Faltavam poucos minutos para Amanda subir no palco.
Dizer
que se sentia mal era um eufemismo, nunca tinha se sentido tão ansiosa e nervosa
em sua vida.
Sua cabeça fervia com possíveis situações que poderiam dar errado:
ela esquecer a letra, poderia cair, desafinar, desmaiar...
Apesar de aparentar
confiança com a maquiagem preta, roupas que iam do couro à veludo, Amanda era uma
das pessoas mais inseguras do espaço que se encontrava.
O que tinha os cabelos entupidos de gel e um cigarro entre os dedos imediatamente olhou para Amanda. Da
cabeça aos pés. Com um ar de julgamento nos olhos que acredito que até ele se
sentiu um pouco culpado.
- O que você está olhando? – perguntou Amanda tentando não
entregar o nervosismo na voz.
- Nada, nada – apesar de negar, ele continuou a encarando,
mas dessa vez de uma forma mais amistosa.
– Me desculpe, é que você parece nervosa, quer um pouco? – ele estende
uma garrafa de cerveja pela metade para ela, que apesar de ficar em duvida,
pega a garrafa e da um gole longo na tentativa de aliviar a tensão.
Quando devolve a garrafa ele tem um sorriso estampado no rosto, achando graça do
sofrimento dela.
- Relaxa, você vai ir bem, eles não mordem – fez um sinal
apontando para o publico.
Como assim esse cara que nem faço ideia de quem é
está gozando da minha cara?
Com uma onda momentânea de coragem, ela se dirigiu ao palco.
Quando chegou ao alcance da visão do publico uma explosão de aplausos e gritos
histéricos tomou conta do lugar.
O alivio podia ser visto possuindo seu corpo
enquanto ela relaxava os ombros e soltava a respiração.
A banda entrou logo
depois, gerando mais uma explosão de aplausos e gritos, mas não tão intenso
quanto os direcionados a ela.
O primeiro acorde ecoou, assim como o inicio de um
problema.
Quando ouço Amanda, vejo a Taylor, porque tu é suspeita bichinha!
ResponderExcluirBjos, Babs.
Droga, elas descobriram! Corram paras montanhas!
ResponderExcluirTambém pensei em Taylor. Ops.
ResponderExcluiroxi, acho que não tem mais escapatoria
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