Sabe aqueles momentos da sua vida que você fica parado olhando pro teto
esperando um banheiro de avião cair em cima da sua cabeça? Sei que é algo meio
louco, mas era como eu me sentia naquele momento.
Completamente sem rumo.
Eu estava completamente apaixonada pelo Matt e não tinha nada (eu disse
absolutamente NA-DA) que eu pudesse fazer para ficarmos juntos. Ele tinha
aquela tal de Breana, ele falava coisinhas fofas para aquela tal de Breana. E o
que ele fazia? Me levava pra cama e me dava a melhor noite de todos os tempos?
Grandes merdas! Aposto que ele é bom de cama assim com todas! E tinha o Jamie.
O Jamie havia me tirado do rumo por completo naqueles últimos dias, na verdade
Matt havia sido meio que uma válvula de escape. Eu não queria me apaixonar por
um cara que iria quebrar meu coração. Eu não poderia deixar que aquilo
acontecesse comigo. Sem chances! Me levantei, fui até a sala. Joe não estava em
casa. Abri a adega e puxei uma garrafa de uísque escocês. Abri e sem dó nem
piedade virei um bom gole garganta a baixo. O líquido quente e forte descia
minha garganta queimando, tirei a garrafa dos lábios e fiz uma cara feia já me
preparando para outro gole. Eu precisava de coragem para encontrar Jamie Cook e
uísque era coragem engarrafada. Engoli mais aquele gole, já sentindo tudo ficar
girando e me sentindo ficar zonza. Bebi um último gole. E antes de qualquer
coisa. Fui até o banheiro, ajeitei a maquiagem, eu tinha praticamente doutorado
em me maquiar bêbada, penteei os cabelos e desci, fui pra rua e peguei um táxi.
Eu já tinha um rumo: A casa de Jamie Cook.Naquela manhã já havia rolado pressão mental demais, primeiro a ida a farmácia para a compra do teste de gravidez e da pílula do dia seguinte. Mesmo com o teste dando negativo, eu não poderia arriscar.
O carro corria rápido e eu tentava segurar meus impulsos de bêbada segurando minhas mãos bem firme nas coxas, e olhando para o celular, mexendo na galeria, em joguinhos e até mesmo em redes sociais. Mas minha mente zonza e louca não parecia não responder aos meus pedidos de calma. Quanto mais eu pedia mais agitada ela ficava, meu coração acelerava demais. Meus dedos inquietos giravam o menu como se algo ali fosse mudar, mas nada, nada acontecia, nem sequer o tempo passava mais devagar, talvez por que minha mente, mesmo que sedada,ainda tivesse pensando no que poderia fazer. Se eu poderia resistir ou algo assim. Minha ansiedade aumentava ainda mais enquanto eu pedia a mim mesma para não pagar mico, no rádio do táxi estava tocando Justin Bieber, minha irmã mais nova era viciada nele quando tinha 12 anos, sendo que atualmente ela tem 16. Uma vez eu cheguei até a levá-la a um show dele, porque minha mão não pôde ir, e por que eu conseguia levar ela até o camarim, por causa dela eu conhecia todas as músicas de cor e salteado, e minha mente implorava para meu corpo bêbado para que mediante aquela situação de ansiedade eu não saísse catando One Time. Mas o mico que minha boca não pagou, minha cabeça e mãos denunciaram, ambos se mexiam muito rápido no ritmo da música.
- Quantos anos a senhorita têm? – Me perguntou o motorista com um sorrisinho no rosto achando muita graça da minha “dancinha”.
- 24... – Olhei para ele dei duas piscadinhas e diante aquele vacilo da minha mente minha boca respondeu por conta própria. – I’ll be your number one boy, you’ll bem y number one giiiiiirl! – Comecei a cantar desaforadamente. E o motorista riu e...
- O senhor está bêbado? - Perguntei. Ainda rindo muito, o homem riu e sacudiu a cabeça.
- Não! Mas minha filha ama o Justin Bieber, então conheço todas as músicas dele. – Sabe aquela sensação de alívio? Quando o ar sai do peito mais leve de como entrou? Foi exatamente daquela maneira que eu me senti. Meu corpo até descansou sobre a cadeira.
- Sério? A minha irmãzinha também. – Ele riu e fui percebendo que minha voz estava meio arrastada. Estava na cara que eu não estava muito bem. Depois de três goles bem generosos de uísque...
- I’ll tell you one time! – Ele cantou junto comigo! Naquele momento comecei a pensar que tínhamos dois bêbados no carro, e comecei a ficar com medo daquele carro bater.
- A propósito, você está bêbada? – Olhei para ele enquanto o carro parava e eu pegava a quantidade de dinheiro mostrada no taxímetro, entreguei na mão dele. E disse:
Apertei o número do 12º andar e respirei fundo me jogando contra a parede
metálica, do elevador, abri um compartimento dentro da bolsa, nele tinha uma
pequena dose de uísque que eu havia colocado, bebi mais um gole, e depois para
disfarçar pus um chiclete na boca. A porta do elevador se abriu e eu saí com
velocidade até a porta do apartamento dele. Meu coração acelerava. Do outro
lado eu podia escutar ele tocando alguma coisa. Escutei que ele tocava algo
deuma gravação. Logo reconheci que ele tocava She Moves In Her Own Way do The
Kooks, achei engraçado, não conseguia imaginar tocando The Kooks. Apertei a
campainha, meu coração acelerou, a guitarra parou, a música também, meu coração
batia rápido demais, e o tempo parecia devagar demais. Escutei sua voz do outro
lado da porta:- I’ll tell you one time! – Ele cantou junto comigo! Naquele momento comecei a pensar que tínhamos dois bêbados no carro, e comecei a ficar com medo daquele carro bater.
- A propósito, você está bêbada? – Olhei para ele enquanto o carro parava e eu pegava a quantidade de dinheiro mostrada no taxímetro, entreguei na mão dele. E disse:
- Só um pouquinho. – Dei uma piscadinha e saí do carro. Olhando para a fachada do prédio de Jamie, dando aquela respirada já não tão aliviada assim e indo em direção ao elevador.
-Já vai! – Minha pulsação aumentou a níveis ensurdecedores, minha mente sedada pela bebida parecia que iria explodir. Fechei os olhos para ver se aguentava a pressão mental. Escutei seus passos batendo no piso de madeira próximo a porta, ouvi a chave rodando, e finalmente ouvi a porta abrindo, nesse momento eu abri os olhos. Um Jamie Cook de cabelos molhados, sem camisa, vestindo uma calça de moletom azul, da cor dos seus olhos, me recebeu. Senti um fogo correr das minhas pernas quando ele sorriu aquele seu sorriso sacana.
Naquele momento eu havia me cansado de responder pelos meus próprios atos, girei meus braços ao redor de seu pescoço e toquei meus lábios nos dele, senti uma de suas mãos girar ao redor do meu corpo enquanto a outra fechava a porta, suas duas mãos me prenderam e giraram me pressionando contra a parede, sua boca tocava a minha com força, sede, parecia um faminto recebendo comida. Ele só queria a mim.
- Que gosto bom... – Disse ele quando finalmente conseguimos nos soltar, sorri completamente tonta, e o puxei para mais. Mas logo ele parou de novo. – Você bebeu Elle? – Fiz que sim com a cabeça mexendo minhas mãos pelos seus cabelos, ele sorriu e me pegou no colo levando até o quarto ele me sentou sobre ele em cima da cama, deixei que ele tirasse a minha blusa sem cerimônia, ele jogou a camisa sobre um canto qualquer do quarto, começou a passar a alça direita do sutiã sobre meu ombro, descendo e distribuindo beijinhos sobre o mesmo a medida que ia descendo o sutiã ia descendo os beijos. Jamie fez o mesmo enquanto descia o outro sutiã, eu não conseguia fazer nada além de gemer. Bem baixinho, mas gemia. Depois de me fazer sofrer o bastante ele tirou o fecho do mesmo e passou as mãos nas minhas costas e co o movimento tirou o mesmo do meu corpo, seu corpo se abaixou, levantando o meu seus lábios tocaram meus seios circundando o mesmo e passando os lábios sobre a auréola deles, me fazendo gemer alto e apertar seus fios castanhos com força. Ele repetiu mais uma vez o movimento, terminando o mesmo com uma mordidinha, ele passou as mãos grandes ao redor do mesmo e partiu para o outro seio me fazendo gemer alto e arranhar seu braço. Eu sentia o volume no meio das pernas de Jamie tocar o meio das minhas pernas. Comecei a provocá-lo rebolando bem devagar por cima do mesmo. Ele grunhiu um pouco e eu tomei aquilo como um sinal positivo que era para eu continuar. Rebolei um pouco mais e depois parei. Ele me olhou feio, mas logo o olhar rabugento foi substituído por um olhar de prazer quando minha mão invadiu o cós elástico de sua calça ultrapassando para dentro da sua cueca, toquei seu pênis que estava duro e rígido, me pergunto como não poderia estar depois de tanta provocação. Segurei o mesmo e comecei a fazer um movimento de ida e volta. Ele me deitou sobre a cama e começou a tirar minha calça jeans. Ele abaixou a própria calça e a retirou jogando próximo a minha camisa. Ele segurou meu rosto me trazendo próximo ao dele,me beijando e logo depois descendo novamente de volta, só que dessa vez para a minha barriga, depositando ali beijinhos e dando leve lambidas, meu corpo inteiro delirava com aquilo. Eu segurava com força sobre os lençóis sentindo que não ia aguentar muito tempo daquilo. Jamie abaixou minha calcinha e começou a beijar minha região ao redor do meu sexo, o empurrei e ele passou a língua sobre a região, meu corpo delirou, eu parecia estar louca com aquilo. Naquele momento eu não sabia dizer quem era melhor, se era Jamie ou Matt só sabia que gostava do que havia sentido com um e amava o que sentia com o outro. Merda!
Jamie se levantou, pegou uma camisinha dentro da gaveta ao lado da cama e me
jogou sobre a cama, colocando ele mesmo o preservativo. Seu corpo logo se
encaixou no meu se movimentando com força. Era um simples papai e mamãe, mas
muito, muito bem feito, Jamie sabia como se movimentar e fazer com que eu
quisesse mais e mais, inclusive me fazia querer me movimentar com ele. Minhas
mãos arranhavam e se moviam e arranhavam seu braço, suas costas, seu corpo, deixando marcas vermelhas
que certamente ficariam até o dia seguinte. Mas eu não ligava, queria deixar
Jamie com a minha marca. Eu simplesmente não teria mais piedade após aquele dia.
O corpo de Jamie corpo se movimentava contra o meu, enquanto eu
fazia o movimento contrario, seus lábios se aproximaram da minha orelha
chamando meu nome.
- Ah... Elle... – Sua voz em forma de gemido era simplesmente a melhor coisa do
mundo. Ele poderia me levar à lua com facilidade se quisesse. E era assim que
eu me sentia. Suas
palavras me fizeram gemer, enquanto ele se movimentava colocando ele mesmo seu
membro em mim, me abrindo por dentro, me fazendo jogar a cabeça para trás
enquanto ele se segurava em minha cintura e se movimentava para dentro de mim. Meus
braços envolveram seu corpo, e minhas mãos alcançaram suas costas, arranhei novamente
conforme o prazer que seu corpo me dava, o vai e vem de sensações era tão desconhecido,
como se fosse algo que eu nunca houvesse sentido antes , mas com Jamie parecia
não haver limites, eu me deixei levar pela a sensação que tomava conta do meu
corpo, conforme suas estocadas se tornavam mais fortes mais prazer eu sentia,
ele afundou sua cabeça sobre meu pescoço, seu cheiro madeirado e de cerveja
invadiu minhas narinas, ele me cobriu de beijos pela região me fazendo gemer
alto, seus dedos correram pela minha cintura. Um simples toque de suas mãos
parecia que me invadia, explorava, e me deixava mais faminta por mais. Seus
lábios tocaram meus seios novamente, mas ele não ficava perdido entre o
movimento e o que fazia com meus seios, ele sabia exatamente o que mexia com uma mulher,
ele não só me desvendava, ele parecia já me conhecer. Jamie não havia feito
nada comigo antes, mas parecia que transava comigo todas as noites. Parecia que
ele já me conhecia. Seus lábios tocaram os meus com urgência, mas meus olhos
estavam fechados, ainda não tinha olhado para ele, nem visto a expressão dele.
Eu consegui sentir seus lábios, mas não correspondi. Abri meus olhos olhando em
seus olhos azuis. Perdendo-me neles, e sentindo o desejo deles, desejo por mim,
ele estava me querendo, tanto quanto eu. Seus lábios entre abertos e seu olhar,
com uma feição de prazer descomunal, o mesmo que eu sentia. E eu estava
gostando. Suas mãos apertaram minha cintura, então me senti sendo dominada por
um prazer muito maior, meu corpo inteiro formigou, então só soltei um som mais
alto da minha boca. Ele sentiu o mesmo.Me joguei ao seu lado na cama, meu corpo estava quente, e eu suava. Nunca havia passado por isso antes. Fechei os olhos sentindo as minhas respirações irregulares, e meu corpo esfriando. Me sentia tão melhor. Mas a vingança só estava começando...
Adorei! A ordem ficou meio trocada ne? Problemas de computador eu entendo, mas eu li uma segunda vez na ordem e entendi tudo direitinho. Que jamie hot é esse? adorei hhahaha, beijos
ResponderExcluirA primeira vez que eu li a ordem tava toda trocada...mas agora esta tudo bem!
ResponderExcluirA primeira vez que li fiquei confusa, ainda bem que você conseguiu arrumar esse capítulo lindo. Eu ADORO esse jamie, mas matt (apesar de ter sido cafajeste) é meu amor. Essa fic é maravilhosa, Elle é maravilhosa. ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡
ResponderExcluirAmando, amando, amando.
ResponderExcluirQue saudadinha que estava de HB, ai Bella, você sabe que me mata com essa fic.
O capítulo foi muito bem escrito. Que hentai foi esse! Nessa fase linda do Jamie não deu pra não ler mais de uma vez e ficar babando e imaginando cada pedacinho desse final em 3D, hahaha. Mas também deu pra perceber que a Elle está confusa, não sabe bem o que fazer, como agir. Volta e meia me lembro qual é a missão dela, e que na verdade ela precisa mesmo conquistar o Jam e quebrar seu coração. Me faz pensar como isso vai ser, já que ele aparentemente está caidinho por ela, e mexe de alguma forma com seu coração embaralhado.
Mas também penso no Matt e não me esqueço do afago quente que esses dois me proporcionam. Já escolhi meu casal, agora vamos ver o que o próximo capítulo reserva!
Beijos e volte logo,
Dé