505 4: Electricity


N/A: Nossa, vocês me abandonaram no último capítulo, hein? Haha, desculpa a demora, passei o fim de semana viajando.

- Boa noite, New York City! – o público ficou elétrico novamente, como se ele tivesse dito algo incrivelmente único, Marie começou a gritar. Coloquei minhas mãos na cintura e olhei o homem que estava em pé na minha frente. É ele era famoso, mesmo. Alex não mentira. – A nossa primeira da noite é para as ladies!
Vários gritinhos femininos conseguiram ser ouvido, eu fui obrigada a rir, eles começaram com uma música até bem animada, observei os passos de Alex. Perfeitos, uniformes, incríveis. Ele ficava muito bem com aqueles jeans e aquela camiseta de corte reto, será que ele sabia daquilo?
Ele era um astro e sabia como fazer o público enlouquecer com cada pequeno acorde que ele soltava em sua guitarra, a forma que sua voz rouca tocava o microfone e como ele sorria. O público realmente gostava era fiel a banda, isso era perceptível. E os caras... Os caras eram incríveis! Fiquei completamente impressionada. Fazia tempo que não ouvia uma música daquele gênero, e... Acho que eles conseguiram uma nova fã naquela noite.
Então, a penúltima música que eles tocaram se tratava de uma música mais lenta, mais romântica. A voz de Alex soava completamente profunda e até por um lado sexy. Por um momento soltei a mim mesma, coloquei meus braços para o ar e comecei a mexer meu corpo ao som daquela música lenta, romântica. Fechei meus olhos e me dediquei completamente a absorver o som e a voz do homem que ali estava acompanhado de sua banda.
- Qual o nome dessa música?
- Suck It And See... – Naquele momento eu não tive mais preocupação, tudo o que eu queria era me afundar naquela voz, naquela melodia. Secretamente adicionei aquela música a uma das minhas preferidas eternamente.
 Num momento no último verso antes do solo, acho que ele deveria dizer “Ooh...” por que foi isso que Marie cantou ao meu lado, mas, eu podia jurar que ouvi o dizer: “Daniela”. Abri meus olhos num baque e percebi que seus olhos desceram rapidamente até os meus e depois voltaram para o braço de sua guitarra enquanto ele se aprofundava no solo. Um detalhe que até hoje não tenho certeza se era real, é que eu poderia jurar que ele estava sorrindo. Marie olhou para mim de lado, e me senti corar. Não havia sido uma ilusão boba.
- ELE DISSE O SEU NOME, DANI! – Ela começou a gritar querendo lutar contra o som do show. Fiz que não com a cabeça e um sinal de desdém, tentando disfarçar, tentando não contar para ela, ainda não, que eu me apaixonara por aquele homem, algo como um amor pela primeira vista, e naquele momento eu tive que admitir para mim mesma o que aquilo era, uma paixão, algo que eu precisava alimentar, aprofundar...
A última música foi tocada logo após aquela. Era bem mais animada, até mesmo que a primeira, e finalmente era uma música que eu conhecia, mas não sabia o nome, conhecê-la daquela maneira foi completamente inesperado, mas, perfeitamente bom.
-E essa? – Marie me olhou com uma cara, uma cara na qual eu poderia ler perfeitamente “você vem nessa porcaria de show sem conhecer uma música sequer!?”, uma expressão que me fez rir.
- RU Mine? – Acenei positivamente com a cabeça, é, eu conhecia aquela sim, do rádio, da MTV, sei lá da onde.
 A forma na qual eles tocaram tinham um certo tom de despedida, mas não me abalou nem um pouco, sorri, por ter tido aquela oportunidade incrível. Observei o palco com cuidado, haviam sutiãs pendurados no microfone de Alex, fato que me deixou com uma pontada forte de ciúmes, eu lembro quando os vi voando para o palco. Eu juro que fiquei com vontade de pegá-los e queimar um por um. Comecei a rir sozinha com a imagem que eu havia imaginado.
Foi bem legal da parte do Alex ter me convidado, aliás.
Ao final do show, quando eu achei que o clone do Terry Crews estivesse me guiando para fora do ambiente, ele me guiou para dentro de um van. E levando Marie para esperar um taxi, separá-la de mim foi com certeza mais difícil do que separar dois irmãos siameses. Eu pude a ouvir gritar, dizer que os seguranças estavam me sequestrando, ou que iam me estuprar, precisaram chamar dois caras para segurá-la. Mas, o que me fez pensar diferente dela, foi quando o segurança disse:
- O senhor Turner pediu que esperasse aqui. – Subi no veículo, sentei e cruzei as pernas esperando o meu vizinho me causar problemas novamente. Fiquei olhando o leve movimento de carros do outro lado da rua enquanto eu tamborilava meus dedos no banco ao som da última música do show, que ainda estava na minha mente. “And satisfaction feels like a distant memory...”
Me surpreendi quando a pessoa que entrou no veículo não era Alex, e sim um dos membros da banda, não o reconheci de primeira, na verdade, na verdade não reconheceria de qualquer maneira, afinal, meus olhos estavam presos no Alex. Observei o menino que sentou no banco a minha frente, era um garoto extremamente branco, de cabelos loiros escuros, um cheiro marcante de cerveja, olhos verdes bastante amigáveis e eu pude notar que suas bochechas redondas e infantis estavam rosadas com a minha presença.
- Oi, eu sou, Matt Helders, sou o baterista da banda e tudo mais, Alex pediu que eu te entregasse isso. – o menino tirou de trás do corpo um buquê de flores, rosas incrivelmente cheirosas e vermelhas, bem simples, não era um buquê enorme, era compacto, e eu poderia levá-lo para qualquer canto com facilidade. Parecia que havia sido algo planejado. Percebi que dentro dele havia uma carta e uma fita cassete cuja fichinha estava escrita a mão com uma caneta preta forte o nome: “505”. Abri a cartinha, a letra estava até mais caprichadinha, e legível.
“Você é a mulher, você é a pessoa na qual eu me referia hoje pela manhã. Por todos aqueles momentos que a vi triste, ocupada, sorrindo, eu estava sempre ali ao seu lado, convivendo com você no seu dia a dia, no elevador, no saguão, no estacionamento, no corredor,  mas, você nunca me viu. Ontem, além de querer chamar sua atenção eu queria sentir seu cheiro, ficar parado na porta de sua casa, meso bêbado me fez muito bem. Eu não estava chorando por que sentia falta de Arielle, eu estava chorando por que amava alguém que jamais iria reparar em mim. Uma mulher que perdia seu valioso tempo com um babaca.  A verdade, é que eu te amo. Escute a fita, depois conversamos. Com amor, muito amor. Alexander Turner”
 Fiquei estática lendo e relendo a carta, Matt me observava enquanto eu fazia aquilo. Ele estava quieto, mas algo em sua respiração rápida demonstrava que ele estava com medo, e até preocupado com a minha reação. Respirei fundo e encarei o Matt, ao olhar para ele sua expressão realmente demonstrava preocupação.
- Onde eu vou conseguir escutar isso? Ninguém usa fita cassete mais! – Matt deu de ombros e saiu da van me deixando sem resposta, e com medo, muito medo.
O veículo começou a andar, obviamente iria me deixar em casa, não hesitei em pensar besteiras quanto aquilo. Ninguém iria me sequestrar. Eles só queriam que eu recebesse os presentes.
Fechei os olhos para pensar, pensar no que eu iria fazer, se eu realmente deveria me arriscar, ou, deixar de lado, e quando percebi havia adormecido. Senti alguém me arrastando para dentro do elevador, depois para dentro de casa. Me deitando sobre a cama e depois indo embora, ouvi a porta sendo trancada, eu estava cansada demais para olhar e ver quem era, depois disso tudo escureceu e eu adormeci profundamente.
Acordei ao lado do cassete, do buquê e da carta. Pronta para escutar o que estivesse dentro daquela fitinha. No dia seguinte acordei com a solução para o problema e uma resposta para Alex. Tomei um banho e vesti uma roupa decente e peguei a fita. Observei que a chave que havia sido deixada no chão na noite anterior, e a peguei para abrir a porta.
Segui para o apartamento 505, dei leve batidas na porta. Pouco me importava se eu iria acordar ou não Alex, eu estava disposta a acordá-lo até. Para minha surpresa a porta se abriu.
- Onde posso escutar isso? – Perguntei. Alex riu, dando espaço para que eu entrasse. – É a música que você gostou. Você pode colocá-la naquele radinho ali, mas pode ouvi-la... – ele me pegou pelo pulso e repousou minha mão sobre o lado esquerdo de seu peito, me fazendo ouvir os batimentos acelerados de seu coração. – ...Aqui.
Meus olhos se pregaram em onde minhas mãos se encontravam, depois lentamente subiram até o rosto dele. Ele me olhava nos olhos. Com seus olhos castanhos calorosos. Sorri sem graça, sua mão que antes estava em meu pulso correu até meu maxilar, acariciando meu rosto com leveza. O que me fez sorrir. Seus dedos correram até minha nuca, tirei minhas mãos de seu peito e aproximei meu corpo do dele, sentindo o baque dos dois e o calor que o mesmo emanava.
Seus lábios macios tocaram os meus e fechamos nossos olhos em conjunto. Senti seu perfume tocar minhas narinas e nossos lábios se tocarem numa melodia intensa e perfeita. Eu não precisava ouvir mais nada, seu beijo era como se ele cantasse uma música para mim, que só poderia ser cantada para mim, e de uma maneira única.
Era melhor que qualquer verso, qualquer coisa. Eu comecei a reparar nele, no meu vizinho do 505. E o melhor, eu comecei a amá-lo.

N/A²: Então, primeiramente quero agradecer as leitoras de 505 que acompanharam a fic nesse curto tempo que ela esteve aqui, primeiramente quero avisar, que ainda não é o fim. Essa semana ainda sai o capítulo extra, que é só uma cena pervertida que escrevi paralela a história. Eeeee que eu vou começar a escrever uma longfic para cá *aeee* não sei se as meninas vão deixar, masok. E, só pra deixar vocês ansiosos ela vai se chamar Heartbreaker. Whatever, eu quero agradecer a Nana, a Luana e a Babs que elogiaram a história e me deixaram tipo, super emocionada (é verdade), e, as meninas por terem me deixado entrar de penetra aqui. E agora, vocês, meninas que querem postar história aqui, e tal. Arrisquem! Vale a pena! E, eu adoooro ler fics, ler a fic de vocês vai ser bem legal, e, não duvidem que vão me ter como leitora. Então, galera, é isso. Qualquer coisa, meu twitter é @Californicada. Podem ficar a vontade pra me encher.
Estarei de volta em breve, Beijos, Bella.

14 comentários:

  1. gostei muito de tudo !! parabens mesmo !!

    ResponderExcluir
  2. Foi bom descansar da arrogância do Alex lendo a sua fic.. vamo combinar que ele mansinho assim é bom tbm né?
    Continua escrevendo! Vc tem talento e idéias legais.
    Parabéns!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. UHSUHSAHU e eu achando que eu estava viajando demais em colocar um Alex cuticuti romantico ao melhor estilo Hollywood.
      Obrigada :3

      Excluir
  3. OH MEU DEUS, morri quando o Alex levou a mão dela ao peito, QUE FUCKING ROMÂNTICO, vou chorar T.T
    PS- sua fanfic está linda, linda de morrer, por favor, continue escrevendo, que eu amo ler seu trabalho :)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Owwn obrigada, o amorzinho da fic surgiu da minha vida amorosa frustrada HUSUHSAUHSA.

      Excluir
  4. oooount ficou super fofo!!!! hahahahaha adorei o final, adorei a fic inteira. parabens! :)
    e claro, nao demore muito para começar Heartbreaker! :) beeijo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nhaaaw :3 ficou mesmo. Obrigaaada. Não vou demorar, não. Estou andando bem rápido com ela.

      Excluir
  5. own que fofo o Alex!!!Morri na hora que ele botou a mão da Daniela em seu peito para escutar as batidas de seu coração*-*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. HASHUASUHSAUH meu sentimentalismo estava bem tenso na época que eu escrevi

      Excluir
  6. Amei o cap inteiro *-*
    Matt apareceu, que lindooooooo!
    Alex e seu exeço de fofura *-* Vou morrer aqui.
    Bjo,Manu!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É só o Matt aparecer que a gente pira *-* ASHUSAUHHUAS

      Excluir
  7. geeeente que raaaapidos! amei!

    ResponderExcluir
  8. Amanda Costa07/12/2014, 22:32

    Li agora e estou apx pelo site que acabei de conhecer. Parabens! Beijos!

    ResponderExcluir

Não precisa estar logado em lugar nenhum para comentar, basta selecionar a opção "NOME/URL" e postar somente com seu nome!


Se você leu o capitulo e gostou, comente para que as autoras atualizem a fic ainda mais rápido! Nos sentimos extremamente impulsionadas a escrever quando recebemos um comentário pertinente. Críticas construtivas, sugestões e elogios são sempre bem vindos! :)