Misfit Love - Capítulo 04


Relendo um livro pego aleatoriamente na estante, permiti esvaziar a mente. Dividindo espaço com os amigos, caso não estivéssemos conversando sobre algum tema divertido, gastávamos nossos tempos em músicas, filmes, livros e cochilos. O voo ficou marcado para o dia seguinte ao acidente de Matt. O caminho até o Rancho De La Luna era longo, mas em nenhum momento isso me incomodou. Temia a aproximação do estúdio, em Joshua Tree, porque foi exatamente onde nos perdemos. 
Nos Estados Unidos, observando a paisagem seca da vegetação californiana que se estendia pelos vidros da van, uma semente maldosa instalou-se dentro de mim. Em minha frente, Alex usava o óculos aviador, refletindo as árvores tortuosas da beira de estrada. Debaixo do wayfarer, meus olhos analisaram seu semblante moderado, odiando a pose superior que adotara nos últimos tempos, uma imagem construída com certo esforço, apenas para mesclar suas roupas de grife com o ar de bad boy. Alex ainda é aquele garotinho romântico, que acredita em amor verdadeiro, compondo músicas para garotas de relacionamentos que não deram certo. Inconscientemente destrinchei seus defeitos com um saborzinho doce de vingança na ponta da língua. O incentivo pleno veio quando, do nosso lado da van, pude ver a bifurcação na pista de areia, levando para um Motel. Lentamente seu rosto voltou-se para o meu. Ao redor cantavam Young Americans, do David Bowie, mas Alex e eu, em meio aos olhos que batalhavam sob as lentes caras, cantarolávamos emboladamente algo como dançar macarena no covil do diabo. Ciente de que não seria a primeira a abortar a batalha, ele balançou a cabeça, encarando o vidro próximo ao rosto. Com ar de vitória, disfarcei o sorriso de êxito. 
Antes de pisar em Joshua Tree, não queria me submeter a um julgamento mais complexo do que se tornara nosso relacionamento. Agora, com a distância reduzida da cena do crime, meu coração disparava para que eu tomasse alguma atitude. Talvez Alex tenha errado em pedir para acompanhá-los na viagem. O diabinho que sussurrava em meu ouvido era tão arteiro como os do tempo de Nova Iorque. As consequências? Qual o valor delas? Eu só queria mostrar que antes de amá-lo me amava muito mais, e que no fundo a menina tola nem era tão tola assim. Peço perdão por ter me esquecido desse ponto todas as vezes que calava diante dos nossos problemas. 
Ao longe, quando já cansada de ver sombras tomando conta dos morros e arbustos de folhas secas, iniciando a noite, pude ver as luzes do Rancho acesas, o único ponto luminoso em meio a recente escuridão. Cansados da viagem, cada um pegou a mala que pode e foi recebido com um abraço pelo velho Dave Catching. Como meu rosto era desconhecido - e o pouco que sabia de mim fora contado pelos caras da banda - recebi atenção especial: 
- Finalmente nos conhecemos! - disse, já de braços abertos. 
Há muito era prometida minha visita ao estúdio. Mas toda a minha responsabilidade com os antigos álbuns foram divididas entre Nova Iorque e Inglaterra. O Rancho era adiado, mas no fundo sempre tive vontade de ver ao vivo a careca do Catching. Num abraço acolhedor, falei algo sobre a ansiedade de conhecê-lo. Educadamente ele repetiu algo de mesma intenção, completando com:
- Soube que tempos atrás esteve por aqui, mas foi embora antes de nos apresentarem. 
Esperava que em um momento ou em outro a minha recente visita ao deserto fosse lembrada. O que não previ foram os rostos confusos de Nick e Jamie, que nada sabiam sobre os últimos acontecimentos. Alex, que mal se atrevia a me olhar, preferia analisar as moscas que voavam ao redor da luminária. Matt, que me ajudara na época, mordeu o lábio inferior, desconfortável. 
- Tive uma emergência. - justifiquei, com um sorriso vivo e falso, como pedia a situação - Mas agora ficarei por mais tempo. 
Dave parecia satisfeito com a meia mentira. Meia mentira sim, pois realmente tive uma emergência, traduzida em: chorar desesperadamente numa mesa de bar, o mais longe possível que o carro do Rancho permitira Matt me levar tarde da noite num sábado de setembro.  
Passada as apresentações, entramos no Rancho de decoração rústica, mesclado entre pedra e madeira, com janelas largas e tapetes de cores quentes, representantes da região. Eles sabiam exatamente onde deveriam se instalar. Grande parte de suas coisas já estavam em seus quartos, por isso a mala de mão não carregava mais do que algumas mudas de roupa e objetos íntimos. Jamie e Nick, no corredor, tomaram as portas próximas ao que parecia ser a cozinha. Matt ficou antes de Nick e Alex antes de Matt. 
- Ei, você pode vir aqui um segundo? - pedi ao baterista, que confirmou com a cabeça, curioso. 
No quarto, Alex apoiava a mala sobre a cama, abrindo-a e retirando suas coisas, completamente distraído. Entrei no cômodo acompanhada por seu amigo e apontei para o colchão bem forrado: 
- Vocês dormem juntos. - balancei meu dedo indicador em direção aos travesseiros. 
- O que? - ambos arregalaram os olhos, perdidos em minha frase. 
- Estou fora. - completei sem rodeios. 
Batendo a porta atrás de mim, caminhei para o quarto de Matt. No momento não me preocupei com a reação deles, principalmente a de Alex. Só conseguia pensar que, caso dividisse uma cama com o Turner, abafaria seus roncos com o travesseiro, independente das leis contra crimes passionais. 

* * * 

O mais interessante das desavenças que enfrentávamos era que os que convivam com a gente de nada sabiam. Não posso afirmar com certeza se desconfiavam de algo, mas me baseando nos portes animados na mesa de jantar, concluí que o único que sofria com o cabo de guerra formado entre nós dois era o pobre Matt. O desânimo em seu rosto era visível. Provavelmente estava odiando a ideia de dividir o quarto com o amigo, por mais amigo que fosse. Em algum momento pediria desculpas por submetê-lo a essa condição, mas no momento realmente precisava de ajuda. Principalmente por que o diabinho ganhava cada vez mais força.
A lenda de que Dave cozinha para seus convidados foi confirmada. Recebendo crescentes olhares de julgamentos vindos do homem a minha frente, deliciei minha coxa de frango sabor caseiro como se não comesse há dias. Cansados de nos aproveitarmos da mesa farta, nos encaminhamos para a varanda, iniciando uma conversa já previsível sobre música. Até então ninguém havia falado sobre trabalho. Pelo visto, só voltariam a ele no dia seguinte. À medida que o tempo passava, o assunto foi ficando escasso, mas ainda não era hora de se despedir. Embora cansada, estava gostando das luzes alaranjadas, o céu estralado e o vento frio do deserto. Jamie, avulso ao papo, tomou o velho violão que estava na sala de gravação e decidiu tocá-lo. Minutos depois todos se calaram e um ou outro pegou o que pode para fazer de instrumento, menos Alex. Esse não os acompanhava, mesmo inteirada que ele adorava essas reuniões entre amigos, debaixo de luzes amarelas, estrelas e embalos antigos. Encostado ao lado da porta dupla que levava a varanda, apagou o cigarro na pedra fria do jardim e caminhou até mim. Pondo uma mão sobre meu ombro, desceu-a até os meus dedos e os puxou de leve. Compreendi que gostaria de falar comigo.  Até então a atitude do quarto não fora justificada - e talvez nem mesmo precisasse, ao menos para mim -, mas provavelmente seu coração se remexia em dúvida. Ao sair da minha cadeira de balanço, conferi se nós dois faríamos falta ao grupo que ficava para trás. Esses não ligavam para nós. Estavam preocupados com a própria diversão. 
No que era considerada uma sala de estar, Alex parou no centro, em frente a um sofá velho de três lugares. A sua camisa berinjela há tempos atrás machucava meus olhos, mas recentemente tomara aparência sensual. O colar prateado aparecendo entre os dois botões, o anel no dedo mindinho, os braços se cruzando defensivamente... De pensar que o conheci como um menininho. 
- O que quis dizer com "estou fora"? - pelo que pude ver, houve muito esforço em suas palavras para que não soassem medrosas. Mágoa, talvez, mas sem raiva. 
- Pode tirar a interpretação que desejar, Alex. - neutra, dei de ombros. 
- Por favor, Alice, não complique mais as coisas. - unindo as mãos, tornou-se levemente suplicante - Só quero que seja objetiva. - pediu, como se a dúvida da frase ambígua o atormentasse. 
- Eu não tenho problemas com a banda, então sabe do que estou falando. 
Quando seus olhos arregalaram, minha garganta automaticamente ficou seca. Embora já desconfiasse da minha verdadeira intenção, acredito que Alex ainda tivesse esperanças de que não passasse de um mal entendido. Analisando a reação afetada que teve, a expressão confusa se formando lentamente, os olhos perdidos encarando o chão, percebi que Alex não deixara de me amar. Contudo, esse amor não bastava. O diabinho dançava sobre o meu ombro, mas não quis acompanhá-lo na comemoração. Ao vê-lo passando as mãos no cabelo, penteando-os para trás, o habitual reflexo do seu nervosismo, concluí que não poderia comemorar o termino, porque talvez Alex estivesse tão devastado quanto eu. É possível que nunca saiba o que passou por sua cabeça quando ouviu minhas palavras, todavia, comparando as nossas reações, provavelmente se aproximava da reação de asfixia que lutava para não sentir. Perguntei ao diabinho se aquilo era o certo... Ele preferiu manter silêncio. A resposta foi o alerta da precipitação, deixando-me avisada que logo me arrependeria de "estar fora", quando na verdade deveria insistir em "ficar dentro". 

* * *

Vivíamos pacificamente. Embora no dia seguinte tenha sido tentada a encostar a cabeça em seu peito, quando me acordei mais cedo do que o previsto, e o encontrei na mesma sala de estar, vestindo as roupas da noite passada, resisti ao erro. E aos poucos a banda notou que algo acontecia. Os abraços no corredor foram deixados para trás, assim como os beijos roubados e as risadas reprimidas das piadas velhas. Agora cada um tinha o seu quarto, para grande alívio de Matt. Por falta de alternativa, nos dedicamos ao trabalho e lentamente fui envolvida pelo mundo do novo álbum, que chamaria AM. Nas noites de ensaios tardios, um sedia e saía para dormir mais sedo, evitando ficar sozinhos na sala, temendo os momentos de silêncio que antes estávamos acostumados. Éramos cordiais, trocando “bom dia, boa tarde e boa noite” quando necessário. Poucas vezes fomos submetidos a tensão de estar juntos no mesmo cômodo com poucas pessoas nos acompanhando. O Rancho estava cheio, que além do próprio dono, alguns empregados e a banda, também dava abrigo aos convidados que ajudariam nas faixas do álbum. James Ford resolveu com perfeição o problema de Matt e Pete Thomas era bastante caridoso com os que precisavam de sua ajuda. A primeira música que terminaram de gravar nesse período foi Mad Sounds que, para completar a atmosfera de tristeza que nos cercava, era uma baladinha arrastada e melancólica.  
De alguma maneira sabia que Alex conhecia outras garotas. Nas noites de folga, dirigia com um dos carros da garagem até o bar do centro a há alguns quilômetros dali, um amontoado de estabelecimentos comerciais velhos que antedia as necessidades dos turistas do Parque Nacional de Joshua Tree. Algumas vezes dormiu fora de casa, voltando no dia seguinte com marcas abaixo das orelhas e na nuca. Ao andar com elas por aí, tentava não esfregá-las em minha cara, erguendo as golas das camisas de botões nos dias mais atenciosos. Não me preocupei com a quantidade de mulheres que o tocaram desde então, porque quando Alex prendia os seus olhos em mim, podia descrever com clareza as nuances de sentimentos que faiscavam nas íris chocolate. E, diferente do que se pode imaginar, evitei viver como se fosse o único homem no mundo. A possibilidade de nos encontramos enquanto íamos ao bar em busca de novos parceiros era grande. O destino muito lutou para que esse dia não chegasse, mas depois de um tempo exigíamos demais de suas artimanhas.
Ao entrar no estabelecimento barulhento, Alex prontamente andou até a bancada e pediu bebidas para viagem. Esperando as várias garrafas de cerveja e vodka, sentou-se no banco desgastado e varreu seus olhos por todo o salão. Ocupando uma mesa no fundo escuro, fui encontrada com surpresa. A cadeira ao meu lado, que poderia estar vazia, era preenchida por alguém que se esforçava em manter uma conversa animada. Em nosso terceiro encontro, nem mesmo me lembrava seu nome e com constância ele me chamava de Dorothy, pois tentava fugir da ideia que era ter um homem pronunciando “Alice” com intenções carinhosas, como Alex costumava fazer. Quis disfarçar o desconforto com sorrisos atraentes, mas minha expressão de falso interesse só foi mantida até nossos olhos se encontrem. Pegando as sacolas de bebidas, Alex caminhou para o lado de fora com mais pressa do que previa, deixando para trás um vulto tempestuoso.
Não acabei minha noite tão rápido quanto talvez ele esperasse que eu terminasse. E, embora nas outras vezes tenha beijado o estranho com mais frequência, agora não almejava a ilusão que era sentir minha língua na sua, imaginando o cara que amava. Quando voltei para o Rancho, já de madrugada, a única expectativa que tinha era dormir até tarde. Abrindo a porta do quarto, caminhei até a cama e lá sentei, observando o nada, levemente zonza pelas bebidas. O silêncio foi interrompido por passos no corredor e a porta entreaberta foi empurrada até o fim. Sabia muito bem quem era aquela sombra:
- Ele não vai te perturbar mais. – Alex disse, com a voz grave habitual.
Seguido o aviso, se retirou, indo em direção ao próprio quarto. Ainda em meu lugar, levei certo tempo para entender o que falava. Tomada pela surpresa, me levantei o mais rápido que meu corpo cambaleante permitiu, correndo em direção a Alex, que se trancava.
- O que você fez? – gritei pouco ciente que era muito tarde e que os outros não eram obrigados a ouvir o meu desespero – O que você fez? – repeti, dessa vez batendo na porta.
Nada foi dito. Pela primeira vez tentei girar a maçaneta, mas essa se moveu antes do meu toque, um rosto surgindo entre a madeira velha e o portal desgastado. Alex era a resposta. O olho esquerdo escurecido e o lábio inferior cortado explicavam tudo o que minha curiosidade precisava saber. Automaticamente rolei os olhos, mais decepcionada que furiosa.
- Posso entrar? – sussurrei, enquanto ele ponderava se queria ou não conversar comigo.
Mesmo duvidoso, afastou-se da porta e permitiu minha entrada. Parado em frente à cama, de braços cruzados, numa pose semelhante a da noite em que terminei com ele, Alex esperou minha fala sem real interesse de ouvi-la.
- O que você fez...? – repeti, não podendo alterar meu semblante abalado.
- Já deve imaginar, Alice.
- Não estou perguntando o que você fez com ele, estou perguntando o que você fez com a gente! – expliquei-me, a voz soando mais alta do que gostaria – Pode, por favor, me dizer por que está estragando tudo o que lutamos para ter?
Alex não soube me responder. Olhando para os lados, buscou um argumento brilhante o suficiente para completar a questão, mas todos, pelo visto, eram pequenos demais para a quantidade de estragos que aconteciam com frequência.
- Você precisa se resolver. – dei de ombros, quase chorando – Estou cansada demais para entrar num joguinho adolescente, Alex, eu não quero ser a garotinha pela qual você luta nos bares e também não quero ser segunda opção. Sabe o que precisa ser feito caso queira me ter de volta e com certeza a atitude certa não são brigas com pessoas que nada tem a ver com essa história. – balancei a cabeça, escolhendo as últimas palavras do meu pedido - Só volte a ser o Alex de antes e pare de agir como um garotinho bobo e incerto, porque dói muito ter esperanças que um dia você me alcance quando na realidade vem dando passos para trás. 
Algo em seu porte mudou, pude perceber pelas pequenas contrações dadas em sua testa, antes de seus olhos se estreitarem e marejarem. Aos poucos me retirei do quarto, ouvindo suas sinceras desculpas:
- Eu... Só perdi a cabeça. – confuso, tentou justificar o erro.
Num sorriso frouxo, de quem queria desculpar, mas ao mesmo tempo não estava convencida de que isso era o certo, optei pelo imparcial:
- Coloque um pouco de gelo sobre o olho e lave os lábios com soro fisiológico, tudo bem? Agora preciso dormir.
Seguindo pelo caminho de antes, quase entrei em meu quarto, mas novamente fui impedida de ficar em paz.
- Precisamos discutir muitas coisas, Ali.
- Caso esteja pronto, podemos fazer isso.
- Está bem. – ele deu um meio sorriso, sumindo pelas sombras do corredor escuro.
- Boa noite, Al. – falei, sem saber se estava sendo ouvida.
Segundos depois a porta da geladeira se abriu, iluminando a cozinha. Alex retirava cubos de gelo, preparando-se para fazer minhas indicações.
- Boa noite, Ali. – e respondeu alto o suficiente para eu ouvir.

* * *

16 comentários:

  1. Socorro, que historia maravilhosa, consigo sentir toda a agonia passada por eles, tô com vontade de abraçar os Al's. É o tipo de história que mesmo se tivesse 389798479 paginas eu devoraria como se não houvesse amanhã.
    Obrigada por nos privilegiar e compartilhar sua obra <3
    Mal posso esperar pelo próximo Capitulo.
    Beijos, Bela.

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    1. Ai, Bela, e o que seria de mim sem vocês? As leitoras são o maior incentivo ❤️
      OBS: assumo que nunca tinha percebido que Alice e Alex são um casal "Al/Al's", adorei kkkk Vou adotar o termo pra quando for falar dos dois, sério!
      Até a próxima atualização xx

      - Bia

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  2. Tudo o que eu queria era mais uns 500 capítulos dessa fanfic T.T tô amando

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    1. Fico triste só de pensar que ela é uma fanfic pequena e vai terminar mais do que gostaria ): aproveita bastante!

      - Bia xx

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  3. Li os quatro capítulos de Misfit Love de uma só vez e a cada palavra meu coração apertava mais e mais...esse tom melancólico da fic é um destruidor de sentimentos, mas é tão maravilhoso ao mesmo tempo! Não consegui parar de ler até chegar à última palavra!
    Pena que ela vai ser uma fanfic pequena =( Tenho certeza que vou querer relê-la sempre!
    Beijos!

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    1. ML é aquelas fanfics pra ler debaixo do cobertor em domingos chuvosos ❤️ depois você fica numa bad vibe ouvindo The Smiths kkkk
      Até a próxima atualização!
      - Bia xx

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  4. Só passando pra dizer que parei de escrever LIAL em uma crise bizarra de criatividade para ler os capítulos de Misfit Love. Se demorar, a culpa é sua!

    Bjos, Babs.

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    1. Suas leitoras vão me matar! Tem que ter att de LIAL e ML juntas pra deixar todo mundo feliz ;D

      - Bia xx

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  5. Li essa fic escutando Mad Sounds, meu coração está em pedaços.

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    1. Justamente Mad Sounds? Vai ser difícil você sair dessa, Hévila! kkkk
      - Bia xx

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  6. Voltei aqui só pra deixar claro que tô atualizando a página a cada 20 minutos pra ver se tem capitulo novo e fazer meu dia mais feliz, genteeeeee :((
    -Bela, de novo hahahahah

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    1. Bela pra acalmar seu coraçãozinho deixa eu te dizer que vou atualizar Misfit Love todas as sextas, ok? Vou deixar esse dia fixo pra que vcs possam vir aqui com a certeza que tem atualização. Daqui pra lá sonhe muito com Alex e Alice porque um dia eles foram um casal MUITO fofo e unido ❤️
      Beijão!
      - Bia

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  7. Compreendo a Bela.
    Nova aqui e completamente encantada, principalmente com Misfit Love. Ansiosa para os próximos capítulos!
    Karoline

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    1. Seja bem vinda Karol! Obrigada por acompanhar ML e até a próxima atualização <3
      - Bia xx

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  8. Até o momento é a melhor fanfic que li. Muito bem escrita, aliás diria que a autora escreve de uma forma quase profissional. Estou escrevendo uma e estou tentando me espelhar nessa pra manter essa maturidade. Ansiosa pra ver como termina. Parabéns pelo trabalho!

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