Seen It All: 16 - The Lovers






Point of View: Alex

Ela não tremia mais, e sua respiração era calma apesar de descompassada.
Ora profunda e silenciosa, ora alta e rápida.
Provavelmente estava inerte agora em seu próprio mundo de sonhos, ou lidava com as lembranças entrecortadas do que ocorrera horas atrás.
Não continuamos por mais do que um par de vezes, pois Luisa adormecera entre seus suspiros após nos abraçamos de forma terna depois de botar os lençóis pra fora da cama. Dormia ao meu lado, as mãos unidas em meu peito, a cabeça de lado sobre o travesseiro. Encostava-se em meu pescoço, e um de meus braços laçava sua cintura para que não se afastasse. Eu não saberia mais lidar comigo mesmo se deixasse que ela se afastasse.

Meu outro braço estava sob minha cabeça, fazendo com que meu olhar tivesse seu corpo como a base do horizonte que surgia na janela da sacada. O amanhecer se aproximava, mas minha cabeça não deixava a noite anterior escapar. O sono me puxava aos poucos, mas eu o expulsava involuntariamente quando me lembrava do choro dela em meus braços. De cada beijo, de cada toque, e de cada vez em que gemeu meu nome.

Já havia perdido a noção de quanto tempo me mantive nesse ritual quando os primeiros raios atingiram o céu, premeditando a tempestade que se aproximava. Os trovões começaram não muito depois, e minha dor de cabeça tomou forma, me lembrando do whisky que havia bebido, e fortalecendo a sonolência. Um tempo atrás, e eu usava um momento parecido com esse para escrever uma canção sobre uma específica tempestade de relâmpagos. Mas esse momento era diferente daquele, de inúmeras formas. Aquele me lembrava de sentimentos claros e definidos. Amor, raiva, saudade.
Esse momento era igualmente profundo, mas confuso, e incerto.
Porém me trazia muito mais sensações boas. Sensações essas que me impediam de pensar em quantas vezes eu errei como homem, e mesmo às vezes onde acertei pareciam agora distantes demais.
Provavelmente estava sendo levado pela influência da proximidade dela, como um viciado perto de sua droga ou uma criança numa loja de brinquedos, mas essa teia de sentimentos e lembranças, regada pelo álcool e pela adrenalina e serotonina que corriam livremente em minhas veias, entrava em sinestesia com minha mente.
Como era difícil calar meus pensamentos agora.

Barulho lá fora. Barulho aqui dentro.

Silêncio.

Por um momento quase cochilo, mas sou despertado pela mesma sequência de eventos, o que me leva a sorrir cansadamente. Meus dedos se fecham querendo um cigarro. Aperto ela contra mim, acariciando sua pele, e beijo seus cabelos. 

Tão terrestre, e ainda assim, tão celestial...
Vai ver e era isso do que eu sempre precisei. Da calma e do descontrole. Da espera e da retribuição. Da culpa e do regozijo.
Do céu e do inferno.
Eu precisava dela.

End of Point of View

***

Depois de algumas tentativas, consegui abrir meus olhos. E subitamente me dei conta do ar gelado. O cheiro da chuva. Os pingos que batiam contra a janela.
O quarto estava claro, o que indicava que provavelmente era manhã, mas o céu era nublado e insosso.

Meu corpo era uma tonelada finda em milhões de litros de água. Uma âncora atirada ao mar, cada vez mais funda, perdida em lembranças e dores pelo corpo. Cada centímetro de mim era cansaço.
Estávamos abraçados. Os corpos colados, unidos por uma camada fina e seca de suor. Vê-lo nu, trouxe o restinho de consciência disponível à tona. Alex tinha uma das pernas entrelaçada entre as minhas, o torso debruçado em meu quadril, e abraçava minha cintura. Sua cabeça deitada em meu peito, subia e descia junto com minha respiração. Minha boca se enlargueceu sozinha em um sorriso quando alguns flashes do que fizemos bateram contra minha cabeça.

Sentia minha alma tão aberta que facilmente qualquer coisa entraria em mim agora.
Passei meus dedos sobre suas costas perfeitamente esguias... perfeitamente alguma coisa. Alcancei seus cabelos, e meus dedos morreram ali, fracos de sono pra conseguirem se fechar entre seus fios. Em pouco tempo estava sendo levada da realidade mais uma vez. Realidade essa que eu confundiria sem hesitar com um delírio, se não fosse o corpo dele pesando sobre o meu.

***

– Alex, pare!!! – Eu saltei pela cama uma segunda vez, e corri em direção à sacada. – Pare ou eu vou me exibir pros seus vizinhos! Vão gostar de saber quem é a nova groupie do queridinho de Sheffield, e -

Ele me abraçou e ameaçou continuar a me fazer cócegas, mas parou ao encontrar meu olhar. Nós ríamos feito malucos. Estávamos rindo há horas, sem vontade alguma de parar, de sair dali. Ele vestia sua roupa de baixo, mas eu não queria me vestir. Do jeito que estava, nua, eu sentia tudo. Sentia o ar gelado entrando no quarto. Sentia as gotinhas de água da chuva que pingavam em mim quando eu passava pela janela. Sentia o calor fraco da lareira típica, e o carpete fofo que devia ter ao menos dez centímetros de espessura afundar quando deitada no chão da sala, enquanto ele bebia um copo de whisky com gelo e me observava. Sentia suas mãos quentes me envolverem a todo minuto, e quando ele me tocava, tocava tudo em mim.

– Acho que ficariam maravilhados, se a maioria deles não fossem senhoras idosas. A não ser pela Sra. Jenkins, do prédio aqui da frente. Já deve estar acostumada com esse tipo de cena... – Ele disse perverso, me fazendo dar um soquinho em seu peito.
– Você não presta Alex. Não presta, não presta... – Ele me beijou. Por vários e vários minutos, e eu tinha a sensação de que nunca iria me cansar de seu gosto. – Mas é um filho da mãe de tão bom beijoqueiro.

A cortina fina de tom pastel balançou sobre nós com o vento. Alguns trovões ecoaram ao fundo.
Escapei de seus braços mais uma vez.

***

– Por que você é tão agradável comigo? – Perguntei. Estávamos na cama, sentados um de frente para o outro. Minhas pernas passavam pelo lado dele, e as dele pelo meu. Tomei cuidado para que não nos encostássemos muito dessa maneira... Eu ainda estava cansada para mais amor. 
Ele tragou o cigarro mais uma vez, jogando para o lado, querendo que a fumaça não me atingisse, o que era um pouco inútil. Mas ali, não me incomodava tanto mais. Era como se fizesse parte do pacote.

– Porque é a pessoa mais rara que eu já conheci.
Sorri todos os meus dentes, amanteigada demais para perceber o que ele fazia. Tornava tudo tão nós, em um nível irremediável.
– Isso é mais do que suficiente.
Ele sorriu, fechando os olhos. Trouxe sua cabeça pra perto da minha, encostando nossas faces. Coloquei meus braços em seus ombros, e continuei observando-o de pertinho.
– Por pouco pensei que diria que é porque me ama. – Continuei. – Definitivamente, estragaria o momento.
Então, depois de hesitar um tempinho antes de responder ele me disse.
– Só te amar parece simples demais pra bagunça que você me faz sentir, menina.

***

Ouvi um barulho de clique, e me virei me espreguiçando devagar. Vi Alex me olhando de cima, com a minha polaroide em suas mãos. Logo uma foto saía, e ele a chacoalhava, acelerando o processo de revelação.

– Pensei que não se importaria se eu quisesse guardar uma recordação.  – Ele sorria. Caminhou até a poltrona azul marinho de veludo que ficava do lado oposto à janela no quarto, de costas para uma moldura de uma foto campestre qualquer.

– Transar comigo não te dá o direito de mexer nas minhas coisas. – Eu respondi me virando na cama, e me puxando para cima, como uma gatinha. Estava de cabeça para baixo, mas a sonolência não me deixava entender como havia parado lá.


Quando o olhei novamente estava observando a foto e com a outra mão segurava uma xícara branca e grossa. – Nem de se esquecer de me acordar para o chá. – Ele sorriu.

– Não me diga que sou linda quando durmo. – Eu disse no meio de um bocejo, limpando meus olhos.
­– Você é absolutamente linda quando dorme, e ainda mais linda com essa cara amassada. – Ele respondeu animado me fazendo rir, e depois de um longo gole, deixou a xícara em cima do criado mudo ao lado da cama, que tinha um abajur florido em sua superfície.
Mirando a câmara para mim de novo, bateu outras tantas fotos. Eu tapei o rosto com as mãos na esperança de que minha cara amassada não aparecesse, mas ele não pareceu se importar. Continuou no mesmo lugar, recortando imagens de mim, risonha e pelada.


Quando ficou satisfeito eu já estava virada para ele. Minhas mãos na minha barriga, as pernas retas na cama. Pegou as polaroides e as deixou no criado mudo junto com a câmera, separando a favorita, e depois se deitou comigo.
Nós nos olhamos por um tempo, e pude perceber sua respiração aumentar de ritmo lentamente. A proximidade trazia a sensação de conforto que me era nova e aos poucos se tornava deliciosa e natural.
Mexeu em seu cabelo com a mão livre, colocando-o para fora do rosto, enquanto se movia para mais perto, se apertando em mim. Suas mãos subiram pela minha barriga, e eu instantaneamente fechei os olhos concentrando-me em adorar o toque que não era mais leve, mas espalmava.

– Sabe... Já é tarde. Eu não devia estar aqui. – Evitei pensar no celular, provavelmente deveria estar cheio de ligações e mensagens, e Julie deveria estar planejando o discurso que encerraria nossa parceria em álibis. – Pingo provavelmente está amuado, esperando que eu volte.
– Pingô-ou? – Ele repetiu, me lembrando de uma cena parecida, mas que não teve forças para se formar em minha mente. Sua mão subia agora pelo meu pescoço, e acariciava meu queixo.
– Uhum... Meu gato. Eu o adotei há algumas semanas... – Os dedos agora sobre meu lábios, acompanhavam a saída das palavras. – Encontrei o pobre no meio de um arbusto, num dia chuvoso... Ele é cinza amarelado... – Subiam agora para meu nariz, que ele acariciou com delicadeza extrema.
– O que Pingô-ou significa? – Ele disse transparecendo a curiosidade na voz, me fazendo soltar um risinho.
– Vocês falam de um jeito tão bonito... Eu queria que meu sotaque fosse assim. – Passeava agora por minhas sobrancelhas com o polegar.
– Seu sotaque é muito... Interessante.
– Você nunca disse que havia reparado.
– É impossível não notar como o r se propaga nas suas frases. – Respondeu engraçado, e agora alcançava minha testa, onde colocou meu cabelo para baixo, atrás de minhas orelhas.
– E como some nas suas... – Rimos, eu ignorando como sentia sua respiração perto de mim agora. Me lembrei nostalgicamente de quando cheguei em Barnsley, e passei os primeiros dias pedindo para que Ben falasse mais devagar... Passaram-se alguns minutos até que ele concluísse.
– Você é ótima, acredite. Mas confesso... Sua primeira língua se tornou muito mais curiosa para mim essa noite.
Sorri, me recordando das vezes em que tudo em mim se confundiu. Provavelmente meu português escapara tentando refletir pensamentos que nem eu mesma entendia. Abri os olhos, censurando-o.
– Um dia quem sabe, e eu te ensine algumas frases, como ‘vá se ferrar’. – Falar minha língua nesse momento pareceu extremamente sem sentido, e eu só conseguia rir. – Significa ‘você é lindo’.
– Não parecia nada disso. – Ele pareceu realmente descrente.
– Pode apostar que é. – Respondi tentando dar mais seriedade ao assunto. – Pingo é algo como gota. Tem haver com a maneira com que encontrei o pobrezinho. Estava encharcado.
– How sweet... – Ele encostou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos. – Sabe, visitamos o Brasil no início do ano, em um festival. Foi insano, os fãs são bem dedicados.
As fãs, você quer dizer. – Provoquei.
– É certo que o número de garotas na grade se tornou mesmo maior... Muitas delas com a sua idade.
– Isso faz de mim uma groupie perfeita, agora que dormi com um rockstar dez anos mais velho do que eu. – Toquei seu rosto e fiz esforço para levantar e trocar de posição, me colocando sobre ele, que sorria com a mudança. Logo seus braços se amarraram em meu corpo, e senti suas mãos apertarem minha cintura. – E extremamente rico e famoso... A não ser pelo fato de eu ter ideia de uma dúzia das suas músicas, sério, eu deveria estar orgulhosa de mim mesma.

***

Deus, eu estava saindo do meu corpo.
Tinha certeza de que por mais forte que me apertasse contra cama, eu estava saindo de lá.
Meus braços estavam largados, mas meus dedos se prendiam firmemente no lençol, como se fossem se enterrar e nunca mais sair dali. Metade do meu corpo era o Vesúvio recém despertado, e meu quadril subia sem que eu permitisse indo de encontro ao rosto de Alex.
Ele lambia devagar, mordiscava e sugava minha intimidade. Simplesmente parou de me beijar e desceu até lá. Antes que eu pudesse dizer algo, minha boca já estava cheia de gemidos.
Suas mãos pressionavam minhas coxas com força, e logo meus pés estavam em suas costas, sem força para de fato tocá-lo.
Arrisquei abrir meus olhos e o encontrei triunfante, me encarando. Como se o incentivasse, ele enfiou a língua quente e molhada mais fundo, e começou a movimentá-la rapidamente, deixando meu clitóris em frangalhos.

Christ!
­
E...
Boom.
Mais uma vez, eu era espuma de colchão.

Alex terminou me beijando calidamente entre as pernas durante algum tempo, e rastejando até mim, me deu um selinho molhado nos lábios. Esperou que eu acordasse da psicodelia que era ter um orgasmo pacientemente, enquanto acariciava minha cintura.

You know... – Miei, mas ele me interrompeu com mais um selinho.
– Não Luisa... Eu nunca disse que seria gentil.
Sorri debilmente, inebriada demais.
– Nunca pedi que fosse.

***

– Me diga somente uma coisa. – Ele disse pensativo enquanto prendia o sutiã nas minhas costas. O relógio marcava quatro e meia da tarde. Estava completamente ferrada. – Por que não me contou que nunca tinha feito?
A manchinha de sangue no lençol amassado no chão, que passara o dia todo sendo ignorada, de repente gritava solitária em sua glória carmim.
Eu me virei para ele, colocando os cabelos úmidos por cima do ombro. Havia saído de uma chuveirada há pouco, e insisti para que ele ficasse do lado de fora ou nunca sairíamos daquele quarto.

– Por que você nunca perguntou.
– Uma vez, na sua casa... Me disse que não era como se nunca tivesse feito isso. Eu pensei que...
­– Já tinha feito um pouco disso, algumas experiências, mas não assim.
– Não com alguém mais velho? – Perguntou.
– Não quando eu queria de verdade.
Me olhou curioso, como se concluísse um milhão de coisas a partir daquela resposta. Decidiu optar pela via mais prática, me dando um selinho despretensioso.

– Nunca tive tempo suficiente de chegar até o fim. Dava errado antes de abrirmos o zíper das calças. – Ele sorriu.
– Bom, sinto muito por eles...
– Bom, teve uma também.
Ele arregalou os olhos como se jamais esperasse ouvir aquilo saindo da minha boca.
­– Mas isso não é assunto para caras interessados na vida sexual alheia.

Toquei seus cabelos macios, sedosos, pendentes. Nada mais era novo e assustador, mas ainda era um deserto de incertezas atraente demais.
Quente demais. Azul demais.
Eu não podia me esquecer que a areia é algo macio de se pisar e às vezes, não tem fundo aparente.

Me levantei de seu colo, caminhando até a cadeira onde ele havia posto minhas calças e minha blusa. Terminei de me vestir e depois que prendi o cabelo num rabo de cavalo roubei uma torrada fria do prato que estava na mesinha ao lado da janela, com o desjejum trazido horas atrás. O café estava gelado, mas meu estômago roncava.

– Quer que eu peça algo para você?
– Não obrigada. – Limpei a geleia de mirtilos que ficou no canto da minha boca com os dedos. – Mas acho que acho que preciso ir agora.

A ideia até então parecia remota, mas com um baque se fez em minha mente e eu sabia que assim que nos despedíssemos estaria feito.
Eu seria uma parte dele, e ele seria uma parte de mim.  
Seus olhos encontraram os meus durante algum tempo, e rapidamente percebi que sabia lê-los como um livro repetido e amassado de tanto ser folheado. Compará-los com o olhar de qualquer outra pessoa era extremamente injusto, já que os seus eram cálidos e enganosos. Faziam você pensar que ele gostava mais de você do que das outras pessoas.
Então quando decidiu sair do transe, pegou as chaves do carro na escrivaninha, colocou no bolso da calça e veio até mim, me abraçando, sem me dar chance de botar a xícara em cima da mesa. Deu um beijo em minha testa antes de dizer.

– Sabe o que eu mais gosto sobre seu nome Luisa?
– Não... Você nunca me disse apropriadamente. – Respondi.
– É como ele soa... Eu simplesmente não consigo esquecer desde o dia em que o ouvi pela primeira vez.

***

N/A: Eu gostaria de me desculpar apropriadamente, mas acho que no fundo tudo colaborou para que eu atrasasse. Claro que quando fico sem comentários a animação não é lá grande coisa, mas precisei de muita luz para concluir esse capítulo, que foi inicialmente perdido. Depois, minhas férias não foram muito compridas (duas semanas e meia) e voltei com milhões de provas e trabalhos para a faculdade, no meio de janeiro. Apesar de tudo, precisava postar. Espero que gostem do resultado. Me digam, por favor. Um beijo grande.
Débs
Bônus: Sigam a playlist oficial da fanfic no Spotify.
PS: Trailer da segunda parte de SIA.




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2 comentários:

  1. Eu nem sei o que comentar direito, o que é bizarro, porque eu deveria saber dar as minhas impressões sobre alguma coisa depois de um ano de cursinho treinando escrever redação, mas eu não consigo. Isso foi o quanto tu me fodeu mentalmente com esse capítulo. Eu desaprendi a expressão minha opinião. Satisfeita?

    Beijos, Babs.

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  2. Como eu já disse no meu comentário do capítulo anterior, Alex e Lou são algo tão único. Tão intenso e delicado, doce. Eu juro que sorri durante todo o capítulo porque era perfeição demais, a narrativa, os detalhes das fotos, toda a atmosfera em volta deles. Céus, o que são esse diálogos, mulher? Eu juro que SIA é uma das melhores fanfics desse blog. Eu simplesmente amo tudo. SIA tem a sua marca, a sua cara, eu leio e consigo te enxergar nela. Não sei bem como, mas consigo e é muito louco e bom ao mesmo tempo. Um beijo, Nana s2

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