Felizmente o show tinha ocorrido bem. Porém mesmo depois de
horas, e vários drinks, a cabeça de Amanda ainda latejava da descarga de
adrenalina.
Agora depois do seu quinto Flamejante, se arrependia de ter
ingerido cada gota de álcool em seu corpo.
Uma pequena agitação na entrada da festa a chama atenção.
Um
grupo de pessoas sorri e bate palmas para algum famoso que acabou de chegar à
festa.
Sua curiosidade foi provocada até certo ponto, porem a sua falta de
interesse na maioria das pessoas considerada celebridades era maior. Permaneceu
ali, sentada no bar, pedindo outra dose.
Uma pessoa surge repentinamente
em seu lado. Ou seria o álcool em suas veias que gerou essa ilusão?
- Olá – o som daquela voz lhe era familiar.
- Oi – respondeu massageando as têmporas.
- Ainda tá nessa?
Amanda virou a cabeça
com tanta força que viu o mundo girando a sua volta.
- O que? – depois de as formas entrarem em foco ela
conseguiu identificar a fonte daquela voz.
O cara da cerveja.
Ele ainda exibia
aquele sorriso debochado no rosto. Quase como um acessório de moda.
– O que
você quer?
- Nada.
- Você tem uma fixação com essa palavra ou algo assim?
Um
gosto ruim tomou conta da boca de Amanda. Ela não podia vomitar encima do Cara da
cerveja.
- Não, simplesmente não quero nada. Além de uma bebida.
E lá estava o sorriso.
Uma musica do Klaxons extremamente alta começou
a soar pela boate. A cabeça de Amanda parecia uma caixa cheia de abelhas que
zuniam sem parar.
- Ok – respondeu usando todas as forças que possuía para não
vomitar enquanto abria a boca.
O Cara da cerveja percebeu que ela não estava bem.
Ele a segurou pela mão e a arrastou pela confusão que é a pista de dança até o
banheiro.
No instante em que chegaram no vaso, o corpo de Amanda colocou tudo
para fora.
Um gosto amargo tomou conta
de sua boca. Saliva era produzida
desesperadamente na tentativa de expulsar aquele gosto acido.
Ela
olhou para o lado e uma forma muito embaçada de um homem se formava na fraca
luz que iluminava a cabine. Sua cabeça
estava girando, sentia que ela iria explodir.
Sem querer soltou um gemido de dor, a figura do homem se sentou ao seu lado.
- Você está bem?
Ele sussurrava as palavras em seu ouvido, mas parecia que sua voz vinha de
quilômetros de distancia.
Ela acenou com a cabeça sem ter a força para
pronunciar uma palavra. Um calor passou por seu corpo e ela vomitou outra vez. Arqueou sua costa e enfiando a cabeça no vaso.
O homem segurou seus cabelos evitando que se sujassem.
Uma
onda de alivio a tomou quando finalmente acabou.
Ainda tinha uma dor de cabeça
de matar e um gosto horrível na boca, porém o enjoo e a tontura estavam bem
mais brandos.
Agora podia ver quem era o homem que a tinha salvado.
-Você é o cara da cerveja – ele a olhou com um ar de
espanto.
-Você não se lembra de ter falado comigo agora pouco?
-Hmm... Eu deveria? – se sentia fraca, mas ao menos
conseguia falar sem ter que colocar o estomago para fora.
-Talvez... – disse o Cara da cerveja olhando para o teto do
banheiro.
Ele voltou a olhar para ela. Parecia desinteressado.
- O que acha de dar o fora daqui? – sussurrou as
palavras como se tivesse acabado de dizer algo muito errado.
-Acho uma ótima ideia.
De repente ele se levanta e estende
uma mão para Amanda.
Ela agarra sua mão com força tentando evitar uma provável
queda. Felizmente conseguiu se levantar sem muitos acidentes. Logo partiram
para fora do banheiro.
Uma musica com decibéis acima do suportável inundava o lugar. Entupido por corpos suados e
grudados uns nos outros.
Se Amanda não estivesse tão mal, até suportaria
algumas horas ali dentro.
Depois de conseguirem fugir daquela confusão, o silencio de
um estacionamento os cercou. O único barulho que se escutava era o das ondas.
-Ok, eu posso me virar daqui - falou Amanda com uma voz
rouca que provavelmente não iria durar muito se continuasse falando.
O Cara da
Cerveja a olhou de canto de olhou.
-Não mesmo.
- E por que não?
Ela tentou chegar mais perto dele. Tentou parecer mais intimidadora. Mas quando deu o primeiro passo sentiu as
forças deixando o seu corpo.
-Uma mulher, semi bêbada, seminua, sozinha, nas ruas de Los
Angeles às três e quarenta da manhã?
-E qual a diferença disso tudo que você falou e eu ficar com
você?
-Você me conhece. – disse já a levando para o carro.
-Nem sei o seu nome.
- Alex. Meu nome é Alex.
O nome é Alex PORRA! O sobrenome nós já sabemos kkkkk! Tá fodones Liv, continua logo!
ResponderExcluirQuero dizer, depois dos vestibulares e afins.
Bjos, Babs.
Pode deixar Babs!
ExcluirVou tentar não pensar na Amy pra ver se estudo um pouco kkk!
Bjundas para você 💋
Continuaaaa amiga
ResponderExcluirCoçando os dedos aqui :)
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