De repente me vi digitando “Eliza Fordie” na barra de
pesquisa do Google. Pela segunda vez. Algo que eu realmente não pretendia fazer,
mas acabei fazendo. Deparei-me com
centenas de fotos, algumas delas mostravam uma Eliza muito jovem. “Gênio da literatura em ascensão”, era o
título de uma matéria no site do The
Times de cinco anos atrás. Cliquei
no link para ver o que dizia e me surpreendi. Era uma grande matéria para uma
nova escritora. Como músico, sei o quanto é difícil conseguir o mínimo de
espaço se quer no começo da carreira, e conseguir de cara uma matéria daquele
tamanho em um jornal tão importante quanto aquele, significa que você fez algo
grande.
“A escritora
prodígio, Elizabeth (Eliza) Fordie, 16, conquistou milhões de leitores com seu
mistério aclamado e perturbador livro ‘Mentes Sombrias’ que conta a história de
Alissa Velvet, uma jovem psicopata em desenvolvimento.
[...] Quando perguntei a Fordie de onde
surgiu a inspiração para o enredo ela respondeu: ‘Bem, você sabe, é como quando
você fecha os olhos e sonha. Eu fechei os meus e como leitora assídua de Edgar
Allan Poe, Alissa simplesmente apareceu em minha cabeça. Foi isso. ’
Em relação à fama e o assédio dos leitores,
ela parece não se importar: “Na verdade, eu acho que isso é um pouco de
sensacionalismo da mídia. Eu não sou tão assediada por ninguém assim, de vez em
quando um ou outro pedem que eu assine o exemplar deles, mas isso é normal. Uma
vez eu fui ao shopping com minha amiga e um fotógrafo estava nos seguindo, mas
creio que foi só dessa vez’”.
- E aí?! Como
anda a aposta? – Matt apareceu interrompendo a minha leitura.
- Você não tem
mais casa, não?
- Tenho, mas a
cerveja acabou e a geladeira está vazia. A aposta, já conseguiu?
- Ainda não,
porém, tenho certeza que hoje vai.
- Achei que você
precisasse só de um dia. – falou ele se sentando ao meu lado e pegando o
notebook do meu colo – Opa, temos algo de interessante aqui. Fazendo o dever de
casa, Turner?
- Eu só estava
lendo o site do jornal quando apareceu isso.
- Apareceu uma
matéria de cinco anos atrás? Sei.
- Ta legal, é que
ela está dando mais trabalho do que eu pensei. Mas isso não vai durar muito
tempo.
- Cook já está
cantando vitória.
- Azar o dele. Eu
vou ao café, quer alguma coisa?
- É, traz algo
para comer porque eu estou morrendo de fome.
Peguei as chaves
do carro, os óculos e saí.
Estava no caixa
terminando de pagar quando vi uma garota sair pela porta. Eu conhecia aqueles
cabelos ondulados e aquele andar apressado.
- Ei! – a chamei e
ela continuou andando.
Corri até ela e
botei a mão em seu ombro. Ela se virou assustada e ao ver quem era, a expressão
de espanto sumiu.
- Alexander. Que
surpresa.
- Surpresa
adorável?
- Nem tanto –
respondeu normalmente, o que me fez questionar se estava brincando ou não.
- Eu te chamei,
achei que estava fugindo de mim.
- Perdão, estava
com os fones – disse sacudindo eles em minha frente.
- Está indo pra
onde?
- Pro meu
carro...
- Eu vou com
você.
- Não precisa,
estou bem.
Olhei para ela
dos pés a cabeça. Ela vestia uma roupa
que se eu visse em outra mulher, não sei se iria gostar. Mas em ela, caía como
uma luva. Era algo que, era a cara dela.
- O que foi? –
ela perguntou.
- Nada, é só...
Eu vou te acompanhar até o carro queira você ou não. E nem adianta discutir,
você sabe muito bem o quanto eu sou persistente.
Eliza sorriu
fitando o chão e concordou com a cabeça.
- E então, está
de pé?
- Claro que
estou. De que outro modo estaria andando?
Eu ri.
- O jantar. Está
de pé?
- Ah sim. Claro.
Andávamos em
silêncio quando uma garota nos parou.
- Eliza, Alex!
Nossa, eu sou muito fã do trabalho de vocês, tanto dos seus livros quanto do
Arctic Monkeys! Será que vocês podem tirar uma foto comigo?
- É, sim. Tudo
bem pra você, Alexander?
- Sem problemas.
Ela pediu para um
homem que passava na rua tirar a foto. Ela ficou entre mim e Eliza.
Agradeceu o homem e voltou-se a nós.
- Vocês estão
juntos?
- Nã...
E então, em um
impulso súbito, passei meus braços pelos ombros de Fordie e disse:
- Sim, estamos.
Há um tempo já.
Eliza me olhou
com os olhos arregalados, eu sorri pra ela.
- OH MY GOD! I SHIP YOU GUYS SO HARD!!
– a garota gritou e saiu correndo.
Ela tirou meus
braços bruscamente e ficou me encarando.
- Qual é o seu
problema? Você bateu com a cabeça no meio fio? Ou uma comunidade científica
alienígena trocou o seu cérebro com o de uma hiena?
- Hiena? Relaxa, é
só uma menina de quinze anos. O que você acha que ela pode fazer?
Ela suspirou e
olhou para o céu.
- Tem razão. O meu
carro está logo ali – falou ela apontando para um New Beetle preto.
- Vejo você as
oito, então. Não ás seis, não ás nove. Ás oito.
- O que?
- Você não
entende ironias, né?
- Acho que não é
meu forte.
- Esquece. Até,
então.
- Até mais... Ei,
- disse ela se virando – você tem o meu endereço?
- Eu tenho os meus contatos, Elizabeth.
- Ah, ok. Tchau.
Ela entrou no
carro, deu a partida e foi. Sem ao menos olhar pra trás.
POV Eliza
Eu cheguei em
casa com a cabeça á mil. Eu havia esquecido completamente de meu jantar com
Alexander. Depois que Lia foi embora, na noite anterior, eu fui contemplada com
uma luz inspiradora inacreditável para escrever. Fui dormir quando o dia estava
clareando e sinceramente, se aquilo for dormir eu não sei mais o que é ficar
acordada.
- Droga, droga,
droga. Como eu tenho uma cabeça de vento.
Peguei meu
celular e disquei um número que eu já sabia de cor.
- Lia, eu preciso
de sua ajuda. Desesperadamente.
Estava terminando
de me arrumar quando o relógio marcava sete e cinquenta e cinco. Lia escolheu
um vestido
pra mim, já que eu não fazia ideia do que deveria vestir.
- Eu só não
entendo como você esqueceu que iria jantar com um cara tipo, Alex Turner – ela gritava
da sala.
- Eu só esqueci
ok? Eu escrevi um capítulo, modesta parte, incrível. E eu esqueci.
A campainha
tocou.
- Atenda pra mim,
por favor – gritei do quarto.
Uns minutos
depois, ouvi a voz de Turner, ele estava conversando com Lia sobre “como um pequeno
prédio de três andares que pertence a uma só pessoa é uma casa não um
apartamento”.
- Eu moro aqui e
eu chamo como eu bem entender – falei assim que entrei na sala.
Ele ficou me
olhando de boca aberta como um débil mental. Estava exatamente como meu avô
quando teve um AVC (que Deus o tenha).
- Por um acaso eu
exagerei no blush? – perguntei para Lia que parecia estar se divertindo com
aquela situação.
Então, Alexander
sacudiu a cabeça e se levantou do sofá que estava sentado.
- Nós podemos ir?
- E eu tenho
outra opção?
O restaurante era
um lugar realmente adorável. Reservado, com luzes de natal penduradas nas
paredes e um clima aconchegante. Sentamos-nos em uma mesa que ficava perto de
uma fonte d’ água linda. O cheiro fresco invadia minhas narinas dando uma
sensação de alívio.
- Devo admitir
que você tem um bom gosto para restaurantes.
- Surpresa,
Elizabeth?
- Um pouco –
sorri.
O garçom logo
veio e fizemos nossos pedidos.
- E então, -
falou quando o garçom partira – me fale sobre você.
Arqueei a
sobrancelha.
- Sério?
- Você prefere
falar sobre comunidades alienígenas que trocam o cérebro das pessoas por
cérebro de hienas?
- Desculpe-me por
esse comentário.
- Foco, Eliza. Fale-me
sobre você.
Analisei sua
expressão. Vendo que ele parecia estar interessado, resolvi falar:
- Well... Meu
nome é Elizabeth Marin Fordie, tenho vinte e um anos. Sou escritora, eu gosto
de café, sonetos e tenho uma paixão inexplicável por algodão doce. Acho que é isso.
- Só isso?
- O que você quer
que eu diga? Não tenho nada de muito especial.
- Fala sério,
você é muito mais que isso.
- Você acha? –
perguntei olhando nos olhos dele.
- Yeah... Eu
quero dizer... – Turner engoliu seco – Você sabe, tipo, sabe...
- Acho que eu
entendi. Você me acha uma maluca.
- Exatamente!
O olhe indignada.
- Não! Você não entendeu.
Uma maluca no sentido bom.
- E tem algo de
bom em ser uma maluca?
- Claro, – disse mexendo
nos cabelos bagunçados – conversar com você nunca é entediante. Pelo menos não
foi até agora.
- Obrigada –
agradeci timidamente.
- Você falou que
gosta de sonetos. Qual o seu preferido?
- Tem um de William
Shakespeare que diz: “Pois julguei-o justo e o considerei brilhante; Você que é
negro como o inferno e obscuro como a noite.”
Alexander ficou
em silêncio e abaixou a cabeça.
- Está tudo bem?
- Sim. Está.
Enfim, nosso
jantar chegou. Comemos em silêncio. Turner de uma hora para a outra se tornou
distante e aquilo me incomodava.
- Eu disse algo
de errado? – perguntei quando terminamos.
- Você não fez
nada. Acredite, estou bem. Quer pedir a sobremesa?
Concordei com a
cabeça.
Eu pedi uma fatia
de torta de chocolate francesa. Eu amo torta de chocolate francesa.
- Suflê de morango? – estranhei a escolha de
Alexander – Você não parece o tipo de pessoa que gosta de suflê de morango.
- Você se
surpreende muito com as minhas escolhas.
- É só que, eu
não sei. Você não é exatamente como eu pensava.
- E como você
pensava?
- Alexander
Turner. Arrogante, egocêntrico, antipático, se acha o dono do mundo. Na
verdade, não mudei muito de opinião.
- Huh, você é
exatamente como eu pensava: Elizabeth Fordie. Tão nariz empinado quanto uma
bailarina. Só que meio maluca. E seus peitos são maiores que de uma bailarina.
- Não fale desse
jeito, Alexander. Seu vocabulário é muito vulgar e escracho.
- Escracho? Quem
fala isso?
- Eu falo e não
vejo nenhum problema nas bailarinas.
- Admita, elas
são metidas e frescas.
- Algo contra o
balé?
- Não, só contra
as bailarinas.
Rimos um do
outro. Aquela noite se tornara excepcionalmente agradável.
- Suflê de
morango. Era a sobremesa favorita de George.
Turner se
engasgou.
- George?
- Esqueça. Você
pode me levar para casa agora?
- Ah... tudo bem.
Após pagar a
conta, fomos para a saída do restaurante quando inesperavelmente fomos atacados
por flashes e mais flashes de fotógrafos. Havia um monte deles, eu não
conseguia enxergar nada.
- Vocês estão
juntos há quanto tempo? – um deles gritou.
- Onde se
conhecerão? Alex, quando você terminou com...?
Então,
Alexander me puxou pela mão e saímos andando depressa em direção ao carro.
- O que foi
aquilo? – ele falou quando já estávamos dentro do veículo.
- “É só uma
menina de quinze anos, o que ela pode fazer?” – resmunguei repetindo o que ele
havia dito mais cedo.
- Você acha
que...
- Eu não acho
nada, Alex. Eu tenho certeza – disse um pouco alterada.
Respirava
profundamente tentando me tranquilizar quando percebi que ele estava me
encarando. E olhava bem no fundo dos meus olhos.
- O que foi? Mais
algum problema que eu não sei? – perguntei ainda alterada.
Ele deu um
sorriso.
- Você, você me chamou de Alex.
Estava tão nervosa que nem havia reparado no que eu tinha
dito.
- Tanto faz.
Agora, será que podemos ir antes que aqueles maníacos voltem?
Turner ligou o
carro e botou os olhos na estrada.
O caminho foi
silencioso até a minha casa. Não falamos mais nada, o único barulho era do
motor e da cidade ainda acordada.
- Obrigada pelo
jantar – agradeci assim que ele estacionou.
- Você é uma
ótima companhia.
Balancei a cabeça
e abri a porta para sair. Senti a mão gelada de Alexander no meu pulso.
- Eliza, me
desculpe pelo tumulto.
- Não se preocupe
com isso. Daqui um tempo eles esquecem.
Aprontei-me para
sair novamente, mas a tentativa foi frustrada.
- Eliza, eu sei
que você não gosta de mim e você tem todo o direito. Mas, eu...
Ele me puxou para
perto, e colocou uma mexa de meu cabelo atrás da orelha. Passou delicadamente
suas mãos geladas pelo meu rosto que tinha a impressão de estar queimando.
Fitou-me com aqueles olhos negros como a noite e então, selou meus lábios em um
beijo.
Eu afastei seu
rosto com cuidado do meu.
- Boa noite,
Alexander.
Eu sabia o que
ele queria e sabia que se permitisse, alguém sairia machucado. E esse alguém
era eu.
***
N/A: Genteeeee, oi. Obrigada pelos comentários, vocês
estão sendo muito legais. Bem, eu espero não ter decepcionado vocês. Quero já
avisar que o próximo capítulo irá ser muito com a visão de Alex, pois não sei
se vocês perceberam, mas esse final de capítulo merece algumas explicações. Então,
é isso. Mil beijos!
PS: Para que não sabe ainda, meu nome é Fernanda, mas
podem me chamar de Bel.
PS²: Ah, e looks
Zooey Deschanel vão reinar aqui! hahahah
Oi Beeeel (agora sei seu nome haha) *_*
ResponderExcluirAmei essa atualização e sim, tem muita coisa pra ser explicada mesmo (GEORGE WHO!?)
E já tô sentindo um Alex mais coração mole hein, ele ja ta se apaixonando õ/
E quanto a Deschanel, AMEI, ela é muito diva!
Continua por esse caminho pq vc tá acertando Bel. A fic ta bem escrita e a história prende legal ^_^
Posta mais logo, tá?
Xx.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu deeeeeus, eu amei esse capítulo inteirinho!
ResponderExcluirGargalhei quando a Eliza comparou o Alex com o avô dela com AVC HEUHEU
Aliás, "- OH MY GOD! I SHIP YOU GUYS SO HARD!! – a garota gritou e saiu correndo."
FANGIRLS, FANGIRLS EVERYWHERE!
E como você consegue escrever diálogos tão bons?! Que inveja ;-; Eu amo o Alex e a Eliza, já, e eles têm uma química que puta que pariu.
To curiosa sobre o porque de o Alex ter ficado tão quieto, hm...
Aliás, você atualiza rápido, te amo por isso hahah
Beijinhos!
(aliás, desculpa por comentar com a conta das autoras, eu esqueço de deslogar -_-)
Além dessa fanfic ser perfeita, as atualizações são frequentes *-*, acredite, isso é uma GRANDE coisa pra mim, eu PRECISO que o meu vício seja mantido... Eu já adoro a Eliza, ela é toda certinha e fofa, fica perfeito com esse Alexander todo errado e bad boy, mas eu confesso que já to louca pra chegar na parte em que a Eliza descobre sobre a aposta pro Alex correr atrás dela... Só tenho uma dúvida... A Eliza é a Zoey? Tipo, é a aparência dela? Ou só são os looks?
ResponderExcluirAH SUA LINDA, FICO MUITO FELIZ QUE ATT LOGO HAHAHAHAHA.
ResponderExcluirVamos ao que interessa. Já disse que me apaixonei pela Elisa? Ela consegue ser tão fofa e ao mesmo tempo segura e divertida. Eu adoro quando há o POV ALEX, acho essencial pra entendermos como anda os pensamentos dele, que digamos, inquietantes.
'' - Eliza, eu sei que você não gosta de mim e você tem todo o direito. Mas, eu...
Ele me puxou para perto, e colocou uma mexa de meu cabelo atrás da orelha. Passou delicadamente suas mãos geladas pelo meu rosto que tinha a impressão de estar queimando. Fitou-me com aqueles olhos negros como a noite e então, selou meus lábios em um beijo.
Eu afastei seu rosto com cuidado do meu.
- Boa noite, Alexander.''
OK, Alex de atitude, eu super o apoio em ter dado esse pequeno e singelo beijo nela. Afinal de contas, ela não estava entregue totalmente, mas pelo menos ela estava sentindo algum tipo de desejo por ele. As confusões mentais desses dois vai render MUITA coisa boa.
Tua escrita é linda, os diálogos são formados simetricamente e perfeitos. Com expressões nas horas exatas. Ansiosa demais pra continuação! beijo beijo
Beeel!!
ResponderExcluireu ameei quero mais !!!
pfvr mais POV alex :P
eee vlw por atualizar tão rapido continua assim pfvr, assim como a anonima ali falo preciso manter meus vicios hahaha
bjss
Gente!!!! Vocês são lindas, maravilhosas! Obrigada, sério. Eu acabei de terminar o capítulo 4 e só digo uma coisa: VOCÊS VÃO CHORAR SANGUE! HUEAHUEAHUEHU sério, bem dramático, acho que é algo que vocês não esperavam agora. E respondendo a anônima "A Eliza é a Zoey? Tipo, é a aparência dela? Ou só são os looks?" Vocês podem imaginar a Eliza como quiser, eu me inspiro muito no estilo da Zooey, mas de vez em quando imagino ela com umas roupinhas da Taylor Swift hahaha juro. Sejam livres nessa parte. Amanhã eu posto o novo, beijões!
ResponderExcluirBel, SUA LINDA!
ResponderExcluirQue capítulo mais delicioso foi esse!
Seus diálogos, sua amarração de raciocínio, a velocidade da fic, tudo esta perfeito!!!
Alex pesquisando sobre ela, ela fugindo dele no café, esquecendo do jantar, e a fangirl na rua, momentos lindos e muito criativos!
Estava ansiosa pelo jantar que no fim, se resumiu em uma conversa simples e cheia de significados não ditos. O que mais me deixou curiosa foram fatos já citados: por que Alex ficou quieto após a Liz recitar o soneto, e quem afinal foi o George.
Ansiosa por demais pelo próximo!
Bjs,
Débs.
nao mate a Eliza bel!
ResponderExcluir#ALEXMEBEIJA
ResponderExcluirGosto desse capítulo, pq é a partir dai que Eliza tem a oportunidade de ver que ele é algo a mais que idiota, babaca, egocêntrico.
Xxxx
Morrendo com a sua fic! espero que você não seja uma assassina
ResponderExcluirc: