Beyond the imagination: 06- Don´t Ever Let Go






N/A: Só para não deixar essa vida louca, tão perdida... Espero que gostem!



Meu celular mais uma vez me acordou, estava pensando na ideia de dormir com ele desligado, pelo menos aos finais de semana.
-Alô?- falei me acordando lentamente. Ainda estava com a roupa de ontem a noite, assim como Cara que dormia ao meu lado.
-Alexa? É Gabriel. - gelo e esfrego os olhos tentando me despertar mais rápido. Estou morrendo de fome e cansaço. -Você disse que queria que entrasse em contato o mais rápido possível, o que aconteceu?- ele estava preocupado, e eu não ia guardar um assunto que o envolvia tanto.
-O que você disse de Maya para a minha amiga ruiva? - logo o mostrei quanto sério e importante era o que tínhamos para conversar.
-Nada de demais. Eu tatuei o nome de Maya em meu peito.- ele a falou como se tivesse cometido um crime.
-Como ela viu sua tatuagem no peito? Obviamente você a fodeu ela, você não sabe controlar seus impulsos sexuais ainda Gabriel? Quantos anos você tem? 15?- me sentia uma pilha de nervos e raiva.
-Eu estava em um hotel, sua amiga ruiva, acho que Arille, Arieel, enfim,veio falar comigo. Ela me perguntou se eu te conhecia, eu lhe disse que sim, que fui seu professor. Ela olhou minha tatuagem, estávamos na piscina,ela perguntou o que significava e eu disse que Maya foi quem eu mais amei na vida, ela sorriu para mim e perguntou se havíamos nos relacionado fora do departamento, obviamente disse que não. Ela ficou sem jeito e perguntou como você agia, como você era, seu desempenho. Eu lhe respondi que você era quieta, esperta e minha melhor aluna de mestrado. Ela então perguntou se alguma vez, na faculdade você mencionou um tal de Alex, eu quase disse que você estava muito ocupada comigo para pensar em outro cara, mas apenas disse que não, ela sorriu e foi embora.- não sabia o que fazer. Estava tonta e minha pressão havia caído de novo.
-Por favor venha a minha casa, agora. Estou morando três quadras de um Starbuck,fica na rua.6, quando chegar no Starbucks me ligue e eu vou te buscar.- estava com uma voz doce, precisava esclarecer as coisas com ele e uma conversa por telefone não resolveria as coisas, falar tão pouco, mas pessoalmente também não, mas eu queria o ver.
- Estou a caminho. Até mais tarde Alexa.- ele desligou. Me levantei e coloquei um vestido azul safira, um pouco acima dos joelhos, tinha um pequeno decote em V sem mangas. Prendi o cabelo, e olhei a hora, 3:00 a.m, o porteiro do prédio teria o que imaginar. Mas a cor do meu vestido falaria a Gabriel antes de eu abrir a boca que não estava disposta a relembrar os velhos momentos, mesmo usando o que estava usando por baixo.
Alex estava no fundo de minha mente, onde deveria estar. Não gostava da sensação de estar esquecendo dele, me sentia mal, como se estivesse esquecendo uma parte da minha vida, uma boa parte da minha vida. Eu temia que somente os momentos mais desagradáveis voltassem, deixando tudo de bom esquecido, junto com a memória de Alex.
Pensei em pegar uma taça de vinho, mas resolvi estar perfeitamente sóbria. Peguei as chaves do apartamento e do carro, dirigi até o inicio da rua.6, estacionei o carro na frente da Starbucks. Esperei um pouco, e um homem grande, bem vestido, com seus olhos azuis safiras brilhavam na escuridão. Meu coração bateu mais rápido.
Ele ainda poderia exercer algum poder sobre mim?
Meu subconsciente permaneceu calado mediante a minha pergunta. Enchi os pulmões de ar e desci do carro.
Gabriel estava com um terno preto. Suspirei.
-Olá Alexa.- ele tinha um sussurro baixo.
-Gabriel. Vamos?- perguntei um pouco mais firme do que poderia. Ele assentiu com a cabeça e entramos na Land Rover branca.
Em poucos minutos chegamos no prédio, odiava admitir, mas o luxo era extravagante. Meu apartamento era simples ao meio daquele ambiente, mas me sentia confortável.
Caminharam até o elevador em silencio. Gabriel observou o elevador.
-Mudou bastante desda época da faculdade. Estou impressionado.- ele admitiu com a voz baixa.
-Obrigada.- foi a única coisa que me limitei a dizer, entre tantas coisas que deveria.
As portas do elevador se abriram, revelando seu hall de entrada, exclusivo. Todo o 21º andar pertencia a ela. Era apenas um apartamento por andar do 20º andar para cima.
Abriu a porta, fazendo um gesto para ele entrar antes. Gabriel sorriu, e fez um gesto para eu entrar primeiro, assim o fiz. Largou a bolsa na pequena mesa de vidro, onde ainda estava o suco de tomate.
Alex! O mantenha longe!- Meu subconsciente me alertou. O coloquei novamente no fundo da mente e me concentrei em Gabriel.
Não sabia como o abordar não sabia o que esperar para aquela noite. Sua pressão ameaçou cair e logo se sentou no sofá o fazendo fazer o mesmo.
-O que esta acontecendo?- ele sussurrou.
-Minha vida mudou muito desdo seminário de Dante. Alex apareceu, me mudou.
-O que há de errado nisso?- Gabriel não entendeu a forma como ela colocou as coisas. Ela não sabia como lhe falar sem se sentir suja.
-Alex é casado com Arielle, a ruiva com quem você conversou.- admiti de uma vez.
-Você esta se envolvendo com homens casados? Isso nunca fez o seu tipo, mas como você mesma disse, tudo esta diferente certo?- Gabriel tinha entendido errado e eu não sabia como o explicar.
-Eu não sabia. Descobri semana passada, porque ele saiu do nada sem se explicar. Liguei para Christian...- Gabriel estremeceu quando falei o nome de Christian.- ...o pedi informações, eles são casados. E...- respirei fundo.-... ele é pai. Ele me disse quando voltou para casa que Arielle estava morta. Ela é prematura. Escolhi o nome dela. Beatrice.- Gabriel abriu um sorriso radiante quando ela admitiu que ainda se lembrava do passado.- Nesse meio tempo, dormi com Christian, e Alex voltou e eu tentei o recusar, e brigamos e Christian apareceu e os dois brigaram, os mandei embora e fui para o trabalho, Christian estaria na minha sala me esperando. Na minha sala, dispensei Christian, mas ele insistiu em manter contato, caso eu mudasse de ideia e não quiser Alex. Cheguei em casa e Alex pediu para vir falar comigo, ele me recebeu muito bem, estava perfeito, mas então Arielle me ligou e mandou eu me livrar de Alex, caso contrario ela iria expor meu passado, começando por Maya, depois por você ...- minhas lágrimas me impediram de continuar, seus olhos azuis estavam atentos a mim.
-Você fez certo. Eu não a dei informações. Que realmente fossem te expor. Mas ela sabe que você foi minha aluna. - Gabriel pegou sua mão. A alça do sutiã de Alexa apareceu. Ele tinha chances, mesmo seu vestido sendo azul safira. Ela estava de preto. Por baixo do azul. Sem vestido, ela estaria disposta, ela permanecia aberta, ela ainda o aceitaria sem aquele vestido, ele jogariam a noite toda. Se ela tirasse aquele vestido azul safira. Gabriel olhou seus sapatos, eram saltos agulha, pretos e altíssimos. Sim, ela ainda jogava.
-Isso todos sabem, tenho afirmado e reafirmado, que você foi o responsável pela minha tese de conclusão do mestrado. Todos sabem do ótimo trabalho do Professor Emerson.- Ele sorriu.
Alexa estava começando a ceder as memórias, e por dentro estava começando a derreter, a ceder, como um castelo de areia cede as ondas, lentamente.
Os olhos de Gabriel aplicaram mais pressão. Ela estava sedendo lentamente.
Não ceda agora.
-Alexa?- Gabriel a chamou.
-Sim.- ela olhou seus olhos. Sentiu sua pulsação aumentar, suas bochas rosarem e seus olhos brilharam de desejo e lembranças nos dele. Ela iria explodir.
-Você esta vaga, alguma coisa errada?- ele estava tomado pelo desejo, ela sentiu o cheiro de seu corpo quente. Seus olhos brilhariam no escuro se ele continuasse com aquele olhar sexy.
-Estou cansada. Vou me deitar. E você vai dormir aqui hoje? Gostaria da sua presença, eu insisto para que fique.- ela perguntou .
-Ok.- ela o mostrou seu quarto de hospedes, Gabriel pensou se ela já tivera achado a luz. Só saberia se acordasse sem ela.
-Boa noite Gabriel.
-Boa noite Alexa- ela sorriu e foi para seu quarto. Colocou sua camisola de seda, e deitou na grande cama, Cara permanecia em seu sono profundo, Alexa tirou sua roupa e colocou nela um camisetão branco. Junto a roupa das duas e colocou no espaço que ela guardava em sua lavandeira para mandar a lavar. Voltou para a cama e simplesmente apagou.

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