Alex já havia
lido o rótulo da garrafa de cerveja a sua frente repetidas vezes enquanto
esperava por Jamie. Iriam juntos a boate na qual comemorariam a tão aguardada
despedida de solteiro.
O dedo
indicador rodeava calmamente sobre o gargalo da garrafa enquanto seus olhos
mantinham-se focados no corpo de Rose. Não fazia questão de desviar, não se
sentia culpado por desejar tão ardentemente a irmã de seu melhor amigo.
Estava
hipnotizado.
Hipnotizado
pela delicadeza de seus gestos na cozinha, por seu corpo escondido através das
roupas, pelo modo como sua boca crispava quando algo não saía como o desejado.
Estava
hipnotizado por ela que parecia alheia a sua presença ou apenas o estava
ignorando, não tinha como saber ao certo. Cortava alguns legumes de costas pra
ele, no mesmo lugar que estivera na noite do jantar. O cheiro de algo assando
no forno fazia seu estômago contrair periodicamente.
Tomou mais um
gole e voltou a depositar a garrafa na mesa.
Senhora Cook
que também se encontrava em pé ao lado da filha, fatiava alguns tomates e não
parava te tagarelar sobre como todos os detalhes do casamento estavam
perfeitos. Rose prestava atenção no que a mãe dizia, mesmo que não abstraísse
muito daquele monólogo. Sentia falta da mãe mais que tudo quando estava no
colégio, por isso, tentava passar a maior parte do tempo com ela. E mesmo não
gostando de sua tagarelice, não era um sacrifício.
“Deus meu,
como Jamie está demorando” Senhora Cook interrompeu sua fala ao olhar para o
relógio redondo e branco em cima da geladeira e ver que passava das 22h. Alex
assentiu com a cabeça, na verdade não estava se importando muito. Ele tinha a
melhor visão de todas.
“Vou ver o que
está acontecendo” Emendou enquanto limpava as mãos em um pano de prato “Rose
querida, tire o assado do forno enquanto eu vejo o porquê da demora do seu
irmão”
Dito isso
Senhora Cook saiu do recinto, deixando-os sozinhos e Rose tratou de atender o
pedido da mãe. Pegou um pano de prato e o usou para abrir a tampa do forno e
num gesto ingênuo e despreocupado, dobrou os joelhos e ergueu ligeiramente o
quadril. Não queria ficar um minuto sem nada pra fazer, não queria encarar Alex
sentado naquela mesa. Não confiava nele. Algo em seus olhos negros lhe dizia
para manter-se o mais longe possível.
Alex gemeu
baixinho ao deparar-se com o traseiro
arredondado envolto pelo tecido de uma saia muito modesta. A garota se vestia
da forma mais assexuada possível, porém de algum modo suas curvas cobertas não
saiam da cabeça de Alex desde o jantar a dois dias atrás. Ele simplesmente
queria abrir o embrulho. Tinha fantasias com aquelas suas
roupas que deveriam afastar qualquer homem normal.
Normal,
pois, desde o momento em que a vira, normalidade não era mais uma
característica sua. Imaginava-se erguendo a saia, tocando sua pele sedosa,
afastando a peça íntima de lado e a penetrando num golpe só. Fechou os olhos
tentando se controlar, e caralho Rose
não estava colaborando nem um pouco.
Por
pior que possa parecer. Não se sentia mal por isso, pelo contrário. Sentia-se
apenas frustrado por não ter seus desejos saciados. Suspirou alto e num único
gole acabou com o que restava da bebida.
“Você
não devia estar se arrumando para a despedida da Katie?” O silêncio o estava
tirando do sério. Precisava se distrair.
Precisava
se distrair para não sucumbir ao impulso de atacá-la.
“Eu não vou” respondeu enquanto depositava o
enorme assado na bancada.
“E
por quê?” Ela não o viu erguer a sobrancelha e levantar-se da cadeira na qual
sentava.
“Não
gosto desses lugares” Respondeu simplesmente. Estava concentrada em tirar o
papel alumínio que envolvia a assadeira.
“Hmm”
Com dois passos largos Alex chegou até a porta da geladeira. Abriu-a,
procurando por mais uma garrafa de cerveja. “E o que você vai fazer hoje?”
“Ficar
um pouco com meus pais e depois provavelmente ler. Por quê?”
“Nada”
Alex deu de ombros, mas ela não viu. Ele suspirou algumas vezes, olhando para a
bota preta que comprara na última viagem a Los Angeles. Bateu a sola de uma
delas no chão de madeira algumas poucas vezes. O silêncio o estava matando e
Rose não se esforçava para manter a conversa.
“O
que você lê?” Desistiu das botas e voltou o olhar para a silhueta em sua
frente, mas fechou os olhos. Não podia dar espaço à mente fantasiosa e depravada.
“A
bíblia, os livros do colégio, alguns clássicos...”
Alex
sorriu debochado. Por que caralho alguém viveria assim?
“E pra se divertir Rose? O que você faz para
se divertir?” O tom de voz soou rude e impaciente. “Não imagino muitas formas
de diversão em um colégio como o seu”
“Nós
nos divertimos sim. Fazemos jantares, nos reunimos para assistir filmes. Essas
coisas” Rose continuava empenhando-se no
assado de sua mãe. Salpicara algumas folhinhas para enfeitá-lo. Não que
precisasse, mas ela não queria encará-lo.
“É,
parece mesmo muito divertido” desdenhou, ele.
Rose
resolveu ignorar.
Ninguém
naquela casa parecia realmente entender que aquele era o tipo de vida que
queria para si. Gostava de estar do lado das garotas, de servir a sociedade e
consequentemente servir ao senhor.
A
família Cook costumava frequentar a pequena paróquia católica que fica há duas
quadras de casa somente aos domingos, mas mesmo assim, Jamie reclamava e senhor
Cook só os acompanhava nos dias em que seu time não jogava pela liga Inglesa de
futebol. Rose era a única que realmente gostava, tinha amiguinhas no coral e
sempre pedia para a mãe levá-la aos sábados para o ensaio.
Com
o tempo a família simplesmente se distanciara. Jamie atingira a adolescência
preferindo ficar em casa com sua, recém adquirida, guitarra e senhor Cook
parara de fingir se importar mais com a igreja do que com o futebol de domingo
à tarde. Rose se mantivera firme, assim como senhora Cook que fazia questão de
acompanhar a filha em todas as missas e ensaios do coral. Incentivando-a.
Até hoje Rose não sabe quando exatamente a
vida eclesiástica lhe encantara, apenas fazia parte de quem ela era em sua
essência.
Insistira
tanto para o pai, que mesmo contra a própria vontade matriculou a filha num
colégio religioso.
Ela
gostava. Tinha amigas e tinha paz. Sentia-se
em casa.
“Fiquei
sabendo que você está cogitando a ideia de se tornar freira”. As palavras
pularam da boca do cantor antes mesmo que pudesse parar para avaliá-las.
“Não
estou cogitando. A decisão já está tomada”
“É difícil ter certeza quando nunca se
experimentou algo diferente” Ele repuxa os lábios em um sorriso e se aproxima
com a garrafa fechada em mãos.
“Eu não quero algo diferente. Estou feliz
assim”
“Mas você se priva de coisas qu-”
“Privar-se?” Rose se virou encontrando um
Alex bem mais perto de si do que imaginara. E apesar de sentir seu coração
pular de susto, apenas engoliu em seco e esforçou-se para manter a feição
inalterada. “Eu não preciso de festas Alex, não sou assim”.
“Não é assim?” Alex abriu a garrafa de
cerveja com os dentes e então cuspiu a tampinha na pia com raiva. “Todo mundo é
assim Rose”
“Nem todo mundo precisa viver bêbado para se
esquecer da inutilidade da própria vida. Eu tenho um propósito, algo que afete
as pessoas a minha volta”
“Minha música afeta as pessoas”. Alex
defendeu-se “E por favor não seja ingênua. O fato de você apodrecer num
convento não te faz mais útil que eu ou qualquer outro”
“Não quero ser melhor que ninguém, só quero
se-“
“Só quero ser útil ás pessoas a minha volta”
Ridicularizou “Já entendi, mas você não precisa se tornar freira para isso”
“Porque está tão interessado na minha
carreira eclesiástica?”
“Não estou... Interessado. Estou apenas tentando entender o que faz uma
garota tão linda querer viver trancada”
“Você tem uma visão bastante equivocada da igreja Alex, pensei que fosse um pouco mais entendido dessas coisas. Os tempos mudaram”
“Oh mudaram?” o tom irônico e debochado eram mais que evidente em sua voz “ Eles não comem mais criancinhas, então?”
“Respeito, por favor” Rose se alterou. A voz
mesmo trêmula ficou uma oitava mais alta. Não admitia esse tipo de insinuação.
“Respect?
Oh please...” A cerveja
tinha o gosto mais doce de todos. O gosto de tirá-la do sério. “ Vocês são
todos um bando de hipócritas” emendou.
Rose abriu a boca num átimo para
respondê-lo, mas tomou a compostura ao perceber que a mãe e o irmão chegavam à
cozinha.
Jamie olhou intrigado para o casal. Sua irmã
de alguma forma parecia perturbada e Alex sustentava a mesma expressão de
quando ganha uma partida de pôquer. Uma mistura de blasé, sagacidade e deboche.
Resolveu deixar as perguntas para depois, o
cheiro do assado na bancada da pia era no momento mais importante que qualquer
suspeita.
Sentiu o corpo da garota estremecer junto ao
seu e sorriu satisfeito. As paredes escuras da boate ajudaram a criar um clima
exótico e excitante. As inúmeras garrafas de cerveja e alguns copos de algo
mais forte faziam sua cabeça girar constantemente.
Piscou os olhos para ter certeza que era
uma, e não duas garotas idênticas em sua frente.
A garota chamou por seu nome, um tom
suplicante e sexy. Se ajeitou melhor no estofado e encaixou seu nariz embaixo
do pescoço dela. Soltou um muxoxo ao sentir o cheiro de álcool misturado à
nicotina e perfume francês. Nem de longe aquilo lhe causava algum tipo de
frisson, nem de longe o excitava da maneira que o cheiro dela o fazia. Fechou os olhos tentando imaginar a garotinha do
lugar daquele furacão de mulher. Sentiu os lábios repuxarem de canto ao ver a
menina ali, sentada em seu colo com o rosto contorcido em confusão e medo.
Adorava ver o pavor em seus olhos, era algum tipo de combustível. O mais
poderoso dos afrodisíacos.
Tateou a lateral esguia de seu corpo e gemeu
ao sentir a pele macia dos seios um pouco mais avantajados do que se lembrava.
Suspirou
Aquilo estava melhor do que ele podia
imaginar, em sua cabeça desligara o fato de na verdade a mulher que estava ali
certamente seria uma vadia qualquer. Em sua mente era apenas uma Rose com o
cheiro menos excitante.
Suas mãos entraram pela camiseta colada,
apertando cada pedaço de pele que encontrava pelo caminho. Imaginou que tocava
a pele morena e doce.
Sorriu debilmente.
Estava louco. Céus!
Sentiu arranhões pelo abdome, fato que fez
todos os poros do corpo eriçarem. Rose não combinava com unhas grandes, mas a
ideia de tê-la arranhando-o o deixou ainda mais quente. Se é que isso fosse
possível.
Não ousou abrir os olhos quando puxou a
mulher para um beijo.
Era
sensual, lento e urgente. Seu coração batia descompassado dentro do peito. A
pele arrepiada, a batida quente e provocante. O calor que emanava de ambos os
corpos. Tudo. Completamente tudo viabilizava sua loucura. As mãos passando pelo
corpo esguio sem pudor algum. Era dele. Era tudo dele.
“Alex” O simples gemido o fez abrir os olhos
e toda a fantasia que sua mente criara esvaiu-se como um gás extremamente
volátil.
Não
era Rose ali.
***
Alex tragou tanto quanto pode o cigarro em
mãos. Fechou os olhos sentindo a fumaça presa nos pulmões, intoxicando-o.
Queria que as micropartículas o preenchessem, queria sentir algo sufocando-o.
Algo além da atração doentia por Rose Cook.
Prendeu a nicotina dentro do peito até que
não aguentasse mais, soprando o ar quente e esbranquiçado no vidro fechado da
janela do quarto.
Tossiu.
Tossiu até sentir os cílios da laringe
secos.
Até sentir que toda a mucosa da faringe fora
ressecada.
Encontrava-se meio sentado, meio encostado
junto ao batente da janela, com uma das pernas esticadas e a outra flexionada,
apoiando-a ao chão.
Com o dedo indicador esquerdo desenhou
figuras abstratas no vidro graças ao vapor de nicotina impregnado devido à
crise de tosse que tivera há pouco.
O cheiro de cigarro era forte e doentio, mas
era o cheiro com a qual estava familiarizado.
Tragou mais uma vez, puxando o máximo que
conseguia, até que os pulmões estivessem cheios o bastante. Até que toda a
nicotina invadisse seu sistema respiratório.
Aquilo era paz.
Alcançava a paz enquanto quase conseguia
sentir seus bronquíolos e alvéolos trabalhando para absorverem a substância
tóxica. Trabalhando para que a hematose fosse iniciada, mesmo que inutilmente,
pois não havia oxigênio. Havia nicotina, CO2. Havia Rose e suas
sardas espalhadas pelo nariz.
Ao sentir-se sufocado, soltou o ar aos
poucos para evitar a crise de tosse. Limpou a garganta com um pigarro e
levantou-se.
Abriu a janela meio desajeitadamente e
sentiu o vento gelado e úmido golpear lhe o tronco nu.
Apagou o filtro do palito de cigarro no
parapeito, para em seguida atirá-lo janela abaixo, fechando-a em seguida;
Riu pelo nariz ao lembrar-se da época dos
primeiros maços, quando mal podia dar uma tragada sem tossir miseravelmente. A
Janela ficava aberta numa tentativa vã de ocultar a prova do crime. Não demorou
muito para Penny descobrir as bitucas de cigarro no jardim e Alex levar a maior
bronca que sua mãe pudera lhe dar.
Após o pequeno lapso de nostalgia Alex
voltou seu olhar para a pacata rua, na qual passara a maior parte de sua vida.
A neve pintava de branco o gramado dos jardins, os telhados das casas e as
copas das arvores. As poucas pessoas que passavam por sua janela estavam
abrigadas por grossos casacos de inverno, contrastando com o ar quente e
convidativo de seu quarto.
Tamborilava os dedos na madeira. Estava
nervoso, agitado.
Tateou as mãos pelos bolsos traseiros da
calça jeans a procura de outro cigarro, tirou um da carteira e levou-o a boca fazendo uma concha com mão para, então,
acendê-lo;
Prendeu o palito entre o dedo indicador e
médio. O olhar perdido na casa da frente, que ele sabia estar vazia. Perdera a
conta de quanto tempo estava naquele quarto, naquela janela, naquele ritual
enquanto esperava o retorno de Rose.
Presenciou daquela mesma janela, enquanto
acendia o primeiro cigarro do dia, o momento em que Sr. e Sra. Cook saíram para
o trabalho.
Vira também quando Rose saíra logo depois
dos pais.
Levava uma pasta em mãos, enquanto tentava
manter a touca de lã no lugar certo em sua cabeça. E apesar de sorrir
internamente com a cena, Alex ficara inquieto. Aonde iria? Com quem? Por quanto
tempo?
Tais suposições pareciam ridículas. E de
fato o eram, mas não podia se controlar.
Em se tratando de Rose controle é a última
coisa que se pode esperar de Alex Turner.
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N/A: Sim meninas! Depois de quase 12 meses vocês finalmente leram o segundo capítulo de Les Roses. Não tá do jeito que eu queria, mããs eu tinha definido a meta de postar o capítulo no dia do Aniversário do nosso lequinho. Falhei, pois agora são 02:01, maaaas nem tanto pois em algum lugar do mundo ainda é aniversário dele. Então é isso. O capítulo foi bem parado. Eu sei. Mas haverá recompensa de emoção nos próximos hahahaha
Enfim, deixem review falando o que acharam, sim?
Ah e eu reli várias vezes, mas sempre dá pra deixar escapar alguma coisa então avisem se tiver algum erro ou uma frase estranha.
Beijos, Nana
Pode ter certeza que eu contei cada semana desses doze meses até o capítulo número 2. Desde que eu li a sinopse da fic eu sabia que iria me apaixonar, e não estava errada.
ResponderExcluirBom, esse capítulo só atiçou ainda mais minha curiosidade. Como a Rose consegue resistir a esse homem, a esse Alex tão pervertido??? Mas ele afeta ela, pelo que já posso perceber, não???
E o que você quer dizer com "emoções nos próximos capítulos"? Quer nos matar de curiosidade??? Hahahahahaha
Enfim, só quero dizer que eu adoro o modo detalhista que você tem ao descrever cada pensamento dos personagens da fic (principalmente do Alex) e que você escreve muito bem.
Ansiosa pros próximos capítulos :)
Beijos <3
Yaaay fico muito feliz que tenha gostado do capítulo. Hahah emoções? Creio que terão muitas levando em conta o carater da fanfic e tal. O Alex a afeta, mas não do jeito que ele gostaria hahaha ela se sente incomodada com a presença dele. Mas muitas coisas ainda estão por vir.
ExcluirBeeeeijo, Nana
me conquistou do começo ao fim,perfeita,pelo amor de Deus não passa tanto tempo sem escrever,isso tá muito bom,parabéns!!!!
ResponderExcluiryaay ffeliz que esteja gostando! Eu vou tentar não demorar, mas agora tenho que atualizar R U Mine né...
ExcluirBeijos, Nana
Nossa, nem sabia da existência dessa fic, mas gostei muito desse capítulo. Vou já procurar o primeiro pra ler :)
ResponderExcluirLouca pra saber que emoções são essas!!!
Beijos
Hahahahah então vc nao sabe a bomba que eu joguei no fim do capítulo anterior
ExcluirEspero que acompanhe
Beijos, Nana
Quase não acreditei quando vi atualização dessa fic, depois de tanto tempo! Nem lembrava dela na verdade, mas agora já tô louca de novo pelos próximos capítulos! Demora mais tanto tempo pra postar, não?! Sua escrita é demais! ****
ResponderExcluirNoossa! 6 meses depois e eu tô respondendo os reviews HAHAHAH tá foda essa correria que é a minha vida! Já tô demorando séculos, sinceramente não sei quando vou conseguir atualizar, mas vou! Beijos, Nana
ExcluirAhhhh como é bom ver essa fic de novo! Adoro a sua escrita, a maneira como escreve cada pensamento (pervertido) do Alex! Vê se não demora tanto pra postar o próximo capítulo! Se não vc vai nos matar de curiosidade!!!!! Beijo beijo
ResponderExcluirNhaaa muito obrigada querida! Fico sempre muitíssimo feliz com o carinho de vocês<3 Eu tô demorando séculos pra postar pq a vida não tá facil.
ExcluirBeijos, Nana
A Lasanha, finalmente e sem dever nada. <3 Ai Nana, sou sua fã! É inútil tentar falar alguma coisa depois de ler esse capítulo maravilhoso. Fiquei eufórica quando soube da atualização porque sabia o que viria. Atendeu ao que esperei, me deixa jdekdkdskd de tanto que escreve bem. Você falou de hematose, amo biologia. Sabe que vim só pra te deixar elogios. Não tenho reclamações nem exigências. Mal posso esperar pelo próximo. Quero Rose, quero Alex. Beijooos
ResponderExcluirSteph
HAHAHAHA A Lasanha! Vocês são tão fofas e agradeço a sua compreensão Steph! Te adoro garota <3
ExcluirBeijos, Nana
ahhh mina, a espera finalmente acabou e nao podia ser de um jeito melhor!! que presengtao de final de ano ein! ahahahhha
ResponderExcluirEu adorei o capitulo, a cena da cozinha no começo bem muito boa, eu fiquei imaginando mesmo q a qualquer momento o Alex podia atacar a Rose!! Sério!
Estarei esperando ansiosamente pelo proximo capitulo ei... Beijos
HAHAHAHA Alex tá meio descontrolado. Na verdade ele é meio descontrolado nessa fic. Muito obrigada pelo review! Beijocas
ExcluirNana
NAAAAAANNAAAAAAAAAAAA :)
ResponderExcluirDepois de tanto tempo li esse bendito capitulo.
To sem palavras ainda, preciso me recuperar!
Amei muuuito o capitulo e quero o proximo.
Beijão.
Sra. Cook ( Manu )
nhoooim Manu <3 Muito obrigada pelos elogios lindica <3 Espero corresponder as expectativas no próximo cap. Beijão!
ExcluirAh, como eu senti falta da tua escrita minha linda. Demorei pra ler o capítulo por causa do trabalho e do cansaço excessivo que o final de ano me proporcional. Anyway, só queria dizer que o que eu sinto sobre o futuro dessa maravilhosa fanfic é que Rose dará muito trabalho para nosso Alex. Vai deixar ele totalmente insano (mais do que ele já é), vai faze-lo ficar louco literalmente. Apesar de que, sabemos que ele poderá abusar dela, o que seria algo grotesco e etc, eu sinto que exalará um tesão imaginável, pra quem lê e pra Rose. rsrsrsrs
ResponderExcluirTua escrita é tão correta e alinhada, a riqueza de detalhes nos faz entrar dentro da história e se envolver deveras. '' Tossiu.
Tossiu até sentir os cílios da laringe secos.
Até sentir que toda a mucosa da faringe fora ressecada. ''
GENIAL.
É isso meu amor, não estou muito criativa hoje, mas está aqui meu comentário singelo sobre essa obra prima que é Les Roses Violeur.
Com amorzinho, Anne.
Ain Anne! Eu tenho um carinho mais que especial por você! De verdade. Fico muito feliz que goste da fic e que me apoie, até por que vc escreve tão bem também <3
ExcluirUm beijão no coração
Nana
Faço das palavras da Anne as minhas, timidamente é claro, devido ao meu atraso vergonhoso em comentar esse capítulo tão, TÃO, esperado.
ResponderExcluirLes Roses Violeur é com certeza, a minha fic bebê, e por ela tenho tanto apreço, que durante o tempo em que ela se ausentou do blog, li e re-li "Rose" inúmeras vez, chegando ao absurdo de decorar todas as falas, e de colocar "A Lasanha" como frase em quase todos os meus perfis.
A verdade é que essa história é perversa demais para não ser extremamente adorada. Ela é o exemplo perfeito do limbo que nós leitoras e fãs temos com a banda, no caso particular, com o Alex: nunca saberemos realmente quem ele é, e o que se passa na cabeça desse homem.
Dessa forma, nada mais justo do que explorar inúmeras possibilidades, mesmo que impensadas. Mundos paralelos estão por aí. E você, como a autora talentosa que é, tomou coragem para expôr uma realidade cruel de forma belíssima. Uma verdadeira obra prima, que possui apenas dois capítulos, e em compensação, o coração de todas as leitoras.
Eu adorei como você conduziu "Parce Que Vous Êtes Moi", já pelo título, exemplificando de forma bela e com frases inebriantes, como as que a Anne quotou, a loucura e insensatez tomando conto do Alex. Pensando na Rose como sua e somente sua, seu objeto de maior desejo e ambição. Eu vou adorar, mesmo, que essa fixação seja muito explorada nos próximos capítulos, para que nós possamos entender mais sobre os sentimentos que Alexander desenvolveu pela pequena menina de pele branca e macia, que sem malícia nenhuma, enfeitiçou-o apenas com sua calidez.
Vamos ver onde isso vai dar.
E finalmente posso dizer, que cada mês de espera valeu a pena, já que ganhamos linhas de um conflito aparentemente, sem um fim certo, sem nada plausível para um final. Eu não sei o que esperar de você, apenas faça.
Mais s'il vous plaît, s'il vous plaît, ne prenez pas autant de temps.
Nous étions fidèles, et aimerions que vous soyez bien.
Beijinhos e amor,
Débs
Ain Débs! Você sempre com seus reviews perfeitos e instigantes :) Fico sempre tão contente com suas palavras.
ExcluirAssim como você quero ver onde isso vai dar HAHAHAH
Um beijão
Nana
Nana, cá estou eu retribuindo a leitura de uma fanfic. Agradeça a Bea, pois foi ela quem indicou essa sua história maravilhosa e, só para constar, é a segunda fic do blog que leio, então é uma ótima recepção para as fanfics seguintes.
ResponderExcluirNão sou muito boa em comentários, mas vou tentar desenvolver algo, certo?
Começarei pelo Alex, um personagem muito bem feito, já que seus pensamentos perversos, soltados aos poucos, parecem um tanto incômodos e arrepiantes. Constantemente fui tomada por uma sensação de alarme, como se o Al pudesse atacar a pobre Rose a qualquer momento, principalmente ela parecendo tão indefesa.
Já a Rose é um exemplo perfeito de puritanismo. Além de ser menor de idade, ainda há toda a sua aura casta que incentiva os desejos devassos do Alex.
Embora ao ler tenha sido tomada por fios de repulsa e ansiedade, tentei digerir essa fanfic com uma visão diferente do que costumava ter. Adoro histórias de psicopatas e inevitavelmente há pedófilos e estupradores em geral no meio do caminho. Tentei ver o Alex não apenas como um maníaco e sim como alguém que tem uma sexualidade discordante da atual sociedade. Isso fez com que eu não o julgasse totalmente, tentando enxergar os dois lados da moeda. Como não tenho o costume de ler histórias assim - adoro um terrorzinho, mas pedofilia, ou uma quase pedofilia, me deixa receosa - enxergar Al como uma vítima dos próprios impulsos sexuais ajudou a me conectar com o personagem. Tem muita, muita coisa que pode ser discutida na história. Dá para você aproveitar um rio de informações e interpretações psicológicas de ambas as partes, tanto dele, quanto da menina.
Bem, não falei tudo o que esperava falar e provavelmente algumas partes ficaram sem sentido, mas queria dizer que tem em mãos um ótimo enredo e que espero ansiosamente que o desenvolva, postando-o aqui. Me entristeceu quando soube o tanto de tempo entre uma atualização e outra, porque aquietou a minha expectativa de um terceiro capítulo num piscar de olhos. Então, Nana, não abandone essa fanfic, ok? <3 Ela é boa demais para ser posta de lado! Entendo que deve ser complicado escrevê-la, mas nem que seja com postagens anuais, será sempre bom poder contar com alguma coisa.
Beijos enormes da sua nova leitora xx
nana, vamos trabalhar? eu já ameeeeeei <3 porfa, mais caps
ResponderExcluirisso tá me cheirando a PECADOOOO
HAHAHAHHAHAHA