, costas e braços era difícil.
Durante esses momentos de contos de fada, olhei para o relógio. Eu
havia ficado muito tempo ali, mas não tinha vontade nenhuma de ir
embora. Quando separei nosso abraço, Alex se assustou.
—
Alex
eu tenho que ir, já está ficando tarde...
—
Dorme
aqui Vic... eu preparo um jantar pra gente, o quê acha?
—
Alex
eu... - na hora, o meu celular tocou com o toque de mensagens, era
Nat avisando que pra variar, iria ficar na casa do Jake —
Alex...
—
Sim?
—
O
que você acha de eu preparar um jantar pra gente, no meu
apartamento?
—
Acho
perfeito – ele abriu um sorriso enorme, e extremamente lindo —,
vou tomar um banho e a gente vai.
Ele
me beijou na bochecha, se levantou e correu para o banheiro.
Eu
já não sabia mais o que estava fazendo. Mas agora já estava feito,
e não tinha mais volta.
n/a:
Acho que esse foi um dos capítulos que eu e a Rafinha mais amamos escrever. Vic aos poucos está se entregando, mesmo não querendo se entregar. É algo automático, que ela só percebe quando já aconteceu.
Como de costume, quero agradecer todas que comentaram no 04: Joy, Mari, Gabi, e quem comentou em anoni. Obrigada de coração meninas <3
Ah, e sobre Alex e Vic na mesma cama, eu acho que não teria tanto controle como ela teve de não agir com o coração. Não respoderia pelos meus atos hahah.
Bom, vamos indo, um beijão pra vocês!
Alex cantando Across The Universe, no momento estou morta. Capitulo lindo como sempre! E Nick é um amor hahaha, bj.
ResponderExcluirMorri com o Alex cantando Across The Universe, essa menina tem muito autocontrole, gente!Devia ir pro BBB ganhar todas as provas de resistência (péssima referência, eu sei, mas lembrei! hahahahaha)
ResponderExcluirAnsiosa pra att!
c a r a c a
ResponderExcluiro.o
acho que já posso morrer HAHAHAHAHAH
tem como ficar mais apaixonada pelo Alex? tem, claro que tem uehuehueh
mentira, nao posso morrer, tenho que saber o que a Vic tarada vai fazer com o pobre Alex HAHAHAHAHHA zuera.
MAS SE NAO ROLAR NADA AÍ SIM EU MORRO! kk
é muito auto controle pra uma pessoa só! doa um pouco pra mim, pra eu nao babar tanto pelo Alex... kkk
ai meninas, a gente que agradece voces! por escrever fics tao perfeitas <3333
quero muito o proximo, quase morrendo de ansiedade...
ps: a d o r o Alex ciumento, omg <33
Alex sendo ciumento e Alex cantando Across The Universe é muito amor pra esse meu coração <3
ResponderExcluirComo faz pra me teletransportar pro lugar da Vic?????
Amando amando amando essa fic!
Bjs
Esse capitulo ficou um amor! Alex ciumento hauaehuhau lindo.
ResponderExcluirEssa fanfic tá se tornando uma das minhas favoritas (e só tá no quinto capítulo! Mal posso esperar pelos próximos capítulos!
ResponderExcluirVai ter att essa semana? diz que siim! Diz que siimm!
ResponderExcluirquanto amorrrr essa fic hahaha, amando!
ResponderExcluirVei o alex é muito fofooo!
ResponderExcluirE lindo ..e gostoso..kkkk vc entendeu kkk
Mas em,vai rola alguma coisa ?!ou vai demorar mais?!
De boa veei essa garota tem MUITO alto controle..
Não demora de posta o proximo ok?!
Bjsss ;-)
geeeeeeeeente comassim? omfg nextnextnext
ResponderExcluirVou preparar um jantar maravilhoso pra você, Alexander, e o ingrediente especial será....eu! Hahahha #TaradaOn
ResponderExcluirTchau, xô ir pro próximo capitulo, xxxx.