Old Yellow Bricks 03: We'll tell em all tonight



Alex POV

Havia chegado a minha cidade, de algum modo eu queria voltar para cá, era como se minha vida frustrante de um músico viciado em nicotina e em mulheres pudesse ser curado. Queria um pouco de sossego, nada chamativo demais, era uma espécie de férias de vida, a tentativa era me desligar de tudo.

Mais cedo me encontrei acidentalmente com uma moça, ela era um pouco clara, tinha seus cabelos castanhos e uns olhos verdes que me deixaram boquiaberto. Dividimos o táxi, mas como o inesperado ela não me deu tanto atenção como as outras garotas e foi isso que me intrigou. Não sabia seu nome nem seu telefone, mas sabia onde morava. Ao chegar em casa minha mãe veio me abraçar e toda aquela melação de sempre, não que eu não gostasse da minha família, mas só que ele são diferentes de mim. Minha prima gostosa Elle estava em casa, ela veio me cumprimentar maliciosamente. Já havia transado com elas algumas centenas de vezes, não gostava dela, nem um pouco era tudo o que eu mais odiava em uma mulher. Futilidade, cabeça vazia, oferecida, mas o motivo de eu ter ficado com ela? Desejo, ela tinha um corpo maravilhoso, esculpido por deuses. Mas era só aquilo, estava farto dessa vida de malandro, quero dar um tempo. Ela chegou perto de mim e me deu um beijo em seguida sussurrando em meu ouvido:

– Quer matar a saudade priminho? – E mordeu o lóbulo da minha orelha, suas caricias nem me faziam mais efeito. Esquivei-me dela saindo e lançando um olhar de reprovação. Fui em direção ao meu quarto, ele estava como sempre estivera muito acolhedor. Ele tinha uma estante com alguns CDs e livros, uma cama de casal bem espaçosa as paredes pintadas com um tom marrom claro. Havia uma lareira também, era o meu lugar preferido no mundo inteiro, quase ninguém entrava ali, só eu, minha mãe e a faxineira. Nunca trouxe uma mulher aqui, a não ser minha antiga namorada, eu a amava então tinha o direito de conhecer o meu quarto, mas desde então a única utilidade para ele era descansar e dormir.

Após a reunião em família desagradável, subi para meu quarto de novo e tomei um banho, a água gelada me fazia bem, após sair do banho me troquei e liguei para o Matth, queria dar uma volta reconhecer a cidade.

– Eai cara – Eu disse enquanto procurava minha jaqueta.

– Eai irmão, tudo firmeza? – Ele disse e eu não achava de jeito algum minha jaqueta.

– Sabe de algum lugar bom para nos divertimos hoje? – Sorri involuntariamente em pensar em me divertir com alguma coisa, ou, com alguém.

– Tem uma lanchonete muito boa aqui se quiser podemos ir pra lá.

– Pode ser às 22h00min? – Finalmente achei minha jaqueta.

– Pode ser, falou cara – Ele desligou e eu me terminei de vestir e quando ia sair me deparei com Elle na porta me olhando.

– Que foi? – Eu disse um pouco ríspido, ela veio em minha a olhei confuso, mas ela continuou andando e vindo até a mim, parou em minha frente e passou sua mão direita em meu abdômen chegando até o botão da minha calça, ela sorriu maliciosamente e mordeu os lábios, olhei firme para ela, ela continuou descendo até que apertou meu membro com força. Estremeci e a olhei, sorri e a empurrei para cama. Tirei a minha jaqueta, droga tanto tempo para achá-la e logo em seguida tirá-la, comecei a beijar seu pescoço dando fortes chupões, ela ia tirando a minha camisa com urgência, não queria beijar seus lábios, eu apenas queria a foder como sempre. Tirei sua blusa e para facilitar ela já estava sem sutiã, com uma mão acariciei seu seio e com a outra fui desabotoando sua saia, fui beijando sua barriga até chegar a sua calcinha, mordisco sua coxa fazendo com que ela se arrepie inteira, olhou para ela e sorrio malandramente. Ela se levanta e me deixa por baixo dela, vai desabotoando minha calça e quando chega a minha cueca, morde meu membro por cima da mesma, fecho os olhos e deixo com que ela faça o trabalho, após alguns segundos já senti que ela acaricia meu membro e me encarava, a vadia queria me provocar. Queria acabar logo com aquilo, me virei ficando por cima dela e a penetrei com toda a força que eu tinha fazendo com que ela gritasse de dor. Ignorei o grito e continuei e logo os gritos se tornaram de prazer, pressionava cada vez mais e ela pedia por mais e até chamava por meu nome. Vi que já era o suficiente para mim, tirei meu membro de dentro dela e dei um tapa de leve em sua bunda.

– Pode ir agora. – Disse seco, fui até o banheiro tomar outro banho para tirar aquele cheiro de mim, ela ficou me olhando incrédula na cama. Sai do banho e me vesti a olhei.

– O que foi? – Eu disse terminando de me vestir, ela ainda nua.

– Você não era assim Alex Turner – Ela disse em um tom ríspido. – Você é um cretino. – Sorri ao ouvir aquilo.

– E mesmo sabendo que sou um cretino você quis vir até aqui – Sorri vitorioso para ela.

– É por isso que você é sozinho Alex, você usa as pessoas – Ela pegou suas roupas vestiu-as e saiu bem rápido, mas antes que fechasse a porta ela disse – Quero ver quando alguém mudar sua vida da noite para o dia – E fechou a porta com toda força que podia.

– Isso nunca vai acontecer – Murmurei.

Terminei de me arrumar e fui me encontrar com Matt para irmos à lanchonete. Contei para ele o que tinha acontecido desde a manhã quando encontrei a garota no táxi até a rapidinha com Elle.

– É cara em um ponto Elle está certa, viver de sacanagem para sempre não da – Ele falou e eu bufei.

– Mas cara, eu não quero nada com ninguém agora, quero sossegar, mas não ter nada com ninguém. – Sorri.

– Vamos ver então, boatos de que essa cidade tem muita menininha boa – Ele sorriu maliciosamente.
Adentramos a lanchonete e nos sentamos em uma mesa aos fundos, queríamos observar a todos e a todas. Chamamos uma garçonete e ela veio até nós. Ela me parecia familiar, sua expressão ao se virar e me ver foi muito familiar mesmo. Ela veio até nós tímida.

– O que vão querer? – Ela disse olhando para a caderneta que estava em suas mãos.

– Quero uma cerveja por enquanto – Matt disse e olhou para mim, eu a fitava de uma maneira incontrolável.

– Uma cerveja pra mim também – Sorri para ela e ela corou instantaneamente.

– Ué cara o que foi isso? – Matth me perguntou rindo. – Ficou encarando a pobre da menina.

– Ela me pareceu familiar – Falei ainda a encarando de longe.

– Deve ser uma dessas que você pegou quando era mais jovem – E riu debochando. Apenas o ignorei. Quem veio nos trazer era outra garçonete. Mais intrigante ainda, porque a garçonete que nos atendeu não veio trazer a nossas cervejas?
Algumas garotas passavam e se insinuavam para nós, mas eu não tirava os olhos da garçonete. Ela me olhava de vez em quando, mas logo virava seu rosto para o lado. Havia alguma coisa nela que eu queria descobrir.

– Já volto – Disse ao Matth me levantando e indo em direção ao balcão.

– Com licença... – Disse a fitando.

– P-oi-s não – Ela disse com a voz falha, ela fitava o chão e não a mim.

– Por favor, eu quero outra cerveja – Fiquei sem saber o que falar pra ela. Ela me olhou pela primeira vez.

– Está bem, logo uma funcionara levara pra você – E sorriu.

– Está certo – Sorri de volta, peguei meu cigarro acendi e o traguei. Sentei-me na mesa e Matth me olhou debochado.

– Ih, o que foi em? – Dei de ombros e continuei a fumar. Nossas cervejas chegaram.

Maria POV

O que Alex Turner e o Matthew estavam fazendo ali? Tantas lanchonetes nessa cidade e eles vieram justo a que eu trabalho. Era quase impossível de controlar olhar para eles, ou especialmente para alguém, droga, eu precisava muito de alguém para desabafar e no momento não havia ninguém, estava nervosa e a primeira coisa que eu queria fazer era ir ao banheiro e chorar. O problema de quando eu fico assim é que pensamentos horríveis vêm até minha cabeça e a primeira coisa que tenho vontade de fazer é me cortar. Era uma forma de aliviar toda essa angustia que eu sentia. Tentei afastar os pensamentos quando percebo uma figura masculina em minha frente.

– Com licença... – Ouvi aquela voz corei na hora, o olhei rápido, mas logo fitei o chão.

– P-oi-s não – Eu disse com a voz um pouco falha, pigarreei e o olhei, tentei parecer uma pessoa firme e corajosa.

– Por favor, eu quero outra cerveja – Ele me falou, parecia que me analisava o tempo todo.

– Está bem, logo uma funcionaria levara pra você – Eu disse e sorri.

– Está certo – Ele sorriu de volta logo após pegando seu cigarro o ascendendo e tragando. Foi em direção a mesa e pude ver Matt rindo dele, murmurou alguma coisa e voltou a tragar. Despertei-me de prestar atenção nele e fui terminar minha noite limpando os banheiros. “Grande noite Maria” pensei comigo.

6 comentários:

  1. Anne isso é injusto com a minha pessoa. Eu leio os capítulos tão afobada que quando eu vejo já acabou. Estou me sentindo como se eu estivesse vendo um dos meus filmes românticos, comendo chocolate e chorando. Eu sou uma desiludida da vida quando se trata de estórias de romance, eu sou uma romântica incurável e é um lado meu que tenho até vergonha de expor hahaha. Mas dane-se, eu to amando essa fic e eu quero ela pra sempre na minha vida.

    Obrigada por salvar minha noite de sexta-feira, Anne. Agora irei ouvir a música mais deprimente que tem na minha playlist e chorar e posição fetal desejando que um dia eu seja uma Maria da vida e dê de cara com Alex Turner.
    Esperando desesperadamente para a próxima atualização. Beijos, Bel ♥

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    1. Poxa, eu fico muito feliz que esteja gostando. Eu achava que ninguém iria acompanhar, porque afinal, a fic é super inocente e fraquinha. Foi escrita ano passado e eu nem sabia direito das coisas no universo das fanfics. Eu apenas lia hentais do Naruto haha. Mas enfim, é uma história bem Romeu e Julieta. Acredito eu, que você vai se surpreender, porque ela foge um pouco dos clichês românticos e tem uma carga emocional bem corta-pulsos. haha

      Obrigada mais uma vez, Bel. ♥

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  2. Graças a Deus que a Elle não passou de diversão! Iria morrer de raiva e ciúmes se essa garota fosse disputar o Al com Maria. Se bem que isso pode acontecer... MAS eu quero tanto que esses se "encontrem" de verdade. Ou a Maria mudou muito ou o Alex está demente. Que vontade de gritar pra ele: é a menina do táxi, é a Maria! Como a Bel falou, essa fic desperta meu lado romântico e fã descabelada que quer muito que isso aconteça um dia. Amo amo amo OYB :))))

    Beijos.

    Steph

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    1. Haha quando eles começarem a se encontrar, várias coisas viram a tona. A fanfic não é longa, então os acontecimentos já estão por vir. Acredito que você ficar meio ~chocada~ com o rumo que OYB vai tomar... Obrigada Tefânia, mais uma vez pelo seu comentário lindo. :3

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  3. AI MDS QUERO O PRÓXIMO, por favor não demore pra postar, sem ofensas e não leve ao lado pessoal(até porque estou amando essa fic, muito boa mesmo) mas plmdds reveja os capítulos tem muito erro neles, fica a dica anne.

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  4. Ah pelo amor de deus Alex. Nao lembra dela? É sério isso?

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