That's Where You're Wrong: Capítulo 29



Senti seus braços saindo a redor de mim e relutei contra a distância, mas ele fechou a porta atrás de nós e caminhou até o sofá onde pegou o maço de cigarros e acendeu um, tragando logo em seguida sem tirar os olhos de mim. Eu passei as mãos pelo rosto limpando as lágrimas que teimavam em cair. Acho que eu deveria dizer alguma coisa, então suspirei fundo. – Alex, precisamos conversar.

- Eu sei, mas achei que não queria mais falar comigo.

- Não faz assim... – ele deu outra tragada no cigarro – Eu sei a verdade sobre o dia do show e queria me desculpar por não ter acreditado em você...

- E como você sabe?

- Jessica... ela me contou – fechei os olhos por um segundo lembrando da situação, ele demonstrou falsa surpresa e ficou em silêncio – Não vai me dizer nada?

- O que quer que eu diga?

Olhei indignada, sustentei o peso de um pé para o outro – Eu estou aqui me desculpando e é isso que você tem a me dizer?

Ele dá um meio sorriso e apaga o cigarro no cinzeiro – Posso contar nos dedos quantas vezes você não acreditou em mim.

- Eu não acredito que vamos discutir isso de novo – caminhei até ele – E não venha me dizer que esta coberto de razão porque você também não acreditou em mim.

- Só que é diferente, porque você nunca me deu um voto de confiança.

- Por que você não entende?

- Entender o que? – estava cansada, encostei-me à bancada atrás de mim apoiando o peso do meu corpo.

- Que é difícil pra mim, é difícil conviver com o peso do seu nome e ter um monte de especulações contra nós, quando estamos só nós parece que tudo esta bem e depois parece uma tempestade, eu não sei que lado comprar, e você não entende que é difícil lidar com tudo isso.

Alex ficou em silêncio por alguns segundos apenas fitando o chão. Passou as mãos pelos cabelos que já estavam bagunçados, estava tenso. Seu olhar era duro, e uma imensa vontade me deu de estar junto a ele. – Você sabe que lado comprar, mas não quer fazê-lo.

- Eu não sei mais quem somos.

- Você está dizendo uma bobagem.

- Será? Eu as vezes fico pensando se isso está certo, se nós estamos certos. Apesar que você sempre esta lá na minha cabeça como uma tempestade ou um enigma que não consigo decifrar.

- Sophie... isso nunca foi tão certo – ele ficou perto de mais e o cheiro de álcool e cigarro me impregnou – Você é minha única prioridade, eu não sou o mesmo desde que tudo isso aconteceu, e você acha que é fácil pra mim? Pode ter certeza que não é, eu estou sempre tentando fazer com que isso dê certo e eu sei exatamente quando o seu coração bate por mim.

- Como pode ter tanta certeza?

- Porque eu me sinto da mesma forma que você. Porque você sempre está lá na minha cabeça bagunçando a porra toda, eu não consigo mais ficar longe de você e eu simplesmente não quero ficar. Só quero ter a certeza que você estará aqui. – Suas mãos foram parar no meu quadril que o puxou juntando ao seu. – Eu não quero mais brigar Sophie. – ele segurou meu queixo fazendo encara-lo e aqueles olhos negros me penetraram, estava vulnerável a ele como sempre estive. Não aguentava mais a falta de proximidade e o beijei. Suas mãos deram impulso em minha cintura para que cruzasse minhas pernas em seu quadril. Ele nos sustentava na bancada, suas mãos foram parar embaixo da minha roupa molhada o que me causou arrepios insanos pela temperatura na qual estava. Então, eu percebi o quanto sentia a falta dele, e como ele me fazia esquecer do mundo lá fora, que é insano demais para descrever. 

Seus beijos desceram até meu pescoço onde deixou leves mordidas enquanto eu deixava marcas das minhas unhas em suas costas nua. Alex em questões de segundos arrancou minha blusa, e o fato de eu estar sem sutiã o fez arrancar um sorriso sacana olhando em meus olhos e depois voltar atenção a eles, onde passou seus dedos em cada centímetro até sua boca cobri-los. Soltei um gemido puxando alguns fios de seu cabelo. Ele sorriu e dei um selinho de leve nele, deslizei meus lábios pelo seu pescoço onde distribui mordidas até o lóbulo da sua orelha. Suas mãos apertaram com força minha cintura. Ele se afastou para tirar o meu short e fez uma cara desapontado quando viu que eu usava calçinha – Acho que temos um problema aqui. – ele sussurrou no meu ouvido, e logo começou a brincar com a alça da minha calçinha.

- Quarto – sussurrei com a respiração inalterada, ele me carregou e segundos depois senti-me cair em sua cama. Ele passeou seus lábios por toda extensão do meu corpo até chegar na minha calcinha onde arrancou sem cerimônias, ele soltou uma risada e fechei os olhos sabendo logo o que viria a seguir, afastou minhas pernas e quanto mais sentia sua respiração perto de minha intimidade eu ansiava, escapou um gemido da minha boca quando senti sua língua em mim. Meu cérebro estava delirando, era quase uma tortura. Eu não conseguia me manter em silêncio, não conseguia controlar meus movimentos. E quando estava quase lá, ele parou e voltou até meus lábios onde iniciou um beijo voraz, fechei meus olhos mais uma vez e então ele sussurrou no meu ouvido. – Sophie?

- Hum? 


- Abra os olhos. – levei segundos para entender o que ele queria, então os abri, e ele me encarava intensamente o fundo dos meus olhos.


- Eu te amo, Sophia Nightingale. – por um momento achei que estivesse sonhando, meu nome em seus lábios era perfeito, eu sorri em resposta porque não conseguia falar naquele momento, ele voltou a aprofundar o beijo, me puxou pela cintura e me posicionou sobre ele. E aos poucos o senti deslizando para dentro de mim, me completando em todos os sentidos possíveis. Abri meus olhos procurando pelo os dele, mas tudo que vi foi Alex de olhos fechados expressando prazer e satisfação. Eu sorri. Eu te amo, Alex Turner.



Mari’s POV

Cheguei em casa e pude sentir o silencio na casa, coisa que não acontecia há semanas. O problema é que ou algo havia acontecido ou tudo estava na mesma. Sentei no sofá e respirei fundo lembrando o dia cansativo que tive, só conseguia ouvir o barulho da chuva, do vento batendo nas janelas e isso me aliviava.

- Alguém em casa? – a paz havia acabado no momento em que a porta se abriu revelando a minha querida mãe cheia de sacolas.

- Eu – respondi sem animo algum.

- Mari, filha comprei algumas roupas para vocês! – respirei fundo – onde está sua irmã? Quem sabe assim ela não se anima e sai com o Arthur – minha mãe terminou a frase com um animo que só ela conseguia ter e só ela via um futuro onde a Sophie e o Arthur ficavam juntos. Aquilo soava ridículo.

- Mãe, não tenho ideia

- Você não sabe onde estão todos?

- No

- Mas é sempre assim, de uma hora pra outras todos resolvem sumir – olhei para minha mãe e ela parecia inconformada, dei risada com a cena e resolvi dar uma olhada nas compras que ela havia feito. Apesar de às vezes ser chata e espalhafatosa, uma coisa que minha mãe sempre soube fazer foi compras. Ela nunca errava nas roupas que vestia ou que comprava.

Passei o resto da tarde vendo modelitos e conversando com minha mãe que parecia preocupada com a situação de Sophie, tentamos deixar isso pra lá e só conversar. Um pouco mais tarde todos começaram a aparecer, menos a principal fonte de preocupação momentânea, Sophia.

- Onde diabos essa menina se meteu? – minha mãe resmungava

- Nivia, ela já é grandinha o suficiente para saber o que faz... – meu pai respondia enquanto lia o jornal.

Anne fazia um lanche na cozinha e eu sentia que ela sim sabia de tudo. Fui, então, para a fonte deixando meus pais discutindo na sala.

- Você tem cara de que sabe onde a Sophie está...

- E sei... – ela respondeu sorrindo

- Vai me contar?

- Se você prometer não contar pra eles... não agora!

Levantei a mão mostrando que ela poderia confiar em mim.

- Ótimo – ela sorriu – mas para você entender o porquê de onde ela está eu preciso te contar o que aconteceu há umas três horas atrás...

Concordei com a cabeça e pedi para que ela prosseguisse, pois já estava ficando cada vez mais ansiosa. Anne me contou o que havia acontecido entre Jéssica e Sophie, fiquei chocada com a atitude de Jéssica, porém confesso que nunca desconfiei de nada, ela sempre foi muito legal comigo. No final acabei feliz por saber que Sophie estava com Alex.

- Mas você não acha que ela está demorando pra dar algum sinal? – perguntei

- Mari, pensa bem, por essa demora eu só consigo pensar em uma coisa: reconciliação! 

- Não querendo pensar só no lado ruim, mas e se não deu certo e Sophie agora esta em apuros, porque ela só tem atraído isso ultimamente!

Anne deu risada – Claro que não! Ta na cara que o Alex ia querer ela de volta e além do mais noticia ruim chega rápido.

- Pensando bem... – ela estava certa, pelo menos eu torcia para que estivesse.

Fim do Mari’s POV


Abri os olhos preguiçosamente, e sorri. Quando tinha voltado dormir tão bem?

- Bom dia – cantarolou e eu ri fraco – Dormiu bem? – perguntou mexendo em meus cabelos.

- Melhor impossível.

- Estava com saudades de acordar ao seu lado – ele encostou seus lábios nos meus. – Você fica linda assim.

- Turner fazendo elogios pela manhã, começamos o dia bem – ele riu e eu sorri.

- Como se eu não fizesse isso sempre.

- Geralmente... não. – eu levantei enrolada ao lençol.

- Onde vai?

- Preciso comer.

- Sinto lhe informar que não tem comida.

- Como assim?

- Exatamente isso que você entendeu.

- Você tem vivido de bebidas alcoólicas?

- Mais ou menos... – ele me puxou pela cintura de volta pra cama.

- Então, vamos ir tomar café.

- Não podemos ficar aqui? Pra sempre? – ri da cara que ele fez.

- Seria uma ótima ideia, mas não vai me querer com fome, costumo ficar bem chata...

- Acho que posso suportar isso – disse beijando meu pescoço.

- Alex...

- Sophie – ele me olhou e nós rimos lembrando do dia que estávamos no barco indo à ilha.
                                   
- Vamos logo, Alexander! – disse fugindo dele indo em direção ao banheiro.

- Ok... mas só depois de um banho querida, se é que você me entende – ele veio correndo atrás de mim rindo.

****


Estávamos no café, eu me deliciava com meu cappuccino e brownie enquanto Alex tomava um café e comia torradas, a chuva do lado de fora havia diminuído em comparação ao dia interior, o café onde estávamos era perto do apartamento do alex, era aconchegante e tinha um cheiro maravilhoso de café, tinha muitas pessoas por ali, os atendentes até conheciam Alex, pelo visto ele costuma vir aqui sempre.

- E então? – puxei assunto bebericando meu cappuccino.

- O que? – ele estava distraído.

- Preciso passar em casa depois daqui.

- Mas já?

- Sim, minha mãe deve estar louca atrás de mim... Você sabe como ela é.

- Ninguém sabe que você está comigo?

- Além de Anne, não. – confirmei.

- Isso seria ótimo – um sorriso maroto surgiu em seus lábios e eu arqueei as sobrancelhas – Poderia finalmente te sequestrar.

Fiz um “o” com a boca – Oh, com certeza.

- Te deixaria presa a minha cama.

Eu ri – esqueci que detalhes sórdidos são indispensáveis para você.

- Of course, dear – ele riu e eu acompanhei.


***



Quando abri a porta de casa, meus pais estavam na sala e minha mãe assim que me viu veio ao meu encontro me abraçando.

- Sophia! Graças a Deus! Você esta bem? Onde a senhorita estava? – ela olhou assim que o Alex fechou a porta atrás de nós e fechou a cara – O que esse rapaz faz aqui?

- Mãe – passei as mãos pelo cabelo – Estou bem, e, por favor, trate bem Alexander.

- O que você quer dizer com isso?

Olhei pra Alex que enfiou as mãos no bolso e vi que a situação a seguir não seria fácil – Eu e Alexander voltamos, e quero deixar claro que ele é bem vindo aqui.

- Como? Você não pode estar falando sério! Depois de tudo que ele fez Sophie!

- Ele não fez nada! – alterei a voz, e, logo em seguida suspirei – Não foi culpa dele, a única pessoa culpada nesta história é... Jessica.

- Jessica? Da onde tirou isso? Aposto que foi ele que fez sua cabeça! Você não vê?

- Chega! – disse rígida, como ela conseguia falar isso assim na frente de Alex, dessa vez ela não mediu os limites – Eu não quero falar disso agora.

Puxei Alex pela mão, ele acenou um “olá” para meu pai, e eu sussurrei “I’m sorry” pra ele, que compreendeu. Minha mãe continuou me chamando e pelo que ouvi meu pai começou uma discussão com ela. Fechei a porta do meu quarto e encostei à cabeça a mesma.

- Sophie – Alex pousou suas mãos em meu ombro.

- Me desculpe por isso – me virei para olhá-lo.

- Não se preocupe com isso. – ele passou os dedos pelo meu rosto.

- Ok. – disse indo até minha escrivaninha – Eu só preciso pegar minhas coisas do trabalho e roupas, depois já podemos ir.

Alex se jogou na minha cama colocando os braços atrás da cabeça – Sabe, estava com saudade daqui, dessa cama, de eu e você nela.

Sorri – Eu também – andei até ele dando um beijo rápido – Principalmente de você. – Voltei minha atenção aos meus papéis.

- Você não estava trabalhando?

- Não – respondi abrindo gaveta e pegando pastas – Me deram licença de 15 a 20 dias depois do acidente e depois porque eu... – droga! Parei na hora o que estava fazendo. Ele deve ter percebido, o quarto ficou em silêncio.

- Por que você...? – me arrepiei, ele estava atrás de mim, não ouvi ele se aproximando.

- Porque eu... eu... não estava em condições de trabalhar, mas foi só isso! – disse e fui dar a volta, mas ele me segurou.

- Sophie? – ele me olhou nos olhos, ele sabia o que era... – Nós podemos...

- Não – respondi rápido – Ta, tudo bem Alex – sorri tentando convencer a mim mesma – Não precisa se preocupar.

Fui até meu guarda-roupa me mantendo ocupada no que fazer, sentia os olhos dele em mim, “Porque eu... estava grávida.” Boom! Idiota, porque você foi deixar escapar isso?! Ele havia percebido, e eu não queria conversar sobre isso, pelo menos por enquanto não ou eu teria que relembrar coisas desagradáveis. Não quero discussão. Precisamos de paz. Isso. E por isso vou passar mais um dia no seu apartamento, depois venho resolver as coisas por aqui.


***


Jessica’s POV.

Não era possível o que eu tinha acabado de ver... pelo contrário, é possível sim. Muito possível. As coisas desandaram um tanto e eu não estava mais aguentando bancar a boazinha. Francamente. Acelerei com o carro enquanto tentava ligar pra vaca da Arielle que havia sumido. Ela teria que dar um jeito! Aquela porra toda tinha sido ideia dela!

***

Pedi ao porteiro que não avisasse que estava subindo afinal ele sabia que nós já éramos amiguinhas. Sorri. AMIGUINHAS. E ela estava em casa e nem pra me atender. Quem ela pensa que é? Só porque é famosa? Ok.

Ela abriu a porta e eu entrei sem permissão enquanto ela estava com cara de espantada. – Por que não retornou minhas ligações?

- Como você entra na minha casa assim? – disse fechando-a porta – E por que diabos o porteiro não avisou?

- Surpresinha – sorri com desdém – Mas em fim, nós temos um problema.

- Como assim nós temos um problema?

- Eu contei tudo a Sophie.

- O QUE? – ela gritou.

- É, eu contei, mas não envolvi seu nome nisso, ela não faz nem ideia que você esteja metida nisso.

Ela suspirou aliviada – Espero mesmo. – ela pensou – O que exatamente você fez?

- Eu fiz exatamente o que você me pediu.

Ela sorriu – Disse pra ser sincera e amiga, mas pelo visto passou dos limites – ela disse – E esse roxo na sua bochecha? – coloquei as mãos em cima, pensei que tivesse escondido com a maquiagem.

- Não me diga que... – virei à cara e ela riu alto – Quer dizer que a Sophie lhe deu uma surra?! Essa eu queria ter visto – continuou rindo.

- Oh, você queria? Que espécie de amiga você é?

- Eu não sou sua amiga – ela mudou a expressão. – E o que aconteceu foi culpa sua.

- Mas eu fiz tudo o que você pediu... só que eu não aguentei e acabei contando que tinha sido culpa minha... só que ela foi mais rápida do que eu pensei, acabei de ver ela e Alex juntos... Parece que eles voltaram.

- Voltaram? – confirmei com a cabeça – Mas que ótimo! Problema em dobro.

- E o que nós vamos fazer?

- Tire esse nós, pois nunca foi eu e você – disse – Você que estragou tudo, mas em fim, já cansei disso, tentei te ajudar mas você é burra.

- Burra? – gritei – Pensei que você me admirasse, e achei que iria dar certo.

- Querida, você achou mesmo que Alexander poderia se apaixonar por você? Sendo quem você é, já é um motivo pra não. Eu só te ajudei por caridade.

Ela só poderia estar de brincadeira, que vadia, não acredito que pensava isso de mim. – Você perdeu o juízo de estar dizendo essas coisas! Eu posso muito bem contar que você teve participação nisso tudo! E, aliás, foi tudo ideia sua!

- Você pode contar? Sim, acho que pode – disse – Mas quem vai acreditar em você? Afinal de contas à errada e mentirosa por aqui é você. Quem perdeu o juízo é você, tenha cuidado com que fala, acho que se esqueceu de quem eu sou. – ela chegou bem perto, isso era uma ameaça.

- Não duvide de mim – respondi – Posso fazer um escânda-lo.

Ela bateu palmas – Ideia genial, boa sorte.

- Arielle – chamei-a – Você esta jogando minhas esperanças fora, eu fiz isso tudo pra nada?!

- Pelo visto sim, e a culpa toda é sua.

Perdi o foco, comecei a falar coisas sem sentido e andar de um lado pro outro – Não acredito que você me fez fazer papel de idiota! – gritei – Mas é claro! Você só estava me usando! Até parece que você não gosta ainda do Alex! Por isso odiar tanto a Sophie! Como fui burra! – disse pra mim mesma – E coitada, ela estava grávida, isso foi uma loucura, se eu soubesse teria feito diferente ou talvez...

- Para! – Arielle gritou com as mãos no ar – Você disse grávida?

- Sim idiota – respondi – Sophie estava grávida do Alex.

Ela fez uma cara assustada e depois sorriu, um sorriso que me deu medo do qual nunca havia visto. – Ela perdeu no acidente? – perguntou.

- O que você acha? – ironizei.

- Maravilha! – ela gritou como se tivesse tido uma ideia maravilhosa, louca.

- Você realmente é louca, e como eu fico nesta história? Diga-me Arielle.

- Sai daqui – respondeu – Vai embora da minha casa – disse me empurrando.

Parei na porta – Como é que é?

- Isso mesmo que você entendeu – respondi – Acabou sociedade, acabou a porra toda, se vira! E não apareça mais aqui e nem na minha frente! – gritou expulsando-me do apartamento. Bati na porta gritando. Até que ela chamou os seguranças e tive que sair. Puta! Ela iria pagar caro por isso tudo. Como fui idiota! Tenho que contar pra Sophie, mas ela não vai acreditar e o que importa? Não vou mais me intrometer nisso, não tenho nada a ganhar, que se foda! Coloquei meus óculos de sol e entrei no carro.


Fim Jessica’s POV.


- Alex Para! – gritei subindo em cima da cama, já estávamos em seu apartamento – Você quer me matar de tanto rir?

- Ah qual é Sophie – disse – Você perdeu o jogo, e, aliás, esta devendo de me fazer aquele doce que tem no Brasil, como é que é mesmo... Brigadeiro. – disse enrolado e eu ri, ele me olhou com uma cara feia.

- Você não devia rir – disse se aproximando, eu estava apenas de calcinha e sutiã e Alex de calça, nosso jogo não deu muito certo. Começamos com ‘’É Mentira’’ que é com baralho e depois mudamos pra ‘’Stripper Poker’’ que se resultou a isso.

- Fique aí onde você esta – exigi, mas ele não o fez, antes mesmo que eu pudesse fugir ele me jogou na cama subindo em mim, e me fazendo contorcer de tanto rir, e, quando parou estávamos ofegantes e rindo feito duas crianças, então, ele começou a beijar meu pescoço e eu sabia o que viria a seguir, arranhei suas costas e ele arfou, suas mãos apertaram forte minha cintura e trocamos de posição, desabotoava sua calça enquanto beijava-o, a campainha tocou alto. E então parei o que estava fazendo e, Alex xingou algo que não entendi. Ele rolou na cama comigo parando em cima de mim. – Alex, preciso atender a porta.

- Não – sussurrou com a cabeça apoiada nos meus ombros, seu peso estava deliciosamente me sufocando.

- Vamos Alex, pode ser alguém da minha família.

Ele reclamou de novo, mas me deixou levantar. – Vou matar quem quer que seja que esteja nos interrompendo. – disse – Você tem ideia de como é voltar ao normal com isso aqui? – ele apontou para baixo e eu ri alto.

- Fica frio Alex. – disse e ele me imitou, eu ria com a cara mau-humorada que ele ficou. Enrolei-me em um roupão e fui até porta fazendo um coque frouxo no cabelo, sorria extasiada com Alex. Então, quando abri a porta meu sorriso sumiu. Seus olhos foram de encontro ao meu. Vi como estava surpreso em me ver ali. Seus olhos percorreram meu corpo todo e de repente surgiu um sorriso em seus lábios.

- Sophia Nightingale – disse meu nome de uma forma doce – Como é ótimo te ver de novo.


- Igualmente, Miles. 

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N/A: Ola meninas, como vão? Agradecemos como sempre pelos comentários que sinceramente estão nos deixando muito felizes e graças a esses comentários nós conseguimos cada vez mais melhorar essa história! Então muito obrigada a todas mesmo <3 Bom felizmente Alex e Sophie vão ter um momento de paz e relaxamento, mas o Miles surgir meio assim do nado hmmm... estranho! haha Enfim, fiquem a vontade para dar ideias e comentar como sempre! Pedimos desculpas pela demora, mas estamos nos empenhando para deixar tudo lindo e maravilhoso para vocês! 

Beijos, Julia e Leticia.

6 comentários:

  1. AH MDS QUE CAPITULO PERFEITO MENINAS, PFTO DMS. ah que bom que vocês deram um momento de paz pros dois, tô amando, onw. Ah o miles meu amor, voltou pra história, amo quando ele aparece na hst, vai rolar alguma treta? vai diz que sim pf, auhauhauahuahauha ok enfim tô amando mais ainda (se é que é possível) essa fic meninas, amei ver a jessica se dar mal uahuahauhauhaua a arielle tem se dar mal tbm, mas enfim, é isso ai amei esse capitulo, ficando melhor cada vez mais, amo essa fic, e não vejo a hora de ler o próximo, me surpreendam.

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  2. amei o capitulo! fanfic diva! tbm concordo com a xx ai de cima babado eu tbm amo o miles kkkkkkkkkkkkk n vejo a hora dele começar a dar em cima da shopie e rolar treta serio lindinhas esperando o proximo capitulo! xoxo

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  3. Demoro mas valeu apena. Extra cute esse capitulo, com direito até a brigadeiro hmmmm, queria só ver o Alex atacando de cozinheiro para preparar um brigadeiro. Bom eu estou torcendo muito por esses dois, por mim só paz e relax porque eles estão merecendo . XOXOX ILY

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  4. ah gente cadê outro capitulo estilo aquele da ilha? foi mt pfto eles merecem replay, ainda mais com aquelas partes meio 50 tons de cinza gente replay replay replay!

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  5. Sempre fico nervosa quando os capítulos acabam!! Bom, afinal essa é a intenção de vcs né... Quero o próximo já!!!!!
    Beijos

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  6. Capitulo lindo :D Alex apaixonado é coisa linda de se ver. Bom meninas, só tenho a dizer que continuo amando a fic, e que é a única que acompanho no site no momento. Beijão e muito obrigada por se empenharem e não desistirem de postar a fanfic, alegrando assim nossas noites e dias. Beijo Julia e Leticia! <3

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