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“Falando
sozinha e me sentindo velha. Algumas vezes eu gostaria de desistir, nada nunca
parece se encaixar. Dando uma volta por aí, nada a fazer, mas preocupada. Dias
chuvosos e segundas-feiras sempre me deixam para baixo.”
Rainy
Days and Mondays - Carpenters
O ar puro é cortante,
de um lugar frio, isolado, com cheiro de solidão, razoavelmente monótono,
bastante introspectivo. As árvores conversam comigo em uma linguagem
displicente, desinteressadas no diálogo, simplesmente chacoalhando com os pulos
dos pequenos macacos e a correria dos esquilos. Para a mensagem de
companhia dissimulada, sonho com uma serra elétrica cortando os troncos, destruindo
a madeira, indo ao solo em uma queda surda, entregando-me o merecido silêncio.
Faço tradicionais
caminhadas matutinas e de fim da tarde. Incitam reflexões de diversos assuntos,
alguns além de mim. Guardo em uma caixa mil personagens, alteregos que sobressaem
durante uma vida, agindo desmedidos, para fora do meu controle, dominando
pensamentos que deveriam condizer com a realidade. Dessa forma, respondo uma
pergunta nunca feita, como uma dona de casa, a secretária da Wall Street ou a
asiática gerente da lanchonete de rolinhos de primavera.
Opto pela banalidade
de uma escritora, aquela que odeia o mundo. Veja só, deveria trazer novidades,
e cá estou eu fazendo parte do lugar-comum. Provavelmente os que não participam
da cama de gato não sabem como nós escritores funcionamos. A minha infeliz
classe é megalomaníaca e egocêntrica, e eu não fujo do padrão. Dito o certo e o
errado, me autointitulando de deusa dos universos que crio, matando,
ressuscitando, apaixonando e desapaixonando personagens. Abro best-sellers e
traço defeitos, crendo fielmente que carrego uma habilidade de escrita muito
melhor do que a maioria dos escritores famosos. Apesar disso, tremo ao ver meus
exemplares nas prateleiras e, ao abrir as velhas obras, repreendo a escrita, o
enredo, a construção dos personagens e o desfecho. Desloco do céu ao inferno,
como é muito comum em minha vida, diga-se de passagem.
No momento enfrento
um bloqueio. Comum? Talvez. Diga-me que acontecerá toda vez que criar uma nova
história e indignada revidarei "Qualquer
bloqueio é sufocante, não adianta ter passado por cem deles, porque todos serão
como o primeiro!". Quero sair do meu corpo, estourar meu crânio em uma
pedra pontiaguda, ligar os miolos espalhados e escrever tudo aquilo que se
esconde e está inacessível.
Agarrada ao
tradicional caminhar matutino e de fim de tarde, encaro-os com esperança,
aguardando o surgimento de ideias. As resoluções brotam de lugares inesperados.
Por exemplo, ao se acordar com o final completo de uma história. Ou a velha epifania
no meio de uma conversa. Entretanto, estou isolada e quase não durmo,
prejudicando o desenrolar das resoluções. A velha insônia me faz agir no automático
basicamente 24 horas por dia. Então eu caminho, piso em gravetos, observo
pássaros, assusto esquilos, aceno para raros vizinhos que passam em camionetes,
sento em pedras para coçar os pés dormentes na bota de frio. Ao observar o
lago, desejo submergir nele.
- Amor, como está a
sua alimentação? - pergunta mamãe, com a voz chorosa no telefone.
- Ótima, seguindo os
horários. - menti o de praxe.
- E o sono? Tem
tomado os calmantes?
- Claro. - observo os
potes sobre a mesa de canto, intactos até duas noites atrás.
- Ah, Tracy, por que
simplesmente não volta para casa e me deixa cuidar de você?
- Não, eu estou muito
bem aqui.
A Senhora Brigid,
como toda genitora, sabe quando a cria está à beira do abismo. Preocupada, liga
para mim duas vezes ao dia e, se paciente, atendo apenas uma delas. Às vezes
chateada e quieta, afastada do externo, encaro o telefone tocando durante
minutos, até me divertindo com a insistência. Logo fatigo, aconchegada às
almofadas do sofá, tentando dormir, mas sem sucesso, graças às enxaquecas.
Mamãe acha que vou fazer algumas besteira e dar fim a minha vida. Pelo visto,
Brigid não entende a própria filha, muito menos se acostuma com ela. Caso
tivesse se acostumado, saberia que suicídio para mim é quase piada, coisa de
gente problemática e carente de atenção. Ao menos o meu modo indireto de chamar
atenção funciona simplesmente porque os outros sempre estão incomodados com o
modo que ajo, falo, vivo, enfim, com o que sou.
Bebo mais de uma
caneca de café por dia e também exagero na coca-cola. Compro melancia na
mercearia, uma média de meia hora de casa para Laketown, e parto-a em fatias, guardando-as
na geladeira e assaltando com o passar das horas. Ando de um lado para o outro,
repetindo o que escrevo, recitando os diálogos em voz alta, corrigindo palavras
aqui e ali, substituindo por sinônimos, me livrando das repetições. Num piscar
de olhos como toda a melancia. Só de pensar que odiava a fruta e hoje em dia
não vivo sem chega a ser cômico. Depois, vou para a sexta xícara de café. Se
bater fome, chips e coca-cola. Almoço e jantar seguem em horários desregulados,
com hambúrguer de microondas, batatas congeladas e a habitual lata de
coca-cola. E sempre que Brigid pergunta como anda a minha alimentação digo que
está ótima, porque, salve a melancia, mato a fome como quem quer morrer aos 50
anos.
Encontrei em um dos
armários inúteis da cozinha uma balança antiga, dessas que se põe ao lado da
bacia sanitária ou geladeira. Ao me pesar, pensei que teria engordado alguns
quilos, mas nada. Continuo com a minha magreza, que acompanhará meu corpo até o
túmulo, onde sucumbirá a transformação rápida e previsível de uma penca de
ossos. Mesmo comendo como um porco, amiga íntima do sedentarismo, não consigo engordar.
Passo 19 horas do dia sentada ou deitada no sofá, a ponto da coluna parar de
chiar, entrando na impressionante fase de dormência. Relaxaria em uma cama de
pregos ao receber uma massagem tailandesa nas costas e ainda assim nada em meu
corpo doeria simplesmente porque estaria deitada. De qualquer forma, não ganho
barriga, quadril ou coxa, apenas ossos protuberantes que machucam qualquer um
que se atreva a me tocar.
A única televisão em
toda a casa quase não pega, possivelmente mais velha que a minha avó. As
imagens são embaçadas e em preto e branco. Sempre que a ligo espero alguma
notícia sobre Nixon ao invés do Obama. Música não me interessa, acho uma das
coisas mais inúteis do mundo. Filmes... Outra coisa sem sentido. Devoro livros,
porque esses servem de algo. Na verdade, nem todos, alguns são bastante descartáveis.
Com um notebook tenho
contato com a internet, que oscila nos dias chuvosos ou de muito vento. Vejo
pornôs, para manter a minha sexualidade, e vídeos engraçados com gatos, às
vezes quedas de skates, que costumam ser divertidas. Deveria ter trazido um
gato quando me mudei, pois seria uma ótima companhia, casando-se de modo
perfeito com a imagem da escritora antissocial.
Outra coisa que me
arrependo é de ter escolhido uma casa no lago ao invés da de praia. Quando
propuseram um dos raros casebres em Hamptons, destrinchei diversos motivos para
odiar faróis e os pássaros que normalmente o cercam.
- Eles acertam sua
cabeça, roubam sua comida e fazem um barulho tremendo. Não há uma única
vantagem em andar perto de um farol.
Mudei de opinião.
Seria uma novidade trocar o espremido do lago pela larga caixa de areia de uma
praia. Os pássaros passariam para o segundo plano e o farol me guiaria até as
pedras mais altas sob a sua estrutura. Talvez tenha começado a odiar a casa do
lago desde que percebi que tudo remetia a ele. Os móveis de madeira escura, os
animais empalhados da caça de seu pai, o quarto com couro sintético e
espingardas nunca usadas, a cama onde tomávamos café da manhã juntos logo após
abrir a janela para a paisagem abençoada da primavera.
A sensação de
plenitude e de conquista dos seus desejos torna-se irreal após uma grande
decepção. Nunca imaginei que cairia diante do caminhão desgovernado que
atropelou toda a merda de vida que consegui construir mesmo sendo o que sou. Lancei
três livros, todos bem recebidos por leitores e crítica, tinha um casamento
invejável com um homem incrível, amigos agradáveis e que prezavam pelo meu bem,
uma relação estreita com pais e irmãos, esbaldava a estabilidade
financeira e me preparava para a próxima etapa, a construção de uma família, a
chegada de uma criança, que despertava em mim um inexplicável asco, mas que
daria um jeito de superar caso ele me pedisse um filho.
Aquela noite e as
consequências trazidas com ela foram uma tremenda surpresa. Não estava
preparada e, mesmo que tivessem me avisado o que aconteceria, faria questão de
ignorar a previsão, porque parecia impossível a destruição do meu castelo, que
mal atentei ser de areia. Ele chegou tarde, possivelmente após a meia-noite,
mas não era um problema já que trabalhava no roteiro do novo romance. Bêbado,
tropeçou nos próprios sapatos e derrubou o vazo com flores na mesa de canto
próxima a porta de entrada. O barulho me assustou e logo perdi a concentração,
largando o roteiro e andando até a sala para ver se havia se machucado.
O amava o suficiente para
aguentá-lo tonto, cheirando a álcool e quebrando o vaso de porcelana, presente
da minha falecida tia, uma pão-duro desprezível. Também o amava o suficiente para encher a
banheira de água quentinha e lavá-lo pacientemente, enquanto ele cochilava com
a cabeça torta na borda da banheira. E
sempre guardava seu jantar, porque chegava faminto.
Dono do antigo bar da
família, um dos mais movimentados da área, dividia os negócios com o irmão mais
novo. Quase não bebia, já que desde muito cedo conviveu com aquelas garrafas de
uísque importado e bourbon, sem o menor encantamento para atraí-lo várias e
várias vezes. Portanto, a embriaguez era fora do padrão, atingindo o campo do
raro, mas não do impossível.
Na sala de estar
encontrei-o tentando recolher os cacos da porcelana. Pedi gentilmente para que
deixasse o trabalho para mim ou acabaria se cortando. Ele aceitou, ficando de
pé novamente, com um pouco de dificuldade, quase bambo, mas recuperando o
equilíbrio antes de cair. Olhando para mim tristemente, moveu sua pequena boca
quase em câmera lenta.
- Quero a separação.
Não vi motivos para
reagir. Fui ao meu escritório, peguei uma das folhas do jornal do dia anterior
e voltei à sala. Agachada, recolhi os cacos do vazo pondo-os no papel e sem
muito interesse nos resmungos estrangeiros do meu marido, soando como um russo,
tão bêbado quanto eles, desmerecendo qualquer tipo de credibilidade.
- Tracy, eu quero a
separação.
Com um sorriso
carinhoso e paciente, pedi para que se sentasse no sofá. Ele o fez e não mais
falou. Amuado, em uma posição desajeitada, encarava o chão pensativamente.
Fingi não ouvir a primeira vez, fingi não ouvir a segunda, fingi não sentir o
cheiro de perfume vagabundo em seu casaco pendurado no cabideiro. Como nas
demais noites, ajudei-o no banho e o observei jantando, alisando seus cabelos
compridos, um pouco acima dos ombros. Quando nos deitamos, abracei-o tão forte,
que se não fosse um pouco gordinho, teria o machucado.
No dia seguinte, além
de mim, os muitos travesseiros e o cobertor, a cama estava vazia. Sobre o
criado-mudo, um bilhete:
"Tracy...
Gostaria de dizer que há outra intenção nessa carta além da real, mas
infelizmente não posso afirmar isso. Ela trata de um adeus, um adeus que não
tive coragem de dar pessoalmente. Até tentei, assumo, andando pelos cantos da
casa formulando argumentos que pudessem justificar minhas atitudes. Sabe o
relógio sobre a lareira que nunca fui com a cara? Foi ele que me fez desistir,
toda vez que meus olhos batiam em seus ponteiros esvaziando a pouca coragem que
tentava manter.
Ontem, mesmo bêbado, estava sendo sincero. E, sim, quero a separação,
querida. Me apaixonei por outra pessoa, cliente do bar e que o frequenta há
alguns anos. Grace é um pouco mais nova que você, então não pense que a
deixei por uma adolescente, sabe que nunca faria isso. Estamos saindo há um
ano, mas não quero entrar em detalhes, pois quero fazer dessa carta o menos
dolorosa possível.
Mas, caso esteja se perguntando o porquê, preciso dizer que infelizmente
deixei de te amar... E agora entendo quando dizem que a 'culpa é minha e não
sua'. Tracy, entendo que ainda me ame e saiba que se eu tivesse algum tipo de
escolha sobre o que sinto, optaria pela retribuição, de preferência na mesma
intensidade, como nos tempos em que nos casamos. Apesar disso, não vejo uma
forma de manter o casamento estando apaixonado por outra. É covardia, eu sei, e
você um dia no meio de briga disse que eu tinha atitudes de um covarde... Hoje
percebo o quão certa estava. Entretanto, parece certo esclarecer na medida do
possível o que me levou a isso, pois caso mantivesse o silêncio, tenho certeza
que com a sua sagacidade descobriria a verdade da pior forma, causando muito
mais impacto e dor do que o que faço agora.
Espero um dia ter o seu perdão,
porque desejo a sua amizade. Depois de anos compartilhando nossas vidas me
desagrada vê-la distante de mim, pois ainda a considero bastante, nunca duvide
disso.
Beijos do seu eterno companheiro."
Ao fim da última frase tive um ataque
de fúria. Primeiro um grito, depois um soco na parede, em seguida, logo após
jogar a carta no chão, puxei toda a roupa de cama fazendo uma enorme bagunça. Estapeei
o abajur, chutei o criado-mudo, pisei em meu celular, rasguei os livros que lia
antes de dormir e, principalmente, arremessei o porta-retratos com nossa foto
contra a parede. Espatifado sobre o carpete, não era o suficiente.
Em minutos descia a escada com uma
caixa e a carta em mãos, jogando-as no jardim e voltando para a casa, meu
escritório e a última gaveta da escrivaninha. Havia um velho maço de cigarros e
recorria a ele quando ansiosa ou estressada, fumando escondido, já que há anos
tento parar. Com o isqueiro metálico acendi o rolo e traguei tão
prazerosamente, a sensação se assemelhando a uma língua quente lambendo o meu
corpo até atingir entre as minhas pernas. No banheiro do andar de baixo peguei
a garrafa de álcool e um kit de primeiros-socorros.
De volta ao jardim, arrastei a lata de
lixo em frente à casa, ainda vazia pois sempre a limpavam de manhã cedo, e
despejei em seu fundo fotos, cartas, lembranças de viagens ou pedaços de
presentes dados por ele. Por último, sua confissão. Molhando a carta de álcool,
receptou as chamas quando soltei o cigarro dentro do lixo, queimando as demais
merdas cultivadas em dois anos de namoro e oito de casamento. Fiz tudo de
camisola, recebendo os olhares dos vizinhos bisbilhoteiros.
Um mês após o meu
ataque de fúria e o início do processo de separação, arrumei uma pequena mala e
dirigi até a casa do lago, sem a intenção de avisar ao resto do mundo onde
estava. Ele me ligava, querendo saber se passava bem, hábito repetido até hoje,
provavelmente motivado pelo remorso.
Às vezes quando volto
da mercearia, logo após a caminhada matutina, pego as correspondências
espalhadas na porta de entrada. Sob meu braço, seguro uma
melancia, nas mãos sacolas e as cartas. Das muitas partes complicadas do dia,
onde todo o ambiente transpira o nosso passado, aquele momento era sempre o
pior. No topo do envelope vinha o nome dele. Ainda me chamavam de Tracy
O’Malley, o que, aparentemente, se tornava cada vez mais distante de mim.
Tudo o que tenho a dizer é:
ResponderExcluirNick, seu gordo safado!
Bjos, Babs.
Minha amiga aprova essa frase!
ExcluirBeijos <3
Acho que essa é a primeira vez que leio um capítulo aqui e penso que isso poderia fazer parte de um livro. Não daquele jeito "isso daria um livro legal", mas realmente um livro. Consigo facilmente visualizar este capítulo como algo tirado de um desses livros que compro na livraria, sem conhecer a autora.
ResponderExcluirTua escrita é fantástica e, por mais que eu saiba que o Arctic Monkeys não seja só Alex Turner, foi uma surpresa ver a última frase. Uma surpresa bem agradável, diga- se de passagem.
Ou, como eu pensei assim que terminei de ler: wow.
Beijos,
Luana
Ah, que comentário mais lindo de se ler <3 me sentindo super orgulhosa por ter te dado essa sensação de uma leitura de um livro e não apenas de uma fanfic! Obrigada por dar uma chance a minha história e obrigada por comentar nela, Lu.
ExcluirPois é, Nick O'Malley deu um chega pra lá no Alex ao menos nesse primeiro capítulo haha
Até a próxima atualização!
Beijos xx <3
Uau Bia. Que capítulo maravilhoso. Adorei a sua escrita, o jeito como você descreveu a TRacy e a vida dela. Ficou tudo lindo, perfeitamente encaixado. Não sei muito o que esperar da história, mas espero que você poste o segundo capítulo logo. <3
ResponderExcluirObrigada pelos elogios, Anne! O segundo capítulo já está pronto, só é dar uma revisada, organizar umas coisas aqui e ali que fica tudo ok para a postagem.
ExcluirAté mais e beijos! x
Meu Deuzinho do céu.
ResponderExcluirBia, que capítulo perfeito. Eu estou no chão, assim, atirada mesmo. Que escrita maravilhosa, que personagem extremamente trabalhada e árdua, e que surpresa! Não imaginei que fosse ele até o fim do capítulo. Nick!
Tive que relê-lo com ele em mente, e não adiantou. Eu ainda estou perdida!
O universo parece todo diferente, e quero muito acompanhar Tracy e o que ela tem para contar.
Eu acho que tive um imprinting com essa história, e já quero implorar pelo próximo capítulo.
Beijo grande, Débs
Débs, sua linda <3 Quem diria que o Nick um dia te deixaria "abalada" mais do que o Alex? Hahaha Obrigada pelos elogios, por ter captado um pouco da Tracy, por ter comentado... Essas coisas! Espero vê-la aqui de novo na próxima atualização que chegará em breve.
ExcluirBeijos enormes! xx <3
Não acredito que o ex-marido dela é o Nick! Eu tô no chão! Fui pega totalmente desprevenida!
ResponderExcluirBia, que escrita maravilhosa! Não me surpreende, já que eu acompanhei Misfit Love, mas nunca me canso de te elogiar. Alguém aqui nos comentários disse que esse capítulo poderia facilmente ser retirado de livros que a gente lê, e isso é muito verdade! O modo como você descreve os sentimentos mais profundos é sensacional!
Mal posso esperar pra saber quais são os próximos passos da nossa querida Tracy (querida sim, porque apesar de meio rabugenta, eu até que me simpatizei com ela).
Beijos <3
Simmm, o ex dela é o Nick O'Malley, o gordinho desprezado hahaha
ExcluirQue bom que você acompanha desde Misfit Love, então meio que já é de casa, sabe? Obrigada pelos elogios e comentário <3 o fato de ter te levado para o universo da Tracy faz com que me sinta realizada por ter passado pra você e para as outras leitoras essa sensação.
E a Tracy é rabugenta, mas também é gente boa, né? Uma contradiçãozinha que até dá pra engolir hahaha
Até a próxima atualização, Rapha!
Beijões xx
Bia linda, diva de vida <3 amay e to sem palavras, como sempre.
ResponderExcluirSim, a sua escrita é maravilhosa, me faz viajar, entrar mesmo na história, é perfeita demais!!!!!
Já tô amando a Tracy e não to acreditando ainda que é o Nick gordinho gostoso!
<3 just in love <3
O Nick gordinho gostoso roubando a cena do Alexo hahaha Espero continuar te levando para dentro dessa história cada vez mais, Amanda <3 por isso espero você aqui na próxima atualização.
ExcluirBeijos enormes, viu? xx