3h40 da manhã
Os sentidos de Amanda ainda estavam confusos.
A tontura e o
enjoo já tinham passado, mas a dor de cabeça ainda
impregnava a sua mente.
Aquela noite tinha sido no mínimo estranha. Grande parte
tinha sido apagada de sua memória. Porém a sombra de uma pessoa pairava em seus
resquícios.
Por mais que tentasse formar uma imagem mais nítida, o
resultado era sempre ela gemendo de dor.
Algo dentro dela estava perturbado, incomodado de um modo
que ela não sabia explicar.
Uma apreensão tomou conta do sue corpo e um longo
calafrio percorreu sua espinha.
Já quase
assustada com a situação se enrolou de baixo das cobertas e fechou os olhos na
esperança de dormir.
Uma imagem se forma no fundo de sua mente. Olhos.
Tão
escuros quanto à noite. Perigosos como um demônio.
Pretos como de um animal.
03 de Março, 2013
10h da manhã
Depois de algumas horas conturbadas de sono, a única coisa
que Amanda conseguiu fazer foi colocar os óculos escuros e sentar na mesa perto
da piscina do hotel.
A dor de cabeça já havia cessado, mas memórias borradas
ainda a perturbavam.
Um grupo de adolescentes tomava sol na beira da piscina com
seus corpos esculturais e bronzeados, enquanto tentavam chamar a atenção de dois garotos que riam alto demais.
Os olhos de ressaca, escondidos pelos óculos, se reviravam de desprezo. Estúpidos.
Naquele momento o garçom chegou com o seu suco, deu um sorriso
cansado para ele.
Um homem de short preto, camisa cinza e óculos escuros
surgiu na sacada. Como um fantasma.
Amanda não tinha a menor ideia de
como surgiu, muito menos de quem fosse. Ele se aproximava de sua mesa com um
sorriso nos lábios.
- Então, como esta? - perguntou já se sentando na cadeira
vaga.
- Com licença?
O olhar de confusão dela só não a denunciou
por conta dos óculos.
Ele virou a cabeça de lado como um
pássaro, um leve sorriso tomava conta da sua boca de lábios finos e
expressivos.
- Você não se lembra?
Ela negou com a cabeça.
Ele tirou
os óculos e levantou uma sobrancelha.
Apesar do rosto amassado do sono e as
olheiras, o rosto era inconfundível.
Aqueles olhos pretos tinham visitado seus
sonhos na madrugada.
Agora, com aquela iluminação, com a leveza e serenidade de seu rosto Amanda não poderia acreditar ser a mesma pessoa. Porém por traz dessa paz, algo misterioso fazia com que ele parecesse ameaçador.
- Que foi?
Colocando os óculos de novo.
- Nada, só... Você falou comigo ontem à noite, não foi?
- Sim, o que você
lembra?
Por algum motivo aquela pergunta soava maliciosa. Isso gerou certo
temor fazendo com que os músculos de Amanda travassem.
- Que você me trouxe
ao hotel?
A quela resposta que parecia mais uma pergunta fez um sorriso se espalhar pelo rosto do rapaz, que rapidamente foi substituído por lábios entre abertos.
A quela resposta que parecia mais uma pergunta fez um sorriso se espalhar pelo rosto do rapaz, que rapidamente foi substituído por lábios entre abertos.
- Bem, pelo menos isso. Você lembra do meu nome?
Ela tentou recuperar da sua memória o nome dele. Tudo que conseguiu foi a letra A.
Ela tentou recuperar da sua memória o nome dele. Tudo que conseguiu foi a letra A.
- OK, acho que é o suficiente. Alex, muito prazer.
Ele estendeu a mão para cumprimentar Amanda. Parecia que iria esmagá-la.
Levemente massageou os dedos e voltou a beber o suco.
Depois disso nem um dos dois falou, o único som que escutavam era o dos rapazes malhados jogando aguá nas garotas bronzeadas que logo em seguida gritavam desesperadamente ao mesmo tempo em que propositalmente se ajoelhavam de quatro com o propósito de virar a toalha.
Ele estendeu a mão para cumprimentar Amanda. Parecia que iria esmagá-la.
Levemente massageou os dedos e voltou a beber o suco.
Depois disso nem um dos dois falou, o único som que escutavam era o dos rapazes malhados jogando aguá nas garotas bronzeadas que logo em seguida gritavam desesperadamente ao mesmo tempo em que propositalmente se ajoelhavam de quatro com o propósito de virar a toalha.
Alex tirou do bolso um maço de cigarros fechado. Abriu-o. Colocou um cigarro entre os lábios. O acendeu. No
mento em que Amanda o encarava ele virou o rosto em sua direção.
- Quer um? – disse oferecendo o maço.
Já havia mais de dois anos desde que Amanda tinha parado de fumar. Mas não conseguiu controlar os dedos quando eles agarraram um cigarro.
Alex acende o cigarro já em seus lábios.
As meninas bronzeadas tiravam os topes de seus biquínis.
Já havia mais de dois anos desde que Amanda tinha parado de fumar. Mas não conseguiu controlar os dedos quando eles agarraram um cigarro.
Alex acende o cigarro já em seus lábios.
As meninas bronzeadas tiravam os topes de seus biquínis.
Eitaaaaaa, haja atualização nesse saite!
ResponderExcluirLivs, eu AMO o jeito que você escreve, de verdade... Sei lá, é de certa forma poético, mas sem parecer uma prosa recitada.
Como eu já disse, essa fic me confunde toda, massss estou começando a pegar o ritmo das coisas e não vejo a hora de ter tudo esclarecido!
Beijos, Bea
Ai Bea, muito obrigado <3 eu me inspiro muito na escrita de Guimarães Rosa, sabe?
ExcluirEssa coisa meio rimada!
A Barbara está feito barata tonta sem saber pra onde ir. Chama o Xamu que o forninho me esmagou. A personalidade da Amanda está se tornando mais clara a cada capítulo e ela é uma badass sensível e isso é incrível! Sobre o Alex: Tenho medo.
ResponderExcluirBjos, Babs.
Colega, as treta só fica cada vez maior, shama uns homi que seu forninho vai cair ainda mais
ExcluirAlex me seduzindo sem fazer nada a essa hora da madrugada. Adorei o capítulo, Lívia. Quero maaais.
ResponderExcluirBeijos. Steph.
Se o Alex respirar minha calcinha evapora colega :D
ExcluirAlex me seduzindo sem fazer nada a essa hora da madrugada. Adorei o capítulo, Lívia. Quero maaais.
ResponderExcluirBeijos. Steph.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirLiiivs! Estou amando a fic socorro! A personalidade da Amanda e o mistério em volta do Alex estão.me matando.
ResponderExcluir" E todos aqueles roxos?"
" Ela disse que gostava" MORTA
Não vou conseguir superar. Não vou hahaha
Continua logo que tá bom demais <3
hihihihihi ai como é escutar isso, amo uma treta :)))
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