Misfit Love - Capítulo 03


Buscando a coragem para ir embora, percebia que era fraca e que provavelmente nunca me desprenderia daquele corpo atrás do meu. Muitas vezes, ainda cedo, abri meus olhos e encarei a parede em frente, pensando em como seria minha vida se simplesmente sumisse naquele momento. E depois de minutos em branco, conclui que fugir não era uma alternativa, soando muito covarde. Finalmente peguei no sono, ainda com remorso, verdade, mas ciente de que nada poderia fazer às 7h da manhã. 
Fui acordada por beijos carinhosos depositados em meu ombro e o máximo que pude fazer foi afastá-lo com a minha mão preguiçosa. Sentada na cama, observei seu semblante frustrado. Alex pensava que depois da última noite tudo estaria bem. De fato fazia sentido ele ter essa expectativa, já que desde aquele dia não nos relacionávamos dessa forma. Entretanto me ganhar com sexo parecia uma artimanha fútil e fiquei chateada ao perceber o quão baixo era sua esperança.
Preparado para sair, se levantou da cama, parado em frente ao espelho do quarto, penteando seus cabelos cheios de gel para trás. Ele começava a me ignorar, como normalmente fazia quando eu o ignorava. Não sabia qual dos dois era melhor nessa arte. Ainda abraçada ao edredom, sentindo frio na ponta dos dedos dos pés, percebi que vesti sua camisa para dormir. Esse fora o impulso para que ficasse de pé, andasse até a poltrona e pegasse meu hobby, jogando sua camisa na cesta de roupas sujas. No caminho, enquanto ele colocava seu perfume Prada Masculino, com cheiro amadeirado aromático, atendi o telefone que tocava. Tentei não me distrair com a fragrância, por isso fechei as pálpebras com força, sentindo uma leve pontada na lateral da cabeça.
- Sim?
- Alice? O Alex já saiu?
- Não, ele ainda está aqui. Jamie é você?
- Sim, sim. Coloca o Alex no telefone, por favor.
 Unindo as sobrancelhas, estendi o telefone para Alex, que me encarava com curiosidade:
 - É pra você.
Ele pulou sobre a cama, arrancando o aparelho da minha mão:
- Fala, Jamie.
Entrando numa conversa que não podia saber qual era, apenas esperei com ansiedade. Sentada no braço da poltrona, observei o semblante de Alex se espantar, depois transformando em preocupação. Sabendo que a voz do Jamie soara nervosa e as palavras saíram emboladas e apressadas, não era muito difícil concluir que tinha algo de errado acontecendo.
A conversa não demorou muito. Alex bateu o telefone no gancho com mais força do que queria e seus olhos pareciam perdidos. Ele mordeu o lábio inferior, levando a mão à cintura, numa pose pensativa. Engoli em seco, antes de perguntar:
- Está tudo bem?
De repente se lembrou que não estava sozinho e me encarou como se não pudesse me enxergar. Calado, balançou a cabeça, antes de pentear o cabelo para trás com ambas as mãos, sinônimo de estresse.
- O Matt, ele não está bem.
- O que? – arregalei os olhos, ficando de pé.
- Não é nada muito grave, ao menos não no sentido físico. Ele só quebrou a mão. – Alex não queria se desfazer do sofrimento do amigo, mas algo maior o incomodava.
- Como... Isso foi acontecer? – duvidosa, meu rosto se contorceu.
- Não sei, mas vou encontrá-los no estúdio. Eles vão passar na casa do Matt. – andando pelo quarto com pressa, pegou a jaqueta e a jogou no ombro – Você vem?
- Claro! – dei um pulo e fui a próxima a correr pelo cômodo, pedindo vinte minutos para me arrumar.
Alex me esperou impaciente, já em seu carro. Como todo capricorniano, gostava de ser pontual. Descendo as escadas do edifício residencial, pude ver seu braço saindo pela janela do automóvel, ajudando-me a localizá-lo com mais rapidez. Para ser sincera, toda a sua pressa foi à toa. Quando chegamos ao estúdio, ele estava completamente vazio. Provavelmente o acidente de Matt mobilizara todos os presentes, que correram para a sua casa para saber da história. Mas para a tranquilidade de Alex, ele havia cumprido com seu objetivo de chegar cedo e agora se sentava na cadeira de rodinhas em frente ao painel de som. Eu, que não havia tomado meu café matinal, preparei uma caneca para mim e para Alex, que a aceitou de bom grado. Encostada na mesa do painel cruzei os braços, bebericando o café, enquanto puxava com o pé a cadeira de rodinhas dele. Ficando frente a frente, me apoiei no plano para me sentar na borda da mesa, meus pés vestidos por um coturno ficaram entre suas pernas abertas. Alex, olhando para o lado, bebia o seu café e acariciava meu tornozelo, aos poucos se acalmando.
A banda ao chegar parecia uma caravana de apoio para a mão quebrada de Matt Helders. Eles discutiam algo aparentemente sério enquanto o pobre Matthew parecia sentido com a encrenca que acabara de enfiar os amigos. Alex, girando em sua cadeira, ficou de pé e apontou para a cabine de ensaios.
- Precisamos resolver isso. Agora.
Num piscar de olhos todos estavam espalhados pela sala, entrando numa longa conversa sobre como resolveriam a falta de Matt na bateria. Talvez tenha sido um grande erro meu se aproveitar do silêncio do baterista, que estava com uma estranha expressão envergonhada, para perguntar o que finalmente aconteceu.
- Eu bebi e soquei a parede.
Minhas pálpebras se arregalaram e tentei morder a parte interna dos meus lábios para não cair na gargalhada. Foi um pouco constrangedor quando não consegui e comecei a rir, com os olhos lacrimejando. Presos na própria confusão, ninguém me deu a atenção, além de Matt, que logo tomou uma expressão afetada:
- Valeu. – sussurrou emburrado – Estou me sentindo um idiota.
- Por que será? – ironizei, antes de balançar a cabeça e tentar deixar o assunto de lado.
Mais tarde saberia que após os amigos irem embora da madrugada de bebedeira, Matt decidiu ficar por mais tempo no pub com a namorada e num ataque de fúria repentino simplesmente socou a parede, como se para ter certeza se ela era durona.
Não consegui ao certo captar quem da conversa sugeriu que deveriam entrar em contato com a baterista Pete Thomas, conhecido por tocar com Elvis Costello. Já era final da tarde quando as coisas começavam a se encaminhar. No geral, ninguém estava com clima para ensaios entrosados e a falta de uma bateria parecia complicado. Matt se embutira no próprio celular, jogando algo entediante. Nick e Jamie discutiam sobre algo aleatório dos dias que estiveram nos Estados Unidos. Enquanto isso, Alex estava no sofá de dois lugares, dedilhando no violão uma música que eu não conhecia. Ele tocava até o que parecia ser refrão e voltava, mas nunca cantava. Sentada no chão da cabine, observei a todos em silêncio, sem a intenção de ir embora. Fazia parte do meu trabalho captar até mesmo os problemas que a banda enfrentava. Talvez isso sirva de alguma mensagem subliminar no fim do encarte ou de uma frase aleatória jogada nas linhas de agradecimento. Enfim, não parecia certo deixá-los pra trás. Queria saber a resolução daquela história e por isso esperaria o máximo possível para a ligação de Pete Thomas confirmando ou recusando o convite.
Numa tranquilidade sonolenta, não foi muito difícil prestar atenção quando Alex começou a cantar. Pelo visto, até então as repetições de acordes era um modo de ajustar o que ele não estava acertando. Agora estava pronto, poderia ensaiar o vocal. Cantando baixo, começou com o:

[N/A: coloque a partir de 1:15 - No. 1 Party Anthem]


 "So you're on the prowl wondering wether she left already or not
Leather jacket collar popped like antenna,
Never knowing when to stop
Sunglesses indoors par for the course,
Lights in the floors and sweat on the walls
Cages and poles"

Não posso negar o quão engraçado foi ver Matt correndo de um lado para o outro da cabine para pegar sobre a bateria o pandeiro meia-lua. Por ali mesmo ficou, batendo na perna em espaços de três:

 "Call of the search for your soul or put it on hold again
She's having a sly indoor smoke
She calls the folks who run this her oldest friends 
Sipping her drink and laughing at imaginary jokes
As all the signals are sent 

Her eyes invite you to approach and it seems as though
Those lumps in your throat 
That you just swallowed have got you going 
Come on, come on, come on 
Number one party anthem" 

Alex não ligava se estava sendo acompanhado. De olhos fechados, cantava a própria composição, independente de quem estava ao redor. Diante da letra da música, minhas lembranças deram cambalhotas, insistindo em me convencer de que talvez aquilo fosse uma referência às noites perdidas de tempos atrás, numa Nova Iorque que era pequena demais para nossos sonhos. 

"She's a certified mind blower knowing full well that I don't
I may suggest that there's somewhere from wich I 
Might know her just to get the ball to roll 
Drunken monologues, confused because 
It's not like I'm falling in love I just want you to do me no good 
And you look like you could 

Come on, come on, come on 
Come on, come on, come on 
Number one party anthem 
Come on, come on, come on 
Before the moments gone 
Number one party anthem" 

Depois de um tempo, as lembranças não tiveram muitos esforços no meu convencimento. Se "meus olhos o convidam para a abordagem" não podia negar que era exatamente assim que o chamei para perto de mim, no apartamento esfumaçado no Brooklyn. Alex, comprometido e morando com sua namorada, passava mais tempo nas festas da minha casa que dividia com amigas feitas no curso de Artes Plásticas. Estávamos de folga das gravações do Humbug, metade do CD estava pronto e outra parte precisava ser preparada. Assim a banda se reuniria mais uma vez para terminar novas faixas num estúdio da cidade. Recolhido em sua moradia, que diferenciava das que durante muito tempo habitamos em Sheffield, Alex escreveu novas músicas, uma delas até incitando a suspeita de que tinha sido feito para sua antiga namorada. Éramos os únicos do grupo em Nova Iorque e o resto da banda estava em casa ou na Califórnia, tentando se manter longe de encrencas. Mas nós dois não queríamos isso. Embora no começo não tivesse recebido sua aprovação, Alex gostou de mim aos poucos, se deixando convencer de que talvez eu não fosse tão fedelha e que, na verdade, ele estava sendo babaca, já que nossa diferença de idade era de apenas três anos. 
Minha primeira vez tanto tempo fora de casa dera definitivamente um reboliço em todas as minhas concepções do que era ser uma boa garota. Influenciada pela vibe do que era conviver com músicos, misturada a liberdade da cidade e os problemas familiares frequentes, decorrentes da lenta recuperação da minha mãe sobre o câncer, eu queria me jogar em qualquer novidade ainda não aproveitada nos dias entediantes de Sheffield. Quando não estava no curso aprendendo novas formas de arte que poderiam trazer grandes benefícios para os trabalhos do Arctic Monkeys, que muito me incentivou a estudar na Universidade de Nova Iorque pelos próximos meses, ficava no apartamento dividido com as amigas fumando maconha e ouvindo música. As garotas, que conheciam muitas outras pessoas, abarrotavam o cubículo de gente desconhecida, que logo se tornaram amigos, como de longas datas. Sozinhos na cidade, Alex estava tão entregue a diversão quanto eu e a aproximação que críamos nas noites agitadas ultrapassou uma simples amizade. E, sim, meus olhos o convidavam para que me abordasse numa conversa sobre piadas imaginativas, que nos causavam grandes gargalhadas. Encontrei em mim um lado que até então não tinha aparecido. Sentia-me maluca, pronta para dominar o mundo, se fosse preciso. Descobri minha sexualidade e como podia usá-la para conquistar os homens que queria. De modo inconsciente, Alex era um deles. Entretanto, nunca objetivei induzi-lo ao erro. De repente não podia recusar ver a expressão do "ela está comigo", os olhos brilhando, o reflexo do que sentíamos estampado hoje em dia em fotos Polaroid. 
Terminada a música, abracei os meus joelhos contra o corpo e esperei o seu olhar de confirmação de que aquela letra era para memorar os velhos tempos. Mas Alex pôs o violão de lado, acendeu o cigarro e sorriu para Matt, agradecendo o acompanhamento. Eu balancei a cabeça, frustrada, mas ciente de que assim era melhor. Lembrar os momentos bons fragilizava todo o meu porte frívolo de que talvez ele não fosse tão necessário em minha vida. Passado alguns segundos, a sala se agitou numa expectativa agoniada quando James Ford, o produtor, confirmou a presença de Pete Thomas em algumas faixas do álbum. Ainda no telefone, em viva-voz, informou que Pete estava nos Estados Unidos, contribuindo para a gravação do single de outra banda, mas que logo se encaminharia para a Califórnia e o Rancho, ajudando o Arctic Monkeys. 
Instalado o alívio, eles sorriam em comemoração, menos Matt, que ainda estava sentado no canto da sala, sentindo-se um perdedor por ter uma placa de metal na sua mão. Disposta a animá-los ainda mais, me ofereci para comprar comida e bebida, indo no outro lado da rua, num restaurante de culinária asiática. Quando voltei, eles ainda estavam na cabine e me receberam com alegria. Alex, pendurado no telefone que há minutos atrás saía a voz de James, tentava escutar o que era dito, mas Nick e Jamie insistiam em zoar o Matt, que aos poucos se empolgava, largando o ar resmungão. Espalhando as cervejas e os potes de papel entre eles, caminhei até Alex para entregar sua parte. Antes que eu pudesse sair, ele segurou o meu pulso e silenciosamente pediu para que o esperasse. Dando o último aceno de cabeça que indicava o fim da ligação, colocou o telefone no gancho e me guiou para a sala de som, fechando a porta atrás de si. 
- Precisamos voltar para o Rancho. James pediu para que voltássemos à Califórnia o mais rápido possível. - avisou. 
Percebi que antes de sair pegou uma cerveja e a abria nesse exato momento, jogando a tampa certeiramente no lixo do outro lado da sala. 
- Hm. - dei de ombros, quase conseguindo imaginar o porquê da preparação do ambiente e da calma em sua voz para passar o que foi combinado. 
- Eu acho melhor você vir com a gente, Alice. - disse, exatamente como previ. 
- Não estou pronta para isso, tudo bem? Prefiro preparar a arte do álbum aqui mesmo. 
- Como? Quanto de material conseguiu recolher de ontem para hoje? Eu entendo que não queira ir comigo, mas é a alternativa mais sensata. 
- Nós dois não tivemos bons momentos quando estive na Califórnia. Voltei para casa completamente devastada e você sabe disso. Não me obrigue a fazer algo que eu não quero. - balancei a cabeça, cruzando os braços - Não exija muito de mim. Sabe que não tem o direito.
 Levando as mãos a cabeça, Alex pareceu morder a própria língua para não me dar um fora. Sim, preferi sua contenção a ouvir as suas frases de protestos ou de julgamento que o meu estado de vítima começava a irritá-lo. Disso eu sabia. Podia ver em seus olhos que, quando algo nos impedia de estarmos bem, ele lançava a pior expressão de desprezo para as minhas atitudes. Se isso me incomodava? Não. Também fazia o mesmo. 
- Olha... Eu não quero te obrigar a nada. Não quero que faça isso por mim. Acredito que tenha que cumprir seu trabalho com a banda e, diante disso, a Califórnia não pode ser posta de lado. Sendo assim, deixo em suas mãos participar ou não dessa viagem. Na verdade, Alice, estou cansado de tentar te manter por perto. Se quiser ficar, realmente me fará feliz, mas talvez sua felicidade seja ir embora. 
Passado o recado, Alex me deixou a mercê de seus olhos magoados, mas ao mesmo tempo não me torturou muito com a presença deles em minha frente. Retirando-se para a cabine, se juntou aos amigos no que deveria ser uma comemoração por um problema solucionado. Estática, ainda na sala de som, pensei sobre o peso da liberdade. Ela parecia traiçoeira e, caso fosse embora, a possibilidade de voltar correndo para os seus braços era alta. Às vezes me perguntava se Alex é um homem de segundas chances, ao mesmo tempo em que me pergunto onde foi parar o meu amor próprio, agindo dessa maneira, imaginando essas coisas, como se o peso da culpa tivesse que ser carregado por mim. Matt dera sua primeira gargalhada do dia, depois de horas remoendo a sua atitude bêbada. Seguido por Jamie e Nick, os três riram de algo que não pude ouvir. Já Alex, não me interessava se seus lábios sorriram ou se curvavam para baixo com tristeza. Quando voltei para a cabine de ensaio, dei a minha resposta. Ele sabia que eu iria para os Estados Unidos, não por seu pedido ou pelo nosso relacionamento, mas sim pela banda. Arctic Monkeys merecia a minha dedicação. Não Alex Turner. 

* * *
















16 comentários:

  1. Sua fanfic tá excelente!!!! Parabéns *-* Tem mais uma leitora \o/

    ResponderExcluir
  2. Deus do céu. Essa é a melhor fanfic em anos. Jesus. Só atualize rapido e me conte o que aconteceu de tão ruim! Estou subindo pelas paredes de curiosidade

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Kkkk Calma! Segura o coração! Infelizmente vou ter que segurar um pouco as atualizações porque ela é uma fanfic bem pequena ): mas prometo que valerá a pena, ok?

      - Bia xx

      Excluir
  3. Curiosa pra saber o que marca a história desses dois. Nossa protagonista parece ter sofrido bastante e ainda guarda mágoas sobre. Quero mais. Ei! Agora sei quem é você! Heuheujeueuu

    Beijo, Steph.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Então é você!" kkkk
      Alice e Alex estão tendo problemas com diálogos. Nenhum dos dois quer começar a falar sobre o assunto que deixou Ali chateada e isso só agrava o desconforto da causa principal. No desenrolar vai dar pra entender mais :)

      - Bia xx

      Excluir
  4. UAU, sabia que ia me identificar com a personagem e história na hora que li as primeiras linhas, ta simplesmente perfeita, tô com mil ideias rondando sobre o que tem marcando a magoa dela. Esperando MUITO ansiosa o próximo capitulo.

    Beijos, Isa.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que a missão de instalar certo mistério foi cumprida! MUAHAHA Até a próxima postagem <3

      - Bia xx

      Excluir
  5. A curiosidade está imensa em relação ao passado da Alice e do Alex! Essa fic se mostra ainda mais incrível a cada linha... E eu amo essa intensidade entre o casal principal. Sinto que essa viagem para o Rancho será polêmica hahaha Tô amando<3

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A viagem pro Rancho vai ser o rompimento com o momento pacífico na Inglaterra ;)

      Obrigada por acompanhar!

      - Bia xx

      Excluir
  6. Oiii Bia
    Sempre li as fanfics desse site, sempre gostei muito delas. Mas uma coisa que me chateava era que a maioria delas tinham meio que uma formula sabe, que era sempre a mesma coisa, a menina nova que se apaixona pelo -lindo, encantador- Alex Turner, ele se apaixona perdidamente e loucamente por ela e acontece umas ai merdas mas mesmo assim eles acabam felizes para sempre. Não quero dizer que n gosto pq seria uma mentira, mas sabe eu sentia falta de algo diferente. Ate que então aparece Mistif Love, totalmente em uma nova formula, mostrado um outro lado do amor, o mais sofrido e realista mas ao mesmo tempo muito apaixonante e intrigante. Eu realmente estou muito entretida com sua fic, ela e simplesmente perfeita, seu jeito de escrever é de tirar o folego! Muito obrigada por isso, estarei esperando ansiosamente esperando por novos capítulos!!
    De sua grande admiradora
    Duda xx

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Duda, entendo completamente o que você falou. Por muitas vezes frequentei sites de fanfic - não estou falando desse, mas de outros - e dificilmente encontrei uma história que me prendesse. É um pouco frustrante perceber que às vezes é seguido um clichê. Li muitas fics por ler, não por amar o enredo, e muitas vezes busquei autoras que conseguissem me deixar totalmente dentro da relação dos personagens principais. Fico muito, muito feliz em saber que sou uma dessas autoras pra você e fico mais contente ainda por ter acendido essa "chama" de interesse por novas histórias <3 Espero que Misfit Love te entretenha muito, assim como aconteceu comigo quando a digitei.
      Obrigada pelo comentário, de todo coração!
      Até as próximas atualizações xx
      - Bia

      Excluir
  7. Kd atualizaçao kd kdddd ahhh

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Provavelmente postarei hoje (sexta-feira) de noite!
      Beijos xx
      - Bia

      Excluir
  8. Nossa, que dorzinha no coração :(
    Espero que eles fiquem bem - e juntos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eles vão ficar bem sim, só não dá para saber até chegar ao final se ficarão juntos ahahaha
      Beijos!

      Excluir

Não precisa estar logado em lugar nenhum para comentar, basta selecionar a opção "NOME/URL" e postar somente com seu nome!


Se você leu o capitulo e gostou, comente para que as autoras atualizem a fic ainda mais rápido! Nos sentimos extremamente impulsionadas a escrever quando recebemos um comentário pertinente. Críticas construtivas, sugestões e elogios são sempre bem vindos! :)