Beyond the imagination: 11- The Time Has Come Again



Acordei com os olhos de Alex me encarando com um leve sorriso.
-Bom dia.- falei
-Bom dia.- ele levou a mão ao meu rosto, me puxando para seus lábios.
-Acordou cedo. Ou eu que acordei tarde?- falei me virando e alcançando seus lábios.
-Tenho certeza que você não quer saber realmente a resposta.- ele me abraçou, me afastou e arrumou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. A janela estava aberta, era de madeira e ia do chão ao teto, tinha uma pequena sacada.
-O que foi?- perguntei ele estava quieto.
-Você me ama?
-Claro que sim! De onde você tirou isto?- ele se virou para o criado mudo e tirou uma pequena caixa de veludo preto. Ele puxou minha mão e a encaixou entre meus dedos. Parei de respirar e abri.
Duas alianças douradas brilhavam com o sol que entrava pela janela. A fechei e me levantei da cama. Peguei minhas roupas no chão e fui para o banheiro. Me vesti, escovei os dentes, arrumei o cabelo e lavei o rosto com a água bem gelada, para ter certeza que aquilo não era um pesadelo.
Abria porta e Alex estava sentado na cama. Lindo com o cabelo bagunçado, com a calça e a camisa desabotoada. Ele se levantou e dei um passo para trás. Ele continuou a avançar pelo quarto, entrei no banheiro e antes que pudesse fechar a porta, ele a segurou e entrou a fechando atrás dele e atrancando. Ele segurou meu rosto com as mãos e me prendeu contra a parede. O encarei, seus olhos brilhavam. Seus corpo estava colado em mim, meu coração estava acelerado, e sem esperar ele atacou minha boca com um beijo consumidor. Bati a cabeça na parede para me soltar, ele me segurou mais forte, levou a mão até onde estava doendo e acariciou. Passei a mão em seu cabelo e o tentei afastar. Ele me pegou no colo, fechei as pernas entorno de sua cintura, ele sustentou meu peso como se não fosse nada. Esta completamente sem folego, e mesmo assim, ainda presa a ele. Soltei as mechas sedosas de seu cabelo, tirei a camisa dele sobre os ombros. Ele me segurou com mais força, abriu a porta e me atirou na cama.
Ele ficou parado me olhando. Desabotoei meu jeans e tirei minha camisa, um sorriso apareceu no canto de seus lábios e fui em sua direção. O puxei e ele veio assim q toquei nele. Subi em seus quadris e descansei meu peso nele. Ele se sentou e abriu meu sutiã. Ele os olhou e levantou uma sobrancelha. Ele me deitou embaixo dele passou os dedos na minha cinta- liga até chegar e uma calcinha preta rendada.
-Sabe, eu li em uma revista sua uma vez que as cores de lingeries tem significados, é verdade?
-Talvez.- ele passou os dedos sob minha barriga e indo e direção ao meu rosto, acariciou meu lábio e beliscou meu seio.- Ah! Sim é verdade.
-Se bem me lembro, preto significa alguma coisa a ver com jogo de poder.- ele me prendeu com seu peso, completamente imóvel, me rendi.
-Sim, é isso. Agora, vamos ao que interessa.- tentei pegar seus lábios, mas ele afastou a cabeça.- Alex!
-É isso que você quer?- ele sussurrou.
-Não, eu quero você, agora. Não quero esperar. Não quero nada, a não ser você, nesse momento.- ele pensou um pouco, segurei seu pescoço.- Eu te amo.
-Se levante.- ele saiu decima de mim e se deitou ao meu lado, colocou as duas mãos embaixo da cabeça.- Como você quiser.
O despi, e o admirei. Eu vivia perdendo o folego por ele. Beijei seu peito, acariciei seu rosto. Ele sorrio e o coloquei dentro de mim. Ele fechou os olhos e deixou a cabeça cair no travesseiro.
Depois de alguns bons segundos ele voltou a me olhar, e sorriu. Dei um tapa em seu rosto, que virou para o lado e minha mão ficou deliciosamente vermelha, pulsante. Puxei seus cabelo até ter controle de sua cabeça e conduzi seu beijo. Afastei sua cabeça e comecei a me mexer sobre seu membro. Ele gemeu um pouco e então o calei com um dedo encostado e seu lábio, somente sua respiração estava mais forte. Ele tirou as mãos da cabeça e apertou minhas costas, pensei em bater em seus braços, mas estava tão bom. Ele aplicava uma pressão sob meus ombros. Depois de um orgasmo arrebatador, deitei sob seu peito. Ele acariciou meu cabelo, peguei a caixinha preta embaixo do seu travesseiro e peguei-as nas mãos. Coloquei a minha e entreguei a dele.
-Eu te amo.-ele disse.
-Eu aceito.- ele beijou meu dedo com a aliança. Era fria, podia sentir meu dedo formigar e o pânico crescer dentro de mim. O ar começou a se tornar escaço e a faltar. Alex continuava a sorrir bobamente. A imagem se tornou nublada até que apagou.
-Pequena, acorde!- Alex estava encima de mim, batendo meu ombros contra o colchão. Olhei meu dedo, não tinha nada, peguei a mão dele e também não tinha nada.
-Cade as alianças?- perguntei desesperada.
-Que alianças?
-As que você acabou de me dar!- gritei antes de me levantar.
-Nós estávamos dormindo a uns 30 segundos atrás!- ele saiu da cama e me abraçou.
-Não pode!
-Claro que pode.
-Eu ainda estou cansada!
-Do que?
-Do que? Alex, quantos anos você tem? Do que, aquilo foi a melhor que eu já fiz, que você fez!
-Do que você esta falando? Você estava gritando e se debatendo, me assustou pra caralho!
-Vai me dizer que eu sonhei em ter um orgasmo e o que eu ainda estou sentindo foi um sonho?
-Sim!- ele sacudiu as mãos no ar. Coloquei as mãos na cabeça e me atirei na cama. Tirei a sinta liga, a calcinha e o sutiã, o peguei pela mão e o deitei encima de mim.
-Faça ser real.- ele beijou rapidamente meus lábios depois meu pescoço, depois uma torturante passada pelos meus seios, depois, minha barriga, descendo até minhas coxas, e meu sexo. E lá ele ficou até eu ter um orgasmo, tão consumidor quanto o do sonho. Ele me deixou exausta. Com um sorriso de satisfação ele me pegou no colo e me embalou em seu peito. Me segurando apertado, ele me encostou contra ele, enquanto ele arrumava uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
-Há um certo tempo atrás, pensei que nunca mais isso aconteceria.
-Vou fazer alguma coisa para a gente comer.- ele sussurrou em meu ouvido.
-Não! Por favor!- choraminguei.
-Me de um bom motivo.
-Você cozinha mal!
-Eu tenho certeza que você vai gostar do que vai achar lá embaixo.
-Okay.- ele se vestiu e desceu. A única coisa que eu fiz foi fechar os olhos e dormir um pouco.
A porta de abriu. Me virei bruscamente para Alex saber que eu estava dormindo. Senti sua presença silenciosa no quarto, seu peso no colchão, abri os olhos e estava tudo escuro.
Uma mão fina e delicada cobriu minha boca, estava fria e sua doce voz chegou perto do meu ouvido.
-Bom dia!- Breanna sussurrou. -Matt esta com Alex lá embaixo, coloque isso e me encontre em seu banheiro.- ela saiu da cama e entrou no banheiro rapidamente.
Acendi a luz e era um shorts claro, uma camisa cinza da Starbucks, um par de Ray-Ban ClubMaster perto com dourado e um par de botas no chão. Coloquei aquela roupa e fui para o banheiro, ela sorriu e colocou uma necessaire na pia do banheiro, me maquiou e fez meu cabelo com um rabo de cavalo. Ela foi tão rápida quando eu demorei para me vestir.
-Breanna, pra que tudo isso?- perguntei sem entender porque ela estava tão preocupada.
-Arielle. Ela vai chegar a qualquer hora e você vai ser a mulher que vai trabalhar aqui. Você é a caseira.
-Ela já me viu, ela sabe como eu sou.- Breanna apontou para o espelho e me olhei, estava com um forte bronzeado e com a impressão de ter um rosto gordo e com sardas embaixo dos olhos, ela passou o pó nos meus braços dando uma certa vermelhidão, como estivesse com a pele queimada pelo sol. Ainda, tinha um aspecto muito delicado para alguém que trabalhasse no campo.
-Vai valer a pena.- ela falou isso e desapareceu pela porta. Desci as escadas e Matt deu um vasto sorriso.
-Bom dia pequena!- ele olhou para Alex e depois voltou a me olhar.- Me diz o que você fez para crescer tanto.
-Breanna!
-Então você trabalha aqui a quanto tempo?- Matt me perguntou sem esperar nem segundo.
-8 meses.
-Não querendo atrapalhar vocês dois, mas, Alex você não acha que essa caseira é muito gostosa?!- Breanna perguntou para Alex, enquanto ele pegava nossos copos da Starbucks.
-Muito!- todos rimos, e também paramos quando ouvimos o carro de Arielle chegar. Logo todos se dispersaram e ela entrou. Alex ficou frio, Matt ficou com toda sua atenção em Breanna.
Ela foi até Alex feliz, e o beijou entre os lábios e a bochechas por que ele virou o rosto.
-Então você pode começar pelos quarto.- ele me encarou.- Arielle, vamos subir, precisamos conversar.- Ela foi na frente, parecia que conhecia o lugar e Alex foi atrás. Esperei um tempo e fui atrás para não fugir do personagem.
-Quem esteve aqui Alex?
-Ninguém. Ainda.
-Como assim, ainda?
-Acabou Arielle, não existe mais nós, isso já faz um tempo.
-Claro que não! Alex meu amor, eu te amo! E a nossa filha?
-Ela não é minha e nós três sabemos disso. Acabou e pronto. Pode ir embora.
-Alex, você não ousaria!
-O que você esta fazendo embaixo da cama?
-Que roupas são essas? Alex? Quem foi a vadia que você trouxa pra cá?
-Você.- Ouvi o tapa que acertou a face de um deles. E os passos apressados para sair. Arielle sai quase que correndo do quarto. Alex estava parado com o rosto virado para o lado. Entrei e virei o rosto dele para mim.
-Alex? - ele só sorriu e uma lágrima escorreu de meus olhos. Os dele encheram, o beijei para não ver, mas pude sentir.
-Eu te amo tanto.- ele me abraçou. Me levou até a cama e ficou encima de mim. O beijei com todo o sentimento de orgulho dele. Alex traçou cada centímetro da minha boca, tirou minha camisa lentamente,e desabotoou meu shorts com destreza. Sem perder tempo ele tirou sua camisa, sapato, calça e cuecas. Tentei o puxar para mim, mas ele se afastou. Lentamente tirou meu sutiã e depois minha calcinha. Se sentou entre minhas pernas beijou a parte interna de minhas coxas, com delicadeza e precisão me invadiu com dois dedos. Arqueei as costas e soltei um gemido.
-Alex...Você...Eu quero...Você...- ele tirou os dedos e abaixou minhas pernas. Ficou novamente encima de mim, onde eu podia sentir sua ereção. E voltou a me beijar, acariciando meu rosto, segurei suas mãos e o fiz ficar embaixo de mim. Peguei seu membro entre os dedos. Ele me fez o largar.
-Não pequena.
-Eu quero.
-Eu não posso.
-Eu preciso.- ele me puxou até ele e voltou a me beijar, soltando as minhas mãos. O soltei e me abaixei até seu membro. O segurei e Alex atirou a cabeça para trás. O masturbei até ele ficar ofegante, então o coloquei na boca, o chupei sem a menor vergonha. Alex mantinha as mãos na minha cabeça, segurando meu cabelo, quando ele estava preste a gozar me tirou dele, me virou, ficando encima de mim. Ele me penetrou rapidamente e fez suas estocadas rápidas e intensas. Ele sugava meus seios incansavelmente. Gemi alto, e cada vez mais alto até que ele me calou com um orgasmo arrebatador.
Ele se deitou do meu lado, tão ofegante quanto eu. Ambos suados, o olhei e sorri.
-Eu te amo, meu amor.- falei. Respirei fundo- Quando voltarmos para NY, vou te apresentar para minha família.
-Não precisa pequena.
-Eu quero dizer a eles, que você é meu. Só meu.
-Só seu. Só minha.
-Sim sua, sempre sua.- ele me deu um rápido beijo na cabeça e me virou de costas para ele. Ele sussurrou alguma coisa, mas estava tão cansada que não entendi.

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