Seen It All: 08 - Bigger Boys and Stolen Sweethearts




Eram pouco mais de onze da noite quando chegamos à porta do estreito estúdio de três andares que eu nem sabia que existia, no centro de Barnsley. As portas eram pretas e o letreiro acima indicava que estávamos no Le Chevy Records.

- Você já trabalhou aqui? – Perguntei enquanto descia do carro. O caminho até o lugar havia sido tranquilo, com Alex cantarolando canções dos anos sessenta e encaixando meu nome no meio das frases, me fazendo prestar atenção na sua voz amargamente afinada. Eu estava quieta, ainda não sabia como puxar assunto com ele, e permaneci em um estado de completo torpor: não tinha sono, mas não queria conversar.
Algo curiosamente irritante me dizia que estar ali, daquela maneira, era algo que eu poderia fazer por muito tempo.

- Sim. – Ele respondeu dando a volta no carro, e ficando ao meu lado. – Na verdade, passamos por aqui para gravar algumas demos no começo da banda. Conseguimos mais sucesso em Sheffield mesmo, mas foi uma boa experiência.

Tocou o interfone e uma voz grossa respondeu. Alex pediu para subir, se identificando e trocando cumprimentos animados com a voz, que logo se tornou amigável.
A porta do estúdio se abriu.

-Venha, Billy é o segurança, um velho amigo.

Ele sorria. Entramos e eu caminhava às suas costas, nossos sapatos fazendo barulho no chão quadriculado em preto e branco, como um tabuleiro de xadrez, que lembrava o Loft Café. Pude sentir sua ansiedade, no modo como ele olhava para os lados, extasiado. Provavelmente muitas lembranças começavam agora a permear sua mente e a imagem era agradabilíssima. Eu estava começando a rir da cara que ele estava fazendo.

- Uau, está do mesmo jeito. – Ele disse de repente parando no início da escada. – O mesmo cheiro de madeira e álcool. A mesma atmosfera assustadora. Me lembro de estar muito nervoso na primeira vez em que entrei aqui... Vamos lá pra cima.

Ele pegou minha mão, e subimos a escada em silêncio. Passamos por um corredor escuro e cheio de quadros, então Alex parou na frente de uma porta grande e preta, como a da entrada. Entramos em uma sala onde a paleta predominante era o vermelho. Estofados, almofadas, tapetes e carpetes, em todos os lados, a cor se sobressaía em diversas estampas, inclusive no tom da madeira que abrigava os inúmeros livros, discos e álbuns, que ficavam entre enormes painéis cheios de botões e fios, o que dava uma aparência mais interessante ao lugar.
Alguns instrumentos faziam parte da decoração da sala, inclusive um enorme piano. A luz era amarela e fraca e o cheiro almiscarado dava a tudo uma sensação tão grande de aconchego, que meu primeiro pensamento foi em deitar e tirar um bom cochilo.

- Você me trouxe para o lugar mais escuro e quentinho dessa cidade, pra me manter acordada. Brilhante ideia. – Eu disse em tom debochado.
Ele se virou, soltando a minha mão, e indo em direção a uma antiga máquina de músicas, introduzindo algumas moedas. Então eu reconheci a guitarra de Proudy Mary.

 - Touché. Eu adoro Creedence.
Ele olhou com leve tom de surpresa nos olhos, que logo se esvaiu. Caminhou rumo a uma mesinha que tinha várias garrafas de bebidas, e serviu whisky em um dos copos, com umas pedrinhas de gelo.

 - Eu até te ofereceria, mas não acho que vai te fazer muito bem considerando o fato de que você bateu a cabeça. – Ele disse bem humorado.
- Tanto faz, eu não bebo mesmo... Pra falar a verdade, eu estou com vontade de chocolate quente.
Ele não disfarçou a risada ao responder genuinamente.
- Luisa, se você pudesse se ver pelo menos por um minuto... Iria entender como é absurdamente encantadora.

Eu revirei os olhos, na verdade tentando encontrar sentido nas suas palavras. Caminhei até o sofá maior e me sentei, tamborilando os acordes da música nos joelhos.
Alex caminhou e se sentou na ponta do sofá, e começou a encarar o espaço.

- Então você é apreciadora do rock clássico? – Me perguntou, de repente.
- Oh sim, eu gosto muito. Meu pai é inglês, na verdade aqui de Barnsley, tinha um pub e tudo mais... Sempre gostou muito de música, e acabou que eu peguei gosto também. - Respondi.
- Interessante... Sabe, conheci muitas pessoas que sabem todas as bandas dessa década, mas ignoram o fato de que só existe música nessa era graças a eles. – Fez um sinal para a máquina de música, onde Proud Mary terminava sua melodia. – Graças a todos eles.
O olhei e ele continuava agindo diferente. Estava... Vulnerável? Observava tudo com muita atenção.

- Esse lugar deve te trazer muitas lembranças. – Pensei alto.
Ele sorriu de lado, e voltou a me olhar. Bebericou o último gole de seu whisky, e debruçou no sofá.
- Yeah, sure. Ótimas lembranças. Fazia muito tempo que eu não voltava aqui, na verdade a banda toda. Me desculpe, mas eu não consigo evitar a nostalgia.
- Tudo bem, claro. Não precisava ter me trazido aqui, estou me sentindo alheia a tudo isso, sabe, é meio pessoal demais... – Pensei alto mais uma vez.
- Estou feliz que esteja aqui, Luisa.

Fiquei de certa forma, feliz com a resposta.

- Por que você insiste em dizer meu nome a todo minuto? – Peguei uma escultura pequena de uma mulher nua na mesinha de centro, pra me distrair do seu olhar em mim.
Um minuto. Dois minutos. Nada.
O silêncio começou a machucar meus ouvidos.
- Qual é, não é uma pergunta tão difícil. – Finalmente soltei.
Ele bufou.
Levantou-se e foi encher mais um copo de whisky, parando dessa vez no telefone perto da porta de entrada. Ele discou alguns números e falou com alguém, mas não consegui entender o que era.
Virou na minha direção e me chamou.
- Venha, vou te mostrar o estúdio Luisa.

***

Dessa vez ele me deixou abrir uma porta menor e forrada com algum tipo de material esponjoso, e quando entramos pude ver uma pequena sala de mesas com botões, e fios espalhados no chão. Vi então a outra sala, separada por vidros, enorme e cheia de instrumentos. Alex e eu entramos lá e ele se sentou perto de um violão, depositando o copo de whisky em cima de um piano.
Eu me sentei em um banquinho próximo da porta, e deixei que ele voltasse sua mente para as suas lembranças.
Ele pegou o violão, e começou a tocar uma melodia calma e ritmada, então cantou.

I wanna see something that used to be in your eyes again
I'm waitin' to see it, you know it's only a question of when
And I know how much I'm missin' heaven
You know that it's missin'
And only you know where you have been to
Only you know what you have been through
But there's better things you're gonna get into
And I wanna be there too

Eu quero ver algo que costumava ver em seus olhos outra vez,
Eu estou esperando para ver, você sabe que é só uma questão de quando,
E eu sei o quanto sinto falta do paraíso,
Que você sabe que está perdido.
E só você sabe onde você tem ido,
Só você sabe o que você tem passado,
Mas há coisas melhores que você vai começar,
E eu quero estar lá também.

I know it's not easy for you to start to believe again
And when the day comes don't let yourself be deceived again
Cause I know how you've been waiting,
Such a long time that you've been waitin
And only you know where you have been to,
Only you know what you have been through,
There's better things you're gonna get into,
And I wanna be there too

Eu sei que não é fácil para você começar a acreditar novamente
E quando chegar o dia não se deixe enganar de novo.
Porque eu sei como você esteve esperando,
Tanto tempo que você esteve esperando
E só você sabe onde você tem ido,
Só você sabe o que você tem passado,
Há coisas melhores que você vai começar,
E eu quero estar lá também.

Ele terminou a pequena canção e aquela sensação de torpor tinha novamente me invadido. Eu não tinha percebido que meus olhos estavam fechados, até que Alex começou a falar.

- Minha mãe costumava cantarolar essa música pela casa, quando eu era um garotinho... Não consigo esquecer dela.
- É linda. – Eu disse, de repente corando. Soltei as mãos que estavam se embolando em cima das minhas pernas.
Então uma campainha tocou. Alex levantou, deixando o violão para trás. Caminhou até a porta e eu o segui, e saímos para a sala anterior.
Havia um pacote pardo do lado de um porta-copos branco onde reconheci na hora, um recipiente de 500ml de chocolate quente do Loft me esperava.

- Você pediu pra mim? Eu não acredito! – Não segurei a surpresa.
- Não queria que ficasse com fome. Aproveite, vou subir para conversar um pouco com Billy enquanto você come. Depois apresento ele pra você. – Ele sorriu e deu as costas para mim, saindo pela porta.

Me sentei no sofá e descobri que era um pãozinho com queijo derretido por cima no pacote pardo. Tomei o chocolate que estava pelando e quando terminei tudo estava completamente cheia. Procurei um lugar para me desfazer da sujeira, e ri percebendo mil farelinhos de pão no meu cabelo.
Encontrei um banheiro e me limpei, percebendo que o machucado na testa já estava bem menos inchado, e eu não sentia mais dor de cabeça ou tontura. Estava aliviada, mas achei que ainda deveria ficar um tempo acordada. Galos na cabeça são coisas sérias.
Peguei o celular. 01:15. Não havia nenhuma chamada, o que indicava que Sofi ainda não havia chegado.

Sentei-me no sofá e esperei por quinze minutos. Depois voltei a andar pela sala, e mexi na máquina de música, onde a melodia de Suzie Q, encheu o ambiente. Comecei a cantarolar e fazer uma dancinha bem boba com os ombros, então Alex finalmente voltou.

- Estava ótimo. Obrigada. – Agradeci pelo lanche, me recompondo.
- Que bom que gostou. Desculpe a demora, eu e Billy estávamos falando sobre a banda, e ele me lembrou de várias coisas de quando éramos mais novos... – Ele sorria demasiado, e percebi que aquela visita no fim fez bem para ele também. Vi seu semblante mais relaxado que o de costume.

- Alex... Can I ask you a question? – Disse meio receosa.
- You can ask me anything you want. – Ele respondeu, sentando-se no grande sofá, e batendo a mão na almofada ao seu lado, me chamando.
Respirei fundo e me movi até ele, me concentrando no que eu queria dizer.
- Naquela noite, no porão... Você estava esperando outra pessoa quando Jack me levou até você. Quem era ela? – Me sentei em cima de uma perna, de lado, de modo que pudesse ver seu rosto.
- Uma menina que conheci naquele mesmo dia, quando chegamos no aeroporto em Sheffield. Ela era estupidamente bonita. Disse que iria ao show enquanto eu assinava uns papéis. Então eu pedi que Big J a levasse para o camarim depois da apresentação.
Mas acredito que depois de uma noite cansativa e de umas doses, ele se quer se lembrava do rosto dela... – Ele me olhou. – Na verdade, eu ainda não agradeci o suficiente por esse detalhe.
Ignorei o comentário e continuei.
– Certo. Então ele se confundiu mesmo, e me levou no lugar dela. Ele disse que muitas costumavam chamar o camarim de paraíso... Me pergunto por que. É tão... Idiota.
Ele riu.
– Não me diga que não sabe como são as groupies? De vez em quando eu encontro meninas muito legais, mas a maioria são assim.
– É claro que sei como elas são. Me surpreendo porque pensou que eu fosse uma. – Disse finalmente chegando onde eu queria chegar. ­– Quer dizer, eu visivelmente não queria estar ali. E você foi... Desculpe, mas foi ridículo. Aquela cantada, “can you prove” – imitei terrivelmente o sotaque pesado – for God’s sake!
Não consegui segurar a risada. Alex me olhou surpreso, mas estava achando aquilo tudo tão engraçado quanto eu.
– Olha, eu estava bêbado. Você disse que tinha me desculpado!
– Eu sim, mas as pobres meninas que já devem ter ouvido coisas piores não. Suas costas devem pesar toneladas Alex... – Eu não conseguia parar de rir.
– Você está certa. – Ele falou, despreocupado. – É como eu disse em uma entrevista uma vez. Essas coisas... Sei lá, é impossível não deixar subir para a cabeça em alguns momentos. E é difícil não se comportar como um imbecil quando sempre se tem o que quer. – O encarei ainda sorrindo. – Mas quem me conhece sabe como eu sou um cara tranquilo.
– Eu aposto que você tem uma namorada.
Isso pegou ele de surpresa.
– Diz logo que pesquisou no google vai...
– Ahá! Então você tem! É óbvio. Isso ajuda a manter as aparências de um “cara tranquilo”.
– Bom, na verdade ela é uma mulher incrível. Divertida, amorosa. É modelo inclusive, e atriz. Uma atriz perfeita... – Isso fez com que eu me concentrasse, e percebi que ele falava de forma distante. A máquina de músicas na sala havia parado.
– Uau. Eu não entendo. Como é que...
– Sem conexões. Quer dizer, ela me faz muito bem e sempre que ficamos juntos eu me sinto tranquilo, me sinto em paz. A Arielle é calmaria, é alegria e é um futuro tranquilo.
Eu escutava tudo com calma, tentando entender o que ele queria dizer.
– A questão é que eu não a amo. Não completamente, perdidamente, imaculadamente, e Luisa eu já sei que é possível amar dessa maneira. As garotas que eu conheço... Elas são especiais de alguma forma. Dividem um pedaço de suas vidas comigo e elas sabem que é só isso que tenho a oferecer. Mas quando você me respondeu daquela maneira no porão, eu soube que dessa vez eu queria o que você tinha para oferecer, e não o contrário.

Ele se aproximou devagar, e eu me levantei quase que automaticamente.

– Como se o que eu tivesse para oferecer fosse algo parecido. Quer dizer, eu aposto que tirando uma parcela, todas que dormem com você são meninas apaixonadas Alex. Morrendo pela esperança de serem correspondidas, de serem tocadas de maneira diferente. E eu não sou uma dessas, aliás... Eu não quero ser.
Parei percebendo que havia atravessado a sala inteira. Alex se levantou logo em seguida e veio até mim.
– Acredite, eu não preciso de mais nenhuma experiência traumática na minha vida. – Terminei sarcasticamente, tentando disfarçar o quão verdadeiro e doído era dizer aquilo.

– Eu estou sendo sincero. Você não percebe que já me ofereceu mais do que qualquer aventura? – Ele tocou meu ombro, e me virou para que olhasse para ele.
– Quando você saiu por aquela porta sem se despedir no porão, eu soube que não iria descansar. Quando fugiu de mim no Loft, e tentou me ignorar naquele café. Quando naquela manhã eu beijei seu rosto, e pude sentir que você tremia, e mesmo há poucas horas quando abriu a porta da sua casa e me olhou nervosa, como está nesse momento. – Alex se aproximou, dessa vez segurando meus braços levemente, receando que eu escapasse de novo. Infelizmente isso estava longe de acontecer tendo em vista o fato de que eu não queria estar em nenhum outro lugar naquele momento. O movimento dos seus lábios era ainda mais fascinante assim, bem de perto.
– Você. Você Luisa, não é paz, não é calmaria. E desde que te conheci, passo a maior parte do tempo pensando em como você... Como você faz meu coração ficar descompassado quando me olha assim, sem saber o que fazer, sem saber como agir. Pare de me torturar. – Ele pediu, acariciando meu rosto, e tocando minha cintura. – Eu não quero me afastar de você.

A personalidade e os conceitos que eu construí para mim durante anos pareciam perder a validade. Me sentia cada vez mais perdida e confusa numa teia, sem precedentes. Me envolver com alguém tão inalcançável, tão distante da minha realidade, definitivamente não estava nos meus planos, mas estava aqui, cada vez mais tangível. Ri da minha sorte. Um britânico meio metido, astro do rock, e fumante. Eu podia sentir seu perfume amargo e acanelado, misturado com as notas de nicotina.
Minha avó tem uma doença no pulmão devido ao cigarro e eu sempre detestei a fumaça e o cheiro que vinha com ela. Me trazia péssimas lembranças.
Mas vindo dele, se tornava tão característico... Somado aos seus olhos negros, como os pontinhos pretos das cinzas do cigarro. Vazios e fundos.
Eu podia sentir, estava me perdendo lá dentro. E vagamente me lembrava do que realmente importava, esquecendo aos poucos e sem ter consciência plena, dos meus impedimentos morais.

Em três segundos minha mente trabalhou a mil por hora, mas foi frustrada pois tomou consciência de que seus dedos frios estavam acariciando a base das minhas costas e cintura, me incitando a contorcer meu corpo de forma que se aproximasse do dele. Seu cheiro invadia meus pulmões e deixava rastros na minha garganta. Uma de suas mãos deixou minha cintura assim que o objetivo de me juntar a ele foi concluído, e passou para minha nuca, aproximando meu rosto do dele. Era tudo muito rápido.
Alex podia ver a confusão em meus olhos, que piscavam conforme as batidas do meu coração contra meu peito.
Meu corpo por mais instável que se encontrava não deixou de responder, e inconscientemente meus braços antes mortos tomaram impulso e tocaram seu peito, o que fez com que eu me eletrizasse ainda mais.
– Luisa – Ele disse baixo, mas sua rouquidão transformava meu nome em um tipo de mantra que eu poderia ouvir por dias a fio se saísse daqueles lábios. – Acha mesmo que pode controlar o que está acontecendo?

A única coisa que consegui fazer, foi fechar os olhos. Pensar era uma tarefa praticamente impossível quando na minha cabeça todo aquele discurso se embaralhava, e então senti seus lábios encostarem nos meus. Alex os deixou ali por alguns segundos, e então começou a puxá-los devagar, como se os provasse, apertando a base das minhas costas. Minhas mãos correram para sua nuca, e eu passei os dedos por seus cabelos ainda úmidos pelo gel.

– Oh querido... – Eu disse fraco, mais para mim mesma do que para ele. – Estaria menos ferrada se tivesse metade dessa certeza.

Ele me empurrou para trás indicando que queria que eu andasse. Parei quando bati contra uma estante de livros, e ouvi alguns exemplares caírem. Alex beijou meu rosto novamente, e tirou uma das minhas mãos de sua nuca logo em seguida a beijando, depois acariciando meu braço e colocando em volta de sua cintura. Nos encaramos por um minuto, nossas respirações altas.
Então nos beijamos novamente, e dessa vez era mais intenso. Abri a boca, e rapidamente senti sua língua quente raspar meus dentes, provando o gosto do uísque que ainda estava lá. Ele forçava seu corpo contra mim, e o barulho dos nossos beijos era o único som na sala, o que tornava ainda mais difícil de me concentrar em algo que não fosse Alex.
Era isso.


Eu estava mesmo, encrencada.

***

N/A: Para quem anseia por SIA, boas notícias. Finalmente sei por onde caminhar, e agora acredito que mais atualizações virão. 
E então, valeu a espera?

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15 comentários:

  1. Ain Débs, meu amor, me faltam palavras pra descrever as sensações que esse capítulo me causou. Eu amo tanto a Luisa, e acho que isso tem a ver com o fato de te enxergar nela. A Luísa é tão você <3 Os detalhes da escrita, a música, as palavras sincera. do Alex. Tudo. Tudo foi tão perfeito.
    Só queria te parabenizar por essa história linda.

    Beijos, Nana.

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    1. Que maravilha perceber que vocês estão pegando a sensação que quero trazer com essa história. Obrigada pelo elogio, haha, mas acho que a Lou é mais ingênua do que eu. Haverão mais situações para que você possa tirar suas conclusões!
      Beijos, Débs

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  2. VALEU A PENA Ê-Ê! SOU PESCADOR DE EMOÇÕES!

    Então Debundinha, eu nem preciso dizer que tava esperando por isso desde o começo. E mesmo assim, não foi nada do que eu esperava.
    Porque esse beijo foi tão doce, tão verdadeiro. Eu meio que compreendi o Alex e o que ele dizia para a nossa amada Lou. Sobre ela não ser sossego e sim uma tipo de mess. Porque ela tá bagunçando com a cabeça dele, dá pra ver pelo jeito em que ele fala "Luiza", pelo jeito que cuidou dela no último capítulo. Pode ser repentino, mas, quem sou eu pra falar de amores repentinos, né?

    Enfim, tudo lindão meu amor!

    Bjos, Babs.

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    1. Argh, QUE BOM saber que de alguma forma não sou tão previsível. E mesmo saindo saindo de você é ainda melhor.
      É exatamente esse lado que quero explorar, de como Lou está deixando Alex confuso. É mais importante do que o beijo, a maneira como ele trata dela, e asinceridade com que se vê fazendo isso. Algumas semanas depois do primeiro encontro, e agora temos a constatação, mas não a confirmação.

      Beijos, Débs

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  3. Que bom que vc já sabe mais ou menos o rumo da fic pq com um capitulo ótimo como esse se vc demorar muito pra postar o próximo vai se ver comigo hein kkkkkk brincadeirinha, mas eu gostei mesmo viu, demora muito não pls!!!!
    Bjosss <3

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    1. Júlia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
      Eu tenho motivos para adorar seu nome, e agora tenho para adorar você. Obrigada pelos elogios, fizeram meu dia! Tem capítulo previsto para daqui há alguns dias, então dê as caras novamente!

      Beijos, Débs

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  4. Eu amo essa fic, e esse capítulo mais do que compensou a espera. Foi simplesmente PERFEITO.
    "Quando você saiu por aquela porta sem se despedir no porão, eu soube que não iria descansar. Quando fugiu de mim no Loft, e tentou me ignorar naquele café. Quando naquela manhã eu beijei seu rosto, e pude sentir que você tremia, e mesmo há poucas horas quando abriu a porta da sua casa e me olhou nervosa, como está nesse momento. " - sério, essa é uma daquelas partes que enquanto você vai se aproximando cada vez mais da tela e a respiração vai falhando.
    Esse capítulo com certeza ultrapassa as expectativas ( não que essas eram poucas ).
    E pode até ter sido repentino, mas é exatamente isso que me surpreendeu, de uma forma extremamente positiva, porque a essa altura eu não estava esperando por nada, pra mim ainda iria demorar um pouco pra rolar alguma coisa. Mas não. E eu amo isso.
    Resumindo, amei. Estou esperando mais capítulos maravilhosos, não importa se demora um pouco :) Bjs, ana.

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    1. Ana, que linda!!! Obrigada!
      Que bom que a cena te agradou, acima de tudo. Sim, é repentino, mas os relacionamentos na vida também são às vezes, e um beijo não confirma nada.
      Vamos ver por quais caminhos esses dois vão se enfiar a partir de agora.

      Beijos, e continue acompanhando! Espero você. Débs.

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  5. Demorei um pouquinho mas não pude deixar de vir! Que capítulo lindo <3 (e difícil de traduzir hahaha) esse Alex todo encantadinho, oh deus!
    Eu amo a Lou e esse jeito ~inocente~ dela de não saber o que ta acontecendo, de não se tocar do quanto o Alex gosta dela. E aposto que ela não vai deixar quieto o fato de ele ter namorada e vai tentar evitar esse romance deles (mas é claro, no fim ela vai se render ao Alequinhos,porque vamos combinar que seu Alex é tudo de bom!).
    E esse "– Acredite, eu não preciso de mais nenhuma experiência traumática na minha vida.", hein?!?!!?!? Aposto que tem a ver com os pesadelos e eu quero saber o que aconteceeeeeu!!
    Ansiosíssima pro próximo capítulo!
    Beijos, Bea <3

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    1. Já disse isso, mas o fato de você elogiar meu Alex significa muito pra mim! Obrigada Bê. E sim, pelo que vimos da Lou, ela não é tão fraca. Sua mente fala demais, e ela tem mania por controlar o que sente. Acredito que veremos resistência de alguma forma.
      Mais uma vez, pegou o que eu queria que tivesse percebido. O que será que assombra essa menina?

      Beijos, Débs

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  6. Socorro. Estou tendo um orgasmo aqui após ler Luisa e alex se pegando! Meu deus. Eu adoro a sinceridade do Al e principalmente o modo encantador que ele falou o que estava sentindo e pensando para ela. ''Eu podia sentir, estava me perdendo lá dentro. E vagamente me lembrava do que realmente importava, esquecendo aos poucos e sem ter consciência plena, dos meus impedimentos morais.'' SIMMMMMMMM, Luisa, libere a rebel, rebel que há em você e agarre esse homem pra valer. <3

    Mais um capítulo lindo, meu amor. Parabéns <3

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    1. Haha, Anne meu amor! Sim, Alex é sincero com Lou porque ele não vê necessidade em esconder o que sente, em tentar fazer as coisas mais interessantes. Para ele, os jogos não têm sentido com essa menina.
      Mas o que ela acha de tudo isso? Haha, pelo visto está gostando.

      Te espero no próximo!
      Beijos, Débs

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  7. Déb, você acabou comigo e despertou as ilusões que habitam em mim após esse capítulo. Que legal a maneira como você criou esse momento desses dois, foi na medida certa, perfeito. Amei os diálogos e as verdades contidas neles, são muito sinceros, a empatia desses dois é de matar. É impossível não ver você na Lou. E é impossível não morrer de amores quando o Turner fala o nome dela, ouço todas as vezes hahaha. Continue, está lindo. Ahhh, o modo como ele falou da Ariel foi incrível como todo o resto.

    Beijos, Steph <3

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    1. Amo como ele adora o nome dela também, hahaha, e amo mais ainda seus comentários e o fato de você gostar da história. Steph, meu baby.
      Que bom que notou Ari aqui. Ela é parte importante desse capítulo, porque vemos como ele não se nega em falar de seus sentimentos com a Lou. Mas uma prova de que Al pode ser sincero, quando não vê motivos para o contrário.
      Como ela recebe toda esse informação, ficará mais claro no próximo capítulo.

      Beijos enormes! Débs.

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  8. Ameeeeeei, atualizaaaa! Haha Parabéns

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