That's Where You're Wrong: Capítulo 15

Revirei-me sobre a cama, e então abri os olhos preguiçosamente, Alex não estava aqui. – Fitei o teto, que horas seriam se Alex não estava mais na cama? Sai dos lençóis, e me levantei. Olhei o relógio em cima da mesa de cabeceira, e eram apenas 10 horas da manhã, desde quando ingleses acordavam cedo?! Ou eu estou me tornando uma preguiçosa. – Abri as cortinas, e o sol me atingiu em cheio, apertei os olhos por causa da claridade. A manhã de sábado chegou trazendo um céu azul, suspirei o ar, eu estava adorando ficar aqui.

Abri a porta do quarto e não ouvi barulho algum, olhei para mim mesma, estava apenas de calcinha, andar pela casa quase nua não é uma boa ideia, mas

“ah que se dane, estamos sozinhos aqui”.

Desci as escadas, e então chamei “Alex”, mas não obtive resposta, andei pela casa o procurando, até ouvir um barulho na cozinha, empurrei a porta.

- Alex?

Então a pessoa se virou, e me encarou, o copo que estavam em suas mãos caiu no mesmo instante, não era Alex. O homem desceu o olhar para os meus seios, eu segui o olhar, e levantei de volta para ele, e depois levei as mãos cobrindo os seios, tentando cobrir de alguma forma. E me virei de costas.

- Fica a vontade, eu não me importo.

Joguei meus cabelos para frente, mas deixei minhas costas nuas, droga, e que maldita calcinha pequena eu estou usando. – Quem é você? O que ta fazendo aqui?

- Eu que pergunto, o que uma mulher pelada está fazendo uma hora dessas na cozinha? – ele fez uma pausa, e seus olhos percorriam meu corpo. – Sem ofensas, sabe.

Eu arregalei os olhos, com as palavras sinuosas dele, quem ele acha que é? Escuto a porta se abrir e vejo Alex entrar, ele nos encara.

- O que é que está acontecendo aqui? – ele se aproximou de mim, e jogou sua camisa que estava sobre os ombros. – Veste isso.

Fico literalmente constrangida, pois Alex, me joga um olhar minucioso. Visto a camisa rapidamente, enquanto Alex está na minha frente.

- Não sabia que você trazia diversões para cá Alex. – O sujeito diz, e então eu me viro rapidamente.

- Como é que é?! – minha voz soa alta.

- Miles, cala a boca! – Alex diz, e se vira para mim. – Ele é um amigo meu... mas é melhor você subir, eu já to indo. 

Eu concordo, minha boca se faz uma linha reta. – Caminho até a porta, mas antes de sair dou uma última olhada para trás, e meus olhos se cruzam com o amigo de Alex “Miles” e ele está sorrindo com um sorriso sacana nos lábios. Aquilo me faz estremecer, mas saio dali o mais rápido possível.  

Bato a porta do quarto. Mas que diabos aconteceu ali embaixo? – Começo andar de um lado para o outro. Minutos seguinte Alex entra no quarto.

- Como é que você anda nua pela casa?

Virei-me para ele – Eu ia saber que tinha mais alguém aqui! Até ontem éramos só nós! – respondi brava.

- Mas mesmo assim, isso não é desculpa!

- Desculpas?! E quem está querendo arrumar desculpas?

- Você – ele dá de ombros.

- Com certeza, não é? – respondo – E quem é ele?

- Miles, meu velho amigo.

- Por não me disse que ele viria?

- Eu não sabia, ele apareceu hoje pela manhã e eu não quis te acordar.

- Então ta né... – respondi me virando de costas.

- Não fique assim, eu não estou bravo com você...

- Mas eu disse alguma coisa? – tirei a camisa dele, e joguei em sua cara. – E obrigada – pisquei o olho.

Ele riu, e me pegou no colo me jogando na cama, subindo em mim.

- Tenho outros planos agora.

- E quais são? – sorri.

Ele levou sua boca até o meu ouvido e sussurrou – Não devia ter perguntado. – E instintivamente sorri, sabendo logo o que veria a seguir.

  

...

Coloquei um shorts curto, e uma blusa tomara que caia.  – Descia as escadas, fazendo um coque frouxo no cabelo. – Olhei para fora, Alex estava na varanda com Miles. Ele olhou para mim e eu entrei direto na cozinha. Cortei um mamão e comecei a comer. Ouvia a risada do Alex daqui de dentro. Arqueei as sobrancelhas, amigo divertido então? – Peguei a jarra de suco na geladeira, e enchi um copo. – Alex entra na cozinha.

- Tudo bem? – ele se aproxima, colocando as mãos em minha cintura.

- Sim – respondo – Por que não estaria? – Miles entra na cozinha, e nós dois olhamos.

- Bem como vocês não foram apresentados formalmente – Miles sorriu, eu cruzei um braço, enquanto tomava o suco. – Sophie, este é Miles e Miles Sophie.

- Encantado em lhe conhecer agora, Sophie. – encarei-o. – Minhas desculpas por minutos atrás.

- Desculpas aceitas. – respondi rudemente, ele sorriu.

Batidas na porta, e ela se abre.

- Com licença. – Sr. Wilson entra. – Sr.Turner, os jet-ski... Qual o senhor vai usar?

- Ah, sim – respondeu e, se virou para mim. – Eu já volto. – ele selou nossos lábios e saiu com o Wilson, deixando eu e Miles sozinhos.

- E então Sophie – Miles começou a falar cortando o silêncio. – Você trabalha pro Turner?

- Trabalho para agencia que está agenciando os Arctic Monkeys, não para o Alex especificamente.

- Entendi. – e o silencio reinava novamente. Era realmente constrangedor estar com esse Miles.

- Você quer um pouco de suco? – perguntei quebrando o silencio

- Por favor – peguei um copo e coloquei o líquido e pude o sentir observando todos os meus passos. Coloquei o copo em sua frente e me sentei novamente.

- Obrigado.

- De nada – ele levou o copo à boca e tomou um gole.

– Seu sotaque me diz que você não é Americana, muito menos inglesa...

- Sou brasileira, mas achei que o Alex já tinha lhe dito isso.

- Ele não disse, só falou seu nome e o que você fazia. Devo dizer que você é realmente muito bonita, deve ser pelo fato de ser brasileira.

Legal mais um idiota – Não acredito que seja por isso. – respondo – E como você sabe se as brasileiras são tão bonitas?

- É que eu sempre vejo por fotos em uma época comemorativa no Brasil... O “carnaval” e elas são extremamente bonitas.

- Aquelas mulheres quase nuas?

- Essas também.

- Se você acha, é problema seu então.

- Você é muito simpática também, alguém já lhe disse isso? – ele disse sorrindo sarcasticamente

- Ahh, você acha? – tentei soar o mais sarcástica também

- Acho. E essa sua “simpatia” te deixa muito sexy – ele piscou? Que tipo de idiota esse Miles é?

Olho incrédula para ele. Levanto e coloco as mãos na cintura – O que você quer dizer com isso? Ta louco?

- Só estou elogiando – então ele também levanta e começa a se aproximar de mim, que tipo de amigos o Turner arranja? – Elogiar não dói, ou dói? O que você acha?

Tento me afastar, mas ele coloca as mãos na minha cintura me puxando contra seu corpo – O que você acha que está fazendo? – tiro as mãos dele de minha cintura e me afasto.

- Nada belezinha, só me divertindo – então ele cai na gargalhada e eu fico parada olhando com cara de boba. O que tudo isso significava?

- Vejo que vocês estão se dando bem... – Alex entra na cozinha sorrindo. Ele nem imagina o quão bem estávamos nos dando.

- Oh, claro Al... – responde Miles. Alex olha pra mim esperando uma resposta então apenas sorrio e balanço a cabeça em concordância. Acho que ele não precisava saber disso, quer dizer seja lá o que foi isso ele não precisava saber.

  

- Bom Miles meu amigo, você quer nos acompanhar? Iremos andar de Jet-ski agora... O que acha de um pouco de aventura?

- Eu adoraria, mas tenho alguns compromissos, só vim te ver para relembrar um pouco dos velhos tempos e falar de algumas questões e já que estamos resolvidos acho que não tenho mais o que fazer aqui – ele sorri – além do mais, eu não quero estragar seu momento com a bela Sophie. Aproveitem.

- Tudo bem então! Até mais – eles se abraçam e Miles olha pra mim.

- Até mais ver Sophie, tenho certeza que iremos nos ver mais vezes.

- Será? – sorrio sarcasticamente. Idiota. – Até... mais – eu quis dizer nunca mais. Então Miles sai deixando eu e Alex sozinhos.

- “Bela Sophie” disso eu não gostei, o que houve aqui? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Nada, apenas falamos sobre o Brasil.

- Hum... – ele me avalia e eu sorrio – Agora temos que ir andar de Jet-ski

- Finally!  Eu estava esperando você dizer isto.

  

...

– Pronta para aventura?  

- Sem dúvidas, eu estou bem atrás de você. – ele sorriu ao olhar para trás, eu estava sentada na garupa do jet-ski.

  

- Mas é claro que está. – ele virou a cabeça para frente e deu a partida. Logo estávamos correndo sobre as águas. E a sensação era ótima. Eu deslizei meus braços para a barriga de Alex.

Era muito boa a sensação do vento batendo na cara e era melhor ainda estar abraçada ao Alex. Fiquei observando as paisagens, mas depois me peguei olhando para os braços dele. Alex não era o tipo de cara que pegava pesado na academia, sarado. Mas era possível notar que seu braço era definido, seu corpo era magro, mas era bonito e me fazia perder o chão.

- Ta tudo certo ai? – ele perguntou quase gritando.

- Sim, tudo ótimo!

- Está gostando?

- Amando, é incrível Alex! – ele deu risada e continuou o passeio. Depois Alex voltou ao deque onde pegamos os Jet-Ski.

- Agora é a sua vez de pilotar...

- É serio? Eu li uma vez que é preciso ter licença para pilotar Jet-ski e eu não tenho...

- Relaxa Sophie, você tem a minha licença – Alex deu um sorriso de lado e um selinho. – Nenhuma autoridade marítima irá nos pegar. E também, você está com o Alex Turner. – ele disse a ultima frase piscando.

  

- Convencido. Está bem, eu quero pilotar...

- Eu vou atrás com você, só não nos mate, pode ser?

- Pode deixar – disse dando uma piscada no final.

- Vá para frente – exigiu ele, fui para frente e ele sentou logo atrás. – Vamos começar pelo começo. Na mão direita você tem o acelerador e o freio é

- Só uma curiosidade, onde é o motor?

- É embaixo – respondeu – Junto com o impulsor, eixo de transmissão e a grade de entrada. – disse. – e aqui atrás é o bocal de direção, onde comanda as viradas.

- Hum... ta.

- O acelerador é tipo de uma moto, sabe como é?

- Não, eu não sei andar de moto.

Ele sorriu – Não sabe o que está perdendo. Qualquer dia eu te ensino. 

- Mas é claro, teacher.

- Como eu ia dizendo... O acelerador é aqui, como o da moto e não tem freio.

- Não tem freio? – eu olhei para trás.

- Não e deixa eu terminar de falar, presta atenção. – eu rolei os olhos e sorri.

- A resistência da água que para em segundos, para quando acaba a força de deslocamento e para isso é só fazer um zig-zag assim diminuiu a velocidade, e para evitar um acidente é só desviar. Entendeu?

Fiz que sim com a cabeça.

- Vou te mostrar como é que é. – ele disse, movendo suas mãos para cima das minhas, colocando seus braços por cima dos meus. Dizendo tudo como funciona. – Está pronta?

  

- Morrendo de medo, se quer saber.

- Vou entender isso como um “sim”. – ele começou, e lá estávamos nós se movendo. Devagar aos poucos. Às vezes não conseguia controlar o guidão e Alex fazia-o. Outrora não conseguia prestar atenção, com o corpo de Alex encostado no meu, minha mente voava para longe. A sensação do ritmo do Jet-ski radiava para fora do meu corpo. Repetimos o procedimento, centenas de vezes, até eu entender como tudo funcionava. Nos minutos seguintes, Alex tirou as mãos de cima das minhas e comecei a pilotar sozinha. A sensação era melhor do que eu imaginava.

- Você está indo muito bem. – gritou ele.

  

- Isso é ótimo! – gritei. E pude sentir sorrir.

Desacelerei até parar, indo ao deque. E Alex desceu. Deixando eu sozinha no jet-ski. E disse “sinta-se livre” em direção ao mar. Ignorei as batidas fortes do meu coração e sai pilotando. – Desacelerava e avançava várias ás vezes, reduzindo as distâncias. A água fazia ondas incríveis e o vento jorrava meu cabelo. Não conseguia parar de sorrir. Se era incrível estar na garupa de um Jet-ski, pilotar ela mais incrível ainda.

- Eu não acredito que estou fazendo isso! – gritei indo perto do deque, onde ele estava parado me observando.

- Você foi muito bem!

- Você viu quando eu fiz a curva? O movimento que a água faz? É demais!

- Eu vi. – ele sorriu.

- Obrigada por isso Alex. – disse saindo do Jet-ski. 

- Que bom que você gostou. – ele me beijou.

Depois cada um estava em um Jet-ski, apostamos até corrida. Apesar dele não achar uma boa idéia. Eu queria ir para longe. Depois de algumas voltas decidimos dar um mergulho no mar, e água estava tão clara, que dava para ver os corais. Nadamos e nos divertimos. Horas depois voltamos para casa. A fome era imensa. E por surpresa o almoço estava pronto. Alex havia arrumado uma cozinheira não sei da onde, mas agradeci mentalmente.

No final da tarde, eram mais ou menos umas 5 horas.

Estava definitivamente deitada na espreguiçadeira, com meus óculos de sol aviador, fazendo minhas inseparáveis palavras cruzadas. – Alex está em algum lugar dentro da casa, tentando fazer a “caipirinha”, disse que ia ver na internet, por que queria fazer por mérito próprio, mas mal sabe ele que uma boa caipirinha não se olha receita na internet, há alguns truques. Vou deixar ele se virar. – Sorrio, o sol está fazendo um ótimo trabalho, apesar de que não está tão forte. Leio “doce gelado”, mas que obvio, é sorvete. – Mordo a tampa da caneta distraidamente tentando pensar em alguma palavra que se encaixe a Nevoa densa rente ao chão? – Uma sombra aparece na minha frente tampando o meu precioso sol. Levanto a cabeça para ver quem é.

- Palavras cruzadas?

Ah, não! Miles você de novo... Pensei que tivesse ido embora. Rolo os olhos e volto minha atenção para a revista, ignorando-o.

- Mas que gosto peculiar – ele diz e eu rezo para que ele cale a boca. – Sabe isso é algo que temos em comum, adoro desvendar as palavras cruzadas. – desvendar as palavras cruzadas? Que porra é essa? Ele continua a falar – Mas por que você não tenta Sudoku é muito bom para pensar e refletir os números questões de lógicas ou que tal passatempo, ou cruzadinha. O que acha?

- O que acha de calar a boca?! – digo extremamente irritada tirando os óculos de sol.

  

Ele ri tão alto, que me sinto surda. Está se divertindo idiota? O tom na sua voz é de deboche irritante! Ele para seus olhos na minha bunda... babaca!

- Escuta você não tem o que fazer, não?

- Nada melhor do que apreciar suas belas curvas.

Eu me levanto rapidamente, aquilo já era demais. – Fala logo, o que você quer?

- É bem obvio o que eu quero. – ele responde sorrindo e eu arqueio as sobrancelhas – O Alex não vai se importar. Se você não contar eu não conto.

- Por que você não se afoga e morre! Opções não vão faltar.

- Eu adoro o seu senso de humor.

- E eu odeio o seu. – Cruzo os braços.

Ele abre a boca para falar, mas Alex aparece – Miles? – ele se aproxima – Você voltou.

- Pois é – responde – O que eu tinha para resolver era aqui na ilha mesmo. Mas passei aqui para avisar você que estarei no Hotel Plaza, em LA. E vá me visitar.

- Ah, sim. Ainda bem que você voltou. – respondeu – Pode deixar, então. – Alex olha pra mim. – Tudo bem Sophie?

Eu volto minha atenção para eles – Ta, ta sim.

- A Sophie é muito engraçada Alex – Miles diz, e olhamos para ele. – Ela tem um senso de humor ótimo.

- Ah é? O que falou de tão engraçado? – Alex perguntou para mim.

  

- Eu mandei ele ir se afogar, só isso. – respondi e, Alex olhou espantado. – E ele levou na brincadeira.

- Que ótima brincadeira. – disse Miles. – Até achei que fosse verdade.  

Alex ficou estranho, e mudou de assunto. – Quer ficar para o jantar Miles?

  

- Não, não eu já estou indo. – respondeu – Apareça quando voltar da diversão. – Miles olhou pra mim, deixando bem claro o que era a diversão. Idiota.

Alex o acompanhou até sua lancha, com a qual ele veio. Pude ver do parapeito eles indo em direção aos deques.

Decidir ir tomar um banho, o sal já estava incomodando. – Senti mãos na minha bunda. E gritei de susto. Era Alex.

- Que susto Alex. – Joguei água na cara dele. Ele riu. Havia entrado no banheiro, tirado sua roupa e aberto o box, estava tão distraída que nem o ouvi.

- Se você não me convida para um banho, eu o invado.

- Seu tarado. – eu ri e minutos seguintes começamos nos agarrar. Se a intenção era economizar água, isso seria impossível com nós dois.

...

Acordei e já havia escurecido. Tínhamos ido dormir, estávamos cansados do dia de aventura. – Mas Alex não estava na cama, que mania de acordar e sumir. Estiquei-me na cama, a preguiça de levantar da cama era enorme. Mas levantei mesmo assim, vesti um vestido de alça, leve. E penteei os cabelos.

Desci as escadas, procurando por Alex, e escutei barulho do violão do lado de fora. – Ele estava sentado no deque da piscina de costas para a casa, tocando violão, olhando para a praia. Os acordes eram familiares. Abri a porta de vidro, saindo, e a noite havia feito o tempo esfriar. As ondas tinham barulhos fortes. Cruzei os braços perto do corpo. Aproximei-me, sem fazer barulho. E coloquei minhas mãos tampando seus olhos, o vi sorrir.

- Acho que não é difícil de adivinhar. – disse, colocou o violão de lado e me puxou para seu colo.

- O certo era falar quem era, você não adivinhou.

- E nem precisava. – ele riu.

- Não está com frio? – perguntei pelo fato dele estar sem camisa.

- Mais ou menos. – então ele me abraçou. Suspirei, apoiei minha cabeça em seu ombro e fiquei fitando o mar. – Sophie?

- Hum...?

- Miles deu em cima de você?

Aquela pergunta me pegou de surpresa. – Por que essa pergunta repentina? – perguntei olhando o mar.

- Só responda o que eu perguntei, e a verdade.

  

Fiquei em silêncio, e com isso me fez confirmar. Eu suspirei e disse. – Deu.

- Mas que droga. – ele disse. – Por que não me falou?

Eu o encarei. – Eu... Não sei, ele é seu amigo, não queria criar intrigas.

-Você não ia criar intrigas, a não ser que isso não tenha te incomodado...

Levanto-me espantada pelas palavras que Alex havia dito. – Como assim Alex? Você acha que eu dei moral pra ele? Ou que isso não tenha me incomodado?

- Não sei, afinal de contas eu te perguntei mais cedo e você mentiu pra mim dizendo que não estava acontecendo nada, mas pelo visto estava...

- Mas não aconteceu nada, ele falou algumas coisas meio desagradáveis e eu não levei em consideração.

- Então porque você não me disse?

- Porque eu ia falar se não aconteceu nada? Seria desnecessário.

- Não gostei disso. Você não conhece Miles como eu conheço...

- Esta bem Alex, eu não quero brigar com você, só acho que você deveria acreditar em mim e não desconfiar. – sentei na cadeira ao lado dele e cruzei os braços.

- Eu não estou desconfiando Sophie, só quero que você não se meta com o Miles, você não sabe como ele é...

- Então como você o pode considerar seu amigo?

- Isso eu resolvo. Agora tira sua roupa e vamos transar... – Olhei incrédula para Alex, que tipo de conversa era essa? Então ele começou a rir. - Calma é só uma brincadeira, mas não seria nada mal isso agora né?

De novo olhei incrédula – Alex! – comecei a rir, não conseguia ficar brava com ele.

- Agora eu to falando sério...

- Ué, achei que você estava brincando - me levantei e pisquei o olho. Sai rebolando indo em direção a casa. Ouço passos vindo atrás de mim e segundos depois Alex me pega no colo e corre em direção a piscina. Ele nos joga na água.

- Alex, você é louco? – pergunto depois de subir a superfície e começo a rir. Ele olha e começa a rir junto. Alex não responde apenas se aproxima e tudo parece um sonho.

...

N/A: Eai pessoal? Tiveram um ótimo final de semana? Viram o novo clipe dos macacos? Curtiram? Deram altas risadas com o Alex caindo no chão? Pensaram que é um clipe bem louco? Pois nós fizemos e pensamos tudo isso! Nesse capítulo temos a entrada triunfal de ninguém mais, ninguém menos que: Miles Kane. Mas ele não é um ‘‘anjinho’’, alias está bem longe disso... Ou será que não? Isso vocês só vão descobrir ao decorrer dos capítulos! Espero que tenham gostado do capítulo assim como nós amamos os comentários de vocês suas lindaaaaaaas! Uma boa noite e obrigada.

Beijos, Julia e Letícia.