R U Mine 15: R U Mine


Encaro pela décima vez o relógio ao lado da cama. 01:27 da madrugada, mordo o lábio e releio também pela décima vez a mensagem na tela do celular decidindo entre manda-la ou não.
Não consigo dormir... Quero me despedir. É tarde demais pra você?
Olho mais uma vez para o relógio e para a tela.
Foda-se
Dou de ombros e aperto o enter logo em seguida.
30 segundos
1 minuto
3 minutos
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11 minutos
13 minutos
E Nada.
Não sei o que é pior receber um belo ‘ Sim está tarde demais’ ou simplesmente nada como resposta. Talvez ele esteja dormindo ou só não esteja a fim de me responder. Devido a hora é mais provável que a primeira opção esteja correta, mas meu lado pessimista insiste em cogitar a segunda opção.
Irritada demais comigo mesma por ter mandado essa droga de mensagem, largo o celular em algum canto da cama e me deito cobrindo-me com o lençol até a cabeça, rezando para não ter pesadelos novamente.
Estou quase caindo na inconsciência quando ouço o celular tremer em algum lugar na cama, travo uma batalha com os cobertores até acha-lo.
Estou na sua porta.
Meu coração dá um salto e eu pulo da cama, passando a mão pelo cabelo na vã tentativa de deixa-lo menos pior.
Abro a porta e sorrio abertamente ao encontrar um Alex encostado à soleira. Seu cabelo um pouco bagunçado, sorriso sacana na cara e olheiras profundas embaixo dos olhos indica o cansaço ou talvez sono. De repente minha primeira opção está correta, talvez ele estivesse mesmo dormindo. Se bem que ele me parece arrumado demais para quem estava em casa, dormindo.
__ Vai ficar aí parada me olhando?
Rolo os olhos e lhe dou espaço para entrar. Fecho a porta e o encontro parado no meio da sala, lhe indico o sofá, mas ele faz um gesto com a mão deixando a entender que não quer se sentar.
__ Achei que estivesse dormindo ou algo assim... –Sei que é ridículo, mas quero que ele confirme que estava se divertindo em algum lugar.
Seus olhos faiscavam e me olhavam com uma intensidade chegava a queimar minha pele. Seus lábios se curvaram em um sorriso torto e extremamente malicioso. Ele dá um passo em minha direção e meu coração começa a martelar dentro do peito.
__ Quer que eu diga que estava dormindo?
__ Não. Quero que diga a verdade.
__ Na verdade eu estava num bar aqui perto, conversando com uma mulher muito gata quando recebi sua mensagem – o sorriso odioso se alastrou por seu rosto. Eu quis soca-lo por estar dizendo aquilo, mas não exteriorizei meus sentimentos – Não vai dizer nada? Tô começando a me arrepender de trocar uma boa transa por uma conversa...
__ Você é um dissimulado – murmurei irritada e saí da sala indo até a cozinha, quem ele pensava que era pra chegar na minha casa à essa hora dizendo que está arrependido por não estar transando com outra. Parabéns Ana, olha por quem você foi se apaixonar!
__ A não ser que a conversa fique pra depois... – ouço um sussurro em meu ouvido, aquela voz musical e rouca que eu tanto amo bem pertinho, pra me deixar louca. Senti um beijo no ombro e outro no vão do pescoço, suas mãos em minha cintura, segurando-me possessivamente.
__ Alex... – sussurrei tentando não parecer entregue. Sem obter sucesso algum, é claro.
Alex me virou para ele tomando minha boca em um beijo urgente e avassalador, uma das mãos que me apertava pela cintura desliza até minha nuca fazendo com que aprofundemos o beijo enquanto a outra mão começa a passear por dentro da blusa, acariciando minhas costas e barriga, provocando arrepios em minha pele. Ele havia vindo com um propósito e eu não ia negá-lo, precisava daquilo, tê-lo junto a mim nem que seja uma única vez.
Alex me conduz até o apoio mais próximo, me pressionando contra a parede gelada sem desgrudar seus lábios quentes dos meus. A tensão de seu corpo em chamas e a parede fria faz com que uma onda de arrepios percorra minha espinha e um gemido involuntário escapa da minha boca. O som parece tê-lo incentivado, a mão que acariciava por baixo da camiseta desce até minha coxa acariciando-a, apertando-a, deixando-me louca enquanto minhas mãos percorrem seus braços e peitoral na tentativa de conhecê-lo e guardar aquele corpo em minha memória.
Alex levanta minha perna direita, acariciando-a desde a coxa até o tornozelo, logo depois faz com que rodeie seu quadril, segurando-a atrás da si e eu o ajudo fazendo o mesmo com a outra, enlaçando-as em sua cintura, fazendo um gancho com os pés. Nossos corpos tão colados que eu consigo sentir sua excitação mesmo com a calça jeans separando nossos corpos e não posso deixar de sorrir em meio ao beijo.
Quando esse é interrompido pela falta de ar, aproveito para atacar-lhe o pescoço beijando-o, chupando-o e mordiscando-o na intenção clara de deixar marcas em sua pele. Uma marca minha no pescoço de Alex Turner. Ele fecha os olhos desfrutando completamente da carícia, tão entregue quanto eu. Após um tempo Alex resolve tomar novamente o controle da situação atacando meu pescoço chupando-o deliciosamente, ateando ainda mais fogo em mim. Mordo o lábio a fim de conter o gemido preso na garganta.
Alex desliza as mãos por minha cintura e brinca com a barra da camisa do piu piu que eu usava como pijama, puxando-a pra cima a fim de despir-me. Ergo os braços para ajuda-lo a passar a peça por minha cabeça, jogando-a num canto qualquer logo em seguida.
Sorrio divertida ao notar a reação de Alex ao ver meus seios cobertos apenas pelo sutiã de renda, ele estava literalmente me comendo com os olhos, sua fisionomia o entregava. Mordo os lábios sensualmente, desafiando-o. Ele puxa um sorriso de canto que me faz derreter inteira e ataca meu pescoço novamente enquanto suas mãos perpassam por meus seios sem nenhuma gentileza, eu arfo de puro tesão.
Alex moveu seus quadris contra os meus, me mostrando sua excitação.
_Vê o que você faz comigo Clara. – Sussurrou, forçando seu corpo ainda mais contra o meu. Suas mãos foram subindo pelo meu corpo, desde as coxas até os seios que ele apertou com vontade por cima do sutiã. Arfei jogando a cabeça para trás, aquilo era demais pra mim. Meu corpo tremia e eu tinha certeza que estava com febre.
De repente sinto o apoio da parede em minhas costas sumir. Alex me conduz até o quarto, minhas pernas ainda travadas, circundando sua cintura. Uma vez na cama Alex fitou-me profundamente com seus olhos cor de petróleo brilhando em excitação, em luxúria. Ele me queria. Roçou novamente seus lábios aos meus, suas mãos prendendo meus pulsos acima da cabeça. Logo nossos lábios se encontraram em um beijo de proporções escaldantes. As mãos de Alex, enquanto beijava-me, moldavam toda a lateral do meu corpo que reagiu instantaneamente arrepiando-se por inteiro com aquele simples toque. Desliguei-me do mundo me concentrando apenas em Alex. Nada mais existia, apenas ele e eu.
–Alex... –Sussurrei seu nome, meus olhos fechados. Seus lábios úmidos percorrendo um caminho que ia de meus lábios até minha clavícula, retornando o caminho para beijar insistentemente meu pescoço. Quando seus lábios se aproximaram de meu ouvido, mordeu o lóbulo da minha orelha arfando, arfando como um animal diante de uma presa suculenta.
__Você é minha – Não era uma pergunta. Sua voz sexy, rouca e musical me faz perder a linha do raciocínio. Seus lábios quentes desceram depositando um cálido beijo nas mais variadas partes do meu corpo. Beijos que iam de meus lábios até a minha coxa. Retornou em um caminho feito novamente por seus maravilhosos lábios usando suas mãos para tatear meu corpo, um rastro de fogo deixado por onde ele passava. Fui tomada por sensações até então desconhecidas. Alex sentou por cima das próprias pernas, me puxando para seu colo e minhas pernas logo circundaram sua cintura. Nossas intimidades se chocaram por cima das roupas e um calor percorreu todo meu corpo. Gememos em uníssono. Ele me apertava em todas as partes descobertas, acariciou minhas costas lentamente chegando até o feixe do sutiã, desabotoando-o com maestria.
Mordeu levemente meu ombro após se livrar totalmente do sutiã, jogando-o em algum canto do quarto. Ele me deitou novamente reparando e acariciando cada parte do meu corpo. Tomada por uma súbita vergonha fechei meus olhos. As mãos de Alex passeando entre meus seios e minha barriga. Inclinou-se até meu ouvido sussurrando:
__Abra os olhos, Clara. Eu quero que fique com os olhos bem abertos – ordenou com sua voz rouca e extremamente sexy, o obedeci, seu olhar em êxtase quase selvagem, nossas respirações mesclando-se. Perdi-me na profundidade de seu olhar sem notar que Alex inclinou-se para beijar meus seios enquanto ainda os massageava.
–Alex... Ah... – gemidos desconexos escapavam da minha boca enquanto meu corpo se incendiava embaixo do dele. Fechei os olhos procurando aproveitar melhor aquela sensação, era como se eu estivesse me libertando.
–Clara, olhe para mim. – Com dificuldade abri meus olhos encontrando os dele. Alex voltou a beijar-me ainda mais exigente. Sua língua explorando cada canto de minha boca enquanto procurava fazer o mesmo com ele. Acariciei sua nuca e ele inclinou a cabeça atacando meus seios novamente, tive de morder os lábios fortemente para impedir um grito. Alex riu em meus seios ao perceber o esforço que eu fazia para não gritar e me provocou ao circular a língua quente em meu mamilo direito, para logo em seguida mordê-lo de leve. Soltei um gemido alto e segurei seus cabelos puxando um pouco mais forte do que deveria. Eu queria muito mais do que sentir seus lábios, queria sentir seu corpo inteiro em mim. O afastei empurrando-o pelo ombro, nós dois arfávamos sem necessariamente estarmos cansados. Antes que Alex pudesse protestar quanto minha ação ao interrompê-lo, eu segurei sua camisa retirando-a com certa urgência. Ajoelhei-me diante dele, Alex fez o mesmo. Não resisti e acariciei com as mãos aquele peito desnudo, inumanamente lindo. A pele branca, a mistura deliciosa de tabaco e perfume francês convidativo ao toque e extremamente máscula. Encostei minha cabeça próxima à base de seu pescoço inalando aquela fragrância inebriante que ele emanava. Alex, com suas mãos hábeis, segurou meu queixo obrigando-me a encará-lo. Não demorou muito a tomar meus lábios novamente. O beijo a cada momento mais e mais exigente. O enlacei pelo pescoço comprimindo meu corpo ao dele, sentindo uma imensa satisfação por sentir sua pele em contato com a minha. Alex deitou-me lentamente tomando cuidado para que eu não sentisse completamente seu peso. Trilhou novamente um caminho pelo meu corpo com seus lábios usando a língua a fim de deixar-me ainda mais excitada. Senti suas mãos agora retirarem meu short jeans lentamente, sua respiração chocando-se contra minha virilha. Engatinhou de volta pra cima de mim distribuindo beijos entre meu colo e pescoço enquanto suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo até chegar a uma das alças finas da calcinha. Arregalei os olhos ao sentir que ele a havia arrebentado.
__ Mas o qu... – Ia protestar, mas senti a outra alça sendo arrebentada. Alex sorriu divertido e piscou ordinariamente, arremessando o trapo que sobrou bem longe. Não tive como não sorrir também. Agora eu estava nua, a mercê daquele homem que logo me converteria em mulher, em sua mulher. E eu ansiava por isso.
–Alex... – Pronunciar seu nome para mim era tão prazeroso quanto sentir o seu corpo. Ele me olhou para logo mais beijar-me avidamente. Arfei ao sentir sua mão em minha intimidade, estimulando-a. Céus ele quer me deixar louca!
Uma quentura se aglomerava em meu baixo ventre, tremendo muito. Eu sabia o que era... Tesão, ânsia em senti-lo dentro de mim, preenchendo qualquer espaço que possa haver entre a gente. Alex não parava de me estimular enquanto seus lábios desciam novamente para meus seios, chupando-os e dando várias mordidinhas. Ele introduziu um dedo em mim e eu arqueei as costas tamanho prazer que me tomou, gemidos dos mais variados rompia em minha boca. Catarina poderia acordar a qualquer momento, mas eu não estava realmente ligando pra isso. Só queria que ele continuasse. Meu sexo pulsava de uma maneira inexplicavelmente deliciosa.
Estava prestes a alcançar meu ápice quando Alex tirou o dedo de dentro de mim e levantou a cabeça que estava entre meus seios para me encarar. Que merda você está fazendo Alex Turner? Anda! Continue
Era o que eu queria dizer, mas ao invés disso só conseguia sustentar a feição de desespero pelo vazio que senti.
Alex gargalhou, achando minha aflição muito engraçada e afastou-se para terminar de se despir sem tirar os olhos de mim em nenhum momento, embora rubra também o encarei.
Apenas quando meu rubor já havia se transformado em pânico, ousei fechar meus olhos. Alex engatinhou até mim, arfando. Senti sua masculinidade pulsando, estava envaidecida. Para quem Alex arfava, para quem Alex mantinha-se excitado? Era para mim, para a colegial desengonçada e confusa. Para a menina Clara, para a mulher Clara. Suas mãos tocando-me, seus lábios nos meus lábios, o calor de seu corpo, seu perfume. Tudo era gravado por mim, pois eu sabia que esse momento não se repetiria.
__ Hoje eu vou pegar leve com você... – sussurrou sexy como o demônio depositando beijo em meu pescoço logo em seguida. Olhou profundamente para mim, as pupilas dilatadas de desejo. Em meio ao turbilhão de sentimentos que me dominava levantei-me um pouco encontrando os lábios dele. Alex abraçou-me fortemente usando as próprias pernas para afastar as minhas coxas, não hesitei. Sem dizer mais nada, Alex começou a se forçar contra mim, me penetrando. Eu podia sentir centímetro por centímetro Alex preenchendo o vazio que havia deixado. Minhas unhas cravaram em suas costas, a dor latejante do rompimento do hímen ecoava em meu corpo de dentro para fora, mas eu tentei ignorá-la, mordendo os lábios para não urrar. Eu não queria parecer uma virgenzinha idiota.
__ Own Porra... – rosnou totalmente rouco e fora de si. Eu podia ver o prazer em sua feição enquanto ele escorregava para dentro de mim.
Primeiramente seus olhos transpareciam um misto de surpresa e espanto ao perceber que nunca ninguém havia estado ali, ele definitivamente não esperava por isso, mas aos poucos seu rosto foi relaxando e a combinação de prazer e desejo queimava em suas íris pétreas e dilatadas. Além de um sorriso torto e extremamente canalha brotar em seus lábios. O Orgulho machista de ser o primeiro. Alex permaneceu parado por algum tempo para que eu me acostumasse com ele dentro de mim e pude ver o esforço que ele estava fazendo. Selou meus lábios rapidamente seguindo por meu pescoço até chegar em minha orelha onde mordeu levemente e sussurrou inquieto:
__ Oh Clara... Tão apertada – desabafou em um gemido sôfrego, ele não conseguiria ficar parado por muito mais tempo– Não consigo mais...
Os movimentos começaram e eu fiquei parada, tentando manter meu corpo o menos tenso possível, tentando encontrar prazer naquele ato. A dor havia diminuído, mas ainda estava lá. Aos poucos a dor foi sendo esquecida dando espaço à uma sensação boa que logo se tornou prazer. Uma de minhas mãos puxava seu cabelo, a outra pressionava seu corpo para mais próximo do meu, o que era praticamente impossível. A não ser que nossos corpos se fundissem o que eu aceitaria de bom grado. A respiração de Alex ficou tão pesada quanto a minha.
Fechei meus olhos com a onda de prazer repentino que me tomou. Alex protestou como eu já imaginava.
– Abra a porra dos seus olhos – Sua voz falhava em meio à gradação de gemidos. Tentei o quanto pude me controlar, mas parecia que eu estava fora de mim.
– Alex... Ahhhhh... – Alex sorriu. Ele gostava de ouvir seu nome em meio aos meus gemidos. Era como se atestasse o fato de eu pertencer completamente à ele.
– Fale Clara... Fale meu nome... Ahhh... – agarrou minha panturrilha com uma das mãos e colocou-a em volta da sua cintura, conseguindo me penetrar ainda mais fundo. Eu já não me importava mais se estava gritando ou não. Senti meu corpo relaxar mais e tentei acompanhar seus movimentos com meus quadris. Alex, Alex, Alex! Seu nome em um turbilhão de pensamentos, sensações.
De repente Alex nos girou na cama, me deixando por cima, suas mãos me apertando pela cintura, seus olhos derretidos em um negro brilhante que transmitia prazer e luxúria. Tenho certeza que meus olhos faiscavam diante daquela cena extremamente sensual. Após alguns segundos nos encarando Alex pareceu se incomodar com minha falta de movimentos, eu estava parada, em cima dele. Suas mãos em minha cintura me estimularam à algum movimento, mas eu tencionei as pernas impedindo-o de me mover.
__ O que você está fazendo? – sua feição numa mistura de confusão e ânsia me fez sorrir maliciosamente. Debrucei meu tronco para frente até encostar meus lábios em seu ouvido e sussurrei:
__ Estou apenas dando o troco – me refiro ao momento em que me deixou no vazio e em chamas. Volto a posição original e encontro um Alex que sorri de lado, sexy até não poder mais.
__ Be cruel to me... – sussurra com um fio de voz. Pela primeira vez ele está rendido, suas mãos me apertam ainda mais pela cintura tentando fazer com que eu me mova, mesmo sendo difícil pra mim eu ainda travo a musculatura para fazê-lo sofrer um pouco mais.
__ Rebola pra mim Clara – Não foi um pedido e sim uma ordem que eu obedeço é claro, já estava me fazendo de forte por tempo demais. Espalmo as mãos em seu peito e começo a me mover muito mais por instinto do que qualquer outra coisa, já que minha experiência com sexo limita-se à hoje. Os movimentos são lentos, mas não menos prazerosos já que palavrões e gemidos que se misturam na boca avermelhada de Alex são de pura satisfação. Ele ainda me aperta pela cintura com uma das mãos enquanto a outra se fecha em meu seio apertando-o sem nenhuma gentileza.
Cansado de sofrer, Alex nos gira de novo. Minhas costas batem contra o colchão enquanto ele me penetra novamente, numa estocada só, fundo, tão doloroso quanto prazeroso. Perco o ar por alguns segundos, absorvendo o impacto.
Logo minhas pernas estão novamente travadas ao redor de sua cintura, o que o ajuda a ir mais e mais fundo, me fazendo tremer, eu estava com certeza a beira de um colapso.
Cada contato, cada investida, contribuíam para alimentar o fogo que ameaçava me consumir. Joguei a cabeça para trás, em busca de ar, de algo que me ajudasse a acabar com aquela tortura. E em fim o êxtase. Achei que fosse morrer em meio a sensação de prazer que me consumia, me arrebatava. Meu corpo estava mole como uma gelatina e procurei apoio em Alex que ainda estocava dentro de mim. Uma, duas, três, quatro vezes até que o orgasmo também o atingisse. Pude ver seus olhos revirarem de prazer, era bom saber que eu o havia proporcionado tal sensação. Nossos corpos suados, em espasmos.
Alex pousou a cabeça no vão do meu pescoço enquanto tentava se recuperar, mas nem de longe parecia tão cansado como eu. Ele ainda tinha fôlego o suficiente para distribuir beijos molhados por meu pescoço enquanto eu ofegava como se tivesse acabado de correr uma maratona. Fechei os olhos desfrutando daquela incrível sensação enquanto acarinhava os cabelos displicentes de Alex em meu ombro.
Sinto Alex grunhir algo em meu pescoço, alguma coisa haver com deixa-lo louco, mas ainda estou entorpecida demais para fazer algum tipo de associação ou filosofar sobre isso. Sua mão direita acarinhava minha coxa esquerda de forma inconsciente, fazendo desenhos abstratos que me arrepiava inteira. Quando ele olhou para cima, seus olhos continuavam da mesma forma que antes, escuros e maliciosos.
__ Eu ainda não acabei com você... – Disse dando um leve beijo em meu ouvido que me fez contorcer numa mistura de arrepio e cócegas. Alex ergueu o tronco voltando a me olhar. Sua face estava próxima e sua respiração batia levemente em minha bochecha, um sorriso canalha nos lábios e eu soube que ele não estava nem perto de se sentir completamente saciado.

3 comentários:

  1. Mrs. Helders22/10/2013, 00:30

    Ai meu pobre coração!
    #AlexMeCome
    Essa é sem duvidas a atualização mais esperada de RUM haha

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  2. Ai que saudade de ler esse cap.
    Hentai preferido pra sempre, e sempre! ❤

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