Stuck On the Puzzle 21: Piledriver Waltz.

N/A: Tá pequeno, mas calma que o próximo vem logo!!



Alex POV.

“Oh, Piledriver” cantei, esperando em seguida o instrumental acabar.


“Está ótimo, Alex” disse o pessoal da sala de gravação. Acenei com a cabeça e um sorrisinho forçado.


Tirei o violão pela alça e saí do estúdio, encontrando de primeira Richard Ayoade. Pela expressão facial, ele parecia bem feliz.


“Valeu James, o instrumental ficou ótimo.”


“Alex, como você consegue? Está perfeito, absolutamente perfeito!”


“Muito obrigado, cara.”


“Eu é quem agradeço” ele disse, dando tapinhas no meu ombro. “Agora me diga, você vai aparecer para a première?”


“Mas é claro! Por que eu não iria?”


“Eu não sei. Ouvi dizer que está com problemas amorosos.” Gelei.


“P-Problemas amorosos?”


Richard me encarou, confuso. “Problemas amorosos. Sua namorada, Alexa. Já faz um tempinho que vocês não se veem, estou certo?”


“Ah, Alexa. Mas é claro”, suspirei de alívio. “Não se preocupe. Só estamos dando um tempo.”


Ele lambeu os lábios. Ia falar alguma coisa, mas sorriu novamente e deu mais tapinhas.


“Se precisar de ajuda, alguém para conversar... Só quero saiba que estou ao seu lado, ok?”


“Que é isso. Eu estou bem. São só problemas do dia-a-dia.”


Richard assentiu e se despediu. Iria para a gravação da cena final de Submarine. O filme estava programado para sair em setembro no Toronto International Film Festival, e em março no Reino Unido. Eu havia presenciado algumas das gravações e posso dizer que o filme era bom mesmo, assim como a história de Oliver Tate e suas crises familiares, sua vida escolar e a sua primeira decepção amorosa. E o pobre coitado só tinha quinze anos.


Respirei fundo. O que eu precisava fazer mesmo?


Saí da gravadora para fumar. Enquanto isso, apreciei a vista. Wales era um lugar muito bonito, um dos meus preferidos. Depois de Sheffield e Los Angeles, é claro.
Eu precisava ver Marine de novo. Não seria o certo a fazer, é claro que não. Eu me sentia um viciado na reabilitação, deitado ao lado de um monte de cocaína. Comparação estranha, mas não havia jeito melhor de descrever a sensação.


Novamente, eu estava me afogando num mar de pensamentos. Mar bravo aquele.
Eu já deveria ter desconfiado. Um garota como aquela, impossível estar solteira. Doces dezesseis anos com uma mente nas alturas, como não se apaixonar?


Eu queria que fosse só uma crise. Que fosse só uma ilusão, paixonite de cinco minutos, no máximo um “eu levaria ela para sair” sabendo que não iria acontecer. Eu realmente queria, mesmo.


Talvez se ela também quisesse, não teria me dado uma chance. Se é que aquilo pode ser chamado de chance. Foi mais para um jogo. Um jogo que, de fato, me deixou louco.
Ninguém fazia noção do quando doía pensar nela e na possibilidade de nunca mais vê-la.


Eu deveria ter vergonha de mim mesmo.


Ela tinha namorado e não estava nem aí para mim.


Como sou um idiota.


Porra, como eu sou um baita de um idiota.


“You look like you’ve been for breakfast at the heartbreak hotel...”


Foi quando aleatoriamente decidi que ‘Piledriver Waltz’ entraria para o próximo álbum. Eu falaria com Jamie primeiro porque eu estava morto de vontade de voltar para L.A., isso eu não conseguiria mentir nem para mim mesmo.


Pensei mais. Eu poderia voltar para Los Angeles. Eu só não podia ver a baixinha.


Não antes de dar um jeito em mim. Eu precisava mudar, e para a melhor. Se eu a reencontrasse, eu precisaria estar cem por cento confiante. Isso é, se eu a ver de novo.



 “Talvez seja melhor deixar isso para a sorte” pensei, me levantando.


***

N/A: Suck It and See era à vista!

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. esse cap mexeu com a minha imaginação, caraaca o que vai acontecer com eles mano? haha ta tudo perfeito e só me deixou com maia curiosidade, posta logo <\3

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  3. UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL!!!!!!!!!!!!!!
    Bora Alex, força meu lindo! Muda mesmo *-*

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