Minha vontade de sair da cama naquele dia limitava-se á
zero. Era como se os lençóis possuíssem algum tipo de magnetismo que me impedia
de levantar. Fitei as paredes do meu quarto, meu prédio possuía a típica
arquitetura urbana de Nova York: Tijolos laranja com escadas de incêndio
passando em zig-zag pelas janelas dos quartos principais. Simples, mas de certo
modo histórico.
Então, meu
celular vibrou na cabeceira. Peguei o aparelho e identifiquei no visor que
havia uma mensagem, era Alexa.
“Estou em frente a sua porta”.
Mesmo que a vontade de ficar deitada ali
pelo resto da semana fosse enorme, me coloquei de pé, calcei minhas pantufas e
fui atender a porta. Mas antes de abri-la, fiz questão de enrolar um pouco.
- Quem é? –
perguntei.
- O FBI. Soubemos
que aqui funciona uma casa de prostituição – respondeu.
Abri a porta
enquanto ria do tom grosso que ela havia usado.
- A hora é cem
dólares – dei passagem para que ela pudesse entrar.
Alexa passou por
mim, foi em direção ao sofá e sentou-se ainda rindo. Em seguida, me joguei na
poltrona de frente para ela.
- Está tudo bem?
- É – abracei
minhas pernas – Acho que sim.
- Acha que sim? – ela arqueou a
sobrancelha – Isso por um acaso tem a ver com a esplêndida entrevista com Alex?
Ele foi grosso com você?
Suspirei por
longos segundos.
- Não foi bem
assim... – comecei – Ele foi legal em certa parte, mas então percebi que ele só
estava sendo legal porque...
Por algum motivo
hesitei e parei de falar.
- Porque o que,
Elle? – insistiu Alexa.
Eu a encarei por
um instante antes de terminar a frase:
- Porque ele
queria me usar como um meio de ver você.
E eu odeio ser usada pelas pessoas.
Chung revirou os
olhos e bufou irritada.
- Até quando ele
vai agir desse jeito? Ele não entende que foi melhor acabar logo antes que
virássemos duas pessoas infelizes.
- Acho que ele
ainda gosta muito de você... – disse receosa.
- Eu também gosto
dele, Elle. Por isso que quero manter nossa amizade. Mas não teria condições de
vivermos com um casal. Eu tenho minha vida, eu tenho minha carreira toda pela
frente. Eu não posso parar meu mundo para sair em turnê dentro de um ônibus com
a banda dele. Essa é a vida do Alex, não a minha.
Ficamos em
silêncio por um instante. Por mais que eu não me desse bem com Turner, só um
idiota diria que ele não a amou com todas as forças. E de certo modo, eu sempre
sonhei em encontrar alguém que pudesse me amar tanto quanto ele amava Alexa. E
talvez ainda amasse. Mas eu tinha que entender minha amiga, ela já não estava
satisfeita com aquilo e não queria desgastar-se, porque além do bem dela, ela
queria o bem dele também.
- Você tem razão
– falei – Me desculpe.
- Não precisa se
desculpar – respondeu com um sorriso – Você não tem culpa de nada.
Eu abracei minhas
pernas com mais força ainda. Será mesmo que não tinha? Será que Alex estava
certo? Será que eu tinha dado conselhos demais? Será que eu deveria ter ficado
calada quando ela me perguntava “O que você acha?”? De repente todas as dúvidas
começaram a me bombardear. Eu nunca
havia dito nada além do que eu realmente pensava, nunca o diminuí, mas também
nunca o defendi. Talvez se eu tivesse procurado entender o lado dele... Mas o
que isso importava? No final, não era eu quem estava o namorando, não era eu
que dava as cartas. E defende-lo do que? Nunca fui sua advogada.
-Por que você não
vai se trocar e nós saímos para tomar um café? – sugeriu – Nós podemos combinar
as roupas!
O entusiasmo
repentino dela me fez rir. De vez em quando, nós combinávamos nossas roupas e
saímos como se fossemos irmãs gêmeas. Não que nos parecêssemos fisicamente, mas
essa era a impressão que eu tinha.
- Tudo bem –
concordei e então, ela me puxou pela mão e me carregou para o quarto.
Depois que
saímos, não demorou a que os primeiros fotógrafos aparecessem. Eu até hoje não
vejo o porquê dessas fotos, já que não há nada de muito interessante em ver
alguém andando pelas ruas de Nova York. Eu só tentava fingir que eles não
estavam ali, o que não era tão difícil porque felizmente eles não eram
abusivos. Até porque não éramos como Britney Spears e Lindsay Lohan. Após
sairmos da cafeteria, nos dirigíamos para meu apartamento novamente que não
ficava muito longe dali.
- Você vai ao
desfile da Vera Wang? – perguntou Alexa.
- Não sei... Acho
que ver vestidos de noiva irá me introduzir em um profundo estado de
depressão.
- Não sabia que
você queria tanto casar.
- Eu não quero
casar, eu só quero usar um vestido de noiva.
- Isso não faz
sentido – disse rindo.
- Eu também acho
que não – falei meio desanimada – Além do mais, vestidos de noiva me lembram
casamento, casamento me lembram casais, casais me lembram que faz tanto tempo
que eu estou sem alguém que provavelmente vou acabar velha, sozinha e cheia de
gatos em volta.
- Achei que
depois do seu último relacionamento você disse que nunca mais iria se envolver
com alguém porque sempre quem acaba em casa chorando, ouvindo “I Hate Myself
for Loving You” repetidamente é você.
Fiz bico como se
eu tivesse ficado indignada com o comentário, mas Alexa riu divertida e passou
seu braço por trás de meus ombros me dando um meio abraço.
- Eu só não quero
ficar sozinha para sempre, sabe? Eu nunca soube como é amar alguém de verdade,
eu queria sentir isso pelo menos uma vez.
- E você vai,
Elle. Só precisa ser paciente e parar de se importar tanto com isso. Ás vezes
acontece do nada, com a pessoa que você menos espera – ela disse com o tom que
usava quando tentava me acalmar.
Alexa sempre
sabia como usar as palavras, ela era a única pessoa no mundo que conseguia
livrar minha mente das preocupações.
Então, algo
chamou nossa atenção. Um outdoor estava sendo aplicado em um muro no lado
oposto da rua. Nós paramos para observar e quando a última peça foi colocada,
nossas bocas abriram quase que simultaneamente.
- Por um acaso
tem uma foto enorme da Arielle naquele outdoor?
– Alexa olhava para mim, mas logo em seguida voltava sua atenção para o rosto
estampado na paisagem.
- Por um acaso
aquilo acabou de ser aplicado a poucos metros do meu prédio? Eu vou abrir a
janela do meu quarto e a primeira coisa que eu vou ver vai ser a Arielle!
Ficamos em
silêncio por um tempo encarando o outdoor, era uma propaganda para a
Specsavers. Só o flash da câmera de um paparazzo me despertou para a realidade.
Se continuasse ali por mais tempo iam achar que éramos duas malucas no meio da
rua.
- Acho melhor nós
irmos andando – sugeri. Chung concordou balançando a cabeça e voltamos ao nosso
passo lento pelas calçadas do Upper East Side, meu querido bairro no condado de
Manhattan que eu já morava há um bom tempo.
Conversávamos
sobre qualquer assunto aleatório quando meu celular começou a tocar, peguei o
aparelho e percebi que era Sally, a produtora de meu programa.
- Alô?
- Elle, nós
precisamos de você urgentemente. Foi marcada uma reunião e pelo o que parece,
esqueceram-se de lhe avisar ontem. Está todo mundo aqui, só falta você – ela
disse.
- Tudo bem, eu já
estou indo. Mas é sobre o que?
- Quando chegar
eu lhe explico. Venha o mais rápido possível – insistiu.
- Ok, estou indo
agora mesmo. Até daqui a pouco.
Coloquei o
celular novamente na bolsa e voltei-me para Alexa.
- Eu tenho que
ir, uma reunião estava marcada e eu sequer sabia – expliquei.
- Tudo bem. Nos
vemos depois?
- Claro! Eu te
ligo quando sair de lá – falei a abraçando – Agora eu tenho que correr para
pegar um táxi.
Ela acenou para
mim enquanto eu saía com passos apressados com intuito de pegar o táxi que se
aproximava. Para minha sorte, assim que acenei, o motorista encostou-se à
calçada.
...
Quando cheguei ao
prédio da MTV, fui direto para o décimo segundo andar. As portas do elevador
mal haviam se aberto e uma histérica Sally me puxou pelo braço.
- Eu falei para a
assistente avisar você sobre a reunião, mas pelo o que disseram você saiu cuspindo
fogo quando o programa acabou. Seja lá o que tenha acontecido, acho melhor você
esquecer – ela dizia enquanto me arrastava pelo corredor até chegarmos à frente
da porta da sala de reuniões entreaberta.
- Como assim
esquecer? – perguntei.
Ela indicou
disfarçadamente com a cabeça o interior da sala. Na espreita, olhei em direção
a mesa e vi Alex Turner e Matt Helders sentados em frente á John, o diretor de
meu programa. Amanda, a principal assistente de produção também estava lá.
- Mas o que diabos
eles estão fazendo aqui? – falei um tanto quanto alto e isso acabou chamando a
atenção dos demais.
Sally então,
abriu a porta para que pudéssemos entrar. Ela praticamente me empurrou para
dentro da sala, já que eu não conseguia mover um músculo de minhas pernas.
- Elle, que bom
que você chegou! – exclamou John – Só estávamos esperando você.
Minha produtora
me fez sentar-me em uma cadeira, felizmente longe o suficiente de Alex. Eu
ainda estava tentando entender o porquê de tudo aquilo. Assim que Sally
sentou-se ao meu lado, John começou a falar novamente.
- Bem, você deve
estar se perguntado o porquê de tudo isso – ele disse.
- É exatamente
isso que eu estou pensando – respondi tanto quanto pasma.
Depois de alguns
instantes em silêncio, John falou:
- Cinco dias de
gravação, capturando momentos, entrevistas, expondo a arte, as ideias, a música
e fechando o último dia com uma pequena apresentação ao vivo para alguns fãs.Um
documentário chamado Five Days With
Arctic Monkeys.
Eu cocei minha
testa e me apoiei na mesa.
- Ci-cinco dias
com quem? – eu só poderia ter ouvido errado.
Após meu
comentário, houve uma risada cínica da parte de Alex que eu só tentei ignorar.
Matt parecia estar achando graça da situação.
- Com Arctic
Monkeys – repetiu John – E nós queremos você como responsável pelo projeto.
Eu dei um longo
suspiro e tentei processar a informação.
- Deixa eu ver se
entendi... Vocês querem que eu me
responsabilize por um documentário, em cinco dias de gravação com Arctic
Monkeys? – o que eu quis dizer foi “Vocês querem que eu fique cinco dias
olhando para a cara de Alex Turner? Seria mais fácil me botar um reality na
Savana Africana com inúmeros leões famintos em volta”.
- Nossa Elle,
você ficou muito mais inteligente com o tempo – Alex disse e eu já estava com a
boca aberta para lhe proferir as mais feias palavras quando Sally segurou meu
braço como estivesse dizendo “mantenha a calma”.
- E como isso iria funcionar? – perguntei deixando
a implicação de Turner para lá.
- Basicamente
seria você, uma câmera e uma pequena equipe assistente. Para conseguirmos
capturar o realismo, sem uma mega produção e para própria privacidade dos
rapazes.
Eu levei um tempo
para entender o que ele havia dito. Mas então constatei que...
- Quer dizer que
eu vou ficar o tempo todo com eles? – com eles,
queria dizer Alex.
- E mais uma vez
Elle Deville nos impressiona com seu impressionante poder de dedução – Turner falou
baixo, porém o infeliz comentário não passou despercebido pelos meus ouvidos.
- Cala essa sua
boca! – estourei – John, como você quer que eu passe cinco dias na cola desse
babaca? Nem em um milhão de anos eu vou aceitar fazer isso.
Todos se assustaram
com minha repentina mudança de alguém que estava mantendo a calma, para alguém
que pularia no pescoço do infeliz que me cutucasse.
- Mas Elle, você
é a única qualificada, quer dizer, nós só confiaríamos essa tarefa a você –
falou Sally.
- Você não vai
levar uma brincadeira tão a sério, vai Deville? – Alex havia apoiado os
cotovelos sob a mesa – Fala sério, você precisa relaxar. Se não seu rostinho
bonito vai acabar ficando cheio de rugas.
- Alex, não fale
assim com ela – Helders colocou a mão sob o ombro do amigo.
- Muito obrigada
pela ajuda, Matt. Entretanto, não irá ser necessária. Eu não vou fazer parte
disso nem que esse fosse o último documentário de toda a galáxia.
- Elle, escute:
Nós realmente precisamos que você faça isso – John tentava manter a calma no
recinto.
- E eu realmente
preciso de uma dose bem forte de whisky nesse momento – disse irônica – E meu
programa? Ele é diário, sabiam disso?
- Nós já nos
adiantamos e uma programação especial já está em andamento. Irá ao ar durante a
semana que você estiver com eles – falou Amanda pela primeira vez desde que
entrei naquela sala.
- Como vocês fazem isso sem ao menos perguntar
o que eu acho?
- Achamos que não
iria ter problema.
- Pare de drama,
são apenas cinco dias – Turner se impôs.
- Acontece que
entre cinco dias vendo a sua cara e cinco dias na arena dos Jogos Vorazes, eu
prefiro me oferecer como tributo.
- What the fuck are you talking about? – bufou
debochado.
Eu rolei os olhos
e peguei minha bolsa.
- Eu já tomei
minha decisão, John. Me desculpe, mas você vai ter que encontrar outra pessoa
para fazer isso.
E com isso,
deixei a sala indo em direção ao elevador.
POV Alex
- Sem Elle, sem
documentário. Vai ser impossível tirar algum outro VJ, além do mais, só ela
saberia lidar com esse tipo de trabalho – falou a produtora.
- Mas isso iria
ser parte do nosso material de divulgação aqui nos Estados Unidos – contestou Matt.
- Eu entendo, meu caro. Mas a não ser que por
algum milagre ela mude de ideia, não iremos ter como fazer isso – respondeu o
diretor.
- E o que seria
esse milagre que faria ela mudar de ideia? – perguntou meu amigo.
John e a
produtora que eu não conseguia lembrar o nome se entreolharam e após uns
segundos, ele se voltou a mim.
- Pelo tempo que
eu conheço Elle, e como ela leva em consideração questões tradicionais, acho
que um pedido de desculpas de sua parte ajudaria e muito.
Eu ri da ideia
dele. Eu pedir desculpas a Elle? Isso não ia acontecer.
- Alex! – Matt me
deu um pequeno soco no ombro.
- O que foi? Eu
não fiz nada. Ela que começou.
- Eu não ligo a mínima
pra quem começou a porra toda. Mas precisamos disso e se para isso for preciso
você pedir desculpas para ela você vai pedir. É pela banda, cara. Pela banda!
A banda. A única razão pela qual eu faria a
maioria das coisas.
Droga. Eu iria
ter que falar com Elle.
- Tudo bem... Eu
falo com ela.
- Então vá! –
exclamou Matt
- O que? Agora
não, eu falo com ela depois.
- Se eu fosse você
eu iria agora antes que ela tivesse mais tempo para ficar com raiva de você – sugeriu
John.
- Mas...
- Vá logo, Alex! –
Matt deu outro soco em meu braço.
- Ta legal, eu vou.
Só estou tentando dizer que talvez ela já tenha ido – disse me levantando.
Quando passei
pelo corredor percebi que havia começado a chover. E não era qualquer chuva,
era uma chuva forte. Peguei o elevador e a primeira coisa que me passou pela
cabeça foi ir até o hall de entrada. Ela com certeza iria para casa depois
daquilo tudo.
Assim que as
portas se abriram, a vi parada na parte coberta da entrada, devia estar
esperando a chuva acalmar para pegar um táxi. Elle nunca comprara um carro,
pois era um desastre dirigindo. Fui andando em sua direção, mas assim que ela
viu que eu me aproximava, seus olhos se arregalaram.
- Elle, eu não
quero... – antes mesmo que eu terminasse a frase ela saiu andando apressada
mesmo naquela chuva desesperada para chamar um táxi.
Eu respirei
fundo. Era claro que ela tinha que tornar tudo aquilo mais difícil.
- Elle! – fui correndo
atrás dela e usava minha jaqueta em uma tentativa frustrada de me proteger
daquele temporal – Elle!
- Alex, será que
já não brigamos o bastante? – ela estava com sua bolsa sob a cabeça, porém de
nada estava adiantando, pois já estava toda molhada.
- Eu não quero
brigar! – segurei seu braço para que parasse de andar – Eu quero... Eu...
- Você o que?!
Parecia ser mais
difícil pedir desculpas para ela do que para qualquer outra pessoa.
- Eu quero me
desculpar. Foi mal, eu não deveria ter falado aquilo.
- Ah, não sabia
que você sabia se desculpar – sorriu debochada.
- É sério, Elle.
Isso é importante para a banda e precisamos de você para fazer isso.
Ela colocou seu
peso em uma perna e me analisou desconfiada.
- Eu prometo que
vou tentar fazer disso o menos desagradável possível – falei
- O menos
desagradável – riu – Será que iremos ser como gato e rato para sempre?
- Você consegue
ser muito irritante, Elle Deville.
- E você muito
insuportável, Alex Turner.
- Ok – usei o tom
mais corriqueiro que consegui – Já sabemos o que pensamos um do outro. Estou
falando sério, foi mal. Não queria ter falado aquilo, eu falo muitas coisas e
ás vezes não me dou conta do que saí da minha boca.
Elle deu um longo
suspiro, enrolou por algum tempo e então, finalmente cedeu:
- Isso é
importante para a sua banda, não é?
- Sim – balancei a
cabeça em concordância.
- Tudo bem – deu de
ombros – Eu consigo arranjar um estoque de calmantes o suficiente para esses
cinco dias.
Ela tirou a bolsa
da cabeça percebendo que já não adiantava mais nada.
- Agora eu vou
indo antes que eu fique resfriada e não possa trabalhar.
- Eu levo você –
tirei minha jaqueta que usava como um tipo de cobertura sob a cabeça e ofereci
para ela – É o mínimo que eu posso fazer já que você vai cooperar comigo.
Elle fitou a
jaqueta em silêncio, mas por fim acabou a pegando. Ela a suspendeu sob a cabeça
e olhou para mim, que ficava ainda mais molhado a cada segundo que se passava.
- Nós podemos a
dividir – ela disse – Afinal, se você ficar com dor de garganta a culpa irá ser
eu e eu não quero conviver com isso. Vocalista sem voz nunca é bom.
- Sério? –
perguntei rindo.
- Pare de ser
fresco – Elle veio até mim e colocou a jaqueta de modo que ficasse sob nós dois
– Onde está seu carro?
- Do outro lado
da rua.
Começamos a andar
em direção ao veículo debaixo de minha jaqueta que não era de muita utilidade
em comparação aos guarda-chuvas das pessoas que passavam por nós.
Então algo me
veio à cabeça: eu estava dividindo minha jaqueta com Elle Deville enquanto uma
forte chuva caía na cidade de Nova York. Quem em um milhão de anos diria que
isso podia acontecer?
***
N/A: Oi meninas! Queria agradecer os comentários do primeiro capítulo e queria me desculpar pela minha ausência aqui no blog. Mas é fim de ano, estou corrida no colégio porque estou por um triz ): Enfim, espero que tenham gostado e vou tentar não demorar muito para voltar a postar com mais frequência. Beijões, Bel.
Amei esse capítulo, você demorou um tempo relativamente longo para atualizar a fic, mas com certeza valeu a pena esperar! Ler as coisas que você escreveu sobre Alexa só me fez querer poder ser amiga dela (:
ResponderExcluir"- Acontece que entre cinco dias vendo a sua cara e cinco dias na arena dos Jogos Vorazes, eu prefiro me oferecer como tributo.
- What the fuck are you talking about? – bufou debochado."
A estática entre Elle e Alex chega a ser cômica, morri de rir com essa parte, mal posso esperar para ler as próximas discussões entre os dois durante o documentário!
Beijos xx
Meo Deos! Elle, vc vai acabar se apaixonando por esse menino, e a Alexaaaaa? Como lidaaar? Quero só ver. Ai, Alex é sempre Alex, quero dividir jaqueta com ele. Quero ser amiga da Chung. Estou adorando, Bel, e, desde que não se prejudique, não demore tanto :))))
ResponderExcluirBeijos
Steph
Acho que já disse isso antes, mas estou amando essa fic! Quero só ver como vai ser esses dois juntos por cinco dias haha
ResponderExcluirSensacional hahahaa.
ResponderExcluirMuito legal o capítulo! E engraçado :)
ResponderExcluirAdorei!
Beijos
Ah não acredito que vou voltar a ler fic depois de tantos anos! Hahaha
ResponderExcluir