Assim que cheguei a meu apartamento, a primeira coisa que
fiz foi tirar aquela camiseta em que o cheiro dela estava impregnado. Era o
mesmo perfume de sempre, misturado com o aroma de chá doce e algo que exalava
de sua própria pele, como se aquela essência estivesse presente em seu DNA.
Isso tudo era irritantemente agradável.
Mas por que eu a
beijei? E o que eu estava pensando quando fui até lá? Foi me perguntando essas
coisas que eu percebi que a questão não era o que eu estava pensando, mas sim,
do que eu estava lembrando.
Flashback on
Eu e Alexa
havíamos acabado de terminar. Eu estava sentado nos degraus em frente à entrada
do prédio que estávamos morando desde que havíamos chegado à Nova York. Foi
quando ela apareceu e me viu ali. Meu coração doía, as lágrimas teimavam em
sair mesmo que discretamente, eu estava em um estado horrível e sem paciência
para as implicâncias dela. Mas então, Elle fez algo que eu não esperava e
sentou-se ao meu lado em silêncio. Deduzi que ela já imaginava, ou até mesmo
sabia o que tinha acontecido, pois suas primeiras palavras foram diretas:
- Você a amou com
todo o seu coração e não deve sentir-se mal por isso.
Eu não a
respondi, apenas continuei fitando os meus próprios pés.
- Eu sei que nada
que eu falar agora, vai fazer você ficar melhor. E eu também não sou a melhor
pessoa para dar conselhos amorosos, já que acabei de terminar um relacionamento
e fiquei me lamentando pelos cantos por uma escolha que eu mesma tinha tomado.
Há algumas
semanas atrás, ela e Matthew Hitt haviam terminado o namoro. Os dois não
lidaram bem com isso no começo. Elle ficou tão mal que nem saía de casa. Ele
ficava paralisado toda vez que o nome dela era mencionado. Quando perguntei
para Alexa o que havia acontecido, ela me disse que relacionamentos deixavam
Elle apreensiva. Que Matt a fazia bem, mas ela não conseguia retribuir o amor
que recebia com mesma intensidade, porque “não era a ele que seu coração
pertencia”. Elle ficou com a consciência tão pesada que surtou. Então, depois
do pequeno desequilíbrio emocional, os dois resolveram conversar e admitiram
que precisavam um do outro. Mas se ficassem juntos como um casal por um longo
tempo, iriam acabar enlouquecendo se isso viesse a acabar. Até eu faria isso.
Se eu soubesse que depois de tanto tempo com Alexa, as coisas iam acabar
daquele jeito, teria evitado me afundar mais ainda naquilo.
- Eu não quero
surtar como você – eu disse olhando diretamente para ela pela primeira vez. Seu
rosto de perto era ainda mais bonito. O seu cheiro, era uma mistura de aromas
que se combinavam perfeitamente. O sorriso gentil que se abriu em seus lábios
após o meu comentário, fez com que eu me sentisse um pouco mais aquecido por
dentro.
- E você não vai.
Eu surtei porque não soube ama-lo. Mas você, garoto Alex, você não só a amou,
como fez isso de maneira linda. Você transformou seu amor em poesia.
Então, ela
bagunçou os meus cabelos e levantou-se.
- Não fique ai,
vá para casa de Helders. Não há nada melhor que um amigo nessas horas – disse
antes de virar as costas e me deixar sozinho novamente.
Foi preciso
chorar para ver Elle Deville sendo gentil comigo.
Flashback off
Não sei muito bem
o que aconteceu depois daquilo, mas tudo mudou. Após aquele dia, as poucas
vezes que nos vimos ela voltou a me tratar friamente. Isso me fez ficar
raivoso, pois o pensamento de ela ter sido legal comigo apenas por pena se impregnou em minha cabeça. A
possibilidade só mostrava o quão vulnerável eu havia ficado, a ponto de Elle
Deville ter ficado com pena de mim. Eu não precisava de sua piedade.
Mas eu nunca me
esqueci de como ela bagunçou meu cabelo e me chamou de “garoto Alex”. Eu só queria
saber porquê ela me tratou desse jeito. Tão doce.
POV Elle
Eu acordei com
uma tremenda dor no pescoço. Não era pra menos, eu havia dormido sob o chão,
somente com o tapete me oferecendo um mínimo conforto. Olhei para o lado e vi
Matt também no chão dormindo, com o tabuleiro a sua frente. Nós ficamos a noite
inteira jogando Detetive, mas acho que acabamos pegando no sono quando descobri
que quem matou foi o Professor Black, com um castiçal na biblioteca. Isso é
claro, depois de Matt me perguntar mil vezes o que Alex estava fazendo no meu
apartamento. Eu falei do documentário e dei qualquer desculpa esfarrapada para
complementar minha versão já que ele parecia mais desconfiado do que nunca, mas
afinal, nem eu mesma sabia o porque de Alex estar ali.
- Ei, Matt –
estiquei o braço para cutucá-lo – Acorda.
Ele resmungou
algo que eu não pude entender.
- Acorda, eu
tenho que trabalhar.
- Só mais cinco
minutinhos – choramingou.
Eu rolei os olhos
e me botei de pé com certa dificuldade, já que me corpo inteiro estava
dolorido.
- Tudo bem, eu
vou tomar um banho – falei me dirigido ao meu quarto.
Após me arrumar,
estava pronta para tomar um rápido café e sair. Porém, quando voltei para a
sala, não só Matt, mas como Alexa estavam em minha sala. E a cara deles não
eram as das melhores.
- Posso saber
quem morreu enquanto eu tomava meu banho? – perguntei.
Os dois se
entreolharam e depois voltaram sua atenção para mim.
- O que é isso,
gente? Aconteceu alguma coisa? – agora eu estava realmente um pouco apreensiva.
- El – Alexa se
levantou – Você não precisa fazer isso.
- Fazer o que,
meu Deus?
- O...
Documentário – completou Matt.
Eu fiquei os
analisando por um tempo e tentando entender o que eles queriam com aquilo.
- Vocês estão
brincando, não é? Eu sou uma profissional, eu vou fazer esse trabalho com eles
como eu faria com qualquer outra banda.
- Acontece que
esse trabalho não é com qualquer outra banda. É com Arctic Monkeys. E pior, com
Alex Turner – agora ele também havia se colocado de pé.
- O que Matt está
querendo dizer, é que não queremos que Alex arranje confusão com você. Se você
vai passar cinco dias com eles, é provável que Arielle apareça. Isso tudo vai
ser muito desconfortável para você, Elle. Você não precisa passar por essa
situação.
- Está tudo bem –
tentei os tranquilizar – Não vai acontecer nada, não iremos nos matar.
- Ontem não era o
que parecia com você gritando com ele no corredor – Matthew disse irônico.
Eu cruzei meus
braços e dei um longo suspiro. Eu não ia conseguir convencer eles de aquela era
uma boa ideia, sendo que nem eu mesma estava certa disso. Então, tomei a única
atitude que poderia me livrar deles por hora.
- Quer saber, eu
estou atrasada. Eu tenho que ir. Vejo vocês depois – peguei minha bolsa e saí
apressada antes que eles me amarassem em uma cadeira ou algo do tipo.
...
Mal havia chegado
a meu andar e Amanda já estava me puxando pelo braço. Ultimamente todo mundo
parecia muito apressado naquele lugar.
- Bom dia pra
você também Amanda – falei.
- E do que isso
importa? Estão todos estonteantes em saber que você aceitou participar do
documentário. E as fofocas sobre como Alex a convenceu a fazer isso vão de
chantagem a declaração de amor.
Eu ri de seu comentário.
Era incrível como as pessoas não deixavam passar uma.
- Bem, não foi
nenhuma das duas.
- E como foi? –
ela parou de repente me fazendo quase cair em um tropeço.
- Ele só me pediu
desculpas – respondi.
- Ah, fala sério.
Fala ai como aconteceu, você sabe que pode confiar em mim – insistiu.
- Eu estou
falando sério. Foi só isso, e ele me deu uma carona até em casa.
- Não está
esquecendo-se de nada? – perguntou.
Eu fiz cara de
quem estava pensando em algo para ganhar tempo. É claro que aconteceram mais
coisas, mas elas não precisavam ser citadas.
- Não que eu me
lembre. Foi só isso, é que as pessoas falam demais.
Amanda deu de
ombros e voltou a me arrastar pelos corredores.
- Você vai passar
por uma rápida reunião de pauta agora – ela ia me explicando – As únicas pessoas
que irão a acompanhar durante esses cinco dias são Charlie, o câmera extra, que
irá filmar tomadas mais amplas e esse tipo de coisa. E a assistente de
produção, ou seja: Eu. Nós já estamos a
par de como isso irá funcionar. Você terá que se empenhar, eles vão colocar
toda a responsabilidade em seus ombros, principalmente a parte criativa – ela
olhou para mim e viu que minha expressão era de pânico. Era muita pressão em
cima de mim – Tente se acalmar, porque serão os cinco dias mais longos de sua
vida.
No fim das
contas, a reunião se resumiu em tudo que Amanda havia me falado, só que John
fez soar como se a vida de milhões de pessoas dependesse do meu bom trabalho. O
que não ajudou muito em minha tarefa de permanecer calma.
- Então primeiro
nós vamos gravar tudo e coletar o material para só depois entrar nos detalhes?
- Exatamente –
afirmou.
Sally, a
produtora, havia chegado à sala e começou a falar com John sobre a pequena
apresentação que iria ocorrer no último dia. Os dois gesticulavam tanto que eu
tive que levantar a mão como se estivesse no colégio para poder falar.
- Só mais uma pergunta:
Quando eu começo as gravações?
- Agora mesmo –
ele se virou para mim.
- Como assim
agora mesmo? – inclinei-me para frente.
John desviou seu
olhar de minha pessoa e sorriu para alguém que parecia se encontrar atrás de
mim.
- Estou atrasado?
– ouvi sua voz soar rouca como sempre.
- Claro que não.
Elle só tem que pegar o equipamento e já poderemos começar o trabalho.
Virei a cadeira
giratória para que pudesse vê-lo. Alex estava encostado à soleira da porta,
usando a jaqueta que ele havia me emprestado e que pegara no dia anterior antes
de sair bufando de meu apartamento. Aquilo me deixou um tanto constrangida e
isso não passou despercebido por ele, pois o sorriso malicioso que surgiu em
seus lábios a seguir deixou claro seu divertimento à custa de minhas bochechas
coradas.
- Eu... Vou pegar
o equipamento – falei me levantando.
Ao passar pela
porta, ele fez questão de deixar um mínimo espaço entre nossos corpos.
No fim do
corredor, vi Charlie com uma filmadora portátil em mãos, provavelmente seria a
que eu usaria. Nem foi preciso chegar perto para perceber que era uma daquelas
de última geração, com mil e uma funções. Foi ai que antes mesmo de avisa-lo
sobre algo, dobrei a direita entrando em outro corredor que me levaria até a
sala de equipamentos.
Quando cheguei
lá, Morgan, o homem de meia-idade que era responsável por todas aquelas câmeras
e equipamentos, estava sentado manuseando com delicadeza uma máquina
fotográfica, que pela aparência parecia ser uma das mais antigas que existiam.
- Com licença,
senhor Morgan – falei parando na porta.
- Olá minha
querida – disse simpaticamente olhando por cima dos óculos – Posso ajuda-la em
algo?
- Bem... Você
dever ter ouvido falar que eu vou me responsabilizar por um documentário. E
você sabe, Charlie veio com todas aquelas coisas de última geração. Mas eu
quero que minhas tomadas sejam um pouco diferentes, quero dar um aspecto
caseiro e nostálgico.
Morgan levantou a
mão como um sinal de quem já havia entendido o que eu queria e então, com um
sorriso divertido no rosto levantou-se e entrou em um dos corredores formados
de estantes com inúmeras câmeras.
- Essa aqui – foi
dizendo quando voltou segurando algo em mãos – Essa aqui vai lhe proporcionar
exatamente o que você deseja. Essa é uma Super
8. Os melhores momentos de minha vida foram capturados com uma lente
dessas.
Ele me passou a
câmera e eu a peguei com cuidado temendo sua fragilidade.
- Você vai
precisar disso – me passou uma pequena bolsa preta – Ai tem os cartuchos que
irá precisar, não é difícil de troca-los. E hoje eles já conseguem converter os
filmes.
Eu balancei a
cabeça e concordância. Não era tão difícil mexer com aquilo.
- Muito obrigada,
senhor Morgan. Agora eu tenho que ir, até mais.
- Até mais, Elle.
Faça bom uso dela.
Quando voltei ao local que Charlie e Amanda estavam
anteriormente, não havia ninguém. Dei uma olhada dentre os corredores e nada.
Então, voltei a sala de reuniões e também eles não estavam lá. Eles não, mas
Alex estava de costas para a porta, perdido em seus pensamentos, observando a
movimentada avenida pela grande janela. Antes que eu pudesse me virar e sair
sem ser vista, ele percebeu minha presença.
- Elle – ele deu
dois passos em minha direção e eu recuei dois no mesmo instante.
- Hã... Será que
você viu Amanda e Charlie por ai? – perguntei.
- Eles já saíram,
estão indo ao encontro dos outros. Nós vamos nos encontrar com eles, só estava
a esperando.
Eu recuei mais
dois passos.
- Como assim já
foram? Achei que ia com eles na van.
- Não. Você vem
comigo – ele se aproximou – Assim posso responder a suas perguntas com mais
privacidade, caso tenha uma. Já basta você e sua câmera, não preciso de mais
duas pessoas me enchendo o saco.
Claro. Razões
meramente profissionais. Sem segundas intenções. Ele apenas não gostava de ter
muitas pessoas ao seu redor.
- Se você prefere
assim – dei de ombros.
...
Já no carro de
Turner, eu liguei a câmera após colocar os cartuchos de filme. Como Morgan
havia dito, não era muito complicado.
- É uma Super 8,
não é? – ele perguntou desviando por alguns instantes o seu olhar da rua.
- É sim. Eu não
quero usar nada daquelas coisas tecnológicas que Charlie usa. Quero dar alma
aos vídeos e aquelas coisas são muito superficiais.
- Você tem razão
– concordou, mas após isso, ficou em silêncio por alguns minutos antes de tocar
em um assunto que preferia ter deixado pra lá – Elle, sobre a noite passada...
- O que aconteceu
ontem não tem nenhuma relação com o nosso trabalho aqui. Não precisamos falar
sobre isso – disse ligando a câmera – Agora vamos começar.
Ele pareceu não
contestar minha escolha e logo deixou que o assunto morresse.
- Luzes, câmera,
ação – posicionei meu olho na lente.
- Você não
precisa falar isso. Não estamos em um set.
- Legal, mas quem
é a diretora? – questionei – Vamos Alex, vamos conversar. Em primeiro lugar,
para onde estamos indo?
Turner riu e
passou a língua dentre os lábios para umedecê-los.
- Nós, Elle
Deville estamos indo para o Chelsea Bar, onde os outros nos esperam.
- Chelsea Bar,
ótima escolha.É movimentado vinte e quatro horas por dia, cheio de visitantes e
de pessoas interessantes por ser bem em frente ao legendário Chelsea Hotel, a
casa de muitas estrelas do rock com almas corrompidas pelo amor. Era ali que
muito deles afogavam suas mágoas.
- Veja só, quem
diria! Você tem um lado poético muito profundo pelo visto.
- Você fala como
se me conhecesse – pela lente, pude ver ele franzindo os lábios após meu
comentário – Mas voltando a você e voltando em poesia, me responda Alex Turner:
Quem é John Cooper Clarke?
Ele olhou
diretamente para o foco da câmera.
- Meu herói.
...
Turner estacionou bem a frente do Chelsea Bar,
o que nos deixava também bem a frente do Chelsea Hotel. De toda Nova York,
aquele era um dos meus lugares preferidos.
Já na calçada,
não precisamos falar nada. Paramos lado a lado para admirar o lugar.
- Aquelas paredes
carregam tanta história, aqueles quarto preenchidos por gritos que foram
silenciados com o tempo. Lágrimas que caíram nos lençóis das camas desfeitas. É
como se eu conseguisse sentir o cheiro de sangue de Nancy Spungen no quarto de
número cem, caída morta ao chão com sete facadas fincadas em seu corpo. Eu
posso ver Sid Vicious sendo encontrado com sangue em mãos na manhã seguinte,
calado como um mudo sendo levado pelos policias. Eu posso ver Leonard Cohen
compondo os versos de minha música preferida... I remember you well in
the Chelsea Hotel, you were talking so brave and so sweet.
Só
então percebi que cantei o verso de Chelsea Hotel No. 2. Olhei para Alex que me
observava com uma expressão que eu não saberia dizer o que significava.
- Desculpe, eu
não sei cantar muito bem – tentei quebrar o gelo.
- Não, você canta
bem. É só que... O que você disse foi tão verdadeiro.
- É porque eu sou
verdadeira sobre as únicas coisas com que eu sou eternamente apaixonada. Seja
sobre o Chelsea Hotel, seja sobre Nova York, seja sobre Sociedade Dos Poetas
Mortos...
- E nunca houve
nenhuma pessoa nessa lista? – ele cruzou os braços como quem estava fazendo uma
pergunta aleatória.
Eu ponderei a
pergunta no ar por alguns instantes antes de respondê-la:
- Já houve sim um
tempo atrás – coloquei o meu olho na lente da câmera novamente e a direcionei
para o grande Hotel – Mas você não sabe o que é se apaixonar por alguém que
você não pode amar. Principalmente quando essa pessoa está muito ocupada sendo
feliz nos braços de outra.
AHHh! Mais! Mais! :D
ResponderExcluirJá estava a ficar com saudades de ler!
Ah, eu tô amando essa fic! Já estou ansiosa pelo próximo, como sempre.
ResponderExcluirSociedade dos poetas mortos é um dos meus filmes preferidos, junto com 500 days of Summer e The Art of Getting by. *-* Essa fic tá cada vez mais perfeita.
ResponderExcluirBel, que lindaaaaaa! Estou apaixonadinha por essa fic. Não demora porque necessito de mais. Está linda e bem escrita, como você sempre faz. Beijos
ResponderExcluirSteph
Que amor de fanfic. Adoro a Elle demais e o jeito desses dois aiaiaia..
ResponderExcluir''Mas você não sabe o que é se apaixonar por alguém que você não pode amar. Principalmente quando essa pessoa está muito ocupada sendo feliz nos braços de outra. ''
Eitcha que tapão na minha cara. :( Posta logo Bel. ♥
OK ESTOU APAIXONADA POR TUDO ISSO AQUI SÉRIO TIPO DFLSLSPD NUNCA PAREM DE POSTAR, NUNCA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAmo suas fanfics.
ResponderExcluir- Lala.
Estou amando essa fic, a sua narrativa é incrível!
ResponderExcluirEssa "coisa" (que não sei se é de todo bem ou mal) entre o Alex e a Elle é realmente algo eletrizante, li o capítulo todo em dois minutos de tanta fissura hahaha
Amei como ela falou a respeito do Chelsea Hotel e ainda mais o fato de você ter citado essa música tão linda (fiquei com a versão da Lana na cabeça depois de terminar de ler)
Enfim, continue a postar! Mal posso esperar para ver o que se seguirá nos próximos dias de documentário!
Beijos, xx
Eu estou viciada nessa fic, muito boa!!!
ResponderExcluirMuito bom o blog!!
ResponderExcluir