“Eles tornam suas faces à luz, não
mais se escondendo na noite.
Tão desavergonhados e destemidos que podem
enfrentar os erros de um o outro.”
Fomos
além de 15h, terminando às 18h30m. A banda seguiu para o estúdio e eu
voltei para casa, sem a mínima pretensão de trabalhar pelo resto da noite. As
fotos, depositadas no computador, só seriam tratadas no dia seguinte, um pouco
antes do almoço. Deitei-me em minha cama, puxei um baseado, li um livro de
poesia e cochilei enquanto chapada. Após o primeiro baque da nova aparição de
Alex, minha mente esvaziou-se numa lavagem cerebral. Não havia expectativas,
prazer em esperar, temor ou anseio. Sossegada, não acreditei ou desacreditei em
suas palavras. “Amanhã, em sua casa”.
Hoje, amanhã ou daqui a três anos, não me interessava, dessa vez o ludibriar
estava controlado, sob as minhas linhas brancas de manipulação.
Domingo,
dia do Clube do Livro. 1984, a sugestão de Jim. A maioria o lera ainda em
tempos do colégio, menos o indicador, por isso o pedido para que fosse a
história da vez. No fim da tarde me desloquei até um mercado próximo, em companhia
de Pam e seu primo Gabe que passava uns dias com a gente, já que fora despejado
de seu cubículo por não pagar o aluguel. Uma nuvem negra sobre o grupo embaçava
todo e qualquer trabalho que a maioria tinha. Mike fora despedido de seu
emprego de tatuador, Pamela foi descoberta afanando dinheiro do caixa, Susie
brigara com a sua chefe, que odiara seu projeto grunge, desmerecendo todas as
roupas que costurara, Ryan dera um pé na bunda do baterista do Magic e
procurava um novo candidato, o filme do Jim estava estagnado na trilha sonora e
Gabe descobrira que a viúva que era sua namorada e o bancava agora estava com
um cara mais novo. Eu... Bem, talvez eu ganhasse algum dinheiro com as últimas
fotos, mas até lá continuava no negativo.
A
reunião começaria às 20h e estava tudo pronto, os lanches, as bebidas, a
música. Enquanto aguardava a chegada dos meus amigos, na varanda do apartamento
acendi um cigarro e observei o transformar da cidade. Numa rua residencial,
sentia falta das luzes fortes do centro que se tornavam presentes com o virar
da esquina. Mas em noites de lua cheia, como a desse domingo, em que sobre os
prédios estava uma belíssima bola branca e luminosa encantando os gatos que
miavam, agradecia que o fogo do centro não impedisse o aparecer das estrelas.
O
grupo se formou pontualmente no centro da sala, espalhados no chão, sofá e puffs
tabaco de fibra sintética. Um pouco revoltada, Susie iniciou a conversa:
-
Meu Deus, a Julia é uma das personagens mais antipáticas de todos os tempos.
-
Eu a entendo, Su. – respondeu Pam, ao seu lado – Ela nasceu tempos depois da
Revolução, não tem as raras lembranças do Winston.
-
Ainda assim, ela desmerece metade das coisas que o Winston fala.
-
Julia tem o instinto de sobrevivência. Ela odeia o Partido por suas proibições
e não por um motivo mais convincente e abrangente, como é o caso do Smith. –
falei, batendo o cigarro no cinzeiro – O conceito de amor num mundo como o de
1984 é totalmente diferente do nosso.
-
A meu ver eles amam o quebrar das regras, não um ao outro. Talvez se iludam que
isso aconteça, mas poderia ser qualquer outra mulher no lugar de Julia, ou
qualquer outro homem no lugar de Winston. – sugeriu Jim, um pouco tímido.
A
discussão prosseguiu calorosa, em que, no final, grande parte concordou que
Julia era detestável, mas talvez houvesse justificativa. Tentamos não perfurar
os caminhos além da metade do livro, evitando revelar antes da hora o final da
história, para que Jim se mantivesse animado com 1984.
Por
volta das 23h ligamos o som e partimos para outros pontos da conversa. Ryan,
que até então se mantivera bastante quieto, puxou-me para um canto e me
distraiu por algum tempo sobre os assuntos do curso. Ele perguntou como foi a
sessão de fotos e expliquei os meus tipos de abordagem. Lentamente seu corpo se
aproximava do meu e a medida que as músicas vagarosas davam lugar as agitadas,
sua boca sussurrava em meu ouvido para que eu soubesse o que falava. Em um
momento olhei sobre o seu ombro. Alex entrava pela porta da sala assim que
Susie a abriu. Ryan ficou rijo, interrompendo sua investida. Eu, surpreendida e
com um sorriso cativante em meu rosto, atravessei a sala de estar e abracei ao
novo convidado. Lembrei-me das primeiras noites em Nova Iorque quando ambos
tentavam se enturmar com o grupo. Meus amigos pareciam contentes por tê-lo
novamente.
-
Espero que as regras sejam as mesmas. – Alex ergueu uma caixa de papel com
cervejas, remetendo ao primeiro ponto das festas do apê, de pagar a entrada com
bebida, comida ou haxixe.
-
Eu levo isso para a geladeira e trago uma zero grau pra você. – brincou Susie,
pegando a caixa e saindo para a cozinha.
Alex,
um pouco retraído, olhou ao redor.
-
As coisas continuam do mesmo jeito. – tranquilizei-o com uma piscadela.
-
É, parece que sim. – sorrindo, deu-me um beijo rápido, antes de passar o braço
sobre o meu ombro.
Enquanto
andávamos para o sofá de três lugares, meus amigos (ou será que também posso
dizer seus?) o cumprimentavam. Ryan, acuado em um canto, um tanto chateado,
balançou a cabeça e se retirou da sala, indo em direção ao corredor fora do
apartamento. Culpada por tê-lo abandonado assim tão facilmente, pedi para que
Alex me esperasse, pois precisava conversar um pequeno assunto com o meu
colega. Tocava o álbum Pin Ups do David Bowie e Ryan o trouxera porque sabia
que era o meu favorito. Fechei a porta atrás de mim abafando o som da música
animada, parecia uma provocação mantê-la tão alto depois da minha pisada de
bola.
-
Ei... – sussurrei tocando o seu braço – Está tudo bem?
-
Qual o seu problema, Alice? Não percebe que aquele cara é um bosta, uma farsa?
– Ryan apontou o seu dedo para dentro do apartamento, completamente irritado –
Por que tão baixo amor próprio?
Quase
protestei. Quase. Suas palavras eram sinceras e eu estava mais para tola do que
esperta. Sabia disso, ele sabia disso, todos os meus amigos sabiam e talvez até
Alex soubesse.
-
Não vai defendê-lo? – perguntou, abaixando o tom de voz. Parecia surpreso com a
minha quietude.
-
Até certo ponto tem razão, não dá para corrigi-lo. – dei de ombros – Acha que
ele me ama?
Ryan
sorriu, sem ironias. Sorriu porque minha pergunta soara imatura.
-
E alguém tem coragem de não amá-la? – ele se encostou a parede, lançando um
olhar terno para mim – O problema é decifrar que tipo de amor o Turner sente
por você... O verdadeiro ou o pintado de verdade, de alguém que quer uma aventura
e não um romance memorável. Sabe, Ali, é chato não poder ajudá-la e isso é pior
que qualquer fora que possa me dar. Sinto-me inútil, um incapaz sem força para
te proteger do próprio mal. Vejo-a mais tristonha que feliz e isso fode
qualquer amigo.
Balancei
a cabeça, entendendo o que dizia.
-
Não se preocupe comigo. Às vezes é preciso quebrar a cara para que a lição
crave definitivamente no consciente. Alex é uma investida perigosa, mas algo me
diz que tudo terminará bem. Minha mãe sempre comentou que tenho uma intuição
poderosa, então espero não errar dessa vez.
-
Um quase misticismo. Prefere confiar nisso a enxergar a realidade?
-
E qual é a realidade, Ryan? Alex está aqui comigo, não é? Parei de criar
expectativas sobre o futuro. Nem mesmo gosto de pensar o que acontecerá daqui a
dois anos. Se eu aproveitar o momento presente, terei certeza que ele será
pleno. O futuro é incerto, tortuoso... Quando me prendo a ele tudo é
pessimista.
-
Talvez isso signifique um aviso, Alice. – Ryan tomou um ar sério, conselheiro –
Já pensou friamente sobre o assunto?
-
Sim, eu pensei. Alex e a Alexa são a Terra e eu apenas o destroço de um
satélite lançado numa camada de lixo espacial. Dessa história, a indigente é a
menos prejudicada, os populares serão o alvo principal da crítica. – falei
diretamente, preparada para esse tipo de pergunta.
-
E o seu coração, como ele ficará?
-
Quando você leva muitas pancadas, alguns hematomas continuam arroxeados e
dormentes. Doerá menos que a primeira queda, tenho certeza.
Não,
eu não tinha certeza, mas preferia fingir que sim. Se Alexa descobrisse ou se
Alex me abandonasse, afundaria completamente num lago de culpa e arrependimento.
Eu gostava de enganar não só meus amigos ou Alex, mas principalmente a mim.
- Bom, talvez mais tarde eu tenha o direito de
dizer a famosa frase “eu te avisei”. – ele sorriu e fez uma careta
desconfortável – Isso soou como uma praga?
-
Um pouco.
-
Antes de qualquer coisa que sinta por você, sou seu amigo, certo? Desejo apenas
o melhor para o seu destino, da forma mais sincera possível.
-
Nem precisava dizer isso, eu sei que só quer o meu bem. – um pouco aliviada,
relaxei os meus ombros tensos – Promete que se preocupará menos comigo?
-
Não, eu não prometo, mas vou tentar não infortuná-la mais com o assunto, a não
ser que seja extremamente necessário.
-
Justo. Quer voltar para a reunião?
Ele
balançou a cabeça negativamente.
-
Já deu, vou para casa.
Abri
os braços para receber um abraço. Ryan não o fez, passando um longo tempo imóvel.
Então pôs as mãos cuidadosamente em meu pescoço, pressionando os seus lábios
contra os meus ao se curvar certeiro em minha direção. Não houve a mínima invasão
em minha boca, que logo esperou o tocar das línguas. Era um beijo carinhoso, protetor,
dizendo “eu estou aqui, pode enxergar isso?”, não uma forma simbólica de
convencimento para a propaganda de um bom partido.
-
Até amanhã, Alice. – sussurrou ao encarar os meus olhos desorientados – Tente
não se atrasar para a aula.
-
Tentarei. – murmurei, antes de vê-lo descendo as pequenas escadas do corredor.
Eu segurava
uma garrafa verde de cerveja. Balancei-a de um lado para o outro, descansando
na parede, enfiando uma mão por dentro da jardineira jeans, esquentando-a no
suéter escuro. Fechei os olhos, depois os abri observando a lâmpada
incandescente empoeirada que encarecia o condomínio no final do mês.
Ouvindo uma movimentação, olhei através da janela no fim do corredor, que dava
para frente do prédio. O vizinho do andar de baixo beijava escandalosamente a
moradora de cabelos loiros e ondulados do 301. Voltei para o apartamento
quando, dentro de seu carro, ela desatacou a calça do homem e curvou
obedientemente sua cabeça. Era o suficiente. Eu praticava coisas do mesmo nível,
talvez recebesse o mesmo título por aí, alguém um dia me chamaria de vagabunda, traíra, eu um
dia me chamaria assim, meus pais teriam vergonha das minhas atitudes e do que
me tornei... Mas é tão complicado desenlaçar o que poderia ser um par perfeito,
principalmente quando ele aponta apaixonadamente uma Bolex H16 em sua direção.
-
Sorria, quero o seu sorriso grandioso. – Alex disse em meia face, um pedaço de
seu rosto por trás da filmadora garimpada num antiquário.
Timidamente
abri os meus lábios, mostrei os meus dentes, afastei os fios de cabelo sobre os
olhos. Acanhada, pensando no acontecido fora do apartamento, andei
vagarosamente com a lente em meu encalço. Alex afastou a câmera e virou o meu
corpo para o seu, beijando carinhosamente o canto de minha boca.
-
O que houve?
A
animação que criara enquanto estive fora parecia incerta. Os olhos arregalados,
o sorriso duvidoso e um pouco trêmulo, as sobrancelhas erguidas misturadas a
franja desajeitada, que provavelmente nem vira um pente hoje, faziam de Alex um
animalzinho indefeso, temeroso pelo afastar da toca. Não consegui organizar os
meus pensamentos a ponto de colocá-los para fora. Eu disse ao meu amigo que me
arriscaria mesmo que terminasse em desastre e poucos minutos depois queria
desfazer a minha tola afirmação. Como posso exigir de Alex permanência se nem
eu tenho certeza do meu ficar?
Erguendo
os meus braços, passeio-os sobre seus ombros, encostando minha cabeça em seu
corpo e o apertando contra mim. Ele retribuiu instintivamente num balançar,
completamente terno, alisando-me da nuca às nádegas.
-
Obrigada por vir. – sussurrei – Obrigada, Al, obrigada por estar aqui.
Alex
sorriu prazeroso, desmanchando-se. Recuperando a firmeza, deslizou o seu rosto
no meu, tocou-me afetuosamente com a ponta do nariz, captando com o respirar o
cheiro artificial da flor de cerejeira.
-
Não te abandonarei mais, está me ouvindo? Nem o seu amontoado de confusões, nem
o meu, nem as figuras externas ou internas que tanto nos preocupam serão
capazes de me expulsar do universo que construímos.
A
totalidade do meu âmago carecia de uma alegação pura, fiel. Alex a dera, sem
simulação. Olhando em meus olhos e mantendo-me por perto, dispensou o
embaralhar de incredulidades que se formavam quando me contemplava dessa
maneira. Minha segurança não estava sob uma pedra, porque Alex a pegara,
exibindo-a diante da minha face.
-
Será que posso tirar uma foto do casal 420 mais lindo dessa festa? – perguntou
Pam, acompanhada de uma Polaroid.
Gargalhamos
com o expressar bêbado de minha amiga, que mal percebera a interrupção que
cometera. Numa resposta positiva, Alex espremeu nossos corpos propositalmente, eu
ainda sorria quando ele depositou um beijo brincalhão em minha bochecha. A
luz da câmera acendeu e apagou num momento tão curto que mal ceguei. Pam
balançou a foto no ar e Alex a tomou de sua mão, escondendo-a no bolso traseiro
da calça jeans, guardando-a para si antes que se juntasse ao fundo da minha
caixa de lembranças, das quais metade ele fazia parte e nenhuma visitou sua
casa.
Meu deeeeus ♥♥♥ sou sua fã número um, Bia!
ResponderExcluirPrimeiramente, a Alice é linda!! Eu a imaginava com o que eu sei da sua aparência um pouco modificada pela minha imaginação...
Dá pra sentir o amor deles no ar cara, ai que coisa linda! E esse Ryan tem que ficar quieto, não estraga a felicidade da Alice! :(
Não quero que o Alex a abandone MESMO, e estou ansiosa pro proximo capítulo!
Beijos, Bea
Deixa eu te dizer que até umas duas ou três semanas atrás eu não fazia a mínima ideia de como seria o avatar da Alice. A única coisa que conseguia pensar era nos cabelos dela, sabe? Então como estava planejando editar essa fotos, acabei pensando na Mia Wasikowska (só que ela é muito sem gracinha) e depois na Carey <3 Gostei da Carey porque ela é simpática e não tem uma beleza muito convencional, não queria nada de exagerado.
ExcluirAgora você já sabe quem é o Ryan e que no fundo ele é um amorzinho.
Até a próxima atualização e obrigada pelo comentário, Bea!
- Beijos xx
Alex e Alice são tipo assim super fofos juntos, e sabendo que eles vão passar por um montão de coisas e ainda conseguir achar o amor no final torna tudo mais lindo ainda <3
ResponderExcluirSua fic é arrasadora hein rsss
Obrigada Rúbia!
ExcluirEntão, é bom ver que os dois são super amorzinhos quando não estão chateados um com o outro, né? É um casal complexo, mas que no fundo tem muito amor ;)
Valeu pelo comentário e até a próxima atualização!
- Beijos x
Olha eu aqui super me identificando com esse capítulo. 1984 foi meu primeiro livro de George Orwell e quando li também tive uma impressão apática da Júlia, nas anos mais tarde, na faculdade, percebi a dimensão de contrariedade da personagem. E de contradições também se faz a Alice. Aliás, eu pensava em perguntar qual imagem você tinha da personagem desde aquela parte da retirada dos dreads. Amei Carey como sugestão, sério mesmo! ♥
ResponderExcluirE, bem, continuo achando o Alex insuportavelmente adorável, mas agora de um jeito positivo porque ele está começando a se esforçar pela Alice. Só espero que esse esforço não seja apenas fruto do ego mal alimentado dele. Ansiosíssima pelo capítulo seguinte...
Beijos, Thaís.
Das pessoas que conversei sobre a 1984, elas tiveram a mesma impressão, Thaís. Mas meio que havia toda uma diferença entre ela e Winston que se tornava difícil comparar os pensamentos deles, então há toda explicação para a Julia ser assim, né?
ExcluirA Carey é a coisa mais linda e adorável do mundo! E o mais engraçado é que ela tem todas as fases de cabelo iguais a da Ali, os curtos, o chanel e a versão maiorzinha, um pouco abaixo dos ombros, que imagino para o período do Suck It And See.
Vamos considerar que em 2009 ele não era tão narcisista como nos últimos anos, então talvez esse esforço do Alex seja bastante sincero. Mas, repito, TALVEZ! ahahaa
Até o próximo capítulo, que acredito postar amanhã.
Beijos Thaís xx
BIA, fia. Assim você acaba com meu pobre coração, que já virou escravo da sua história. A atmosfera dessa fic é tão nebulosa de sentimentos. Os conflitos, o medo de se machucarem, a entrega e a ausência de Ali para com Al e vice-versa... Coisa de louco. É demais pra mim. O amor desses dois é lindo e merece ser vivido apesar de tudo. As cenas foram perfeitas... Que dó do amigo apaixonado/preocupado... Eu não consigo comentar!!! Jsdjjs o Turner nessa última parte foi tão cru e verdadeiro que nossa... Ahhhhh. Continue, só isso.
ResponderExcluirBeijos, Steph.
BIA, fia. Assim você acaba com meu pobre coração, que já virou escravo da sua história. A atmosfera dessa fic é tão nebulosa de sentimentos. Os conflitos, o medo de se machucarem, a entrega e a ausência de Ali para com Al e vice-versa... Coisa de louco. É demais pra mim. O amor desses dois é lindo e merece ser vivido apesar de tudo. As cenas foram perfeitas... Que dó do amigo apaixonado/preocupado... Eu não consigo comentar!!! Jsdjjs o Turner nessa última parte foi tão cru e verdadeiro que nossa... Ahhhhh. Continue, só isso.
ResponderExcluirBeijos, Steph.
Steph, linda <3 bom ver que você está curtindo essa nova fase da Alice e do Al, que mesmo sendo de momentos "fofos" ainda há coisas "obscuras" por trás, já que é um romance no meio de uma traição.
ExcluirObrigada pelo comentário!
Beijos pra você guardar no coração, hahaha
- Bia x
Ai, eu amo tanto seu jeito de escrever fico até retardada! Só queria dizer isso mesmo.
ResponderExcluirBjos, Babs.