Acordei de manhã sentindo um corpo me abraçando por trás, me virei para
ver exatamente o que se tratava. Tomei um susto quando percebi que se tratava
de Matt. Eu me lembrava de uns borrões da noite anterior, uns borrões bem
legais... Seu corpo nu tocava minhas costas, e eu me senti de certa forma, sem
chão, era para eu me sentir aconchegada, algo me dizia que era, por seu corpo
era extremamente agradável, mas não dava, eu me sentia péssima...
Não que eu não estivesse gostando de estar ali, eu estava adorando, mas, o problema é que ele tinha namorada. A tal da Breana… Que merda… Eu tinha transado com um cara que tinha namorada... Eu havia me apaixonado por um cara que tinha namorada... E a parte mais medonha é que eu NUNCA me apaixono.
Não que eu não estivesse gostando de estar ali, eu estava adorando, mas, o problema é que ele tinha namorada. A tal da Breana… Que merda… Eu tinha transado com um cara que tinha namorada... Eu havia me apaixonado por um cara que tinha namorada... E a parte mais medonha é que eu NUNCA me apaixono.
Naquele momento comecei a me perguntar quem era o verdadeiro canalha
ali. Se era Jamie por ser egoísta e sem coração, ou eu, por ter ficado com os dois.
O que era aquilo!? Eu não sabia... Por Matt: naqueles dois dias havia se
tornado tão doce, tão amável e tão... Bom de cama. Se eu tivesse planos de quem
eu fosse namorar essa pessoa seria Matthew.
Mas ao mesmo tempo eu não poderia negar algo que vivenciei a minha vida
toda... Eu tinha um fetiche incontrolável por cafajestes. Algo que, sim ,era
muito nojento, mas era forte.
Eu gostava, e gosto, de caras grosseiros... No segundo ano do ensino médio
fiquei com um garoto muito grosso que estudava na sala do lado da minha, só por
que eu ficava toda excitada quando ele agia de forma grosseira comigo ou com
minhas amigas...
E foi com ele que eu perdi minha virgindade, foi muito legal naquela
meia hora inteira que passamos em cima da cama dos pais dele, mas depois... Nem
tanto. E naquele momento eu me via na mesma armadilha com Jamie. Ele não prestava.
Eu finalmente entendera Katie, eu entendia tudo. Naquele momento, por algum motivo
tomei as dores de Kate, me levantei disposta a seduzi-lo e usá-lo de forma que ele
aprendesse...
"Inútil", "babaca", minha mente gritava. Matt
percebeu um movimento brusco e abriu os olhos com preocupação clara.
— Elle? — Olhei para o rosto inchado e amassado de sono de Matt. Por um
momento, eu sorri ao ver aquilo. Me senti uma idiota.
— Sim. — eu disse com uma voz rouca e sonolenta, embora minha mente
estivesse bem acordada, acordada e ativa demais até. Antes que Matt conseguisse
dizer algo o telefone dele começa a tocar insistentemente, o toque era 50 Cent,
me assustei num primeiro momento, não acreditava que Matt, o grande baterista
de uma banda fodona de Indie Rock gostasse de hip-hop. Ele se levantou enquanto
eu apenas me virei apreciando suas costas nuas, seja lá a merda que tinha sido
ele ainda era muito gostoso. — Oi Bree... — "Bree"? Breana! Minha
mente sinalizou aquela porcaria toda. Uma deixa perfeita para sair dali, uma
deixa perfeita para ficar sem falar com ele por um tempo... Daria um tempo
maravilhoso para que eu pudesse fazer tudo o que desejasse!
Levantei-me com raiva vestindo minhas roupas rapidamente. Matt olhou com
dúvida, sem entender enquanto eu vestia a saia com rapidez. — Amor, estou
ocupado te ligo depois, beijo, te amo. — "Não, você não a ama, seu
mentiroso". Revirei os olhos admirando secretamente a facilidade que os
homens tinham para mentir, e fui abotoando a camisa enquanto Matt se virava. —
Tá tudo bem? — Olhei para ele com raiva me preparando para começar a cena.
— Desculpa, ok. Eu devo ser só sua amante, um brinquedinho pra quando você
está com tesão, não é? – Matt me olhou em dúvida, sem ter como responder. Ele
disse algo muito baixinho como se fosse responder, mas eu logo cortei com uma
frase muito garotinha para ele responder.
- Não precisa dizer mais nada, Matt! Vou voltar para o Jamie, e você volta para a Breana.
Então eu fui até a porta do hotel, olhei para trás tentando passar um olhar de pena, olha minha atuação foi ótima, saí, e fechei a porta com força máxima.
Minha próxima parada seria a farmácia.
- Sullivan!? – O sargento perguntou ao garoto magrelo que estava ao meu lado. Olhei para o lado de rabo de olho. - Você gostou de dormir no dormitório da White? – O sargento falava gritando. Eu estava ao lado do Joseph Sullivan, o garoto que havia dormido no meu dormitório na noite anterior. Ele não disse nada além de um boa noite. Embora eu pudesse jurar que seus olhos diziam mais – Acredito que sim, ambos tiveram um ótimo comportamento, disciplina exemplar! Estão dispensados para o final de semana. – Nos viramos e fomos pegar as coisas no dormitório. Eu estava distraída demais colocando uma calcinha dentro da bolsa, quando vi um movimento suspeito. Olhei para trás, e vi o Joseph se virando para o lado como se quisesse ter certeza que ninguém mais nos observava. Senti meu estômago embrulhar com aquilo, um vento gelado correu pelo mesmo, Joseph veio por trás de mim como se fosse pegar uma coisa que eu estava segurando, e havia pegado num mau jeito, mas, aquilo foi só um pretexto. Ele queria falar algo comigo, no meu ouvido.
- Eleanor... Eu... Quer sair comigo? Tipo, depois que a gente sair daqui. – Senti seu corpo se aproximar do meu, senti meu corpo se arrepiar, senti um sorriso se formar no rosto de Joseph.
- Sim. – Eu disse, sorrindo de volta para ele. Seu corpo saiu de cima do meu. Ele colocou a enorme bolsa no ombro.
- Vem logo então. – Saímos correndo sem desvencilhar os olhos um do outro em direção ao portão. Eu sabia que ele me olhava de uma forma diferente. Em pequenas palavras, ele me fazia me sentir mais forte, enquanto todos me olhavam de canto por eu ser uma mulher. Achavam que eu era fraca. Fracos eram todos eles. Mas Joe, Joe era o mais forte.
Saímos do portão e andamos dois metros até encontrar o carro dele, em ia de Taxi para o quartel. Assim que ele abriu a porta do carro, eu me virei, pronta para fazer sinal para o primeiro taxista e voltar para a casa.
- Eleanor, para onde você está indo? – Olhei para trás e dei de ombros.
- Para casa. – Ele sorriu e deu um leve movimento com a cabeça, me senti me derretendo por dentro.
- Você pode ir para onde você quiser, mas vai comigo, e de preferência para minha casa. – Voltei correndo, abri a porta do carro, no lado do passageiro, joguei minha mala no chão, no meu pé. Olhei para o lado por instinto e vi Joseph sorrir. Sorri de volta, tirei minha camisa, e subi no colo dele, o beijando. O beijando com vontade, e arrancando a camisa dele sem nem pensar duas vezes...
- Não precisa dizer mais nada, Matt! Vou voltar para o Jamie, e você volta para a Breana.
Então eu fui até a porta do hotel, olhei para trás tentando passar um olhar de pena, olha minha atuação foi ótima, saí, e fechei a porta com força máxima.
Minha próxima parada seria a farmácia.
- Sullivan!? – O sargento perguntou ao garoto magrelo que estava ao meu lado. Olhei para o lado de rabo de olho. - Você gostou de dormir no dormitório da White? – O sargento falava gritando. Eu estava ao lado do Joseph Sullivan, o garoto que havia dormido no meu dormitório na noite anterior. Ele não disse nada além de um boa noite. Embora eu pudesse jurar que seus olhos diziam mais – Acredito que sim, ambos tiveram um ótimo comportamento, disciplina exemplar! Estão dispensados para o final de semana. – Nos viramos e fomos pegar as coisas no dormitório. Eu estava distraída demais colocando uma calcinha dentro da bolsa, quando vi um movimento suspeito. Olhei para trás, e vi o Joseph se virando para o lado como se quisesse ter certeza que ninguém mais nos observava. Senti meu estômago embrulhar com aquilo, um vento gelado correu pelo mesmo, Joseph veio por trás de mim como se fosse pegar uma coisa que eu estava segurando, e havia pegado num mau jeito, mas, aquilo foi só um pretexto. Ele queria falar algo comigo, no meu ouvido.
- Eleanor... Eu... Quer sair comigo? Tipo, depois que a gente sair daqui. – Senti seu corpo se aproximar do meu, senti meu corpo se arrepiar, senti um sorriso se formar no rosto de Joseph.
- Sim. – Eu disse, sorrindo de volta para ele. Seu corpo saiu de cima do meu. Ele colocou a enorme bolsa no ombro.
- Vem logo então. – Saímos correndo sem desvencilhar os olhos um do outro em direção ao portão. Eu sabia que ele me olhava de uma forma diferente. Em pequenas palavras, ele me fazia me sentir mais forte, enquanto todos me olhavam de canto por eu ser uma mulher. Achavam que eu era fraca. Fracos eram todos eles. Mas Joe, Joe era o mais forte.
Saímos do portão e andamos dois metros até encontrar o carro dele, em ia de Taxi para o quartel. Assim que ele abriu a porta do carro, eu me virei, pronta para fazer sinal para o primeiro taxista e voltar para a casa.
- Eleanor, para onde você está indo? – Olhei para trás e dei de ombros.
- Para casa. – Ele sorriu e deu um leve movimento com a cabeça, me senti me derretendo por dentro.
- Você pode ir para onde você quiser, mas vai comigo, e de preferência para minha casa. – Voltei correndo, abri a porta do carro, no lado do passageiro, joguei minha mala no chão, no meu pé. Olhei para o lado por instinto e vi Joseph sorrir. Sorri de volta, tirei minha camisa, e subi no colo dele, o beijando. O beijando com vontade, e arrancando a camisa dele sem nem pensar duas vezes...
Ahhhh adorei o cap *-*
ResponderExcluirEU estava muuuito ansiosa PLO cap, que demorou um seculo...
AMEI!
EBBBAAAA capítulo novo <3
ResponderExcluirQuanta confusão sentimental envolvendo esses dois, hein????
Ansiosa pelas próximas emoções!
Bjs
Ai, eu ainda quero ela com o Matt, mesmo que ele namore a Breana. Hahahahahahahahaha Tô adorando essa fic, nunca tinha lido uma fic do arctic onde o Alex não é o principal pq sou muito dele, mas essa tá MUITO BOA!
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