Tudo bem,
eu admito, sou uma covarde.
Não é a
coisa mais fácil de admitir o fato de que havia fugido, mas não estava
conseguindo pensar com muita clareza naqueles últimos dias, e posso muito bem
me perdoar por não ser perfeita. A verdade é que, se eu continuasse por perto,
as coisas acabariam ficando muito mais complicadas. Não importava o que
sentíamos um pelo outro, e todos os erros cometidos, sabia que ter vindo pra cá
foi à coisa certa a fazer.
Brasil, boa filha retorna a casa. Estou bem ao lado do meu pai e enquanto ele dirigi em silêncio consigo prestar atenção nas mudançasem São Paulo. Algo
que é fácil de notar. Ele havia me
buscado no aeroporto, algo que não achei necessário ter feito. Não havia
pensado ainda em uma boa desculpa para estar aqui. E nem pela situação na qual
me encontrava. Meu rosto estava inchado de tanto chorar... conseqüência por ter
passado o vôo todo assim. Meu pai apenas me abraçou e não fez muitas perguntas.
Isso sempre foi uma qualidade nele no qual admiro, ele não fica rondando a
gente. Mas não posso dizer o mesmo da minha mãe.
Brasil, boa filha retorna a casa. Estou bem ao lado do meu pai e enquanto ele dirigi em silêncio consigo prestar atenção nas mudanças
- Filha! –
minha mãe correu para garagem assim que descemos do carro, ela me abraçou de
surpresa.
- Oi –
respondi com falsa animação.
- O que
aconteceu com você? – disse ela me puxando para dentro de casa enquanto meu pai
carregava minha mala. – Olhe só pra você, magra desse jeito...desde quando você
não come?
- Eu...comi
no voo mãe...eu to bem – meu pai me olhou de canto de olho.
- Comida de
aviões não pode ser chamada de alimentação. Maria esta fazendo um belo jantar
para nós.
- Não
precisava disso tudo...
- Como se
você não conhecesse sua mãe – disse meu pai subindo as escadas. – Seu quarto é
por aqui ou você se esqueceu?
Sorri e
segui ele a escada acima. Entrei no quarto e mil lembranças vieram na minha
cabeça, todas as vezes que fiquei naquele lugar, todos os pensamentos e
decisões. Olhei para dentro e aquelas paredes brancas com uma parede roxa. Sentei-me
na cama e fiquei olhando para os livros na estante branca. Posters das minhas
bandas favoritas, uma delas os Beatles e Metálica. Minha escrivaninha também branca estava com
os mesmo papeis e porta retratos, tudo estava do jeito que eu havia deixado.
- Vou
deixar você a vontade – disse – Nos vemos no jantar. – Obrigada pai.
- E então,
o que aconteceu? – disse minha mãe entrando abruptamente ao quarto. É claro que
ela faria isso. Sentei na cama.
- Nada...
na verdade vim descansar. – ela me encarou – É sério, eu...estou de férias da
agencia e vim pra cá. O que há de errado nisso?
- Tudo –
disse ela sentando-se na minha frente – E eu sei quando você esta mentindo, eu
ainda sou sua mãe...
-
Mãe...eu...
- Eu sei
que você não vai me contar agora, mas seja o que for eu to aqui, você sabe
disso – meus olhos se encheram de lágrimas e ela me abraçou. – Vou deixar você
sozinha...descanse, eu te chamo pro jantar.
***
Finalmente
tinha conseguido dormir e me senti descansada da longa viagem. Acordei e já
estava de noite. Abri as portas da sacada do meu quarto e encontrei minha mesa
amarela e minhas cadeiras marrons no mesmo lugar. Passei as mãos sobre ela
relembrando os momentos. Quantas vezes fiz refeições ali sozinha e com amigos.
E escondi Arthur ali uma vez dos meus pais. Sorri. Sentei relaxando os ombros e
aspirei o ar da noite. Mas logo minha mente foi para longe...O que será que
Alex estaria fazendo? Revirei os olhos. Com certeza era com Arielle que
estaria. Senti meus olhos se encherem de lágrimas e abaixei a cabeça apoiando
nos braços sobre a mesa.
- Chorando
de novo? – senti meu pai colocar a mão sobre meu ombro.
- Não...
Não – levantei a cabeça limpando os olhos – Na verdade só estava relembrando os
momentos aqui e fiquei emocionada. – Sorri fraco.
- Mas é
claro... – falou com pouca convicção. – Posso me sentar?
- Claro
pai.
- Você não
me engana. – falou cruzando os braços.
- Eu não
sei do que senhor esta falando.
- Claro que
sabe... O que houve entre Alexander e você?
- Não
aconteceu nada...eu...
- Sophie.
Suspirei
cansada e vencida – Tudo bem... nós terminamos.
- Por quê?
Ele me
encarou, não sabia se deveria contar a história toda... teria que relembrar
tudo de novo. – Nós não estávamos dando mais certo... – engoli seco – Acho que
minha mãe tinha razão...
- Você
dizendo que sua mãe tem razão?
- Sim... ela
sempre esteve certa sobre Alex...eu que nunca dei ouvidos a ela.
- E o que
ele fez de tão grave?
- Ele me
traiu! – eu alterei a voz e saiu alta e me arrependi. Apoiei o cotovelo sobre a
mesa e enterrei as mãos na cara.
- Me
desculpa querida... eu não imaginei – ele me puxou para seu abraço – Escute, eu
sei que esta magoada mas já conversou com ele?
- Já e não
quero vê-lo nunca mais. Não posso.
- E você o
ouviu?
- Pai...
por favor eu não quero falar mais sobre isso. Alex já bagunçou minha vida o
bastante.
- Tudo bem,
mas entenda que do mesmo jeito que é complicado simplificar as coisas, também é
simples complica-las.
- O que
quer dizer com isso?
- Que
dependente do que ele tenha feito não fez por mal... ele sempre pareceu amar
muito você...
- Ele é bom
com as aparências.
- Você fala
como se nunca tivesse cometido nenhum erro.
- A questão
não é somente essa... tem muita mais coisa nesta história que não vale a pena
ser contada ou relembrada...mas também nem tudo foi culpa dele.
- Se existe
outra pessoa que tem parcela de culpa você não pode ser tão radical com ele...
- Mas eu me
afastei dele por causa da outra pessoa... ela precisa dele mais do que eu...
- Sophie...
Você não pode viver sua vida para os outros. Você tem de fazer o que é certo
para você, mesmo que magoe algumas pessoas que você ama. Isso tudo com o que
você tem que se preocupar. Simplifique essa sua bagunça na sua cabeça. – ele se
levantou e me deu um beijo na testa antes de sair.
Ótimo ele
me deixa mais confusa ainda.
Batidas na
porta.
- Sophie...
o jantar esta pronto. Estamos lhe esperando lá em baixo.
- Ta bom...
***
Antes de
descer me coloquei a tomar um longo banho, o tempo havia esfriado, era meados
de Junho e o inverno estava chegando, diferente do clima em LA. Enfiei-me em um
moletom quentinho e fiz um coque nos cabelos.
- Sophia!
Quanto tempo – disse Maria trazendo uma travessa para mesa.
- Oi Maria
– dei um abraço nela – Que saudades! – Olhei pra mesa – Ou melhor, saudades da
sua comida.
Ela riu – Saudade da minha comida é igual a
mim. – sorri.
- Pode
apostar que sim Maria – disse meu pai se sentando à mesa.
- E então
vamos jantar? – minha mãe se sentou e eu a acompanhei.
- E a
Kristen? Onde ela esta?
- Nós não
lhe contamos... sua irmã foi para Argentina com um grupo de amigos.
- Ah então
ela anda passeando.
- Ela é
turista aqui em casa – disse meu pai e eu ri.
O jantar
seguiu tranquilamente, conversamos sobre coisas aleatórias e especificamente
sobre coisas que envolviam Brasil. Que
agradeci por ninguém ficar perguntando sobre LA a não ser Maria que queria
saber como era lá que achei super engraçado o jeito dela de pronunciar Los Angeles. Depois do jantar nos
sentamos no sofá na sala de estar, onde nos acomodamos e iniciamos uma conversa
banal sobre o tempo entre contras coisas e então me desliguei da conversa,
estava me sentindo cansada e cansada de me sentir assim.
- Sabe
Sophie eu estava pensando... Por que você não vai passar um tempo na casa de
praia? – olhei pra ele confusa.
- Como é
que é? – Minha mãe perguntou. – Nós combinamos que ela ficaria conosco.
- Vocês
combinaram sobre minha vida? – me ajeitei no sofá.
- Veja bem,
querida você não tem data para voltar... e a casa na praia é ótima.
- Matthew!
Ela não tem condições de ficar sozinha... ela precisa da gente.
- Mãe! Que
história é essa? Aliás, eu não iria ficar aqui, não quero incomodar.
- E desde
quando você incomoda? Você vai ficar sozinha na casa da praia?
- Eu... eu
achei ótima essa ideia... Pai eu realmente posso ir pra lá?
- Mas é
claro... você pode ir amanhã mesmo... essa época a cidade de Ubatuba é
tranquila e o frio de lá é agradável.
-
Decidido... então, vou amanhã mesmo.
-
Sophie...você mal chegou.
- Mãe...vai
ser ótimo pra mim...eu realmente preciso ficar sozinha, colocar as ideias no
lugar, vê o que eu faço da minha vida... não tem lugar melhor do que lá.
- Ah... tudo
bem, o que eu posso fazer você não vai mudar de ideia mesmo.
Pisquei o
olho – Obrigada – sorri e dei um beijo nela.
***
Miles’s POV.
- Então, o senhor tem certeza disso?
– perguntei temendo pela resposta.
Sim, tenho certeza! Infelizmente
esses documentos não são verdadeiros...
- Ok, muito obrigado.
Desliguei o
telefone e suspirei. Não acredito que ela teve a coragem de fazer isso... dessa
vez Arielle foi longe demais. Agora a questão de certa forma cabia a mim contar
a verdade ao Alex, mas será mesmo que eu deveria? Eu simplesmente poderia ir
contar a Sophie, mas ela certamente contaria ao Alex ou não... isso não é o
tipo de risco que quero correr.
Alex’s POV.
Já haviam
se passado mais de 20 dias depois de toda confusão e Sophie... nunca mais vi
ela e nem sequer tinha notícias...melhor assim, o estado no qual me encontrava
já bastava. Arielle já me consumia por mais de 24hrs, ela estava decidindo tudo
por nós.
- Alex,
amanhã temos uma festa da semana de moda de verão em Nova York , então teremos
que pegar um Vôo cedo...
- E eu
tenho que ir?
- O que
você acha? – disse ela passando maquiagem – Mas é claro, estamos juntos e temos
que mostrar isso e, além do mais você não pode me deixar sozinha viajando
grávida.
Balancei a
cabeça em concordância – Falando nisso, você ainda não contou a mídia sobre
isso...e o mais estranho é que eles nem perceberam, também sua barriga parece
não crescer.
Ela
sentou-se na cama, e colocou a mão na nuca... quando ela faz isso é porque
falei algo que deixou a nervosa. Ela virou sorrindo – Pois é, ainda bem que
eles não perceberam e ninguém contou, ainda é cedo para eles saberem...isso é
uma coisa nossa não acha?
- É... e é
estranho você falando isso, você adora exibir tudo.
- Al, eu
lhe disse que mudei – disse ela me dando um selinho e depois voltando a se
maquiar.
Isso foi
estranho, mas o que não é estranho sobre Arielle? Realmente ela havia mudado,
pelo menos ao que parece.
Fim Alex’s POV.
Desci do
carro e corri os olhos pela casa de veraneio, lembrando as férias felizes que
passei ali. Meu pescoço e ombros estavam tensos. Devido por ter ficado tanto
tempo dirigindo. Ao ver a entrada da garagem coberta de areia ali na frente,
sabia que ter vindo para cá foi a melhor ideia. O lugar estava muito bem
conservado devido ao caseiro que morava ao lado, eles sempre cuidaram daqui. A
casa sempre teve um toque rústico do qual eu sempre apreciei, ela era enorme.
Tinha uma piscina ao lado da casa em meio ao jardim, uma sala com portas de
vidros que podia ver o jardim e a praia, a sala de jantar logo adiante com
quadros de pintores franceses que minha mãe amava, a cozinha do outro lado com
toque inglês do meu pai, e no segundo andar três quartos, todos suítes, e com
uma vista incrível, podia ver toda costa da praia e os rochedos no final. Ao
redor havia outras casas, hotéis, restaurantes, quiosques. As lembranças da
minha juventude passados aqui sempre me acalmavam, depois de guardar minhas
malas e algumas coisas de comer, abri as janelas e toda a casa. Depois, pegando
um cobertor, me acomodei na cadeira que ficava na varanda da piscina desejando
apenas observar o oceano. O barulho constante das ondas era relaxante, quase
hipnótico, nenhuma praia em qualquer lugar do mundo é igual a do Brasil, posso
estar sendo patriota, mas é como estar em casa, e é isso. Ouvi uma batida na
porta e me virei.
- Com
licença srta.Nightingale – disse Jorge, o caseiro – Espero não estar
atrapalhando.
- Não, não
esta... mas já lhe disse para me chamar de Sophia.
Ele
assentiu – Sim, Sophia... – Sorri – Espero que tudo esteja de seu agrado.
- Esta tudo
em perfeito estado, não tem com o que se preocupar.
- Bem,
estou indo ao supermercado quer que eu faça suas compras?
- Não, não
precisa amanhã mesmo me encarrego disso. – disse – E o tempo, como esta por
aqui?
- Bem,
estamos chegando ao inverno e aqui tem chovido todo dia, e temperatura tem
caído muito no final da tarde.
- É dá pra
perceber – me apertei ao cobertor.
- Desculpa
lhe fazer essa pergunta, mas por que veio sozinha?
- Ah,
resolvi tirar um descanso da vida – ele riu baixo.
- Mas tão nova cansada? – foi minha vez de rir
e assenti – Tantos lugares e por que aqui?
Suspirei
olhando para frente – Acho que vim buscar respostas.
- Sabe, às
vezes o único lugar para se encontrar a resposta é dentro de si próprio.
***
[40 dias depois]
[40 dias depois]
- Sophia –
ouvi Kristen gritar.
- Já vou Krist!
– desci correndo as escadas – Tem certeza que vocês realmente já têm que irem?
- Querida
alguém aqui tem que trabalhar – ela respondeu rindo – e você vai se esconder
aqui para sempre?
- Não estou
me escondendo, estou apenas de férias...
- Chame como
quiser, mas algum dia os paparazzi irão te achar – fiz uma careta.
- Duvido
muito... Um retiro de 40 dias que deveria ser de 30 dias?
- Mais
apropriado – rimos.
- Querida,
já podemos ir – disse Rafael, namorado da Kristen.
- Sim,
vamos – Kristen se virou para mim – Vai se cuidar pirralha?
- Sempre
velhota!
- Acho bom
– sorrimos e nos abraçamos – agora é sério, por favor, se cuida realmente!
Sorri pra
ela balançando a cabeça afirmando, me despedi de Rafael – Se cuida em So,
qualquer coisa é só me chamar!
- Como nos
velhos tempos?
-
Exatamente! – rimos.
Eles foram
embora, entrei em casa e fui direto para meu quarto, fiquei na sacada encarando
o mar. Kristen e Rafael passaram uns dias comigo e fizeram de certa forma eu me
animar, nos divertimos bastante como antigamente. Eu havia contado tudo para
eles, não é uma coisa fácil de esconder quando se esta na internet “Alex Turner não foi visto mais com a
publicitária Sophia Nightingale, no entanto, Arielle Vanderberg foi vista
saindo inúmeras vezes do apartamento do astro. Aparentemente não temos muitas
informações, mas parece que foi o fim do affair de Alex e Sophia, ela foi vista
uma última vez no aeroporto de LAX, LA e esta desaparecida dos tablóides desde
então.” E não que eu queria esconder isso da minha família quando o mundo
todo sabe, mas parece que eu não consigo lidar com algo quando se trata do
Alex. E mesmo depois de dois meses é como se eu não conseguisse me lembrar de
esquecer, mas isso não importa de um jeito ou de outro o que importa é o
futuro. Acho que preciso encarar a realidade, vou ficar só mais uma semana aqui
e volto para São Paulo, vou entrar em contato com Lau e me desligar da agencia,
eu não quero mais estar em LA, é o melhor que faço. Em breve, as coisas irão
voltar ao normal, não vai levar muito tempo para mídia esquecer do que
aconteceu. Acho que vou abrir uma agência em São Paulo ou me mudar
para Paris, não sei, mas tudo vai voltar a ser como era antes. Talvez, não é
uma vida muito excitante, mas é minha vida, e estou disposta a não deixar que
ninguém interfira nesse equilíbrio novamente. Em outro momento talvez pudesse
me sentir diferente em relação a essas coisas, mas é inútil pensar nisso agora.
Continuei encarando fixamente a água, e fiz força para não pensar no que
poderia ter acontecido a dois meses atrás e no que esta acontecendo agora.
Olhei para o céu, as nuvens se moviam lentamente, o sol saía entre elas. Abri a gaveta do criado mudo e peguei uma foto voltando para sacada. Era a foto que minha mãe havia me dado quando estava indo embora de LA... a família na qual pensei que daria certo... Eu sei que vou conseguir superar tudo, mesmo me sentindo mais tranquila com essa constatação, o movimento das águas do mar insisti em me lembrar dos meus sentimentos em relação ao Alex, e precisei reunir todas minhas forças para controlar as lágrimas.
Olhei para o céu, as nuvens se moviam lentamente, o sol saía entre elas. Abri a gaveta do criado mudo e peguei uma foto voltando para sacada. Era a foto que minha mãe havia me dado quando estava indo embora de LA... a família na qual pensei que daria certo... Eu sei que vou conseguir superar tudo, mesmo me sentindo mais tranquila com essa constatação, o movimento das águas do mar insisti em me lembrar dos meus sentimentos em relação ao Alex, e precisei reunir todas minhas forças para controlar as lágrimas.
Mile’s POV.
Eu tinha uma decisão a fazer, e estava mais do
que decidido, não podia voltar atrás agora mesmo sem ter notícias de Sophie.
Disquei o número.
Alo?
- Alex?
Miles?
- Sim, como vai meu caro?
Por que trocou de número?
- É uma longa história... mas
então...
Ah tudo bem na medida do possível
- Ah, sei... é, eu tenho uma coisa
para te contar
O que? Pode falar
- Só pessoalmente... é muito
importante
Pra que tanto suspense?
- Nada de mais... mas anote onde
estou hospedado e venha ainda hoje
Tudo bem... que horas?
- As 15h... Ok?
Certo, até mais Miles
Pensei
que não fosse conseguir fazer isso nunca, e sei que é a coisa certa a fazer.
Por essa Arielle não vai esperar.
(...)
(...)
A
campainha tocou, era ele. Levantei e abri a porta. Alex estava com uma cara
péssima, última vez que ele havia ficado assim por mulheres eu só conheço uma
Alexa, e certamente agora Sophie. Isso constata o que todos já sabem. Abraçamos-nos
e convidei-o para entrar.
- E então
Miles, estou aqui – disse ele tirando os óculos de sol – Qual é a novidade?
- Não é
bem uma novidade...
- Hm, já
vi que não é coisa boa pela sua cara... O que aconteceu?
Senti
meus músculos tencionaram, andei até a mesa e peguei o envelope – É melhor você
ver com os seus próprios olhos – disse entregando-o.
- O que é
isso? – disse olhando para o envelope.
- Abra...
só abra e leia, por favor. – Ele fez o que pedi.
- Eu não
estou entendendo... é um exame de gravidez, ou melhor, dois exames... – disse
pegando outro papel de baixo – O que você quer dizer com tudo isso?
- Você
leu os nomes? – ele voltou o olhar para os papéis e vi sua feição mudar. – Veja
os nomes e o resultado de cada um.
- Isso é
algum tipo de piada? – o tom de voz havia mudado.
- Não
Alex, um exame deu positivo e outro deu negativo, o de Linda deu positivo, mas
o da Arielle não – ele abria e fechava os olhos me encarando – E o que você viu
foi uma mentira, Arielle falsificou o próprio exame.
- O que?
- É isso
mesmo... Alex, Arielle não esta grávida.
___________________________________________________________________________
N/A: Olá meninas! Como vão?
Primeiramente queremos pedir desculpas pela demora excessiva do capítulo,
aconteceram muitas coisas nesse começo de ano, aulas, faculdade, ficamos doentes
D: e depois um pequeno bloqueio de criatividade, mas, porém, contudo,
entretanto estamos de volta com esse cap saindo do forno da imaginação! Sim,
está no finalzinho, mais uns 3 capítulos e finalizamos, infelizmente ou
felizmente né? Hahah enfim, deem opiniões, elogios, o que vocês quiserem! Aproveitem! Beijos, Letícia e Julia.
Entrei aqui e BOOOOOM capítulo novo de TWYW <3 Meu coração tá apertado pela Sophie, ela não merecia passar por tudo isso. Será mesmo que ela vai desistir de tudo em LA e principalmente do Alex pra voltar pro Brasil? (Meu Deus, espero que não!!!!!!!!!).
ResponderExcluirE a partir de agora é a hora que a Arielle começa a se ferrar, certo? MUAHAHAHAHA
Enfim, meu coração tá partido pelo fim da fic que tá chegando <3
Não acredito que já está acabando!!!!
ResponderExcluirQuero muito ver o Alex e a Sophie juntos de novo, mas ao mesmo tempo não quero que essa fic acabe...
De qq forma, o capítulo tá ótimo como sempre.
Beijos
Meninas amei o capítulo, estava muito ansiosa por ele. Estou morrendo de raiva da cara da Arielle fazendo o nosso Alex de capacho.
ResponderExcluirPor mim essa fiction não terminaria, acho que faz quase um ano que vocês postam ela. E não só eu mas muitas outras leitoras se apegaram muito a ela e é uma pena vê-la chegar ao fim. É como dizem "Tudo que é bom dura pouco" haha. Anciosa mais ainda pelo próximo capítulo.XOXO
Postei por favor! Estamls loucas para saber o desfecho dessa história rs. Beijo meninas
ResponderExcluir