Desci do táxi dois quarteirões mais cedo do que o habitual,
o clima estava ameno com o sol encoberto por nuvens e o vento a soprar
esporadicamente, o que me pareceu favorável a uma caminhada com uma parada
rápida em minha cafeteira favorita no caminho do trabalho. Assim que sai do
ambiente com aroma de café e canela mordisquei meu muffin de amêndoas
enquanto ajeitava meus óculos da Ralph Lauren no rosto, meu modelo favorito
tinha o estilo gatinho à la Holly Golightly o que me fazia sentir instantaneamente
linda.
Fazia dois meses que Alex e eu não nos falávamos, ele não
respondeu a mensagem extremamente sincera que lhe enviei em resposta ao seu
pedido de desculpas, acho que enfim ele atendeu meu pedido e decidiu sumir de
minha vida. Eu também não fazia questão da presença dele na mesma, tinha
certeza que aquele beijo no estacionamento não mudaria nada entre nós, ele
continuaria na Califórnia com sua namorada comediante e eu estaria solitária em
Nova Iorque. Para evitar todos os pensamentos e lembranças melancólicas que
tinha a respeito dele, eu entrei em um
relacionamento sério com a minha maior paixão: o trabalho.
Olhei para o meu relógio preocupada com o horário, eu tinha
uma entrevista às cinco horas da tarde com Miles Kane e não poderia deixar de
ser pontualmente britânica com meu companheiro. Excepcionalmente dessa vez não
foi Thomas quem me contou sobre a entrevista, mas sim o próprio Kane que fez
questão de me ligar uma semana antes para dar o recado. Fiquei muito feliz com
seu telefonema, Miles e eu mantínhamos nossa amizade saudavelmente à distância
já que ele continuava a morar em Londres com o Oceano Atlântico inteiro a nos
separar. Ao contrário do que muitos pensam, eu e Miles não nos tornamos amigos
por causa de Alex, nós nos conhecíamos de muito antes disso, desde a época em
que ele ainda namorava com Agyness…
Cheguei ao Headquarter com pouco mais de duas horas
para me arrumar antes da entrevista, segui para o camarim onde Ashley e a
maquiadora já me esperavam. O figurino da vez consistia em uma camisa de linho
com estampa floral bem miúda e quase imperceptível sob o blazer que
fazia conjunto com uma saia de alfaiataria, ambas do mesmo lilás delicado que
combinava com o amarelo frio da camisa e calçava um par de scarpins rosa
pastel. Dei uma volta me analisando no espelho, comportada daquele jeito eu
parecia mais inglesa do que nunca, supostamente deveria estar combinando ao
jeito formal de se vestir de Miles. O pessoal da produção talvez quisesse
ressaltar nossa nacionalidade em comum, me perguntei ironicamente se eles iriam
nos servir o tradicional chá das cinco durante a entrevista.
Estava retocando meu batom quando escutei três batidas
rápidas na porta, como Ashley e a maquiadora já tinham ido embora suspeitei que
alguma das duas tivesse esquecido algo.
- Está aberta, pode entrar - Gritei sem tirar meus olhos do
espelho limpando o canto da boca com um lenço de papel.
A porta se abriu num ranger baixo e lento, não escutei o
barulho dos saltos apressados de Ashley e nem do tapear das sapatilhas de minha
maquiadora, só escutei o silêncio de alguém que hesitava na soleira da porta.
- Não era o tipo de recepção calorosa que eu esperava, onde
estão seus bons modos Chung? - Aquela voz anasalada de sotaque incorrigível era
muito bem conhecida por mim.
- Estão muito bem, obrigada. Desde quando você aparece sem
ser anunciado, Kane? - Me virei o abraçando fortemente, estava com uma saudade
terrível daquele cínico homem de Wirral. Miles sorriu retribuindo o gesto e
depois tomou meu rosto em suas mãos e o beijou.
- Seu senso de humor está muito sarcástico, esse ar
americano está definitivamente afetando sua cabeça. E aonde foi parar seu
sotaque? - Suas mãos viravam meu rosto como se procurasse algo, eu bati em seu
ombro para que parasse, mas ele não me soltou - Mal posso entender o que você
diz nesse inglês mal-falado. Quanto tempo faz que você não visita a terra da
rainha?
- Miles, pare com isso! - O empurrei para longe de mim, ele
cambaleou alguns passos e começou a rir junto comigo - Que coisa é essa de
terra da rainha? Desde quando você é patriota desse jeito?
- Eu só estou brincando, Alexa - Ele ajeitou o paletó com
corte impecável e se virou de costas para mim, voltado para o espelho alinhando
seu cabelo - Na verdade, isso tudo tem um motivo. Eu estou te convidando para
voltar a Inglaterra na semana que vem e tocar em minha festa de abertura do
Glastonbury. Vai ser algo bem particular num bar reservado só para o evento,
será bom reunir os amigos antes de toda a loucura do festival começar… Eu sei
que o seu nome foi escalado como repórter oficial da MTV no festival, então sem
chances de escapatória. O que vai ser, Chung?
Me aproximei por trás dele que se virou instintivamente,
fingi ajeitar o nó perfeito de sua gravata como desculpa para me aproximar mais
e sentir o cheiro maravilhoso de seu perfume francês. Miles era um homem
impecavelmente arrumado até mesmo quando vestia-se casualmente, seu blazer
Saint Laurent cinza chumbo se acomodava perfeitamente
sob a camisa Prada levemente azulada abotoada até a altura do peito, deixando
dois botões livres, suas calças eram de um tom abaixo do cinza usado no blazer
e eram bem ajustadas na barra o que destacava os sapatos de couro italiano que
usava. Às vezes me perguntava como podia deixar que um homem desses fosse
apenas meu amigo.
Afastei os devaneios levianos de minha mente e comecei a
ponderar sobre a proposta que me fizera. Se aceitasse seu convite provavelmente
iria encontrar Alex na festa, já que ele e Miles eram inseparáveis, o que
dobrava a chance inicial de só encontrá-lo durante o festival. Suspirei, mas se
rejeitasse Miles ficaria inconsolável, além de atestar minha fraqueza por
Turner.
- Tudo bem, mas o preço do meu cachê é um drink com você
depois da entrevista e não aceito um “não” como resposta - Miles riu e
concordou com minha condição.
Depois de duas horas, a entrevista já havia acabado e Miles
me esperava do lado de fora do camarim enquanto eu trocava meus trajes
comportados por algo mais casual. Ele pareceu desapontado ao me ver vestindo
jeans e camiseta e novamente me criticou por estar “americana demais”, eu
apenas ri do seu senso de moda antiquado colocando minha bolsa no ombro.
Sugeri que fossemos até um bar pequeno e desconhecido - mas
com uma decoração muito bacana - nos limites do Brooklyn. Miles pareceu não
gostar da ideia, preferia o bar do hotel onde estava hospedado - já que o mesmo
ficava a poucas quadras de distância - e quem não concordou fui eu que estava
claramente mal vestida para a ocasião.
- Oh, ok. Podemos subir para o meu quarto então, tenho
certeza que suas roupas não irão incomodar ninguém, ou talvez a ausência
delas… - Miles acrescentou com malícia, seus lábios se afinaram no meio
sorriso que deu.
- Se eu não te conhecesse bem, diria que está me cantando,
Kane - Ri de seu comentário, ele deu de ombros, já não me importava com esse
tipo de brincadeira que fazia parte do humor ácido de Miles.
Pegamos um táxi e chegamos rapidamente ao New York Palace,
eu amava aquele lugar, a arquitetura era de tirar o fôlego. Miles cordialmente
abriu a porta de sua suíte presidencial para mim, meus olhos brilharam com a
decoração extravagante do quarto, tudo parecia ter saído de um filme! Eu já
havia me hospedado em muitos hotéis, vários deles considerados de alto padrão,
mas nenhum tinha uma vista tão perfeita da cidade quanto aquele.
- Uau, Miles… Tudo isso só para uma noite? - Ele me olhou
sorrindo e tirou uma garrafa de Gin do bar particular do cômodo.
- Você sabe que eu gosto de aproveitar a minha vida assim -
Ele abriu a garrafa num rompante e se pôs a preparar os drinks - Orange
Blossom para mim e Gin Tônica para ele.
Me larguei no sofá em frente à grande varanda
surpreendentemente exausta depois de um dia de trabalho, Miles me entregou a
bebida alaranjada servida numa taça, ri pela aparência delicada que aquilo
tinha.
- Quem diria que você, Miles Kane, saberia fazer algo tão… Afeminado
- Miles me olhou indignado tomando um lugar ao meu lado. Aproveitei para apoiar
minhas pernas por cima das suas, ele não protestou e posou sua mão em meu
joelho. Não me preocupei com seu toque, sabia que seus dedos não se atreveriam
a subir nenhum centímetro a mais pelo resto da noite.
- Às vezes um homem tem que saber como agradar uma dama -
Sua voz soou sarcástica, ele deu um longo gole em sua bebida e pigarreou num
sinal de que aquilo estava extremamente forte - Mas se você preferir, posso te
preparar um desses - Ele me estendeu seu copo, mas neguei preferindo ficar com
minha taça fina e delicada.
- Acho que já estou velha demais para me aventurar com esse
tipo de bebida durante a semana - Ri debochada da situação, no fundo aquela
frase não dizia nada além da verdade - E você e a Laura,
como estão?
- Ah, eu e Laura - Ele suspirou e se ajeitou no sofá
apoiando o rosto nas mãos, numa postura derrotada - Não acho que ela seja a
pessoa certa para mim, Alexa. Foi tudo precipitado demais, às vezes eu acordo
ao lado dela e percebo que não sei nada a seu respeito… - Miles parecia
realmente desolado com sua descoberta a respeito de Laura, eu sabia que ele
ainda sofria pelo súbito fim com Suki Waterhouse, ser trocado por um cara tão
lindo como Bradley Cooper não deve ser nada fácil.
- Sinto muito por isso, Miles - Ele sorriu com o canto da
boca enquanto brincava com o copo em suas mãos, acariciei sua mão sobre meu
joelho tentando consolá-lo, me doía o coração vê-lo triste daquele jeito.
- É… Os anos passam e nós dois continuamos a chorar nossos
corações partidos, eu me pergunto quando ficaremos velhos demais para isso
também - Ele ergueu seu copo, dramatizando sua fala como em um texto
shakespeariano, mas nenhum de nós riu, havia muita melancolia em suas palavras.
Quando é que nos tornamos velhos demais para alguma coisa?
Eu já tinha trinta anos, um número nunca me pareceu tão velho quanto aquele,
deixar a casa dos vinte e tantos sempre me preocupou. Assim como milhões de
mortais nesse mundo, eu sonhava em ser jovem e bela para sempre, mas o tempo me
alcançou e antes que pudesse notar minha idade já acusava o fim de minha
inconsequente juventude. De repente me vi grisalha sentada em frente a uma
grande janela, com meu rosto coberto de rugas sendo iluminado pela luz invernal
de Hampshire, estava solitária em uma casa esquecida pelo tempo e com um ar
extremamente melancólico. Por um segundo, eu realmente achei que havia me
tornado minha avó.
- Ah, Miles… - Suspirei me ajeitando em seu peito, ele
pareceu surpreso com minha súbita reação mas não me negou o abraço - Quando eu
ficar velha e meus cabelos se tornarem brancos, vou voltar para Hampshire onde
passarei o resto de meus dias solitária e esquecida pelos filhos que nunca
terei… Promete que vai me visitar para tomarmos chá enquanto lembramos de nossa
juventude?
- Ei, que conversa é essa de velha e solitária? - Ele se
voltou para mim e riu - Você já está se sentindo tão velha assim?
- Infelizmente sim, você sabe que já não sou mais uma
garota. Agora sou uma mulher amargurada e infeliz, Miles - Disse dramaticamente
me jogando em seus braços, ambos rimos até que ele me prendeu num abraço forte.
- Você fala como se já tivesse a cabeça cheia de fios
brancos - Ele disse bagunçando meu cabelo - Não se preocupe com isso querida,
eu tenho certeza que você ainda pode fazer um estrago nos corações alheios com
a mesma eficiência de antes.
- Obrigada, Miles. Uau, essa coisa de “crise dos trinta
anos” é verdadeira - Ele riu de minha frase terminando seu copo e sacando um
cigarro.
Ficamos ali, trocando histórias e risadas com as luzes da
cidade de Nova Iorque inteira como paisagem particular. Conversamos por mais
algumas horas até que a garrafa de Gin estar completamente vazia e nos encontrarmos
embriagadamente felizes.
Olhei para meu relógio tentando me concentrar nos números
que pareciam se mexer, suspirei ao constatar que era quase meia-noite, eu
precisava estar as nove horas da manhã no escritório da Vogue para a reunião
semanal e não era uma boa ideia aparecer na sede da revista de moda mais
influente do mundo toda amassada e mal dormida. Me levantei lentamente tentando
evitar a tontura do álcool, Miles riu da cena e sugeriu que dormisse ali, ou
que pelo menos esperasse até estar em melhores condições. Mas eu recusei,
pedindo que ao invés telefonasse e chamasse um táxi para mim.
- Bom, eu te vejo em Londres na próxima semana? - Miles
perguntou quando já estávamos na porta de seu quarto, eu estava encostada no
batente tentando controlar minhas pernas bambas.
- Hm, em Londres? É isso mesmo - Minha mente parecia ter
sido embaralhada ao inverso, se Miles me dissesse qualquer coisa eu com certeza
concordaria - Ah, mas aquele idiota do Turner vai estar lá! - Meu sotaque
misteriosamente voltou ao xingá-lo, um dos efeitos que o álcool causava sobre
mim.
- Alex Turner? Vocês não ficaram amigos depois do que
aconteceu? - Miles passou a mão no cabelo num gesto mecânico, sua pergunta me
fez soltar um riso frouxo de deboche.
- Nós éramos amigos, até ele aparecer em Nova Iorque e me
beijar - Ele olhou confuso para mim, como se tivesse dito algo irracional. Não
pude me conter as palavras simplesmente pularam de minha boca - Saiu até nas
revistas, garanto que se entrar no blog do Perez Hilton você encontrará alguma
nota a respeito.
- Nossa ele fez isso? Que garoto mais abusado! - Ele disse
com um sorriso sacana em seu rosto sugerindo muitas coisas, entre elas o seu
apoio à atitude do amigo.
- Falando nisso, você sabe alguma coisa sobre Alex ter me
traído com Arielle? - Miles ajeitou sua postura, como se tivesse levando um
choque com a seriedade de minha pergunta, ele pigarreou algumas vezes
visivelmente desconcertado com a situação e procurando as palavras para me
responder.
- Alexa, eu não mentiria para você…Mas eu não sei nada a
respeito. Depois que vocês terminaram, ele se refugiou na Califórnia com seus
colegas de banda e raramente nos víamos. Foi um período muito conturbado, nós
dois estávamos em turnês diferentes divulgando nossos trabalhos. Para você ter
ideia, eu só fiquei sabendo que ele não estava mais com você cinco meses
depois, em uma festa, ele estava com aquela mulher a tiracolo e aí entendi que
se tratava da nova garota dele.
Miles coçou a nuca como se estivesse pedindo desculpas por
algo que havia feito de errado. Cinco meses depois, hm, Alex havia se
recuperado muito rápido do nosso término. E as pessoas ainda especulavam que eu
havia o deixado desolado, como se ele fosse a vítima da história.
- Tudo bem, Miles, obrigada por me contar - Ele me abraçou e
depositou um beijo em minha bochecha, nos despedimos prometendo nos reencontrar
em breve.
O táxi me esperava em frente ao hotel, o motorista fora
rápido e em poucos minutos já estava em frente ao meu prédio. Foi uma longa
noite de náusea seguida por um dia de uma ressaca horrível, mal suportei dizer
algumas poucas palavras na reunião que tive - que fora um fracasso por sinal.
Estava dando tudo errado para mim, sabe quando você olha pro
céu tentando achar alguma razão, uma resposta, qualquer coisa que faça seu dia
melhorar e você recebe só recebe um temporal, e ainda por cima quando está sem
guarda-chuva? Se eu me visse andando pela rua, com certeza teria pena de mim
mesma. Eu estava odiosamente depressiva, era só ver pela quantidade de bitucas
em meu cinzeiro.
A semana passara num piscar de olhos e logo minhas malas já
estavam na sala a espera do táxi que me levaria para o aeroporto, preferi pegar
um vôo noturno para ter a falsa sensação de que a viagem foi mais curta ao
dormir em NY e acordar em Londres. A inquietação agitou o meu estômago, em
poucas horas teria que encarar Alex novamente e isso não me parecia nem um
pouco agradável. Puxei o terceiro cigarro da noite de minha cigarreira
prateada, minha consciência me alertava sobre o mal que aquilo me causaria, mas
eu precisava calar minha ansiedade.
- Vamos lá, você consegue fazer isso. Já encarou muita coisa
pior e sem uma mala inteirinha recheada com a última coleção da Mulberry -
Disse sorrindo ao lembrar dos casacos maravilhosos que me aguardavam, se
tivesse que sofrer, sofreria bem vestida. Sei que parece fútil demais, mas
essas coisas levianas amenizavam o caos de minha mente.
A campainha tocou anunciando a chegada do carregador que
levaria minhas malas até o carro, peguei minha bolsa e meu passaporte com as
passagens e desapareci do apartamento. Enviei algumas mensagens para minhas
amigas avisando que iria deixar a cidade, infelizmente nenhuma delas poderia me
acompanhar na viagem já que tinham trabalhos em pendência, no fim eu teria que
enfrentar meus problemas sozinha.
- Passageiros do vôo 5647-0 com destino a Londres,
compareçam no portão 9 para embarque, última chamada - Apressei meus passos ao
escutar a voz feminina pelos auto-falantes do saguão.
Entreguei meus documentos à atendente que me dirigiu até o
assento na primeira classe que reservara. Sempre pegava o lugar ao lado da
janela, gostava de acordar com o amanhecer do sol entre as nuvens, era
realmente uma visão única. Já estávamos prestes a decolar, a aeromoça deu as
instruções de segurança e indicou o sinal para que os celulares fossem
desligados, peguei meu aparelho e fui surpreendida por uma nova mensagem.
“Venha logo para mim, garota”
UFA QUE CAPÍTULO ENORME! Desculpa gente, me empolguei, quis dar alguns detalhes sobre os sentimentos de Alexa e acho que exagerei x-x Mas também é uma forma de compensar minha ausência que se dará a partir de amanhã (ainda continuarei a história!!) Agradeço mais uma vez a todos os comentários, e peço que dêem suas opiniões a respeito da fic ! Beijos xx
“Venha logo para mim, garota”
ResponderExcluirSerá que eu posso me afundar um pouco em minha imaginação e pensar que foi o Alex? É meio óbvio que a situação está muito mais para o lado do Miles, eu sei.
Mas enfim, eu adoro essa fic e só está ficando cada vez melhor.
Mal posso conter a curiosidade para saber o que vem por ai!
Beijos, Bel.
Nem senti que o capítulo foi grande de tão boa que foi a leitura. Miles e Alexa, você não poderia ter demonstrado melhor a amizade desses dois, é legal demais ver a cumplicidade deles. Essa estória tem tantos pontos altos e que saco, mais uma vez, reais!!! Consigo ver a Alexa tendo uma crise dos 30, consigo ver as expressões de cada um. Vou puxar saco eternamente por você... Imagino se é possível ter alguma coisa de ruim nessa fic... Como disse antes, estou apaixonada. Espero que tenha sido do Alex a mensagem... Embora também desconfie que não seja... E eu gosto da Arielle, além do mais... Cara, a suposta traiçao... Ahhhhhh! Necessito muito do prox. Cap.
ResponderExcluirBeijos
Steph
Eu realmente não entendo toda essa exaltação com a Alexa, não gosto dela, obvio que ela é bonita mas ja vi melhores. Também não entendo como vocês podem gostar dela, ao meu ver dessa historia Alex e Alexa ela só fez o nosso querido Alex sofrer ele realmente parecia um pouco mais triste com ela, não que eu goste dele com a Arielle vadia, mas pelo menos ela parece fazer ele feliz e afinal de contas não é isso que importa?!
ResponderExcluirComo eu falei isso é só o meu ver dessa historia, tudo só PARECE mas pode não ser e a verdade nós humildes fãs mortais nunca saberemos.
Adoro as fics do blog são todas muito lovely menos essa kkkk
E só uma observação, SUCK é uma musica claramente feita para a Arielle acho meio sem sentido ser o nome de uma fica dele com a Alexa
ExcluirFico feliz de poder ler as opiniões de vocês a respeito da fic (sejam elas a favor ou contra), como autora só posso dizer que tudo o que escrevi foram devaneios de uma fã (assim como eu julgo que todas as fics do blog também são).
ExcluirBom, eu não sou nenhuma autora de biografias, mas me baseei em muitos fatos. Antes de começar a escrever Suck it and see fiz um trabalho de pesquisa muito amplo, porque queria ser o mais fiel possível a realidade e daí poder criar um desfecho diferente para o relacionamento dos dois. E realmente, o álbum foi todo escrito enquanto Alex ainda estava com Alexa, eu totalmente vejo ela quando escuto o disco...
Mas tudo bem se alguém não gostar da minha fic, ninguém disse que nos comentários só tem que ter elogios hahahaha
Brigada aí por comentar, espero que você ache alguma história que seja do seu agrado (:
Beijos xx
Só fazendo um adendo:
ExcluirFiquei feliz só por você ter lido!
''Arielle Vadia'' Típico argumento de criança que odeia a namorada do ''ídolo''. Até quando vai ter xingamentos contra ela? Porra gente.
ExcluirAcho que a intenção da fic não é canonizar a Alexa, muito menos eternizar o que ela viveu com o Alex. Todo mundo já está cansado de saber que a Arielle faz o Turner feliz e que eles estão muito bem juntos. Ponto! Não vejo problema algum a história ser explorada por outro ponto de vista, mostrar uma suposta versão da Chung não vai modificar a cabeça de ninguém e nem muito menos tornar o Alex menos inocente! É uma fanfiction, oras! Cada um escreve e lê o que quer.
ResponderExcluirSe tem alguma música que é pra Arielle ela está no AM, porque o Suck It And See tem muitas canções que da pra ver claramente influências da Alexa. Até pela data em que ele foi gravado. Até mesmo no próprio AM, metade dali é sobre o termino deles e isso saiu até na Rolling Stone. Até Arabella tem muita coisa ainda que me lembra da Alexa. Eu não tenho absolutamente nada contra a Arielle, mas acho que vamos parar de ilusão e falar que Suck It And See é pra ela. Acho super válido o nome da fanfic.
ResponderExcluirMuito bem observado, obrigada <3
ExcluirEu acho que a canção suck foi para a Arielle pois o Turner já deu varias provas disso, e acho que uma musica feita para a Alexa não seria usado para fazer tantas dedicatórias para a Arielle. Eis uma prova: http://www.youtube.com/watch?v=__z7DWssUVE tudo bem que pode ter sido o efeito do álcool, mas ta valendo.
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