N/A: Já pedimos desculpas pela demora e também já iremos avisando que devido a problemas com a quantidade de capítulos nós iremos postar com uma certa demora, mas não de semanas... só de dias! Aproveitem a leitura!
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POV Arielle
- Então estamos combinados? –
perguntei me levantando indo em direção a porta.
- Eu não sei... – como assim não
sabe? Idiota. Tentei parecer o mais calma possível.
- Querido, ela te traiu com o meu
namorado, você realmente não se sente no direito de dar o troco? Vamos lá John,
achei que você tinha princípios...
- Eu tenho, na verdade o que eu
queria era quebrar a cara daquele seu namoradinho ridículo, mas até isso acontecer
acho que eu posso te ajudar – houve uma pausa – Também tenho raiva da Sophie.
Olhei para John, dava pra ver a
raiva nos olhos dele, mais perfeito era impossível.
- Então estamos ou não estamos
combinados?
- Estamos – demos a mão para
fechar o nosso trato.
John me levou até a porta, quando
sai olhei pra ele e sorri.
- Bom me mantenha informada, não
se esqueça – disse colocando meus óculos de sol e indo em direção ao carro, ele
apenas concordou com a cabeça.
Se o Alex e a idiota da Sophia
acham que iam continuar com essa palhaçada eles estão enganados. Muita coisa
está por vir e eu sempre ganho.
Fim do POV Arielle
Estava em pé olhando a água,
apreciando o mar, sentindo a brisa leve. A lancha se movimentava rápido, dava
para ver os peixes através da clareza da água. Alex se aproximou e me abraçou
de costas e, enfiou seu nariz no meu pescoço, senti tremores.
- Estamos quase chegando. –
disse.
Enruguei a testa. – Pra onde
estamos indo?
Ele pegou na minha mão e me puxou
para o outro lado da lancha, até darmos à volta. – Para lá. – Apertei os olhos,
e ele estava apontando para a ilha.
- Uma ilha? – me virei para ele –
Que Ilha é essa?
- É a Ilha de Santa Catalina, ela
é bem famosa por aqui, mas essa parte é mais reservada.
- Entendi – sorri – Porque uma
ilha?
Alex andou um pouco pro lado,
olhou diretamente para o mar e depois se virou pra mim.
- Não sei, achei que você ia
gostar – aquilo soou tão fofo que eu fiquei sem palavras. Sorri e o abracei.
- Achou certo – selamos com um
beijo.
A cada minuto que se passava
ficávamos mais perto da ilha, quando finalmente chegamos pude deslumbrar a ilha
que era linda não como algumas praias do Brasil, mas essa era linda. Saímos da
lancha e fomos em direção a areia, o comandante da lancha nos ajudou a arrumar
algumas coisa para que ficássemos a vontade.
O comandante, Senhor Wilson,
insistia para que ficasse aqui para nos ajudar caso precisássemos ou se algo
acontecesse, mas Alex insistia que não precisávamos.
- Não precisa Sr. Wilson, o Sr.
Pode ficar na lancha nos esperando, iremos passar o dia aqui.
- Mas senhor Turner acho que o sr
precisa de alguém por aqui... – Alex sorriu
- Agradeço a preocupação, mas
realmente não precisa.
O comandante sorriu e concordou
nos deixando sozinhos. Alex tirou a camiseta, os sapatos e sentou-se na
cadeira. Acabei me sentando também e comecei a observá-lo, era engraçado não
saber o que fazer.
- Você vai ficar de roupa mesmo?
Arqueei as sobrancelhas, ele
olhou pra mim sorrindo.
- Não pense que quero você
pelada, quer dizer não aqui...
- Turner, você é um safado –
gargalhei.
Levantei, tirei minha regata e a
joguei na cara dele. Ele começou a rir e disse: – Pode continuar a melhor parte
está por vir.
Fiz cara de insultada, e tirei os
shorts jogando-o novamente para Alex que dessa vez colocou ao lado da regata em
cima da bolsa.
- Vem cá.
Fui até ele que me puxou para seu
colo, ele levantou meu queixo e me beijou. Ficamos assim por um tempo e então
decidi tomar um sol à moda brasileira enquanto Alex ficou lendo alguma revista.
Depois de fritar um pouco no sol,
resolvemos andar um pouco. Como da ultima vez, ele me jogou na água, corremos,
rimos, nos beijamos e até pegamos algumas conchas.
Voltamos para lancha, e eu fazia
uma trança no cabelo tentando minimiza-lo por causa da água salgada. Alex
voltou usando um boné preto.
- Está com fome?
- Ah, não muito. – respondi. A
lancha começou a se movimentar. – Estamos indo embora?
- Não, iremos a minha casa da
praia.
- Você tem uma casa na praia?
- Sim – respondeu – Por que
parece tão surpresa?
- Você não parece o tipo de
pessoa que tem uma casa na praia.
- O que quer dizer com isso?
- É que eu não sabia por essa sua
paixão. – dei de ombros.
- Sophie, você ainda não sabe
nada sobre mim – ele aproximou sua boca da minha e sorriu.
Meia hora depois, estávamos do
outro lado da ilha, em uma casa maravilhosa, sustentada por um deque e alicerces.
- Alex, essa casa é incrível! –
disse enquanto colocava minha bolsa em cima do sofá e indo para a varanda, e me
deparei com uma piscina enorme. E um parapeito em frente à praia.
– Que bom que gostou. – ele
sorriu. – Por que iremos ficar um bom tempo aqui.
Eu olhei pra ele – Ficar um bom
tempo aqui?
- Sim. – ele piscou o olho e
voltou para dentro.
- Alex – o segui – Eu tenho que
ir trabalhar amanhã, é sexta, fechamento dos últimos pedidos da agência.
- Eu já falei com sua chefa, e só
está liberada até segunda ordem.
- Como é que é? – perguntei
indignada – O que você disse pra ela? Que me sequestrou?
Ele gargalhou – Não exatamente,
mas você é minha pelo o resto da semana.
- Alexander – disse colocando as
mãos na cintura – Eu tenho responsabilidades, não posso ficar fora pelo resto
da semana, e Anne vai ficar preocupada, eu pensei que voltaríamos hoje.
- Disse ao Nick para avisá-la.
- Você fez tudo sem me avisar de
nada.
- Fazia parte da surpresa em si.
– disse, revirei os olhos. – Você fica ainda mais linda brava. – ele me beijou
de surpresa.
- Voltaremos no domingo. –
afirmei, com os lábios colados nele.
- Como você reclama, ta bom
chata. – ele me fez cócegas e eu comecei a me contorcer, até cair no chão
enquanto tentava o fazer parar.
- Vou cozinhar para você – disse
ele me ajudando a levantar.
- Desde quando sabe cozinhar? –
perguntei, indo com ele a cozinha.
- Desde agora. – ele parou na
porta.
Soltei uma gargalhada – Essa eu
quero ver.
- Negativo – ele advertiu. – Você
vai ficar fora da cozinha, divirta-se com a piscina.
- Poxa, eu queria ver você
cozinhando, ia ser interessante.
- Não, não ia. – disse – Você ia
me desconcentrar.
- É claro que eu ia – disse
fazendo graça.
- Pare com isso, você está me
dando outras idéias. – dei um tapa no braço dele, e sorri. – Os quartos e
banheiros, estão no andar de cima. Tem toalhas no armário, fique à vontade
baby. – disse. E depois adentrou na cozinha.
Subi para o andar de cima. E cada
vez mais me surpreendia com a casa. O quarto era uma suíte enorme, e a vista
era ainda mais perfeita. – Caminhei até a janela e vi Wilson na lancha, ele me
viu e acenou. – Apreciei a paisagem. Era com certeza um lugar lindo. – O quarto
era neutro em relação à decoração, aconchegante em si, uma casa típica de
veraneio.
No banheiro tinha uma banheira
grande, fechei os olhos por um momento, extasiada nos meus pensamentos sórdidos
de que o final de semana seria perfeito. – Me despi e fui para ducha, tirar o
sal do cabelo e do corpo. – Após o banho, troquei de biquíni, colocando um
tomara-que-caia. E por cima uma saída de praia. Sequei os cabelos com a toalha,
e os penteei. Bem melhor agora. Coloquei meus óculos de sol e desci. O cheiro
que vinha da cozinha estava empreguinando a casa, e era um cheiro bom. Tive
a ideia de ir dar uma espiada, mas depois faria isso. Resolvi ir
explorar a redondeza.
A casa era muito grande, e
descobri quatro jet-ski na garagem. Ao lado da casa. Alex realmente era uma
caixinha de surpresas. Ao pensar que éramos só nós nesta ilha, e claro
Sr.Wilson, era muito surreal. Quem diria, Sophia Nightingale com um astro do
rock. – Ao pensar nisso enquanto andava pela praia, segurando as havaianas nas
mãos.
Lembrei-me do John, um súbito
olhar de tristeza surgiu. Como ele estaria depois do que houve? A culpa não era
dele, não só dele, tudo bem que eu não havia agido certo nos últimos dias, mas
bater no Alex não era certo. "Como
também não era certo trair." Meu subconsciente alertou. Cale a boca! Disse a ele. Talvez, mas agora os
papéis inverteram, e eu sei que Turner tem uma namorada, e que depois dessa
semana, ele vai voltar pra ela. E como eu fico? O que eu sou para ele? –
Balancei a cabeça – Não dá pra pensar nisso agora, ou irei estragar tudo, o fim de semana. E eu não quero
que isso aconteça. Sabe-se lá quando iremos ficar juntos novamente por tanto
tempo. – Quando me deparei estava em frente à lancha. Sr. Wilson saiu da cabine
e me viu parada, e arqueou as sobrancelhas.
- Algum problema Senhorita
Nightingale? – perguntou se aproximando.
Ele sabia o meu nome? Certamente
que sim, não é mesmo. – Não, não Sr.Wilson, nenhum problema. – respondi.
- Então, no que eu poderia
ajudá-la?
- Ah, nada – respondi – Eu só
estava dando uma olhada no lugar.
Ele assentiu e jogou uma corda
para fora e pulou em seguida, amarrando-a no deque.
- Você trabalha para o Alex faz
muito tempo?
Ele se endireitou ao ouvir minha
pergunta, mas continuou a fazer nós na corda.
– Sim, senhorita faz muito tempo.
– respondeu, fiquei em silêncio e ele continuou percebendo que eu queria saber
mais. – Faz dez anos que eu conheço o Sr.Turner, senhorita.
- Você sempre trabalhou para ele?
– ele se virou para mim.
- Não, eu trabalho para o
Sr.Turner faz oito anos, mas antes disso ele vinha ao clube da marina. E só
depois ele comprou a lancha, e me ofereceu o trabalho.
- Entendo. – respondi – Então,
você o conhece bem. – o que foi que eu disse? Pisquei os olhos, pensei em voz
alta de novo. Droga.
Ele sorriu – Sim.
- Está casa é realmente incrível,
o lugar todo em si. – disse mudando de assunto, e olhando ao redor.
- Concordo senhorita, Sr.Turner
teve bom gosto quando a construiu.
- Ele construiu essa casa? Eu
pensei que ele tinha comprado.
- Não, na época quase ninguém
vinha para cá, e ele achou uma boa ideia construir uma casa de
veraneio. – assenti com a cabeça – Só teve que conseguir uma ordem do governo
para que ele pudesse fazer.
- Eu não sabia disso... Mas há
outras casas por aqui?
- Sim – respondeu – Do outro lado
da ilha, e algumas escondidas, casas de famosos que prezam pela privacidade.
- Parece um lugar para fugitivos.
Ele riu discretamente – Boa
observação.
- O Alex vem muito aqui? – por
que estou perguntando isso ao seu marinheiro, ao invés de perguntar a ele?
- Sim, geralmente ele vem com os
amigos da banda – respondeu, e lembrei dos quatro jet-ski na garagem – Mas ele
costuma vir sozinho.
- Sozinho? – indaguei.
- Sim – respondeu – Mas, ele traz
sempre uma mulher para cá – disse e eu olhei para o mar, imaginando ser Arielle
– A mãe dele – olhei de volta para ele. – Você deve ser uma pessoa muito
especial para ele, é a primeira vez que vejo ele trazer uma namorada para cá.
Ruborizei, não sabia o que dizer
ao certo, não devia ficar fazendo esses tipos de pergunta ele vai pensar que eu
sou uma louca.
- Er.. – sorri – Obrigada. –
coloquei uma mecha do meu cabelo úmido atrás da orelha. – Está com fome? Quer
que eu traga algo para o Senhor?
- Não se preocupe senhorita, há
comida aqui na lancha – respondeu sorrindo – Estou muito bem estalado.
- Ok, então – disse – Alex disse
que vamos ficar aqui até domingo?
- Pensei que iam ficar até a
outra sexta.
- Mudanças de planos – respondi –
Preciso voltar a trabalhar na segunda.
- Eu não costumo a me meter na
vida do meu patrão, mas sr.Turner gosta muito de você. – disse e eu fiquei sem
jeito. – Desculpe por dizer isto, é que ele parece realmente feliz, faz tempo
que não via assim.
- Ah, não se desculpe Wilson,
tudo bem – respondi – Bem, é melhor eu voltar.
- Até mais senhorita Nightingale,
qualquer coisa á suas ordens.
Agradeci e voltei para casa. É
ele realmente gosta de mim né. – sorri comigo mesma – Eu preciso relaxar. –
Adentrei na casa. Levantei os óculos para a cabeça, e vi Alex saindo da
varanda.
- Onde você estava? –
perguntou-me.
- Eu estava dando uma olhada por
aí.
Ele se aproximou e pousou suas
mãos em minha cintura – E achou algo interessante?
- Sim – respondi – Achei Jet-ski
na garagem.
Ele sorriu – Podemos ir andar
depois.
- Acho ótimo – disse – Só tem um
problema.
- Qual?
- Eu não sei pilotar.
Ele riu entre o sorriso – Eu te
ensino. – ele me beijou. – Vou tomar uma ducha e depois podemos almoçar.
- Ok – respondi – O cheiro está
ótimo, o que é?
- Você verá e nada de espiar na
cozinha. – ele advertiu.
Cruzei os braços – Depois sou eu
que sou chata.
Ele gargalhou – Você sabe que eu
te amo, não sabe?
- Sei? – fiz uma cara pensativa.
- Fica fazendo graça – ele disse
– você será castigada.
Eu ri – Ah, é? O que você vai
fazer?
Ele piscou o olho – Você vai ver.
– E subiu.
Ai meu Deus! – Ri sozinha. Ta,
né. O que eu vou fazer enquanto isso? – Entrei na cozinha, não ia espiar as
panelas e o forno, ele estava falando sério quando disse pra eu não olhar. –
Sorri – Abri a geladeira, olhei as bebidas tinha vinho, água, cervejas, chá
gelado, sucos... Champanhe?Vinho?
Chá gelado... Nossa, quando ele abasteceu tudo isso? Será que ele já estava
planejando essa vinda para cá? Pelo que eu conheço Alex, sempre surpresas. –
Revirei a geladeira achei limões, açúcar, cachaça, e gelo. – Peguei tudo e
coloquei em cima do balcão. Minha especialidade,
ao drinque brasileiro, Turner irá adorar. – Lavei os limões,
cortei-os, coloquei em uma jarra grande, e amassei os limões com uma colher de
pau, depois coloquei a cachaça, o açúcar e o gelo. Misturei bem, coloquei em
duas taças de vidro, e despejei nos copos, coloquei mais duas pedras de gelo, e
coloquei vodca e enfeitei os copos com uma rodela de limão. –
Pronto, coloquei dentro da geladeira. – Fui até a sala de jantar e a mesa já
estava posta, uau, desde quando ele é prendado? Será mesmo que não há nenhuma
cozinheira por aqui? – Caminhei para piscina, e me apoiei no parapeito,
suspirei fundo, e fechei os olhos.
Alex se aproximou – Um centavo
pelos seus pensamentos.
- Vai precisar muito mais que
isso por eles. – sorri com os olhos ainda fechados.
- Posso consegui-los fácil. –
respondeu, abri os olhos em seguida me virei para ele, estava com os cabelos
visivelmente molhados, apenas de bermuda, sem camisa deixando seus belos
contornos à mostra.
- Sophie, pare de morder esse
lábio. – ele riu, e me deparei comigo mesma mordendo o lábio, corei na mesma
hora. – Eu sei que eu sou irresistível, mas não precisa pegar pesado.
- Que engraçado você em –
ruborizei de novo, e ele riu, me envolveu em seus braços e me beijou.
...
- Então, o que temos no cardápio
de hoje? – disse me sentando a mesa – Bolachas recheadas? – o encarei em pé ao
lado da mesa.
Ele fechou a cara – Para você,
exatamente isso, bolachas recheadas.
Eu sorri – Sua especialidade.
Ele riu e se virou indo à cozinha
americana, a mesa estava posta para dois, com louças brancas e a decoração
vermelha, talheres que brilhavam e davam para usar como espelho, meu celular
apitou e me levantei indo até a mesa no centro da sala, pegando-o. Uma nova
mensagem.
''Se divertindo muito aí amiga?
Espero que sim hein!
Hahahaha
Xoxo!
Anne.''
Anne.''
Sorri, Anne, Anne só você mesmo!
– Respondi de volta o sms.
- Com o que está sorrindo? –
perguntou Alex trazendo uma travessa redonda preta, e colocou sobre o centro da
mesa.
- Anne, me mandou uma mensagem...
que sofisticação a sua hein!
Ele destampou a panela – Moqueca
de peixe. – ele disse. – Espero que goste.
- Eu adoro peixe... e uau isso
está com uma cara ótima e o cheiro também.
Ele sorriu – Vou trazer suas
bolachas recheadas, já já.
Peguei o pano de prato em cima da
mesa e joguei na cara dele. – Cala boca vai!
Ele riu, voltou à cozinha e
trouxe o arroz para acompanhar.
- Preparei uma bebida – disse –
Fique aí. – Levantei e fui até a geladeira, e busquei os
dois drinques e voltei com uma bandeja trazendo-os.
- O que é? – perguntou enquanto
colocava a bandeja sobre a mesa.
- É uma bebida brasileira. –
estendi um copo para ele. – Experimenta.
Ele me olhou com uma cara, tomou
um gole, levou alguns minutos depois se virou para mim – Nossa, isso é muito
bom. – respondeu e eu sorri. – Como é que se chama?
- Caipirinha – respondi.
- Cai o que?
- Cai-pi-ri-nha – respondi silaba
por silaba.
- Cai.. pirinha. – respondeu e eu
caí na risada, não aguentei, gargalhei alto.
- Do que está rindo?
Eu continuei rindo, estava quase
chorando, meu deus, que diabos de sotaque é esse?
- Pare com isso Sophie!
- Descul..pa – tentava parar de
rir, ele me olhou feio – Cai o que? – voltei a rir de novo. – Quem caiu? – ri
mais alto, senhor.
Ele me fuzilou – Eu não
pronunciei errado!
- Mas é claro que não... – parei
o riso aos poucos.
- Que ironia é essa?
- Esse seu sotaque.
- De novo esse assunto do
sotaque?
- Você foi a pior pessoa que
disse caipirinha, ficou extremamente errado.
- Eu não falo português.
- E nem conseguiria, seu sotaque
não deixaria – ameacei a rir, mas segurei o riso.
Ele revirou os olhos – Você vai
ver depois.
- Agora, deu pra ameaçar as
mocinhas indefesas?
- Você não é nenhum pouquinho
indefesa, mas vai ficar sem defesa alguma.
- Que conversa é essa Alexander?
Ele levou o copo à boca – Nada –
respondeu – Vamos comer.
Servimos-nos, e eu experimentei
sua comida, e estava realmente deliciosa, a cara de satisfação do Alex dizia
tudo e até me fazia desconfiar que tivesse sido ele que havia feito.
- Tem certeza que foi você que
preparou? – perguntei limpando a boca em um guardanapo – Isso está muito bom.
Ele sorriu – Vou ter que dizer
que sim quantas vezes?
- Até parece. – respondi –
Alexander Turner cozinhando.
- Minhas especialidades.
- O que mais eu não sei sobre
você?
- Apenas surpresas.
- É claro. – tomei um gole da
bebida. Alex pousou sua mão sobre a minha e a entrelaçou.
Como era bom estar aqui, bem aqui
ao lado do Alex, como ele me fazia bem, me fazia sentir leve e feliz, fazia
parecer que todas as preocupações e problemas não existiam, e o tempo parava
apenas para nós. Eu só queria que não acabasse.
...
Depois de comermos, já era sete
da noite, e eu estava no quarto do Alex, deitada sobre a cama vendo TV, algum
programa banal, Alex tinha ido resolver sobre amanhã, gasolina para jet-ski e
outras coisas. – Peguei meu celular ao lado da cama distraidamente, e me viro para
o lado da porta da varanda. O vento frio marítimo me acerta. – Me levanto e
fecho as portas e em seguida as cortinas, não quero ser acordada pelo sol como
sempre. Ouço a TV desligar e me viro rapidamente.
- Nem vi você entrar – digo ao
Alex. – Resolveu tudo que tinha que resolver?
- Sim senhorita – responde –
Agora você é minha. – ele responde num sorriso mais malicioso que eu já vi. Ele
me joga na cama, me pegando de surpresa. E me beija fervorosamente. Logo em
seguida tira meu vestido, me deixando assim só com o biquíni. E volta a me
beijar.
- Você confia em mim? – pergunta
ofegante.
Faço que sim com a cabeça, os
olhos arregalados, o coração saltando, o sangue latejando nas veias. – Ele abre
a gaveta da mesa de cabeceira ao lado da cama e tira uma gravata azul. Arqueio
as sobrancelhas sem entender o que ele está planejando. No minuto seguinte com
grande agilidade ele sobe em mim, e prende meus pulsos amarrando-o na cabeceira
da cama. Ele puxa o laço, verificando se está firme. – Puxo meu braço fraco, e
presumo que estou presa, não posso sair do lugar, literalmente presa à minha
cama, e estou muito excitada.
- O que você está fazendo? –
pergunto, temendo pela resposta. Mas ele não responde, em vez disso tira sua
camiseta, e cobre meus olhos com ela, me deixando assim sem enxergar nada,
deus...
- Lembra que eu disse que você
estava sendo muito má comigo? – diz – Então, agora é minha vez. – ele diz e eu
posso sentir seu sorriso através das palavras. – Se você se mexer, ou se
debater eu amarro seus pés, entendeu?
Engoli um seco, e temo pelo o que
ele pretende fazer. Não escuto barulho algum, só a porta se abrindo e se
fechando.
- Está com sede, Sophie? -
pergunta, num tom provocante.
- Estou - sussurro, porque de
repente fico com a boca seca.
Ouço o gelo tilintando no copo, e
ele se inclina e me beija, enchendo minha boca com um líquido delicioso e
geladinho. É vinho branco. Aquilo é tão inesperado, tão quente, apesar de estar
gelado e os lábios de Alex estarem frios.
Fico tensa. Ele tira meu biquíni,
me deixando totalmente nua. E sinto arrepios. Ele torna a balançar o copo, e me
beija, passando para a minha boca uma pedrinha de gelo com um pouco de vinho.
Sem pressa, ele vai me dando beijos gelados até chegar ao centro do meu corpo,
começando no pescoço, descendo por entre os seios, passando pelo torso até a
barriga. Solta um pedacinho de gelo em meu umbigo, numa poça gelada de vinho.
Isso faz com que eu me sinta queimando por dentro, por todo o caminho, até lá
embaixo. Uau.
Inclinando-se, ele beija e puxa
os meus mamilos, um de cada vez, com aqueles lábios gelados.
Ouço o gelo tilintar de novo, e aí o sinto em volta do mamilo direito enquanto ele puxa o esquerdo com os lábios. Gemo, tentando não me mexer. É uma tortura doce e aflitiva.
- Se derramar o vinho, não deixo
você gozar.
- Ah... Por favor... Alex...
Senhor... Por favor.
Ele está me deixando louca.
Ouço-o sorrir.
O gelo no meu umbigo está derretendo. Estou para lá de quente - quente e gelada e querendo ele dentro de mim. Agora. Seus dedos frios passeiam devagar pela minha barriga. Minha pele está supersensível, meus quadris arqueiam automaticamente, e o líquido no meu umbigo, agora mais quente, escorre pela minha barriga. Alex mais que depressa o lambe, me beijando, me mordendo de leve, me chupando.
- Sophia, você se mexeu. O que
vou fazer com você?
Seus dedos deslizam para lá, e
sou recompensada com o gemido ruidoso que ele deixa escapar.
- Ah, Sophie - murmura, e enfia
dois dedos dentro de mim.
Suspiro.
- Já está pronta para mim tão
cedo - diz ele.
Ele fica enfiando e tirando os
dedos com uma lentidão tentadora, e levanto os quadris, me apertando contra
ele.
- Você é uma garota voraz -
adverte ele baixinho, passando o polegar em volta do meu clitóris e depois o pressionando.
Ele se abaixa e me beija, ainda
mexendo os dedos ritmadamente dentro de mim, rodando e pressionando o polegar.
Ele me agarra pelo cabelo, impedindo que eu mexa a cabeça. Sua língua imita o
que seus dedos fazem. Começo a tencionar as pernas fazendo pressão contra a mão
dele. Ele relaxa a mão, obrigando-me a recuar quando já estou quase lá. Faz
isso repetidas vezes. É muito frustrante...
Ah, por favor, Alex, grito
mentalmente.
- Esse é o seu castigo, tão perto
e, no entanto, tão longe. É legal? - sussurra ele no meu ouvido.
Gemo, exausta, esticando a
amarra. Estou impotente, perdida num tormento erótico.
- Por favor - imploro, e ele
finalmente tem pena de mim.
Ah... meu corpo começa a
estremecer. Ele para de novo.
- O que você quer, Soph?
- Você... Agora – imploro.
Ele retira a mão e ouço pegar um
envelopinho de papel laminado na mesa de cabeceira. Ajoelha-se entre as minhas
pernas, e, bem devagar, entra em mim. (...)
Ele não para. Estou exausta.
Não aguento mais... E ele não para de meter... Estou ficando excitada
de novo... Claro que não... Não...
Torno a me estilhaçar em mil
pedaços, e Alex para, finalmente se deixando ir, gozando calado. Ele desaba em
cima de mim, ofegando.
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N/A: Primeiramente
queria agradecer aos comentários, sempre, fofos e lindos, que nos deixam
extremamente felizes. E pessoal... O que dizer sobre este capítulo? Meu Deus!
Acho que essa seria a palavra certa hahahaha
É claro Alex é lindo, muito fofo e dá vontade de levar para casa... mas as vezes pode se tornar um tanto quanto mau e quem não quer esse lado mau dele, não é? Desculpe se o final causaram-lhe reações (suspiro) Foi inspirado no livro 50 tons de cinza por isso, vocês devem imaginar... E Arielle... não vou entrar em detalhes mas vocês podem perceber o que vem por aí. Mas por enquanto só momentos lindos com Alex e Sophie!
É claro Alex é lindo, muito fofo e dá vontade de levar para casa... mas as vezes pode se tornar um tanto quanto mau e quem não quer esse lado mau dele, não é? Desculpe se o final causaram-lhe reações (suspiro) Foi inspirado no livro 50 tons de cinza por isso, vocês devem imaginar... E Arielle... não vou entrar em detalhes mas vocês podem perceber o que vem por aí. Mas por enquanto só momentos lindos com Alex e Sophie!
Obrigada pessoal por tudo,
Beijos. Letícia e Julia.
0.0 Que capítulo foi esse?!!!! Estou completamente sem palavras! Essa Arielle está me dando mais medo e me deixando mais ansiosa a cada capítulo. O Alex está de parabéns, hein. Nota 10 para ele! Surpreendendo a nossa querida Sophie com esse passeio e agora uma semana em uma ilha afastada de tudo, "presa" com esse irresistível, haha. A conversa que ela teve com o Sr. Wilson mostra mais ainda o lado fofo e apaixonado do Alex, mostrando que ele está mesmo afim dela. Pois é, mesmo toda feliz por estar com o Alex ela ainda lembra do John e se sente um pouco culpada... Tadinha, nem sabe que ele está envolvido no plano de Arielle. Como vocês conseguem escrever com tanta perfeição?? O Alex mostrando seus dotes culinários tirou boas gargalhadas de mim! Ele é mesmo uma caixinha de surpresas.
ResponderExcluir- Você não é nenhum pouquinho indefesa, mas vai ficar sem defesa alguma.
Essa frase dita por ele me fez fica toda arrepiada e vermelha, acreditem. Quando estava chegando no final do capítulo comecei a ler um pouco devagar, pois não queria que terminasse mas, quando o fiz, o capítulo fechou com chave de ouro. A Sophie espantada com o que o Alex estava fazendo foi a coisa mais fofa:3 Ele sabe como provocar, né... Meu deus... Ele consegue ser extremamente carinhoso e safado ao mesmo tempo. Adorei como sempre e aguardo ansiosamente e com grandes expectativas o próximo capítulo! Beijos e até o próximo:*
Caraa, não sei como tu conseguiu mas esse capitulo ta fofo e quente ao mesmo tempo. Amei!!!!
ResponderExcluirAdorei esse capitulo! O Alex tá demais! Não vejo a hora de ler o proximo! Posta logo! heheh.
ResponderExcluirBeijos
Quero um Alex assim para mim ! Aliás, quem não quer?... O capítulo está demais e não tem como ficar melhor. Quero o próximo capítulo;)
ResponderExcluirPosta logoooooooo hehe.To gostando muito da fic de vcs :p
ResponderExcluirAMEI ESSE CAPITULO, MDS MT FODA! estava esperando uma coisinha entre o miles e a shopie, só pra apimentar mais as coisas #ficadica, mas bem resumindo estou amando a fic e esse capitulo merece palmas, MAS QUANDO VAI POSTAR O CP 16??? pffffvr preciso de maisuhuahuah
ResponderExcluir