TV IN BLACK & WHITE 04: CHELSEA HOTEL

Assim que cheguei a meu apartamento, a primeira coisa que fiz foi tirar aquela camiseta em que o cheiro dela estava impregnado. Era o mesmo perfume de sempre, misturado com o aroma de chá doce e algo que exalava de sua própria pele, como se aquela essência estivesse presente em seu DNA. Isso tudo era irritantemente agradável.
  Mas por que eu a beijei? E o que eu estava pensando quando fui até lá? Foi me perguntando essas coisas que eu percebi que a questão não era o que eu estava pensando, mas sim, do que eu estava lembrando.

Flashback on

  Eu e Alexa havíamos acabado de terminar. Eu estava sentado nos degraus em frente à entrada do prédio que estávamos morando desde que havíamos chegado à Nova York. Foi quando ela apareceu e me viu ali. Meu coração doía, as lágrimas teimavam em sair mesmo que discretamente, eu estava em um estado horrível e sem paciência para as implicâncias dela. Mas então, Elle fez algo que eu não esperava e sentou-se ao meu lado em silêncio. Deduzi que ela já imaginava, ou até mesmo sabia o que tinha acontecido, pois suas primeiras palavras foram diretas:
  - Você a amou com todo o seu coração e não deve sentir-se mal por isso.
  Eu não a respondi, apenas continuei fitando os meus próprios pés.
  - Eu sei que nada que eu falar agora, vai fazer você ficar melhor. E eu também não sou a melhor pessoa para dar conselhos amorosos, já que acabei de terminar um relacionamento e fiquei me lamentando pelos cantos por uma escolha que eu mesma tinha tomado.
  Há algumas semanas atrás, ela e Matthew Hitt haviam terminado o namoro. Os dois não lidaram bem com isso no começo. Elle ficou tão mal que nem saía de casa. Ele ficava paralisado toda vez que o nome dela era mencionado. Quando perguntei para Alexa o que havia acontecido, ela me disse que relacionamentos deixavam Elle apreensiva. Que Matt a fazia bem, mas ela não conseguia retribuir o amor que recebia com mesma intensidade, porque “não era a ele que seu coração pertencia”. Elle ficou com a consciência tão pesada que surtou. Então, depois do pequeno desequilíbrio emocional, os dois resolveram conversar e admitiram que precisavam um do outro. Mas se ficassem juntos como um casal por um longo tempo, iriam acabar enlouquecendo se isso viesse a acabar. Até eu faria isso. Se eu soubesse que depois de tanto tempo com Alexa, as coisas iam acabar daquele jeito, teria evitado me afundar mais ainda naquilo. 
  - Eu não quero surtar como você – eu disse olhando diretamente para ela pela primeira vez. Seu rosto de perto era ainda mais bonito. O seu cheiro, era uma mistura de aromas que se combinavam perfeitamente. O sorriso gentil que se abriu em seus lábios após o meu comentário, fez com que eu me sentisse um pouco mais aquecido por dentro.
  - E você não vai. Eu surtei porque não soube ama-lo. Mas você, garoto Alex, você não só a amou, como fez isso de maneira linda. Você transformou seu amor em poesia.
   Então, ela bagunçou os meus cabelos e levantou-se.
  - Não fique ai, vá para casa de Helders. Não há nada melhor que um amigo nessas horas – disse antes de virar as costas e me deixar sozinho novamente.
  Foi preciso chorar para ver Elle Deville sendo gentil comigo.

Flashback off

  Não sei muito bem o que aconteceu depois daquilo, mas tudo mudou. Após aquele dia, as poucas vezes que nos vimos ela voltou a me tratar friamente. Isso me fez ficar raivoso, pois o pensamento de ela ter sido legal comigo apenas por pena se impregnou em minha cabeça. A possibilidade só mostrava o quão vulnerável eu havia ficado, a ponto de Elle Deville ter ficado com pena de mim. Eu não precisava de sua piedade.
  Mas eu nunca me esqueci de como ela bagunçou meu cabelo e me chamou de “garoto Alex”. Eu só queria saber porquê ela me tratou desse jeito. Tão doce.

POV Elle

  Eu acordei com uma tremenda dor no pescoço. Não era pra menos, eu havia dormido sob o chão, somente com o tapete me oferecendo um mínimo conforto. Olhei para o lado e vi Matt também no chão dormindo, com o tabuleiro a sua frente. Nós ficamos a noite inteira jogando Detetive, mas acho que acabamos pegando no sono quando descobri que quem matou foi o Professor Black, com um castiçal na biblioteca. Isso é claro, depois de Matt me perguntar mil vezes o que Alex estava fazendo no meu apartamento. Eu falei do documentário e dei qualquer desculpa esfarrapada para complementar minha versão já que ele parecia mais desconfiado do que nunca, mas afinal, nem eu mesma sabia o porque de Alex estar ali.
  - Ei, Matt – estiquei o braço para cutucá-lo – Acorda.
  Ele resmungou algo que eu não pude entender.
  - Acorda, eu tenho que trabalhar.
  - Só mais cinco minutinhos – choramingou.
  Eu rolei os olhos e me botei de pé com certa dificuldade, já que me corpo inteiro estava dolorido. 
  - Tudo bem, eu vou tomar um banho – falei me dirigido ao meu quarto.
 
  Após me arrumar, estava pronta para tomar um rápido café e sair. Porém, quando voltei para a sala, não só Matt, mas como Alexa estavam em minha sala. E a cara deles não eram as das melhores.
  - Posso saber quem morreu enquanto eu tomava meu banho? – perguntei.
  Os dois se entreolharam e depois voltaram sua atenção para mim.
  - O que é isso, gente? Aconteceu alguma coisa? – agora eu estava realmente um pouco apreensiva.
  - El – Alexa se levantou – Você não precisa fazer isso.
  - Fazer o que, meu Deus?
  - O... Documentário – completou Matt.
  Eu fiquei os analisando por um tempo e tentando entender o que eles queriam com aquilo.
  - Vocês estão brincando, não é? Eu sou uma profissional, eu vou fazer esse trabalho com eles como eu faria com qualquer outra banda.
  - Acontece que esse trabalho não é com qualquer outra banda. É com Arctic Monkeys. E pior, com Alex Turner – agora ele também havia se colocado de pé.
  - O que Matt está querendo dizer, é que não queremos que Alex arranje confusão com você. Se você vai passar cinco dias com eles, é provável que Arielle apareça. Isso tudo vai ser muito desconfortável para você, Elle. Você não precisa passar por essa situação.
  - Está tudo bem – tentei os tranquilizar – Não vai acontecer nada, não iremos nos matar.
  - Ontem não era o que parecia com você gritando com ele no corredor – Matthew disse irônico.
  Eu cruzei meus braços e dei um longo suspiro. Eu não ia conseguir convencer eles de aquela era uma boa ideia, sendo que nem eu mesma estava certa disso. Então, tomei a única atitude que poderia me livrar deles por hora.
  - Quer saber, eu estou atrasada. Eu tenho que ir. Vejo vocês depois – peguei minha bolsa e saí apressada antes que eles me amarassem em uma cadeira ou algo do tipo.

...

  Mal havia chegado a meu andar e Amanda já estava me puxando pelo braço. Ultimamente todo mundo parecia muito apressado naquele lugar.
  - Bom dia pra você também Amanda – falei.
  - E do que isso importa? Estão todos estonteantes em saber que você aceitou participar do documentário. E as fofocas sobre como Alex a convenceu a fazer isso vão de chantagem a declaração de amor.
  Eu ri de seu comentário. Era incrível como as pessoas não deixavam passar uma.
  - Bem, não foi nenhuma das duas.
  - E como foi? – ela parou de repente me fazendo quase cair em um tropeço.
  - Ele só me pediu desculpas – respondi.
  - Ah, fala sério. Fala ai como aconteceu, você sabe que pode confiar em mim – insistiu.
  - Eu estou falando sério. Foi só isso, e ele me deu uma carona até em casa.
  - Não está esquecendo-se de nada? – perguntou.
  Eu fiz cara de quem estava pensando em algo para ganhar tempo. É claro que aconteceram mais coisas, mas elas não precisavam ser citadas.
  - Não que eu me lembre. Foi só isso, é que as pessoas falam demais.
  Amanda deu de ombros e voltou a me arrastar pelos corredores.
  - Você vai passar por uma rápida reunião de pauta agora – ela ia me explicando – As únicas pessoas que irão a acompanhar durante esses cinco dias são Charlie, o câmera extra, que irá filmar tomadas mais amplas e esse tipo de coisa. E a assistente de produção, ou seja: Eu.  Nós já estamos a par de como isso irá funcionar. Você terá que se empenhar, eles vão colocar toda a responsabilidade em seus ombros, principalmente a parte criativa – ela olhou para mim e viu que minha expressão era de pânico. Era muita pressão em cima de mim – Tente se acalmar, porque serão os cinco dias mais longos de sua vida.

  No fim das contas, a reunião se resumiu em tudo que Amanda havia me falado, só que John fez soar como se a vida de milhões de pessoas dependesse do meu bom trabalho. O que não ajudou muito em minha tarefa de permanecer calma.
  - Então primeiro nós vamos gravar tudo e coletar o material para só depois entrar nos detalhes?
  - Exatamente – afirmou.
  Sally, a produtora, havia chegado à sala e começou a falar com John sobre a pequena apresentação que iria ocorrer no último dia. Os dois gesticulavam tanto que eu tive que levantar a mão como se estivesse no colégio para poder falar.
  - Só mais uma pergunta: Quando eu começo as gravações?
  - Agora mesmo – ele se virou para mim.
  - Como assim agora mesmo? – inclinei-me para frente.
  John desviou seu olhar de minha pessoa e sorriu para alguém que parecia se encontrar atrás de mim.
  - Estou atrasado? – ouvi sua voz soar rouca como sempre.
  - Claro que não. Elle só tem que pegar o equipamento e já poderemos começar o trabalho.
  Virei a cadeira giratória para que pudesse vê-lo. Alex estava encostado à soleira da porta, usando a jaqueta que ele havia me emprestado e que pegara no dia anterior antes de sair bufando de meu apartamento. Aquilo me deixou um tanto constrangida e isso não passou despercebido por ele, pois o sorriso malicioso que surgiu em seus lábios a seguir deixou claro seu divertimento à custa de minhas bochechas coradas.
  - Eu... Vou pegar o equipamento – falei me levantando.
  Ao passar pela porta, ele fez questão de deixar um mínimo espaço entre nossos corpos.

  No fim do corredor, vi Charlie com uma filmadora portátil em mãos, provavelmente seria a que eu usaria. Nem foi preciso chegar perto para perceber que era uma daquelas de última geração, com mil e uma funções. Foi ai que antes mesmo de avisa-lo sobre algo, dobrei a direita entrando em outro corredor que me levaria até a sala de equipamentos.
  Quando cheguei lá, Morgan, o homem de meia-idade que era responsável por todas aquelas câmeras e equipamentos, estava sentado manuseando com delicadeza uma máquina fotográfica, que pela aparência parecia ser uma das mais antigas que existiam.
  - Com licença, senhor Morgan – falei parando na porta.
  - Olá minha querida – disse simpaticamente olhando por cima dos óculos – Posso ajuda-la em algo?
  - Bem... Você dever ter ouvido falar que eu vou me responsabilizar por um documentário. E você sabe, Charlie veio com todas aquelas coisas de última geração. Mas eu quero que minhas tomadas sejam um pouco diferentes, quero dar um aspecto caseiro e nostálgico.
  Morgan levantou a mão como um sinal de quem já havia entendido o que eu queria e então, com um sorriso divertido no rosto levantou-se e entrou em um dos corredores formados de estantes com inúmeras câmeras.
  - Essa aqui – foi dizendo quando voltou segurando algo em mãos – Essa aqui vai lhe proporcionar exatamente o que você deseja. Essa é uma Super 8. Os melhores momentos de minha vida foram capturados com uma lente dessas.
  Ele me passou a câmera e eu a peguei com cuidado temendo sua fragilidade.
  - Você vai precisar disso – me passou uma pequena bolsa preta – Ai tem os cartuchos que irá precisar, não é difícil de troca-los. E hoje eles já conseguem converter os filmes.
  Eu balancei a cabeça e concordância. Não era tão difícil mexer com aquilo.
  - Muito obrigada, senhor Morgan. Agora eu tenho que ir, até mais.
  - Até mais, Elle. Faça bom uso dela.
 
Quando voltei ao local que Charlie e Amanda estavam anteriormente, não havia ninguém. Dei uma olhada dentre os corredores e nada. Então, voltei a sala de reuniões e também eles não estavam lá. Eles não, mas Alex estava de costas para a porta, perdido em seus pensamentos, observando a movimentada avenida pela grande janela. Antes que eu pudesse me virar e sair sem ser vista, ele percebeu minha presença.
  - Elle – ele deu dois passos em minha direção e eu recuei dois no mesmo instante.
  - Hã... Será que você viu Amanda e Charlie por ai? – perguntei.
  - Eles já saíram, estão indo ao encontro dos outros. Nós vamos nos encontrar com eles, só estava a esperando.
  Eu recuei mais dois passos.
  - Como assim já foram? Achei que ia com eles na van.
  - Não. Você vem comigo – ele se aproximou – Assim posso responder a suas perguntas com mais privacidade, caso tenha uma. Já basta você e sua câmera, não preciso de mais duas pessoas me enchendo o saco.
  Claro. Razões meramente profissionais. Sem segundas intenções. Ele apenas não gostava de ter muitas pessoas ao seu redor.
  - Se você prefere assim – dei de ombros.

...

  Já no carro de Turner, eu liguei a câmera após colocar os cartuchos de filme. Como Morgan havia dito, não era muito complicado.
  - É uma Super 8, não é? – ele perguntou desviando por alguns instantes o seu olhar da rua.
  - É sim. Eu não quero usar nada daquelas coisas tecnológicas que Charlie usa. Quero dar alma aos vídeos e aquelas coisas são muito superficiais.
  - Você tem razão – concordou, mas após isso, ficou em silêncio por alguns minutos antes de tocar em um assunto que preferia ter deixado pra lá – Elle, sobre a noite passada...
  - O que aconteceu ontem não tem nenhuma relação com o nosso trabalho aqui. Não precisamos falar sobre isso – disse ligando a câmera – Agora vamos começar.
  Ele pareceu não contestar minha escolha e logo deixou que o assunto morresse.
  - Luzes, câmera, ação – posicionei meu olho na lente.
  - Você não precisa falar isso. Não estamos em um set.
  - Legal, mas quem é a diretora? – questionei – Vamos Alex, vamos conversar. Em primeiro lugar, para onde estamos indo?
  Turner riu e passou a língua dentre os lábios para umedecê-los.
  - Nós, Elle Deville estamos indo para o Chelsea Bar, onde os outros nos esperam.
  - Chelsea Bar, ótima escolha.É movimentado vinte e quatro horas por dia, cheio de visitantes e de pessoas interessantes por ser bem em frente ao legendário Chelsea Hotel, a casa de muitas estrelas do rock com almas corrompidas pelo amor. Era ali que muito deles afogavam suas mágoas.
  - Veja só, quem diria! Você tem um lado poético muito profundo pelo visto.
  - Você fala como se me conhecesse – pela lente, pude ver ele franzindo os lábios após meu comentário – Mas voltando a você e voltando em poesia, me responda Alex Turner: Quem é John Cooper Clarke?
  Ele olhou diretamente para o foco da câmera.
  - Meu herói. 

...

   Turner estacionou bem a frente do Chelsea Bar, o que nos deixava também bem a frente do Chelsea Hotel. De toda Nova York, aquele era um dos meus lugares preferidos.
  Já na calçada, não precisamos falar nada. Paramos lado a lado para admirar o lugar.
  - Aquelas paredes carregam tanta história, aqueles quarto preenchidos por gritos que foram silenciados com o tempo. Lágrimas que caíram nos lençóis das camas desfeitas. É como se eu conseguisse sentir o cheiro de sangue de Nancy Spungen no quarto de número cem, caída morta ao chão com sete facadas fincadas em seu corpo. Eu posso ver Sid Vicious sendo encontrado com sangue em mãos na manhã seguinte, calado como um mudo sendo levado pelos policias. Eu posso ver Leonard Cohen compondo os versos de minha música preferida... I remember you well in the Chelsea Hotel, you were talking so brave and so sweet.
  Só então percebi que cantei o verso de Chelsea Hotel No. 2. Olhei para Alex que me observava com uma expressão que eu não saberia dizer o que significava.
  - Desculpe, eu não sei cantar muito bem – tentei quebrar o gelo.
  - Não, você canta bem. É só que... O que você disse foi tão verdadeiro.
  - É porque eu sou verdadeira sobre as únicas coisas com que eu sou eternamente apaixonada. Seja sobre o Chelsea Hotel, seja sobre Nova York, seja sobre Sociedade Dos Poetas Mortos...
  - E nunca houve nenhuma pessoa nessa lista? – ele cruzou os braços como quem estava fazendo uma pergunta aleatória.
  Eu ponderei a pergunta no ar por alguns instantes antes de respondê-la:
  - Já houve sim um tempo atrás – coloquei o meu olho na lente da câmera novamente e a direcionei para o grande Hotel – Mas você não sabe o que é se apaixonar por alguém que você não pode amar. Principalmente quando essa pessoa está muito ocupada sendo feliz nos braços de outra.


***

N/A: Olá meninas! Eu só quero agradecer os comentários de vocês nos capítulos anteriores. Muito obrigada, espero que estejam gostando e que tenham gostado desse capítulo. Eu adoro escrever essa fic e fico muito feliz com o elogio de vocês! Fiquem bem ♥ Beijos, Bel.

PS: Sociedade Dos Poetas Mortos é um filme maravilhoso, vale a pena ver e admirar essa obra. 

10 comentários:

  1. AHHh! Mais! Mais! :D
    Já estava a ficar com saudades de ler!

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  2. Ah, eu tô amando essa fic! Já estou ansiosa pelo próximo, como sempre.

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  3. Sociedade dos poetas mortos é um dos meus filmes preferidos, junto com 500 days of Summer e The Art of Getting by. *-* Essa fic tá cada vez mais perfeita.

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  4. Bel, que lindaaaaaa! Estou apaixonadinha por essa fic. Não demora porque necessito de mais. Está linda e bem escrita, como você sempre faz. Beijos


    Steph

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  5. Que amor de fanfic. Adoro a Elle demais e o jeito desses dois aiaiaia..

    ''Mas você não sabe o que é se apaixonar por alguém que você não pode amar. Principalmente quando essa pessoa está muito ocupada sendo feliz nos braços de outra. ''

    Eitcha que tapão na minha cara. :( Posta logo Bel. ♥

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  6. OK ESTOU APAIXONADA POR TUDO ISSO AQUI SÉRIO TIPO DFLSLSPD NUNCA PAREM DE POSTAR, NUNCA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  7. Amo suas fanfics.
    - Lala.

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  8. Estou amando essa fic, a sua narrativa é incrível!
    Essa "coisa" (que não sei se é de todo bem ou mal) entre o Alex e a Elle é realmente algo eletrizante, li o capítulo todo em dois minutos de tanta fissura hahaha
    Amei como ela falou a respeito do Chelsea Hotel e ainda mais o fato de você ter citado essa música tão linda (fiquei com a versão da Lana na cabeça depois de terminar de ler)

    Enfim, continue a postar! Mal posso esperar para ver o que se seguirá nos próximos dias de documentário!

    Beijos, xx

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  9. Eu estou viciada nessa fic, muito boa!!!

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